Seria impressionante, fantástico, não possível que entidades celestiais estejam na terra para analisar o que se passa por aqui. Com autoridade e sabedoria questionam as inversões de valores que assolaram a humanidade.
Quem teve a oportunidade de ler ou escutar trechos básicos do livro mãe das religiões, A Bíblia, deve lembrar o trecho em que diz: - tornou-se carne e habitou entre nós. E Isso não seu deu sem razão.
Os verdadeiros cristãos, de todas as suas matrizes, entendem que JESUS veio a terra para promover ensinamentos de vida, convivência familiar e social, altruísmo, solidariedade, ética e justiça, sem ferir os princípios do “livre arbítrio”.
Assim, os colaboradores celestiais buscaram entender o que significa a vida para os seres humanos. Se os humanos percebem a necessidade de preservar o bio-sistema como fonte de energia e oxigênio vital ao equilíbrio entre os seres. As questões de sanidade e vitalidade terão por base os princípios praticados pelos umbandistas, responsável por cuidar do comportamento, do equilíbrio psicológico, das orientações espirituais e orientações da convivência com o outro.
A preservação ambiental e as relações com as entidades guardiões dos recursos da flora, da fauna e dos povos indígenas, seguirão os designados para os candomblecistas. Os apostólicos conduziram as questões relacionadas a interpretação das orientações da ética, da solidariedade, da ordem e da justiça. Ficando a divulgação e interpretação dos princípios cristãos para os evangélicos.
Então o que se justifica a presença dos colaborados celestiais. A humanidade está a proceder dentro do sentido da vida? Ou está a se colocar à disposição das tentações que induzem à ganancia, o ódio e a violência, o desprezo para com as condições de vida dos mais humildes. Será que o poder, a subordinação pela força, o extermínio de vidas humanas, animais e vegetais, assim como a acumulação de bens e riquezas subtraídas foi o que ficou dos ensinamentos do filho de DEUS. Quem assim pensa e tem como prática blasfema ao se dizer temente ao criador.
A pandemia que estamos a conviver, assim como as que nossos ancestrais conviveram é obra do desatino do homem e todos os seres humanos são responsáveis. Responsáveis os que tomaram as iniciativas por poder ou por dinheiro quanto os que permitiram pelo medo de lutar contra os atentados a vida. Ser cristão também é lutar pela coerência, ética e justiça. Não basta apenas orar na tentativa de salvar a si e seus familiares e esquecer da humanidade.
Novamente somos chamados a escolher nossos governantes e legisladores locais, em outubro – ou talvez dezembro 2020 –. Os escolhidos influenciaram nas eleições estaduais e federal. A responsabilidade da escolha dos governantes é nossa. Se acertamos, observando princípios, temos a chance de ter uma vida, uma sociedade melhor. Se ficarmos a tentativa de resolver as beneficies individuais, determinamos a condição de ficar com o resto do banquete.
Adelmo Borges adelmobs@terra.com.br é dirigente do Rede Sustentabilidade de Camaçari
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