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The Godfather Jovens lideranças historicamente ligadas ao Democratas e partidos da base do alcaide de Camaçari, Antonio Elinaldo, começam a migrar para a órbita do governo do estado. Segundo apurou a Coluna, o projeto de cooptação, coordenado por cima, com o aval e garantia do governador Rui Costa (PT), já apresenta resultados positivos.
The Godfather 2 Processo de avanço sobre a base do alcaide Antonio Elinaldo é apenas uma frente na batalha do PT e partidos aliados no projeto de retomada do poder de Camaçari a partir de 2021. Ações, ainda segundo essas mesmas fontes do Camaçarico, incluem como compensação a acomodação em órgãos e estruturas ligadas ao governo do estado, em Camaçari, Salvador e cidades da região.
The Godfather 3 Diferente do que imagina um desatento no xadrez da política de Camaçari, ação das oposições sobre essas jovens e promissoras lideranças tem DNA no próprio governo do demista Antonio Elinaldo.
The Godfather 4 Um observador mais atento vê com facilidade que o governo Elinaldo envelhece rápido. Ao desprezar sua juventude, importante e indispensável capital na transformação e oxigenação de qualquer estrutura partidária e de poder, governo contribui de forma acelerada para, senão matar, comprometer de forma perigosa o seu futuro como estrutura de poder. Diferente de outros partidos, e na contramão do seu próprio Democratas que tem na figura do seu líder estadual e uma das principais peças no cenário nacional, o alcaide de Salvador, ACM Neto, o DEM comandado por Elinaldo insiste em desprezar essa força.
The Godfather 5 Esse descuido não é filho legítimo apenas de uma visão estreita do alcaide Elinaldo. Mesmo responsável principal por essas crias, descaso com o futuro tem reforço nos vereadores compromissados apenas com suas reeleições e vendo essa ala jovem como ameaça e não como combustível para que melhorem e se aperfeiçoem para o embate político e os desafios que a cidade exige.
The Godfather 6 Esse time é capitaneado pelo amigo, correligionário e consultor, o presidente da Câmara de Vereadores, Jorge Curvelo, que caminha para fechar seu 8º mês de gestão do biênio 2019/2020, sem apresentar qualquer mudança ou avanço no Legislativo. Nesse quadro de abandono e paternidade irresponsável também entram lideranças tradicionais e até assessores com histórico de atraso, visão provinciana da política, e desconhecimento da realidade local e da formação desses quadros e seu DNA nas ruas, conjuntos habitacionais e comunidades de Camaçari.
The Godfather 7 O resultado dessa desestruturação na família Democratas de Camaçari é o abandono e a consequente adoção dessas jovens lideranças em projetos muitas vezes incompatíveis com seus sonhos e desejos. Desacolhidos e encontrando dificuldades para construir caminhos no seu lar de origem, buscam outras trilhas possíveis. Corrosão na base termina atingindo demais segmentos do partido que também começa a identificar esses equívocos como um processo crescente e perigoso.
The Godfather 8 O racha na superintendência de trânsito e transportes (STT), com o afastamento e até punição de parte desse time de velhos colaboradores é apenas um exemplo. Outro atestado de imaturidade política do alcaide foi a ausência na festa do novo PV de Camaçari, formada por boa parte pela antiga juventude do DEM (JDEM), que desapontada com a casa onde nasceu busca o legítimo espaço político para voos maiores. Preferiu seguir o conselho dos tradicionais aliados preocupados com o alto e possível risco de perda do poder pelo voto. Errou mais uma vez ao ignorar importante ato político, quando deveria comparecer e festejar esse novo que um dia ele fez parte.
The Godfather 9 Acreditando ser o grande pai, que todos vão sentar à mesa, seguir cegamente seus conselhos, aceitar e perdoar seus castigos, o alcaide Elinaldo comete seu erro mais elementar. A soberba só faz rachar sua família, quando deveria agregar para governar com tranquilidade nesses 13 meses que faltam antes do pleito de 2 de outubro.
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João Leite Filho joaoleite01@gmail.com (Editor)
16/7/2019 |
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Calote
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Calote Depois de publicar a primeira parte da lista dos ex-alcaides de Camaçari com débitos na Dívida Ativa, por multas e ressarcimentos aos cofres públicos determinados pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), o Camaçarico completa a relação com os ex-prefeitos que geriram Camaçari nos 30 anos e estão aguardando julgamento de suas ações na Vara da Fazenda Pública do Tribunal de Justiça da Bahia. Punições por uso sem base legal de recursos dos 5 últimos prefeitos soma pouco mais de R$ 21 milhões.
Calote 2 Citados na edição anterior, Luiz Caetano e Ademar Delgado (Confira), gestores do município entre 2005 e 2016, não estão sozinhos na lista do calote. Também aparecem entre os que seguem se beneficiando da morosidade da Justiça na conclusão das ações com a respectiva cobrança dos débitos, os ex-gestores José Tude (DEM), atual vice-prefeito e 3 vezes alcaide da cidade. Outro que aparece em destaque é o também longevo no cargo, Humberto Ellery.
Calote 3 Apuração feita pela Coluna mostra que o ex-prefeito Ellery, eleito pelo voto direto para o mandato 1993/1996, depois de ocupar o cargo de gestor municipal por indicação do governo militar, entre 1974 e 1985, portanto 11 anos como prefeito biônico, é o vice-campeão, atrás apenas do petista Caetano, pole position disparado com débitos que ultrapassam os R$ 19 milhões.
Calote 4 O doutor Humberto, como até hoje é chamado e conhecido o oficial da reserva do Exército, acumula uma dívida com os cofres públicos, em valores atualizados, de R$ 1 milhão 679 mil, referentes a punições aplicadas pelo TCM entre 1995 e 1998. Sem disputar pleitos nos últimos anos, a Coluna não teve como comparar com seu patrimônio, suas dívidas, que sem atualização de juros e multas somam pouco mais de R$ 353 mil.
Calote 5 Já o atual vice-prefeito e gestor de Camaçari entre 1989/1992 e 1997/2002 acumula um papagaio de quase R$ 616 mil (R$ 615.959,54). Pendura fica próxima da soma dos seus bens. Segundo declaração patrimonial apresentada na disputa para deputado estadual de 2018, Tude exibia um conjunto de imóveis e outros recursos de pouco mais de R$ 562 mil.
Calote 6 Valor, quase 3 vezes a dívida atualizada de R$ 251 mil referentes a punições aplicadas entre 2004 e 2015, daria para comprar, por exemplo, um catamarã de 41 pés (13 metros de comprimento) em bom estado.
Calote 7 No ranking do perigo com as contas públicas, apenas o ex-alcaide Helder Almeida (2002/2004), e atual secretário de administração da gestão do também demista Antonio Elinaldo, aparece com o nome limpo. Não que não tenha praticado movimentos condenados e punidos pelo TCM. Helder aparece fora da lista dos caloteiros da Dívida Ativa de Camaçari porque quitou seus débitos. Levantamento da Coluna mostra que suas pendências com a Justiça, que somavam R$ 77 mil, referentes a processos entre 2004/2014, foram pagas ou anuladas por decisões do próprio TCM.
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João Leite Filho joaoleite01@gmail.com (Editor)
13/7/2019 |
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Loteria
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Loteria Ultrapassam os R$ 19 milhões os papagaios do ex-prefeito Luiz Caetano (PT) com Dívida Ativa de Camaçari. Referentes a multas e ressarcimentos aos cofres públicos aplicados pelo Tribunal de Contas dos Município (TCM), quando foi gestor nos seus 2 últimos mandatos (2005/2012), conta que originalmente ultrapassa os R$ 8 milhões sem correção, reúne ações computadas até meados deste ano e já sob a responsabilidade da Justiça.
Loteria 2 A Coluna apurou que o também ex-alcaide Ademar Delgado, ex-petista e agora sem partido, é outro que aparece na lista da Dívida Ativa do município. Durante os 4 anos de gestão (2013/2016), Delgado foi punido em quase R$ 210 mil entre multas e ressarcimentos.
Loteria 3 Para Delgado, com patrimônio informado de quase R$ 1 milhão (R$ 983 mil), segundo sua declaração apresentada no pleito de 2012, portanto há 7 anos, dívida tem tamanho de um carro de luxo.
Loteria 4 Já o ex-deputado Caetano, que informou na sua declaração de campanha de 2018 um patrimônio de R$ 476 mil, dívida de R$ 19 milhões é qualquer coisa próxima a 35 vezes o somatório dos seus bens. Uma verdadeira Mega-Sena às avessas.
Loteria 5 Empilhadas na Vara da Fazenda Pública de Camaçari, ações seguem sem finalização graças ao acúmulo de processos, que segundo apurou a Coluna, ultrapassam os 150 mil. Mesmo com a criação da Segunda Vara da Fazenda Pública, no ano passado, volume astronômico para apenas 2 juízes, termina beneficiando quem deve, tem que pagar, mas segue aguardando para ver o que acontece.
Sinais A memória da ialorixá Mãe Eulina segue desrespeitada pela prefeitura de Camaçari. Apesar dos alertas do Camaçarico, praça em homenagem à Mãe de Santo falecida em 1995, localizada no bairro da Bomba, continua com o topônimo, ou designação do logradouro, errado.
Sinais 2 Quase 8 meses depois de denunciado o equívoco sem a necessária correção, descaso não pode mais ser tratado como pura incompetência da equipe do governo municipal. Demora em atender o alerta feito logo após a entregada dos serviços de requalificação do espaço em janeiro (Confira), que foi novamente cobrado em abril (Confira), sinaliza uma inexplicável proximidade com o condenável e criminoso comportamento classificado como intolerância religiosa.
Sinais 3 Responsável pela reinauguração do espaço, erradamente batizado de praça Maria Eulina, quando seu nome de nascimento é Eulina Maria, a atual gestão, que possui estruturas para evitar esses equívocos como as pastas de governo (Segov) e a de desenvolvimento social e cidadania (Sedes), através da sua coordenação de igualdade racial, não pode continuar sinalizando descaso e descompromisso com a história e a memória de Camaçari.
Sinais 4 O alcaide Antonio Elinaldo (DEM) precisa entender e mandar consertar o erro. O espaço não tem outra denominação senão praça Mãe Eulina, homenagem justa e legítima a uma das mais importantes sacerdotisas do Candomblé no município.
Coleira A assessoria de comunicação da secretaria de saúde de Camaçari informa ao Camaçarico que não é da sua alçada a responsabilidade pela punição de donos de animais que invadem as residências dos vizinhos (Confira). Com a Sesau se eximindo, por exclusão só resta à secretaria de desenvolvimento urbano (Sedur) a missão de colocar seus fiscais para agir.
Se ligue Próxima sexta-feira (14), a partir das 14h, tem Live sobre estratégias para um bom desempenho na primeira eleição com permissão de propaganda paga no Facebook e Instagram. Conversa será comandada pelos jornalistas Yuri Almeida, mestre pela UFBA e especialista em marketing pela USP e membro da equipe de comunicação do governador Rui Costa; e Geraldo Honorato, especialista em marketing digital pela Unifacs e em marketing político pela UFBA. A participação é gratuita e exige apenas a inscrição pelo link http://bit.ly/VenhaPraLive.
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João Leite Filho joaoleite01@gmail.com (Editor)
9/8/2019 Atualização às17h05 |
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No Google
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No Google Camaçari continua protagonizando, independente do potencial dos números. Dessa vez odestaque vem do mapa da violência mundial. Município sede do maior complexo industrial integrado da América Latina e dono de uma das maiores arrecadações de impostos e renda per capta do país segue sem saber o que fazer e, pior, nada faz para combater a violência.
No Google 2 De acordo com o Atlas da Violência 2019 - Retratos dos Municípios, divulgado essa semana, Camaçari está entre as 20 mais violentas do Brasil com população acoma dos 100 mil habitantes. Na medição estadual, fica atrás de Simões Filho, a campeoníssima, Porto Seguro e Lauro de Freitas. Só vence no quesito assassinatos para Eunápolis, a 5ª colocada no ranking baiano.
No Google 3 Com média de 98,1 mortes para cada 100 mil habitantes, Camaçari registrou 83 assassinatos entre janeiro e julho deste ano. Mesmo exibindo queda de 18% em relação aos 101 assassinatos registrados no mesmo período de 2018, município governado pelo demista Antonio Elinaldo segue entre os destaques no mapa negativo da violência.
No Google 4 Por falar em violência, quem se reuniu semana passada, na Cidade do Saber, foi o Comitê Institucional de Segurança Pública. Nesse 18º encontro, o Cisp, agora sob a coordenação promotora de Justiça Aline Cotrim, titular da 1° Promotoria de Justiça de Camaçari, discutiu metas para o 2º semestre deste ano.
No Google 5 Sem representantes da imprensa de Camaçari, comitê com 35 membros é formado por representantes da Defensoria Pública, polícias Civil e Militar, secretarias municipais, Comitê de Gestão Integrada (CGIM), Corpo de Bombeiros, Universidade Estadual da Bahia (Uneb), Samu-192, Clube de Diretores Lojistas (CDL), além de entidades religiosas e da sociedade civil.
Nota baixa O projeto de edição do livro “Do Joanes ao Jacuípe, uma história de muitas querelas, tensões e disputas locais”, do professor e historiador Diego de Jesus Copque, segue esquecido em alguma gaveta da burocracia do governo municipal descompromissada com a cidade.
Nota baixa 2 Apesar das promessas, publicação que não apenas conta a história da fundação de Camaçari, mas reposiciona o município na lista dos mais antigos do Brasil, não será atração na festa de 261 anos de aniversário da cidade, em setembro. Sem prazos e confirmações, projeto que começou a ser tocado pela secretaria da cultura (Secult) da doutora Marcia Tude, tem reforço no descaso na pasta da professora doutora Neurilene Martins, titular da educação (Seduc).
Nota baixa 3 Mais preocupada em reformar escola, mesmo esquecendo os livros, como mostrou o Camaçarico (Confira), a doutora Neurilene sequer mostrou interesse em conhecer e conversar com o autor da pesquisa. O Camaçarico já informou, mas volta a lembrar que o trabalho do professor e historiador Diego Copque consumiu mais de uma década de estudos minuciosos nas bibliotecas da Bahia, do Rio de Janeiro, e até em arquivos de Portugal, como a Torre do Tombo.
Nota baixa 4 Mas, nem tudo está perdido. Mesmo integrando a base do governo Antonio Elinaldo, a vereadora Fafá de Senhorinho aparece como a única a exibir real interesse no resgate da história de Camaçari. A demista apresentou recentemente projeto de Lei que insere no conteúdo programático o ensino da história do município nos currículos das escolas pública e particulares de Camaçari. Aprovada e implementada, medida vai ajudar milhares de jovens do ensino fundamental, com idade entre 6 a 14 anos, a conhecerem a história da cidade onde nasceram ou adotaram como sua.
Sem coleira O Centro de Controle de Zoonoses de Camaçari, estrutura ligada a pasta do doutor Elias Natan, vereador licenciado (PR) e atual titular da secretaria da saúde (Sesau), precisa acordar e fazer cumprir a lei. A desordem com animais invadindo casas e incomodando vizinhos e até transmitindo doenças, no condomínio Vivendas do Bosque, em Catu de Abrantes, é apenas um exemplo nos muitos casos em todo o município, em especial nessa região onde os terrenos das casas são mais amplos e permitem essas criaç~çoes sem controle das autoridades sanitárias, como manda a Lei.
Sem coleira 2 Entra nessa lista de descuidados a coordenação do meio ambiente, estrutura da secretaria de desenvolvimento urbano (Sedur), sob o comando do doutor Genival Seixas. Também acionada por moradores incomodados com os animais sujando as vias públicas e invadindo cozinhas, disse que não poderia fazer nada. Funcionário que sequer se identificou, apesar de cobrado, apenas recomendou o acionamento da polícia, provavelmente achando que o aparato de segurança deve ser usado contra cães e gatos que não recebem o devido tratamento dos donos e que viram um problema para os demais moradores.
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João Leite Filho joaoleite01@gmail.com (Editor)
7/8/2019 |
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Reforço
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Reforço Ao menos 5 mil famílias serão beneficiadas até o final do ano pelo Bolsa Social que a prefeitura de Camaçari lança nesta quarta-feira (31). Programa de transferência de renda nos mesmos moldes do Bolsa Família do governo federal já tem cadastradas cerca de 1 mil famílias. Número de beneficiados com ajuda mensal de R$ 100 ou R$ 150, a depender do grau de carência, deve crescer mês a mês até começo de dezembro, quando esse teto inicial pode até ser superado.
Reforço 2 O programa deve representar uma despesa mensal de cerca de R$ 750 mil mensais a partir de dezembro. A expectativa é dobrar esse número de beneficiários e ultrapassar as 10 mil famílias até o fim do 1º semestre de 2020, com a liberação de cerca de R$ 1,5 milhão mensais. Diferente do Bolsa Família, que repassa o valor em dinheiro, o Bolsa Elinaldo garante crédito através de um cartão individual onde o beneficiário poderá adquirir alimentos e medicamentos. A Coluna apurou que cerca de 200 estabelecimentos na sede e orla do município já estão cadastrados. Injeção não apenas ajuda o comércio, como dá uma ajudinha na campanha à reeleição do alcaide.
Reforço 3 A questão é saber se esse benefício, criado por lei aprovada pela Câmara de Vereadores, no ano passado, poderá agregar novas famílias em ano eleitoral. Segundo fontes da Coluna, as avaliações jurídicas são de que não existe impedimento para que o programa continue sendo ampliado no próximo ano.
Reforço 4 Com mais de 107 mil pessoas, o equivalente a 35% dos seus cerca de 300 mil habitantes no Cadastro Único (CadÚnico) do Ministério da Cidadania, Camaçari, apesar da sua riqueza recolhida com impostos, é uma das cidades mais desiguais do país. Números do governo federal de julho mostram que município possui 42.790 famílias cadastradas no CadÚnico, sistema que inclui famílias com renda mensal de até meio salário mínimo (R$ 499) por pessoa, renda mensal total de até 3 SMs (R$ 2.994); ou pessoas que vivem em situação de rua.
Reforço 5 Com 28.462 famílias cadastradas no Bolsa Familia, prefeitura trabalha justamente nessa diferença exibida pelo CadÚnico, que soma 14 mil, para amparar e aplicar o seu programa de transferência de renda.
Reforço 6 O Bolsa Social começou a ser gestado no ano passado, pela equipe da então titular da secretaria de desenvolvimento social (Sedes), Ilai Ellery, com a assessoria técnica da então subsecretária Amiga Ju, e do técnico Edson Ramos, um dos formuladores de outro importante projeto, o "Mais pesca", lançado essa semana pela secretaria de desenvolvimento da agricultura e pesca (Sedap).
Fermento O PRB vai ter candidato a prefeito em Camaçari. O martelo foi batido essa semana durante reunião da direção estadual do partido, presidida pelo deputado federal Marcio Marinho. O vereador Bispo Jair, principal liderança do PRB no município, será esse nome. Objetivo do partido é ampliar sua base municipal, hoje com 2 vereadores, o próprio Bispo Jair e a doutora Cristiane Bacelar.
Fermento 2 Vereador mais votado nas eleições de 2016, com 2.366 votos, o Bispo Jair faz parte da estratégia nacional do PRB de ampliar sua presença nas grandes cidades. Pré-candidatura deve ser lançada nos próximos dias e vai buscar agregar novas forças. Dias D´Avila e Lauro de Freitas também terão candidatos a prefeito pelo PRB.
Enviesada Decididamente, a doutora Joselene Cardim, titular da pasta da infraestrutura, (Seinfra), não é boa de cumprir cronograma. Depois de prometer para setembro do ano passado as obras de requalificação da avenida Jorge Amado, trecho centro administrativo Viaduto da Via Parafuso, a prefeitura não apenas mudou a data, como alterou o roteiro da obra que agora virou novela em 3 etapas.
Enviesada 2 Não satisfeita em errar nos cálculos, a Seinfra mais uma vez queima outra data. Em nota enviada em maio ao Camaçarico, a prefeitura falava em 15 de julho para o termino das obras (Confira). O chamado 1º trecho, entre a avenida Contorno até a entrada do bairro Reserva Camassary, segue sem sinalização e com outros serviços por fazer.
Qualificação A Braskem inscreve até 9 de setembro estudantes maiores de 18 anos para seus programas de estágio. São oferecidas 60 vagas com até 2 anos de duração, sendo 13 para estudantes de cursos técnicos e 47 para universitários. Para as vagas superiores os estudantes devem estar matriculados a partir do 3º semestre em cursos de Exatas e Humanas. Já os candidatos ao estágio técnico terão de comprovar matricula a partir do 2º semestre. O processo de seleção terá 4 etapas. As inscrições podem ser feitas por meio do site www.jovensbraskem.com.br
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João Leite Filho joaoleite01@gmail.com (Editor)
30/7/2019 |
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Apostas
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Apostas Quem pensa que não existe consenso entre governo e oposição sobre as práticas da gestão do demista Antonio Elinaldo, não conhece Camaçari. O responsável por esse quase milagre na política, de unir o DEM e o PT liderado pelo ex-alcaide Luiz Caetano, é o atual superintendente da trânsito e transporte do município, coronel PM Alfredo Castro. Chefe da STT desde janeiro, o militar e ex-comandante da PM durante o governo Jaques Wagner, é o único que, não apenas segue imune às críticas da oposição, como até ganha elogios dos petistas.
Apostas 2 A tensa reunião entre o alcaide, o coronel e agentes da STT, relatado pelo Camaçarico (Confira), é apenas um exemplo do cuidado como a oposição trata o novo titular da STT. Caso o encontro explosivo fosse protagonizado por outro representante do 1º escalão do governo do demista, a lavagem de roupa ocorrida na reunião da última sexta-feira (19) seria munição de calibre nuclear para a oposição.
Fila Começaram as especulações e apostas sobre o candidato a vice na chapa pela reeleição do alcaide Antonio Elinaldo (DEM). Quase 14 meses antes do pleito, o PSL abre o salão de dança e se insinua como nome para ocupar a vaga que hoje é do 3 vezes prefeito do município, o demista José Tude.
Fila 2 Sem vereador, recentemente desidratado com a debandada de jovens lideranças para o PV, e baixa capacidade de mobilização comprovada durante manifestações de apoio ao governo Bolsonaro no município, o PSL vai precisar engordar para postular o cargo.
Fila 3 Partido comandado no município pelo empresário Tiago Peixoto, conhecido como Tiago do Guincho, primo da deputada federal Dayane Pimentel, presidente do partido no estado, é a mais nova aquisição do alcaide. Praticamente vazio, apenas com a “grife” de partido do presidente Bolsonaro, resta saber qual será a missão do PSL nessa conjuntura municipal de 2020. Com mais essa legenda, Antonio Elinaldo amplia seu leque de partidos, que já conta com o MDB, PSDB, PSC, Cidadania, PV, PR, PRB, Patriotas, PMB e PTB.
Fila 4 Quem entra pra valer nesta lista de candidatos à “noiva”, ou melhor, “companheiro” ou “companheira”, para não escorregar na questão de gênero, é o atual secretário de saúde do município, o médico e vereador licenciado do PR, Elias Natan. Segundo fontes da Coluna, o republicano aparece como um dos nomes do agrado do alcaide, que anda empolgadíssimo com a atuação do Doutor Natan.
Fila 5 Outro vereador sempre lembrado nesse período de lobbies e especulações, desde o processo de escolha de Ademar Delgado, eleito em 2013, é o Bispo Jair (PRB). Numa campanha que todos preveem ser difícil e acirrada, diferente do passeio de Elinaldo em 2016, quando derrotou Caetano com uma diferença de quase 30 mil votos, todo apoio da chamada grande mídia televisiva é fundamental. Nesse xadrez, o bispo, integrante da Igreja Universal, controladora da rede Record, pode não ser apenas mais um nome como nas conjunturas passadas.
Nota baixa Seguramente, as melhorias inauguradas terça-feira (23), no Colégio São Thomaz de Cantuária, não passariam em nenhuma prova onde ferramentas indispensáveis para a qualidade do ensino fossem critério. Entre as fotos distribuídas para a imprensa e postadas no site da prefeitura sobre a festa educacional com a presença do alcaide Elinaldo, uma chama a atenção.
Nota baixa 2 A experiente professora doutora Neurilene Martins, titular da pasta da educação (Seduc) parece que esqueceu que uma biblioteca com apenas umas dezenas de livros e isolada por um tapume (Confira) não é a imagem de uma escola reformada. Para atender 900 alunos com idades que variam de 11 a 15 anos, nos turnos diurnos e acima dos 17 anos nas aulas noturnas do programa educação de jovens e adultos (EJA), o Colégio São Thomaz precisa de mais.
Descuido Cordoaria, que festeja neste final de semana (27 e 28) a padroeira da localidade, Nossa Senhora de Santana, segue como se estivesse no século passado. Com muito pouco a comemorar, comunidade quilombola localizada na zona rural de Camaçari continua sem rede de água ou qualquer projeto de saneamento que acabe com os altíssimos índices de verminose na comunidade, em especial entre crianças e jovens.
Descuido 2 Para esquecer o rosário de dificuldades que inclui ainda o precário sistema de transporte e falta de segurança na região, moradores e visitantes serão brindados pela prefeitura com uma programação de shows que inclui as bandas Brazilian Boys, Arrebeach, entre outras.
Modus operandi Não é nenhuma novidade a canetada do Tribunal de Contas dos Municípios (Confira) no alcaide Antonio Elinaldo, por não fiscalizar a dupla jornada de servidores que conseguem a peripécia de trabalhar em Camaçari e outra cidade sem perder a carga horária e os benefícios.
Modus operandi 2 Esse “toma lá, dá cá” é prática antiga na gestão do município. Movidos por interesses partidários, apaniguados do poder de plantão conseguem essas vantagens que só trazem prejuízo aos cofres públicos. Enquanto isso, outra casta de servidores esperam há meses pelo direito de melhorar sua condição salarial com a atualização do regime de letras determinado pelo plano de cargos e salários da prefeitura.
Ordem unida O Major Moisés Medina Travessa de Souza assume, na próxima terça-feira (30), o comando da Companhia Independente de Policiamento Polo Industrial (Cipe). O oficial da PM substitui o também major Orlando Rodrigues Pereira Filho. A transmissão do cargo, às 10h, na sede do Cipe, no km 1,5 da BA-512, contará com a presença do novo comandante do 12º Batalhão de Camaçari, tenente-coronel Antônio Souza Sampaio Junior, empossado quarta-feira (24).
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João Leite Filho joaoleite01@gmail.com (Editor)
26/7/2019 |
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Colisão
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Colisão A gestão de Camaçari segue distante do entendimento sobre condução segura dos seus problemas internos, com o constante aumento dos riscos de racha, derrapagens e até capotagens na sua base política. O último exemplo dessa barbeiragem foi a reunião dirigida pelo alcaide Antonio Elinaldo (DEM) com o titular da superintendência de trânsito e transportes do município (STT), coronel Alfredo Castro, e servidores do órgão.
Colisão 2 Realizado na tarde de sexta-feira (19), no gabinete do alcaide, encontro terminou numa grande lavagem de roupa suja, com graves acusações ao atual superintendente. Descuido com o cumprimento do Código de Trânsito, favorecimento de amigos e correligionários com liberação de multas e de outros custos como reboque e diária de veículos apreendidos, com prejuízo para os cofres públicos, foram denúncias feitas por boa parte dos agentes presentes, segundo apurou a Coluna.
Colisão 3 Encontro deveria ter sido evitado, caso o governo tivesse um articulador político habilitado. Provavelmente conduzida por motorista em fase de “permissão da CNH”, que ignorou completamente o histórico de desentendimentos que se arrastam desde a posse do coronel, com boa parte dos agentes concursados da STT, reunião só serviu para expor o ex-comandante da Polícia Militar da Bahia no governo Jaques Wagner (PT) e empurrar o alcaide para a contramão.
Colisão 4 Pista deve ficar ainda mais escorregadia com a exoneração e troca de mais de 40 cargos de confiança. Cerca de metade dessas funções de chefia são atualmente ocupadas por servidores concursados da STT. Ainda segundo fontes da Coluna, lista deve ser encabeçada pelo atual chefe de gabinete da STT, o servidor concursado Cleiton Pereira. Decisão ganhou sinal verde numa segunda reunião, sábado (20), já com número menor de participantes. Além de Elinaldo, encontro de ajuste contou com as presenças do coronel e seu padrinho político, o vereador Jorge Curvelo, presidente do Legislativo, e o secretário de governo José Gama Neves.
Colisão 5 Mesmo prestigiado por Elinaldo, que sinalizou sua manutenção no cargo, o coronel Castro segue com a imagem desgastada pelas fortes denúncias, enquanto o alcaide soma esses “pontos” na sua carteira de gestor. Não conseguiu agradar o coronel, que até o governo passado integrava a base capitaneada pelo PT, muito menos parte do seu time azul com carteirinha do seu partido, o Democratas.
Colisão 6 Indicado pelo vereador Curvelo, de quem é compadre e amigo de longas datas, o coronel assumiu a STT em janeiro deste ano. Substituiu Armando Yokoshiro Filho que entrou em rota de colisão ao inaugurar uma nova fase no comando do trânsito de Camaçari, com aplicação de multas e o rígido cumprimento das leis de trânsito. Endurecimento inaugurado com a gestão do “japonês”, como ficou conhecido na cidade, ganhou protestos e campanhas nas redes sociais que sensibilizaram o prefeito Elinaldo. Como mostrou o Camaçarico de 8 de janeiro, o alcaide, preocupado com sua popularidade não demorou para puxar o freio de mão (Confira).
Trombone A sexta-feira (19) atípica para o alcaide foi encerrada com o canto da doutora Márcia Tude, considerado acima do tom na métrica política. A titular da secretaria de cultura de Camaçari não economizou no agudo ao cobrar em público mais apoio de Elinaldo para a sua Secult.
Trombone 2 Mesmo não sendo a dona da festa, já que o ato que lotou o Teatro Cidade do Saber (TCS) oficializava o convênio entre a pasta da educação (Seduc), da doutora Neurilene Martins, e as fanfarras do município, a filha do vice-prefeito José Tude exibiu partitura que o alcaide não esperava ouvir.
Trombone 3 De forma direta, disse que “a secretaria da cultura tá de olho”. Quer fardamento novo, novos instrumentos, merenda, mais professores e mais vagas para os cursos que sua pasta oferece.
Degraus O movimento “Renovação 2020” dá mais um passo em direção a formação de uma chapa de pré-candidatos a vereador sem a presença de detentores de mandato. Com cerca de 40 lideranças de todos os segmentos, grupo que integra a base do alcaide Antonio Elinaldo (DEM) e defende a sua reeleição, assume o comando do PV. Presidido em Camaçari por Rui Nunes, legenda promete manter o “princípio da pureza”, sem vereador candidato a reeleição.
Degraus 2 O PSL foi outra legenda que o grupo andou de olho na tentativa de acabar com o projeto escadinha, onde os sem mandato apenas somam votos para reeleger os atuais vereadores. Presidido por Tiago do Guincho, primo da deputada federal Dayane Pimentel, presidente do partido na Bahia, legenda em Camaçari vive situação indefinida.
Degraus 3 Com sua anexação ao feudo político do alcaide, definição de quem vai formar a chapa de candidatos a vereador deve obedecer a lógica do salvamento. Com as mudanças na legislação, que agora proíbe união de mais de um partido para formar chapa de vereador, somada ao coeficiente eleitoral, que não deve ficar menor que 6 mil votos, vereadores procuram partidos menores onde terão chances de encabeçarem as votações, aumentando assim suas chances de reeleição.
Calibre Quem pensa que o Teatro Alberto Martins (TAM) serve apenas para abrigar atividades de cultura e lazer, errou o alvo. O outrora grande espaço das artes de Camaçari vira um quase stand de material letal, com o workshop “Aquisição legal de arma de fogo”, nesta sexta-feira (26), a partir das 18h. Com o apoio da prefeitura de Camaçari, evento vai debater temas como aquisição responsável, vitimologia e estatuto do desarmamento. O ingresso é 1 quilo de alimento não perecível.
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João Leite Filho joaoleite01@gmail.com (Editor)
22/7/2019 |
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Cenários
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Cenários O 3 vezes prefeito de Camaçari, Luiz Caetano, segue o figurino e garante mais um ajuste na construção do nome da sua esposa e também petista, Ivoneide Caetano, para ser a candidata das oposições na disputa com o demista e postulante à reeleição, o prefeito Antonio Elinaldo.
Cenários 2 O último movimento dessa engenharia em favor da unidade em torno do seu projeto, quase um cheque em branco, foi dado quinta-feira (18). O também ex-deputado federal reuniu dirigentes do PT, PCdoB, PSD, PSB, Podemos, PP e Petriota para uma conversa de ajuste, fortalecimento e formação de uma frente oposicionista, onde todos os pré-candidatos seguem suas campanhas até a definição de quem será o nome das oposições. Segundo fontes ouvidas pelo Camaçarico, manifesto dos 7 partidos, discutido na tarde desta quinta-feira (18), num restaurante de Camaçari, deve ser divulgado nos próximos dias, inclusive com cronograma de encontros e debates com a população.
Cenários 3 Longe de apresentar o nome da doutora Ivoneide, sentada à sua esquerda, no centro da mesa, Caetano conseguiu mais um importante avanço ao ouvir dos presentes a necessidade de união em torno do seu nome como condutor e candidato para a disputa de 2 de outubro de 2020.
Cenários 4 Mesmo praticamente sem chances de ter sua foto na urna eletrônica de votação, por decisão da Justiça Eleitoral que o tornou inelegível com base na Lei da Ficha Limpa, Caetano não perdeu seu capital político e segue exibindo poder e condição de soberano no processo municipal no âmbito das oposições.
Cenários 5 A 14 meses do pleito e com mais dúvidas que certezas de que Caetano terá condições legais de fazer frente ao demista Elinaldo, oposições sabem que precisam se unir. Apesar das queixas, não escondem que o ex-prefeito é única opção para manter e sustentar o debate até a conjuntura no arraial oposicionista clarear.
Cenários 6 Em paralelo às articulação da frente, Caetano segue avançando no seu projeto de manutenção total do poder a partir de uma escolha familiar. Reuniões quase que diárias de Ivoneide com mulheres e todas as demais nuances do espectro eleitoral, somadas as movimentações do marido para desmontar os demais pré-candidatos, parecem estar surtindo efeito. Enquanto a doutora Ivoneide ganha apoios do eleitorado fazendo discurso e dizendo, sem cerimônias, que seu marido vai mandar, ou melhor, que Caetano terá papel fundamental na sua gestão, o ex-deputado segue desidratando aliados.
Cenários 7 Um deles é o vereador Jackson Josué, sua cria e candidato a deputado estadual numa estratégia vitoriosa para dificultar a vida do também 3 vezes prefeito e hoje vice-prefeito José Tude (DEM), que terminou ficando fora da disputa para uma das 63 cadeiras da Assembleia Legislativa. Consciente de que é impossível avançar sem o apoio de Caetano, Jackson, que é o atual presidente municipal do PT, mostra paciência e se mantém no páreo de olho na reeleição para o Legislativo.
Cenários 8 Outro petista que está com sua pré-candidatura em baixa velocidade é o vereador Téo Ribeiro. Apesar das ações isoladas nas redes sociais e tentativas de se firmar com o projeto de entrega de títulos de posse fundiária a moradores, o decano com 5 mandatos legislativos não exibe avanço significativo, segundo pesquisa recente sobre o cenário eleitoral em Camaçari. Resistente e achando que sua vez chegou, Téo foi o único ausente ao encontro, apesar de agendado desde segunda-feira (15), segundo apurou a Coluna.
Cenários 9 Mesmo anunciado reação e disposição para a disputa, o outro nome do partido, o vereador José Marcelino segue devagar com seu “fusca”. Apesar do discurso duro em defesa da unidade e na construção de um nome eleitoralmente viável, mais adiante, Marcelino sabe que, independente do seu histórico partidário, presença no Legislativo e até experiência como secretário municipal, dificilmente terá combustível de Caetano para prosseguir.
Cenários 10 A ex-esposa e deputada estadual que não disputou o 3º mandato, Luiza Maia, também aparece no leque de opções em grau de altíssima confiança de Caetano. Com histórico no PT, discurso firme para uma candidata oposicionista e conhecida pelo eleitorado, Luiza, mesmo sabendo que não é o nome preferencial do ex-alcaide, segue na fila.
Cenários 11 Na lista dos que contam com chances, ainda que menores de serem abençoados pelo grande líder, estão outro petista, o ex-deputado estadual Bira Coroa, o pepista Fábio Lima, Maurício Bacelar (Podemos), e Roquinei Cabeceira (PSD). O PCdoB ainda não apresentou seu nome, que pode ser o presidente do sindicato dos metalúrgicos, Júlio Bonfim. Nessa conjuntura, as demais legendas dificilmente arriscarão pré-candidatos.
Cenários 12 Paciente Caetano trabalha com os calendários do seu grupo oposicionista e com a folhinha de erros do adversário. O petista sabe que tem até o final do ano para convencer a frente de partidos da necessidade de eleger a “primeira prefeita de Camaçari”, por coincidência a sua esposa.
Dinda A doutora Ivoneide ganhou apoio forte na sua pretensão de disputar a prefeitura. A Coluna apurou que a ex-primeira dama do estado, Fátima Mendonça, conhecida na intimidade do poder como “Fatinha”, é a principal avalista da petista.
Dinda 2 Ainda segundo essas mesmas fontes, o senador, ex-governador e marido de Fatinha, Jaques Wagner, já estaria convencido. O casal foi padrinho do casamento de Caetano com Ivoneide, mês passado na Catedral de São Thomaz de Cantuária, em Camaçari. Nesse ritual, o próximo passo é convencer o governador Rui Costa da viabilidade dessa aliança.
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João Leite Filho joaoleite01@gmail.com (Editor)
19/7/2019
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Sinais
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Sinais Apesar do salamaleque de parte da mídia, festejando a liderança do alcaide Antonio Elinaldo, em pesquisa sobre a sucessão municipal de 2020, os números anunciados na segunda-feira (15) não mostram nenhum conforto para o atual gestor. Com vantagem de 10 pontos percentuais sobre a esposa do ex-prefeito Luiz Caetano (PT) e sua principal concorrente, o demista aparece com 28,1%, enquanto a até bem pouco tempo desconhecida Ivoneide Caetano soma 17,9% de apoios na pesquisa estimulada realizada pelo Instituto Perfil, que a Coluna teve acesso.
Sinais 2 Crescimento da doutora Ivoneide, que já soma 2 dígitos em pouco mais de 4 meses de campanha, como mostrou a Coluna em março (Confira), mostra que Caetano está conseguindo transferir seu capital político para a esposa, afastando inclusive nomes tradicionais do seu partido. O vereador e ex-candidato a deputado estadual, Jackson Josué, aparece na mesma pesquisa com apenas 2,4%, enquanto os colegas de Legislativo e legenda, Téo Ribeiro e Marcelino aparecem respectivamente com 1,0% e 0,9%. Outro da base oposicionista, o ex-candidato na disputa de 2012, Maurício Bacelar (Podemos) aparece com 1,8%.
Sinais 3 Números não apenas reforçam a liderança de Caetano e ampliam seu já grande cacife dentro do partido e na base aliada. Também sinalizam que a disputa do próximo ano será entre DEM e PT. Essa polarização entre Elinaldo e Caetano fica clara com a diferença de 5 pontos percentuais na pesquisa espontânea. Quando o eleitor cita o nome do seu candidato sem interferência do entrevistador, Elinado soma 16,3% e Caetano pontua com 11,2%.
Sinais 4 Mesmo com vantagem em todos os cenários, e aparecendo como o favorito, se as eleições fossem hoje, o alcaide Elinaldo não consegue manter a popularidade que o elegeu em 2016. Exibe números abaixo do imaginado para uma gestão com 2 anos e meio e um volume considerado bom de obras, gastos com publicidade, mas baixíssimos percentuais de reconhecimento.
Sinais 5 O crescimento da esposa do ex-prefeito e deputado federal Caetano, condenado com base na Lei da Ficha Limpa e fora do páreo por decisão da Justiça Eleitoral, tem terreno fértil na baixa aprovação da gestão Elinaldo. Ainda segundo a pesquisa, 56,8% reprovam a gestão do demista, enquanto 38,2% aprovam, e outros 5,9% não sabem ou não responderam.
Sinais 6 O levantamento realizado no dia 4 de julho com 449 eleitores da sede, orla e zona rural também mostra que as mulheres, maioria do eleitorado de Camaçari, são as grandes insatisfeitas com a gestão do alcaide. Nesse público, seu grau de desconfiança chega a 70%, enquanto que entre o eleitorado masculino o quesito “não confia” é de 58,9%.
Sinais 7 Também aparecem citados no levantamento na estimulada, quando os entrevistados recebem uma lista de nomes para escolher, o ex-prefeito e atual vice-prefeito José Tude (DEM), com 8,9% e o candidato do PP, Fábio Lima (6,6%). Outros 20% hoje votariam em branco ou anulariam seu voto, enquanto 12,4% se mostram indecisos.
Sinais 8 Números anunciados nesta semana confirmam o desconforto do eleitorado de Camaçari com a gestão Elinaldo, medidos pelo próprio governo. O Camaçarico mostrou em maio que a situação estava mais para alerta do que bálsamo (Confira). A um ano e 2 meses das eleições de outubro de 2020, o alcaide Elinaldo precisa ajustar seu governo e correr para reverter essa tendência de queda causada pelo descrédito do eleitor, frustrado na sua expectativa de um gestor eficiente e comprometido com as mudanças que a gestão municipal exigem.
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João Leite Filho joaoleite01@gmail.com (Editor)
16/7/2019 |
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Devagar
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Devagar Não espere sessão no plenário Osvaldo Nogueira, da Câmara de Vereadores de Camaçari, antes de 2020. Quase 3 meses depois do desabamento de parte do forro do teto da sala principal, provocado pelas chuvas do 1º de abril, as obras sequer tiveram seus custos avaliados.
Devagar 2 A Coluna apurou que os serviços ainda estão na fase de montagem do chamado “termo de referência”, primeiro passo para definir o que será feito e qual o custo da obra. Só depois vem a etapa da licitação, que nunca dura menos de 3 meses, para então dar início aos trabalhos de recuperação. Com a interdição, os debates foram transferidos para o Teatro Alberto Martins (TAM).
Devagar 3 Mas, as obras no plenário são apenas uma ponta da situação atípica em que vive o Legislativo de Camaçari sob o comando do demista Jorge Curvelo. Falta água, material básico e até a internet está apresentando problemas. Sem conexão, ou com grandes oscilações na rede de computadores, todos os trabalhos foram prejudicados por quase 3 dias nesta semana, garantem assessores e servidores da Casa ouvidos pela Coluna.
Devagar 4 A renovação dos contratos através de licitação é outro furo. Já na 2ª disputa, escolha pelo menor preço para contratação de serviços de apoio como segurança e limpeza, com custo atual mensal de quase R$ 115 mil, sofreu nova contestação por parte de empresas participantes, o que pode adiar a assinatura do novo contrato. |
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Casa de ferreiro A doutora Andrea Montenegro, titular da secretaria de desenvolvimento social e cidadania (Sedes), precisa dar o exemplo e mandar consertar a placa do centro de atendimento a população em situação de rua. A fachada do Centro Pop, como é conhecido, exibe há cerca de 3 meses o equivocado e até preconceituoso “Centro de Referência Especializado para População de Rua - Camaçari”.
Casa de ferreiro 2 O descuido com essa população, que em Camaçari é superior a uma centena, é antigo. Sem distribuição de alimentação, como determina o programa de política pública para esse tipo de população, o Centro Pop de Camaçari segue longe de cidades baianas como Salvador, onde esse serviço vem sendo oferecido. Em abril, o Camaçarico já abordava esse equívoco na utilização do termo “morador de rua”, quando o certo é "pessoar em situação de rua" (Confira). Novamente recomenda uma olhadinha no Decreto Nº 7.053 de 23 de dezembro de 2009 que institui a Política Nacional para a População em Situação de Rua e seu Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento.
Orelha ardendo A política de Camaçari ganha ponto de efervescência na noite desta sexta-feira (12), no Teatro Cidade do Saber (TCS), com o 1º encontro de pré-candidatos a vereador de Camaçari e região. Com cerca de 200 inscritos, segundo o site Camaçari Notícias, promotor do evento, encontro terá palestras sobre marketing político, legislação eleitoral e exposição de material sobre campanhas e estratégias para conquistar o eleitor e garantir votos na urna.
Orelha ardendo 2 Sem a provável presença, por motivos óbvios, dos atuais 21 ocupantes das cadeiras do Legislativo do Município, encontro seguramente terá o tema renovação total do atual quadro de representantes do povo como principal e consensual fala entre os presentes. |
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Go further Os centenários carros que transportam o Caboclo e a Cabocla, símbolos máximos da Independência da Bahia, não estão aguentando e podem apresentar graves problemas estruturais se continuarem trafegando sem proteção, no pedregoso piso de parte do trajeto da festa do 2 de Julho, no centro histórico de Salvador. Preocupação com a integridade de importante peça histórica não é recente. A ex-presidente do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB), Consuelo Pondé de Sena, falecida em 2015, já exibia esse temor.
Go further 2 Ainda sem solução, mas com a necessidade urgente de garantir o desfile dos carros e das centenárias esculturas com segurança, a Coluna ouviu de historiadores a sugestão de que a montadora Ford, juntamente com o Senai-Cimatec, entrem nesse debate.
Go further 3 Desenvolver algum tipo de suporte capaz de garantir o desfile dos nossos maiores símbolos é, sem dúvida, uma missão importante e prova de carinho à Bahia e aos seus símbolos. Segundo fontes ouvidas pela Coluna, a construção de uma estrutura capaz de manter os carros no chão, sem riscos e sem a necessidade de isolamento do povo com a sua instalação numa plataforma elevada, como se fosse um andor, seria a solução ideal.
Bambas Domingo (14), a partir das 13h, tem samba chula na praça Mãe Eulina, bairro da Bomba, em Camaçari. Festa idealizada pelo Mestre Plínio e realizada pelo Samba Chula Filhos de Oyò, terá outras presenças luxuosas como grupos de samba tradicional. Movimento que integra o “julho das pretas” terá ainda oficina de turbantes, exposição de pandeiros artesanais e a deliciosa comida baiana de Rose Braga.
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João Leite Filho joaoleite01@gmail.com (Editor)
12/7/2019 Atualização às 12h37
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Desconstrução
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Desconstrução O alcaide Antonio Elinaldo (DEM) já não é mais o mesmo. A constatação é de comerciantes instalados nas proximidades do conjunto de prédios históricos, formado pelo antigo cinema, estação de trens, e pelo casarão onde funcionou as sedes dos poderes Executivo e Legislativo, demolido recentemente sem aviso ou justificativa técnica (Confira), como parte do projeto de requalificação do centro antigo da cidade.
Desconstrução 2 Ameaçados de expulsão e sem garantias de novo espaço para manterem suas atividades, lembram dos tempos em que o vereador, muitas vezes acompanhado de familiares, parava para conversar. Sempre “colado e ajudando”, até dava o “grau” no carro no lava-jato de Bililiu, que funcionava numa área entre o antigo cinema e o casarão demolido, disseram à Coluna antigos comerciantes.
Desconstrução 3 Decepcionados com a nova postura, esses mesmos microempresários lamentam a ausência do outrora “parceiro” que preferiu mandar seu vice-prefeito e pai da secretária de cultura, responsável pelo projeto, José Tude, para um encontro, quarta-feira (3), na Casa do Trabalho. Mesmo insatisfeitos com o alcaide, comerciantes ameaçados ainda esperam ouvir “da boca de Elinaldo”, como dizem, a garantia de que não serão prejudicados com a definição de um novo local para prosseguirem gerando emprego e renda.
Fora da curva A nomeação de Carlos Farani Paranhos de Azevedo, para o cargo de assessor especial I símbolo GAE I, apresenta movimentos e oscilações que sinalizam mais um mistério da atual gestão de Camaçari. Designado para a função que não fica distante da remuneração de um subsecretário, cerca de R$ 12 mil mensais, desde 7 de maio, conforme o Diário Oficial nº 1199, de 3 de julho deste ano, Carlos Farani, além de não ser visto no posto de trabalho, é conhecido por outra atividade.
Fora da curva 2 Uma rápida consulta na internet mostra que o doutor Farani é o dono da Farani Consultoria e Pesquisa. Empresa de pesquisa de mercado sediada em Vitória da Conquista, distante cerca de 500 quilômetros de Camaçari, foi criada em 2007 e segue em plena atividade, segundo o site Cadastro de Empresas do Brasil (Confira).
Fora da curva 3 Fontes da Coluna, acostumadas com o entra e sai no gabinete do alcaide, e sua estrutura de apoio, formada pela secretaria de governo (Segov) e demais espaços do andar de cima, não identificam o assessor no gráfico diário do poder. Ainda segundo pesquisas qualitativas e quantitativas desses mesmos habitués, o assessor além de não circular, não é visto atrás de nenhuma mesa instalada no prédio principal do centro administrativo.
Escadinha A insatisfação com os atuais vereadores parece ser consenso entre significativa parcela das bases de apoio político, tanto nas bandas oposicionistas, como entre os governistas. Nessa onda de mudança começa a surgir na base do alcaide Antonio Elinaldo (DEM) um grupo de novas lideranças dispostas a ocupar esse espaço. Formado por comerciantes, profissionais liberais e estudantes, o “Renovação 2020”, como foi batizado, já reúne cerca de 40 pré-candidatos a vereador.
Escadinha 2 A baixa contribuição dos atuais vereadores ao avanço do processo político e seus reflexos na melhoria das condições de vida da população de Camaçari é uma das maiores queixas. Grupo que realizou seu 2º encontro domingo (7), em Arembepe, vem debatendo novos caminhos desde meados do mês passado, quando iniciou o movimento. Uma das propostas do “Renovação 2020” é justamente romper com o processo viciado na montagem das chapas de candidatos que só servem como apoio numérico para a renovação dos mandatos dos atuais vereadores.
Solidária Errou quem imaginou que os cerca de 2.500 quilos de leite em pó arrecadados com o Forró do Abraço seriam destinados na sua totalidade a entidades de apoio e proteção à criança de Camaçari. Parte desses alimentos, recolhidos como ingresso solidário da festa realizada sábado (6), e com valor total estimado em mais de R$ 50 mil, será doada ao Núcleo de Apoio ao Combate do Câncer Infantil (NACCI), de Salvador.
Solidária 2 Organizada pelo projeto Abrace Camaçari, festa contou com shows dos artistas Bimbinho, Lincoln & Duas Medidas e Forró Virado no 70. Assim como os artistas, que abriram mão do cachê, todo o esquema de produção da festa não somou custos para o projeto de voluntariado comandado pela primeira-dama e esposa do alcaide do município, Ivana Paula.
Solidária 3 Esse leite, seguramente será bem vindo numa cidade com 25 mil famílias beneficiadas pelo Bolsa Família, algo em torno de 100 mil carentes, ou mais de 30% dos cerca de 300 mil habitantes do município. Consciente de que essa população com renda de até R$ 150,00 mensais é maior, a prefeitura criou uma versão municipal batizada de Bolsa Social.
Solidária 4 Com praticamente os mesmos objetivos do programa federal de transferência de renda, o bolsa municipal, em fase de cadastramento dessa legião de carentes, tem como meta reforçar, prioritariamente, a renda familiar de outras tantas famílias que ainda não possuem o cartão verde e amarelo do governo federal.
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João Leite Filho joaoleite01@gmail.com (Editor)
8/7/2019 |
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Currículo
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Currículo O festejado titular da secretaria de governo de Camaçari (Segov), José Gama Neves, parece que anda descuidando da sua missão de guardião das contas do seu partido, o Democratas. Documentos públicos disponíveis nos sites do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e Tribunal Regional Eleitoral (TER) mostram que o doutor Gama pode deixar o seu DEM fora da preciosa e indispensável lista de recebimento de recursos do Fundo Partidário.
Currículo 2 De acordo com o site do TSE, Gama, então presidente municipal do DEM de Heliópolis, segue sem prestar contas sobre os gastos da campanha eleitoral de 2018. Extrato da prestação de contas final do partido no município, que a Coluna acessou na terça-feira (2), mostra que os gastos estão zerados, portanto não foram informadas as receitas e despesas com as eleições do ano passado em Heliópolis.
Currículo 3 Vice-prefeito de Heliópolis entre 2013 e 2016, Gama trocou seu antigo município, com cerca de 10 mil eleitores, e avançou cerca de 300 quilômetros até Camaçari, onde assumiu já no começo do governo Elinaldo, em 2017, um cargo de assessor, mudando depois para o cargo de secretário da Segov em meados de 2018.
Currículo 4 Gama, que também é o responsável pelas contas de 2018 do DEM estadual, enfrenta outro aperreio. Foi intimado pelo TRE no final de maio, mas não foi localizado em sua residência, em Salvador, pela oficial de Justiça da 18ª Zona Eleitoral. Ainda segundo documento do TRE, Gama que alegou ausência por motivo de viagem, só foi cientificado pela Justiça Eleitoral no dia 14 de junho, assim mesmo através de sua esposa que atestou o recebimento do Mandado de Intimação assinado pelo juiz relator, José Rotondano. Processo segue na Justiça Eleitoral que encontrou irregularidades na prestação de contas e cobra a devolução de pouco mais de R$ 108 mil ao Tesouro Nacional repassados para o DEM estadual através do Fundo Partidário.
Currículo 5 Apesar do descuido com as suas atribuições partidárias, o doutor Gama segue firme no uso e abuso da máquina municipal de outro município, no caso Camaçari. Para se promover, não mede o desconforto que suas ações midiáticas provocam na base política do governo.
Currículo 6 A última participação midiática do doutor foi durante a 31ª edição da Corrida 2 de Julho. Apesar da presença do vice-prefeito, 3 vezes gestor do município, e seu companheiro de partido, José Tude, Gama foi destaque no site da prefeitura como o representante do alcaide Antonio Elinaldo, ausente da competição realizada na terça-feira (2), feriado da Independência da Bahia.
Currículo 7 Mesmo responsável pela entrega dos troféus aos vencedores, como mostrou o site Camaçari Notícias, nota postada no site do município (Confira) deu outro enfoque e ignorou completamente a presença do nº 2 na hierarquia e representante legal em solenidades com a ausência do prefeito. Estrutura controlada e sob a responsabilidade da sua Segov preferiu destacar o chefe com declarações sobre “importância dos heróis que participaram da nossa independência” e “soberania nacional”.
Currículo 8 Recentemente, o doutor Gama foi fonte qualificada numa entrevista, com direito a foto, sobre o Camaforró, a um site de grande penetração no estado. Mesmo sem entender nada de organização de festa, seleção de atrações, negociação de cachês e estrutura, o ilustre burocrata se apresentou para tocar o “piano” carregado e afinado pelos coordenadores de eventos da prefeitura, Luis Mário e Junior Barley, verdadeiros comandantes do São João de Camaçari.
Apartado Quem anda sumido das atividades que envolvem multidão é o alcaide Antonio Elinaldo. Não apareceu no desfile do 2 de Julho, em Salvador, como faz todos os anos. Também economizou o tênis na abertura e no pódio para entrega das medalhas aos vencedores da Corrida 2 de Julho. Festa cívico-esportiva realizada na manhã de terça-feira (2), pelas ruas da Camaçari, só de corredores somou 500 atletas.
Apartado 2 Distância das multidões começou a acender a luz amarela dos demistas já no Camaforró. Entrou e saiu pelos fundos do espaço 2000, onde aconteceu o São João de Camaçari. Passou as noite no camarote, sem dar uma passadinha na área do povão para cumprir o ritual dos beijos, abraços, pedidos e selfies.
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João Leite Filho joaoleite01@gmail.com (Editor)
3/7/2019 |
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Pólvora
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Pólvora A falsa reprodução de publicações do Diário Oficial do Município "informando" as nomeações do ex-vereador Otaviano Maia e do também ex-petista Anderson Santos para as subsecretarias de habitação (Senhab) e de esportes (Sejuv) é, acima de tudo, um crime grave contra a informação e a democracia. Mas, a postagem que inundou as redes sociais no final de semana vai além e não pode deixar de servir de exemplo do descuido da gestão Elinaldo com o combate e a prevenção ao fake news.
Pólvora 2 Mesmo condenável e criminosa, postagem que fere os princípios do jogo democrático termina sendo alimentada pela equivocada estratégia dos pensadores do alcaide demista. Ao anunciar os ex-petistas durante a abertura do Camaforró, a mais importante festa do município, Elinaldo atribuiu tamanho e trajetória de um foguete a um par de fogos que, no máximo, pode ser enquadrado na categoria chuvinha de prata.
Pólvora 3 Muito mais movido por sentimentos menores contra quem lhe ofendeu durante a campanha, como relembrou o Camaçarico (Confira), que no impacto positivo na sua base de votos e com um suposto estrago no arraial inimigo, Elinaldo mostra que segue rumo à disputa da reeleição de 2020 sem a assessoria responsável pelo famoso VDM, comentado na Coluna de 28 de maio (Confira), ao não medir que toda decisão tem dois lados. Impropriedade do local e forma do anúncio terminaram por atribuir uma falsa robustez à dupla, pólvora que alimentou a criminosa, mas eficaz ação do ponto de vista do jogo de setores oposicionistas, a quem os governistas atribuem, ainda sem provas, a postagem fake do Diário Oficial.
Pólvora 4 Mesmo com desmentido rápido, para surpresa da Coluna, estrago é mais uma queimadura no já chamuscado time azul, que anda reclamando do acesso apenas aos traques e chuvinhas no arraial de cargos, benefícios e otras cositas más do governo.
Pólvora 5 Esse “boom” tem rastilho disparado pelo fósforo do vereador licenciado e atual titular da pasta da habitação, Junior Borges. Articulador das novas aquisições, Borges tem histórico de rebeldia, atritos e até explosões na base demista.
Pólvora 6 Já no jogo sucessório para a presidência do Legislativo, no final de 2014, o então vereador oposicionista Junior Borges tentou formar uma chapa única com ele na vice e o petista José Marcelino na presidência. A operação terminou sendo abortada pelo DEM, que além de Borges contava ainda com os vereadores Elinaldo, Curvelo e Antonio Falcão.
Pólvora 7 Já com Elinaldo eleito prefeito, nova combustão foi provocada pelo demista na disputa pela presidência do Legislativo de Camaçari. Borges tencionou com o companheiro de partido Jorge Curvelo para garantir a indicação da maioria e consequente eleição para o biênio 2017/2018. Queda de braço com Curvelo, amigo e preferido de Elinaldo, pavimentou e antecipou a eleição de outro importante aliado, o tucano Oziel Araújo. Curvelo terminou tendo seu sonho adiado. Eleito para comandar a Câmara até 2020, Curvelo nunca mais foi o mesmo com Borges, dizem demistas ouvidos pela Coluna.
Pólvora 8 Em julho de 2017, já sob a gestão Elinaldo, Borges volta a provocar explosão com o anúncio da entrega dos seus, segundo ele, 5 cargos no governo. Movimento, que ele garantia ser coisa de “aliado” e “amigo” do alcaide, e preocupado com a gestão, visava apenas sinalizar que não poderia continuar com aquela pequena cota diante da grita e necessidades de acomodação de mais de 200 dos seus apoiadores. Reclamação parece que surtiu efeito. Pouco mais de 6 meses depois, em janeiro de 2018, Borges assume a pasta da habitação.
Pólvora 9 Agora é aguardar em qual categoria os novos aliados serão enquadrados. O ex-vereador Otaviano Maia e o ex-secretário de esportes, Anderson Santos, precisam de cargos ou qualquer outro tipo de ajuda para tocarem seus projetos pessoais e assim reforçarem o arsenal pela reeleição de Borges e Elinaldo.
Jardim A ex-vereadora Margarida Galvão é o mais recente apoio recebido pelo prefeito Elinaldo na sua caminhada pela reeleição. Ex-petista e candidata com mais de 1 mil votos nas eleições de 2016, Margarida tem importante base eleitoral na orla do município, com destaque para Arembepe, onde mora, é muito querida e respeitada.
Histórico O advogado Augusto de Paula é o mais novo nome na disputa pela prefeitura de Camaçari. Com trajetória e trabalho no município, desde os anos 1980, o ex-petista, morador de Arembepe e hoje filiado ao PSOL, idealizou, criou e comandou a comissão municipal de resgate e preservação da probidade administrativa.
Histórico 2 Criada no 2º governo Luiz Caetano (2015/2018), a Cerppa foi responsável por mais de 200 investigações de atos nada republicanos praticados por gestores municipais. Estrutura que nasceu com todo gás, logo virou incômodo quando começou a aplicar o “Dura lex sed lex”, inclusive com aliados do governo.
Histórico 3 Essa de trazer a Cerppa do latim para o camaçariense, o princípio “a lei é dura, mas é a lei”, portanto deve ser aplicada em todos, logo encontrou muros e foi perdendo força até virar um mero, quase inofensivo, centro de atendimento e apoio judiciário à população carente, rebatizado de Cajuc.
Presença A fanfarra estudantil de Camaçari (Fanesc) será a única representante musical do município na festa de Independência da Bahia. A pentacampeã baiana e campeã nacional de 2017 se apresenta no 2 de Julho com 104 integrantes. Desfile entre a praça da Sé e o Campo Grande, na segunda etapa da festa, está marcado para começar às 15h.
Presença 2 Já o alcaide Elinaldo, que costuma comparecer e desfilar ao lado do alcaide de Salvador e anfitrião da festa, ACM Neto, não deve comparecer nas comemorações pelos 196 anos de Independência da Bahia. Quem promete beijar os pés do Caboclo e da Cabocla, nesta terça-feira (2), é o ex-prefeito Luiz Caetano (PT) e sua esposa e pré-candidata Ivoneide.
Resgate Camaçari, sua fundação e importância no mapa histórico da Bahia pode virar conteúdo programático nas escolas das redes pública e particular do município. Esse é o objetivo do projeto de Lei que a vereadora Fafá de Senhorinho (DEM) apresenta agora em julho, com o fim do recesso do Legislativo Municipal.
Resgate 2 Com a possível aprovação pelos 21 vereadores, projeto segue para a mesa do alcaide Elinaldo que deve decidir pela sua viabilidade, ou arquivamento.
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João Leite Filho joaoleite01@gmail.com (Editor)
1/7/2019
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Marretadas
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Marretadas Depois de demolir sem explicação o casarão sede dos poderes municipais, a prefeitura segue agora ameaçada pela parede do antigo cinema, outro imóvel incluído no pacote de obras do chamado centro histórico. Desabamento também atinge entidades representantes do comércio local e sindicatos de empregados que seguem distante de tão importante debate para a cidade.
Marretadas 2 Por erros na condução do projeto, o alcaide Antonio Elinaldo e sua secretária de cultura, Márcia Tude, não sabem o que fazer com os cerca de 20 microempresários localizados na região vizinha ao antigo espaço cultural.
Marretadas 3 Num cronograma atropelado, prefeitura anunciou semana passada o início das obras do cinema (Confira), sem discutir com os comerciantes, muitos instalados há décadas no local, alternativas de transferência ou ajuda para deixar a área. Provavelmente achando pouco, prefeito que se mostrou omisso e nada fiscalizador e vigilante em todo o projeto, vê seu desgaste ampliar com os comerciantes do centro.
Marretadas 4 Nesse processo de descuido e descompromisso a ACEC e CDL, representantes institucionais do comércio local, sindicatos de empregados tão atuantes em outras lutas políticas, se mostram apáticas quando não cobram discussão do projeto e suas implicações nas atividades produtivas da região. Independente de filiação ou não desses microempresários e seus trabalhadores, essas estruturas precisam entrar no debate.
Munição A adesão do ex-vereador Otaviano Maia e do também ex-petista e ex-presidente municipal da legenda, Anderson Santos, ao governo do alcaide Antonio Elinaldo (DEM), está mais para aquisição sem serventia, um tiro de festim, que produto fortalecedor do projeto de reeleição do gestor, na disputa de outubro de 2020.
Munição 2 A avaliação é de demistas e petistas de todos os tamanhos que consideram um equívoco o movimento festejado e anunciado oficialmente durante o foguetório do Camaforró. Trazidos pelo vereador licenciado e atual titular da pasta da habitação (Sehab), Junior Borges (DEM), o sobrinho da ex-deputada estadual e petista de carteirinha, Luiza Maia, e o companheiro de nova empreitada política só fazem desagregar o que já não anda muito ajustado, dizem integrantes do time azul.
Munição 3 Segundo essas mesmas fontes ouvidas pela Coluna, a compensação financeira, com uma boquinha na folha da prefeitura, na Câmara de Vereadores, ou estruturas coligadas, que não deve somar menos que R$ 5 mil mensais, não terá significativo efeito numérico nas eleições de 2020. Apoiadores do então candidato a deputado federal nas eleições de 2018, Otto Filho, Otaviano e Anderson, junto com os pessedistas do município não somaram 400 votos em Camaçari ao herdeiro do senador e chefão do PSD, Otto Alencar.
Munição 4 Petistas históricos admitem o efeito psicológico da aquisição, mas reforçam o prejuízo para Elinaldo e a pouca soma da dupla ao projeto de reeleição de Junior Borges. Com sua liderança nascida, alimentada e posteriormente evaporada pela tia e ex-deputada, cooptação de Otaviano não ouriça apenas uma banda do time azul, ainda sem uma boquinha na folha municipal.
Munição 5 Mesmo reconhecendo o gostinho de vingança do alcaide, que durante a campanha de 2016 era chamado pelo colega vereador Otaviano de “contraventor’ e “chefe de quadrilha”, demistas acreditam que movimento de Elinaldo foi equivocado e se enquadra no que se convencionou chamar de miudeza desnecessária de quem está em vantagem.
Vitamina Depois de arrecadar cerca de 25 toneladas de alimentos não perecíveis com o chamado ingresso solidário no Camaforró-2019, o projeto comandado pela primeira-dama, Ivana Paula, dá mais um passo com o Forró do Abrace. Marcada para 6 de julho, na casa de espetáculos Seven, com capacidade máxima para cerca de 4 mil pessoas, ação vira teste de popularidade. Moeda que dá acesso à festa, animada pelos cantores Bimbinho e Lincoln e banda Duas Medidas, será 1 quilo de leite em pó.
Vitamina 2 Depois do dia das crianças, do Natal solidário, da campanha do agasalho, e agora com o Forró do Abrace, esposa do alcaide avança num vazio deixado desde os tempos da primeira-dama, Simara Ellery, lá nas décadas 1980/1990. Projeto vai além das ações direcionadas ao assistencialismo à população carente. Não deixa de ser um danoninho na campanha de reeleição do marido, o demista Antonio Elinaldo.
Registradora Ultrapassou os R$ 2,3 milhões o movimento nos guichês de pedágio nas 7 rodovias do sistema BA-093. Sem vítima fatal, entre quarta-feira (19) e segunda-feira (24), a concessionária Bahia Norte também festeja a redução em 20% no número de acidentes, se comparado ao mesmo período de 2018. Conta positiva mostra ainda que o vai e vem dos 460 mil veículos nos 5 dias do período junino foi quase 5% maior que em relação a 2018.
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João Leite Filho joaoleite01@gmail.com (Editor)
27/6/2019 |
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Não vais
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Não vais Mesmo sem querer, a prefeitura de Camaçari deu uma grande contribuição para a melhoria da qualidade e do resgate do verdadeiro São João. Ao cancelar o show do cantor Devinho Novaes, uma das principais atrações do Camaforró, a organização da festa foi obrigada a substituir o alagoano. Para sorte do público, a coordenação de eventos encontrou uma atração de peso e, seguramente, com história. O Trio Nordestino será um dos destaques da noite de sábado (22). Show está previsto para começar às 20h30 no palco principal.
Não vais 2 A decisão pelo cancelamento do show do artista, que receberia R$ 70 mil, R$ 10 mil a mais que o Trio Nordestino, foi antecipada pelo Camaçari Agora (Confira). Devinho foi acusado pela ex-namorada de agressão física e verbal.
Não vais 3 O cantor alagoano, queridinho do público e de empresários do setor, e uma das atrações do festival de Arembepe, já estava virando habitué na grade de atrações das festas da atual gestão.
Memória Os escombros do casarão demolido pela marreta comandada pelo alcaide Antonio Elinaldo (DEM) não atingem apenas a atual gestão. Pedaços grandes e pesados lesionam de forma inexorável muito mais atores dessa história de descompromisso com a memória de Camaçari.
Memória 2 Esse descuido criminoso com a cidade não pode ser atribuído apenas ao atual governo, como quer fazer crer o PT e o PCdoB. Responsáveis pela gestão das coisas da cultura desde 2005, com os governos do petista Luiz Caetano (2005/2012), e o hoje ex-PT Ademar Delgado (2013/2016), partidos também têm digitais nesse crime.
Memória 3 Numa tentativa que chega a ser infantil, PT e PCdoB usam as redes sociais, e até a mídia, para fazer crer que nada tiveram com o ato finalizado por Elinaldo e sua não menos descompromissada com as coisas da cidade, a titular da secretaria de cultura (Secult), Marcia Tude. É imaginar que Camaçari é formada por uma legião de beócios.
Memória 4 Não é de ontem que o Camaçarico vem cobrando projeto, discussão e realização das obras de revitalização do centro histórico de Camaçari. Falar em projeto de tombamento, como se a medida impedisse o início da reforma do imóvel, com o resgate da fachada original do prédio histórico onde funcionou os poderes Executivo e Legislativo, é muito pouco para quem quer realmente avançar em qualquer projeto de preservação.
Memória 5 Nesse jogo de esconde-esconde a Coluna não pode deixar de citar nessa lista dos omissos, os produtores e agitadores culturais, e os chamados digital influencers, que com raríssimas excessões se manifestaram nos últimos anos, principalmente antes da demolição do casarão, sobre a importância de preservação desse patrimônio.
Memória 6 Sem mostrar ações concretas, como apresentação de projeto, e até início de obras de recuperação, por menores que fossem, adversários da atual gestão usam argumentos que chegam a ser risíveis. Dizer que só agora, na gestão Elinaldo, Camaçari entrou na contramão de outras cidades que optaram por preservar e restaurar seus monumentos históricos, é piada de mau gosto.
Memória 7 A demolição, como mostrou o Camaçari Agora (Confira), verdadeiro crime contra a memória da cidade, tem sim a coautoria dos governos passados. O que não dá para negar é que o quadro ficou ainda mais grave graças a falta de vontade política da atual gestão. Nessa conta de subtrair entram com significativo peso os equívocos da titular da Secult e da sua troupe de assessores, pensadores e formuladores, que mesmo enraizados na cidade, cochilaram por mais de 2 anos de gestão e nada fizeram para barrar tamanho absurdo.
Memória 8 Mas, o que está ruim na gestão cultural do governo Elinaldo, pode ficar ainda pior. A Camaçari com responsabilidade e compromisso com sua história e com a transparência com o dinheiro do contribuinte continua esperando a apresentação dos laudos técnicos que embasaram a demolição do casarão que abrigou a antiga sede do Executivo e Legislativo.
Memória 9 Os mesmos estudos sobre a situação estrutural do antigo cinema, outro imóvel incluído no projeto de revitalização do centro histórico de Camaçari, ao lado da antiga estação de trens, também precisam ser publicizados.
Memória 10 Erros, parcialmente finalizados com a demolição, sinalizam mais estragos futuros na memória da cidade. Especialista ouvido pela Coluna acredita que a possível utilização de bate-estaca para instalação da fundação na reconstrução do casarão demolido no último dia 9, pode abalar a já precária estrutura do velho cinematógrafo.
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João Leite Filho joaoleite01@gmail.com (Editor)
19/6/2019 |
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Escombros
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Escombros A demolição do imóvel que abrigou a antiga prefeitura, a Câmara de Vereadores e outras estruturas do poder, no último domingo (9), apenas exibiu de forma bruta, em especial nas redes sociais, uma ferida que estava exposta, aumentava, contaminava, mas que Camaçari se recusava a cuidar.
Escombros 2 Muito mais que passagem obrigatória de boa parte da cidade, o conjunto do centro histórico, ou centro antigo da cidade, hoje formado pelos escombros do velho casarão, do antigo cinema e da estação de trens, nunca foi visto pelos gestores da cidade como sendo uma obra necessária. Na verdade, sequer discutiram a necessidade do resgate e preservação do que ainda resta da memória de uma Camaçari que avança para o futuro de forma perigosa quando apaga o seu passado.
Escombros 3 Mais preocupados com as avenidas, escolas, praças e demais obras importantes, mas com dividendos eleitorais imediatos e outros etc, alcaides esqueceram a história do município, como se o desenvolvimento da outrora apenas crescente cidade sede do polo petroquímico não precisasse de seu passado, inclusive para entender e tornar seu futuro melhor.
Escombros 4 Nessa linha do tempo merecem destaque os ex-prefeitos José Tude (1989/1992- 1997/2002), que ao projetar e construir o novo centro administrativo, esqueceu de preservar parte da antiga prefeitura construída em madeira, como fez Juscelino Kubitschek com a manutenção do Catetinho, 1ª residência oficial do presidente no novo Distrito Federal.
Escombros 5 Esse descuido começa com as gestões Humberto Ellery, prefeito biônico entre 1974 a 1985, e eleito (1993/1996). Lista que segue com Helder Almeida, Luiz Caetano e Ademar Delgado, é filha da ausência de uma política educacional e cultural que sempre excluiu a fundação da cidade, sua história a partir de Vila de Abrantes, seus personagens e sua importância econômica, e até na distribuição das riquezas com sua gente.
Escombros 6 Sobrou para o último e não mesmo vítima desse processo perverso de desconstrução da cidadania e descuido com a história da cidade, hoje sob nova denominação de “sede do maior complexo industrial integrado do Hemisfério Sul”, e dona de uma das maiores receitas do país, com algo em torno de R$ 1,2 bilhão por ano. O alcaide Antonio Elinaldo, ex-menino pobre, preto e sem diploma de doutor, como os seus antecessores de pele clara e certo patrimônio, é filho desse caldo de desinformação e injustiça construído na cidade nos últimos 50 anos. Mas, isso não excluiu o demista da sua parcela de culpa.
Escombros 7 Durante o mandato do então vereador Elinaldo, o Camaçari Agora, com destaque para a Coluna Camaçarico, denunciou várias vezes esse descaso com o patrimônio. Não existe registro de cobrança do então representante oposicionista no Legislativo sobre a recuperação do centro histórico ao alcaide Ademar Delgado (2013/2016).
Escombros 8 Mesmo com aliados e totalmente sintonizado com os governo estadual e federal, Delgado nada fez. Muito pelo contrário, ajudou a acelerar o quadro com a retirada do bar do Regis, que apesar das dificuldades, garantia vida, efervescência cultural, e cuidados mínimos com a antiga estação de trens.
Escombros 9 Com um governo marcado por um fogo amigo espalhado pelo seu ex-mentor, o 3 vezes prefeito Luiz Caetano, Ademar preferiu empurrar com a barriga do descompromisso com a cidade um projeto que hoje, seguramente não teria chegado na radical e questionável demolição do imóvel que abrigou a sede dos poderes do município.
Escombros 10 Mesmo descuido ficou patenteado com a gestão dos antecessores de Delgado, o demista Helder Almeida (2002/2004), e o seu sucessor Luiz Caetano. Articulado e com trânsito livre em Brasília e no palácio de Ondina, o petista, que já somava experiência na gestão municipal (1986/1988), teve 2 mandatos seguidos (2005/2012), mas também preferiu deixar como legado a sua marretada no patrimônio.
Escombros 11 Apesar de todos os erros dos antecessores, a gestão do alcaide Elinaldo insiste na marreta. Ficou claro no processo de demolição do casarão de pastilhas verdes. Num festival de poucas verdades, a própria prefeitura marreta os próprios dedos quando diz que a sua defesa Civil não atestou a necessidade de demolição do imóvel. Quem então produziu esse laudo, que não foi apresentado à imprensa, muito menos à comunidade.
Escombros 12 Esse erro na condução não parece ter fim e só amplia os problemas. A Coluna apurou que o prédio do antigo cinema é outro candidato a demolição, tal a situação de estrago das suas estruturas. Longe de tratar a situação de forma transparente e profissional, o velho cinema pode ajudar a queimar ainda mais o filme do alcaide.
Escombros 13 Depois da marretada de domingo, a prefeitura deveria se redimir e não esquecer a sigla L.I.M.P.E., eixo da administração pública. Aplicar a Legalidade, a Impessoalidade, a Moralidade, a Publicidade e a Eficiência, como manda a lei, não é favor. A gestão do alcaide Elinaldo precisa divulgar o laudo que respaldou a demolição e apresentar o estudo sobre a situação estrutural do antigo cinema, que pelo novo projeto, segundo nota da prefeitura, vai virar “Cine teatro” e escola de formação de jovens para sua inclusão no mercado cultural.
Escombros 14 Como antecipou com imagens do novo projeto, a Coluna postada sexta-feira (7), antevéspera da demolição, mostra que as obras previstas seguem longe de trazer de volta os aspectos originais dos imóveis. Inclusive, com a construção de um apêndice localizado entre o antigo cinema e a velha sede da prefeitura, conhecida como o prédio verde, demolido domingo (Confira).
Escombros 15 Exemplos não faltam na lista dos descuidos com o patrimônio. Qual a contribuição do município com a preservação do acervo do jornal Folha do Subúrbio, do jornalista Eduardo Cavalcanti. Registro de uma Camaçari que as novas gerações precisam conhecer, estão se deteriorando por falta de ajuda para acondicionamento, digitalização e exposição de tão importante memória.
Escombros 16 O alcaide ainda dispõe de pouco mais de 17 meses de gestão. Mesmo marretado pela ineficiência de sua assessoria, com destaque para as pastas da cultura, pilotada pela doutora Márcia Tude, e da educação, gerida pela doutora e professora Neurilene Martins, ainda dá tempo para fazer a coisa certa e entrar para a galeria dos que se preocuparam com a história da sua cidade.
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João Leite Filho joaoleite01@gmail.com (Editor)
12/6/2019 |
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A antiga sede da prefeitura e de outras estruturas dos poderes municipais foi demolida domingo
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Escombros A demolição do imóvel que abrigou a antiga prefeitura, a Câmara de Vereadores e outras estruturas do poder, no último domingo (9), apenas exibiu de forma bruta, em especial nas redes sociais, uma ferida que estava exposta, aumentava, contaminava, mas que Camaçari se recusava a cuidar.
Escombros 2 Muito mais que passagem obrigatória de boa parte da cidade, o conjunto do centro histórico, ou centro antigo da cidade, hoje formado pelos escombros do velho casarão, do antigo cinema e da estação de trens, nunca foi visto pelos gestores da cidade como sendo uma obra necessária. Na verdade, sequer discutiram a necessidade do resgate e preservação do que ainda resta da memória de uma Camaçari que avança para o futuro de forma perigosa quando apaga o seu passado.
Escombros 3 Mais preocupados com as avenidas, escolas, praças e demais obras importantes, mas com dividendos eleitorais imediatos e outros etc, alcaides esqueceram a história do município, como se o desenvolvimento da outrora apenas crescente cidade sede do polo petroquímico não precisasse de seu passado, inclusive para entender e tornar seu futuro melhor.
Escombros 4 Nessa linha do tempo merecem destaque os ex-prefeitos José Tude (1989/1992- 1997/2002), que ao projetar e construir o novo centro administrativo, esqueceu de preservar parte da antiga prefeitura construída em madeira, como fez Juscelino Kubitschek com a manutenção do Catetinho, 1ª residência oficial do presidente no novo Distrito Federal.
Escombros 5 Esse descuido começa com as gestões Humberto Ellery, prefeito biônico entre 1974 a 1985, e eleito (1993/1996). Lista que segue com Helder Almeida, Luiz Caetano e Ademar Delgado, é filha da ausência de uma política educacional e cultural que sempre excluiu a fundação da cidade, sua história a partir de Vila de Abrantes, seus personagens e sua importância econômica, e até na distribuição das riquezas com sua gente.
Escombros 6 Sobrou para o último e não mesmo vítima desse processo perverso de desconstrução da cidadania e descuido com a história da cidade, hoje sob nova denominação de “sede do maior complexo industrial integrado do Hemisfério Sul”, e dona de uma das maiores receitas do país, com algo em torno de R$ 1,2 bilhão por ano. O alcaide Antonio Elinaldo, ex-menino pobre, preto e sem diploma de doutor, como os seus antecessores de pele clara e certo patrimônio, é filho desse caldo de desinformação e injustiça construído na cidade nos últimos 50 anos. Mas, isso não excluiu o demista da sua parcela de culpa.
Escombros 7 Durante o mandato do então vereador Elinaldo, o Camaçari Agora, com destaque para a Coluna Camaçarico, denunciou várias vezes esse descaso com o patrimônio. Não existe registro de cobrança do então representante oposicionista no Legislativo sobre a recuperação do centro histórico ao alcaide Ademar Delgado (2013/2016).
Escombros 8 Mesmo com aliados e totalmente sintonizado com os governo estadual e federal, Delgado nada fez. Muito pelo contrário, ajudou a acelerar o quadro com a retirada do bar do Regis, que apesar das dificuldades, garantia vida, efervescência cultural, e cuidados mínimos com a antiga estação de trens.
Escombros 9 Com um governo marcado por um fogo amigo espalhado pelo seu ex-mentor, o 3 vezes prefeito Luiz Caetano, Ademar preferiu empurrar com a barriga do descompromisso com a cidade um projeto que hoje, seguramente não teria chegado na radical e questionável demolição do imóvel que abrigou a sede dos poderes do município.
Escombros 10 Mesmo descuido ficou patenteado com a gestão dos antecessores de Delgado, o demista Helder Almeida (2002/2004), e o seu sucessor Luiz Caetano. Articulado e com trânsito livre em Brasília e no palácio de Ondina, o petista, que já somava experiência na gestão municipal (1986/1988), teve 2 mandatos seguidos (2005/2012), mas também preferiu deixar como legado a sua marretada no patrimônio.
Escombros 11 Apesar de todos os erros dos antecessores, a gestão do alcaide Elinaldo insiste na marreta. Ficou claro no processo de demolição do casarão de pastilhas verdes. Num festival de poucas verdades, a própria prefeitura marreta os próprios dedos quando diz que a sua defesa Civil não atestou a necessidade de demolição do imóvel. Quem então produziu esse laudo, que não foi apresentado à imprensa, muito menos à comunidade.
Escombros 12 Esse erro na condução não parece ter fim e só amplia os problemas. A Coluna apurou que o prédio do antigo cinema é outro candidato a demolição, tal a situação de estrago das suas estruturas. Longe de tratar a situação de forma transparente e profissional, o velho cinema pode ajudar a queimar ainda mais o filme do alcaide.
Escombros 13 Depois da marretada de domingo, a prefeitura deveria se redimir e não esquecer a sigla L.I.M.P.E., eixo da administração pública. Aplicar a Legalidade, a Impessoalidade, a Moralidade, a Publicidade e a Eficiência, como manda a lei, não é favor. A gestão do alcaide Elinaldo precisa divulgar o laudo que respaldou a demolição e apresentar o estudo sobre a situação estrutural do antigo cinema, que pelo novo projeto, segundo nota da prefeitura, vai virar “Cine teatro” e escola de formação de jovens para sua inclusão no mercado cultural.
Escombros 14 Como antecipou com imagens do novo projeto, a Coluna postada sexta-feira (7), antevéspera da demolição, mostra que as obras previstas seguem longe de trazer de volta os aspectos originais dos imóveis. Inclusive, com a construção de um apêndice localizado entre o antigo cinema e a velha sede da prefeitura, conhecida como o prédio verde, demolido domingo (Confira).
Escombros 15 Exemplos não faltam na lista dos descuidos com o patrimônio. Qual a contribuição do município com a preservação do acervo do jornal Folha do Subúrbio, do jornalista Eduardo Cavalcanti. Registro de uma Camaçari que as novas gerações precisam conhecer, estão se deteriorando por falta de ajuda para acondicionamento, digitalização e exposição de tão importante memória.
Escombros 16 O alcaide ainda dispõe de pouco mais de 17 meses de gestão. Mesmo marretado pela ineficiência de sua assessoria, com destaque para as pastas da cultura, pilotada pela doutora Márcia Tude, e da educação, gerida pela doutora e professora Neurilene Martins, ainda dá tempo para fazer a coisa certa e entrar para a galeria dos que se preocuparam com a história da sua cidade.
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12/6/2019 |
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Vazio
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Vazio A demolição do casarão que abrigou os 3 poderes em Camaçari, na manhã de domingo (9), dá bem a dimensão da lacuna existente entre a atual gestão municipal, representada pelo alcaide Antonio Elinaldo (DEM), e o compromisso constitucional com a preservação da sua história, do seu patrimônio e, principalmente no trato de informar a verdade aos seus munícipes.
Vazio 2 Sem ter informado em nenhum momento sua intenção radical, a gestão do demista (Confira) surpreendeu toda a cidade, e até parte de seu governo, com a derrubada de um dos últimos símbolos do poder e da memória da cidade.
Vazio 3 Mesmo datada da década de 1940, imóvel tem valor inestimável para a história da cidade, pois retratava e guardava seus primeiros momentos como formação urbana longe da sua raiz centenária em Vila de Abrantes, outro caso grave de descuido com a história de Camaçari.
Vazio 4 Pouco mais de 24 horas depois de colocar no chão um pedaço da história da cidade, a prefeitura distribui uma nota para a imprensa, na manhã desta segunda-feira, como se estivesse derrubado um poste. Sem fugir ao seu estilo simplório e ineficaz, nota justifica a demolição lembrando que o imóvel foi “condenado pela Defesa Civil no ano passado”.
Vazio 5 Vaga e longe de esclarecer alguma coisa, apenas ampliar as dúvidas, a nota da assessoria do alcaide Elinaldo não explica porque o imóvel só foi isolado com tapumes na última quarta-feira (5), já que ameaçava desabar desde o ano passado.
Vazio 6 Ou será que os mesmos experts da prefeitura imaginaram que em caso de desabamento, agora agravado com as fortes chuvas, nenhuma das centenas de pessoas que esperam diariamente os ônibus e os carros do sistema ligeirinho, no 2º maior ponto de embarque e desembarque de passageiros depois do terminal rodoviário, não seriam atingidos.
Vazio 7 Sempre passando longe da verdade, versão para a demolição desmorona com as contradições dentro do próprio governo elinaldista. Em entrevista ao site Destaque-1, o coordenador da defesa Civil, Ivanaldo Soares, sem detalhar, diz que a demolição foi determinada por engenheiros ligados a outros órgãos do governo municipal. “A gente condenou porque a laje estava comprometida, estava em colapso e ameaçava desabar”, disse. Ainda segundo Ivanaldo, que determinou a interdição em 2018, o prédio estava “desabando, ia cair parede e tudo”.
Vazio 8 Como vem cobrando e alertando a Coluna e o Camaçari Agora, projeto de requalificação do centro histórico de Camaçari virou uma caixa preta, desconhecida até pelo próprio alcaide Elinaldo. Como informou o Camaçarico de sexta-feira (7), Elinaldo não conseguiu disfarçar o ar de desconforto. Mesmo sabendo sobre a demolição, não escondeu seu desconhecimento sobre detalhes de tão importante ação da sua gestão. Disse apenas ao editor da Coluna que sabia “no geral”, ao ser indagado na noite de quinta-feira (6), durante evento na Casa do Trabalho.
Vazio 9 Mas, esse desconhecimento não é fruto apenas da baixa capacidade da gestão Elinaldo em ser transparente com a coisa pública. Esse oco é alimentado pelos outros atores políticos e representantes da sociedade organizada de Camaçari.
Vazio 10 Mesmo com tudo para capitanear a festa de inauguração, senão de todo, mas parte do programa de requalificação do centro histórico, o alcaide Elinaldo não demonstra muita distância de seus antecessores Ademar Delgado, ex-petista e hoje sem pouso partidário; e Luiz Caetano (PT). Assim como seus adversários, Elinaldo não soube cuidar do centro de Camaçari, buscando assim reforçar o comércio no centro, hoje sem musculatura na disputa pelo consumidor que a cada dia se aproxima mais dos shoppins.
Vazio 11 O demista sabe que, na real, não dispõe dos 16 meses do calendário até as eleições de outubro de 2020 para revitalizar a região central, principal polo dos pequenos e microempresários que tanto diz defender. Obras no comércio obedecem ao calendário de vendas que reduzem esse prazo a menos de 12 meses de buraqueira, poeira e trânsito interrompido.
Vazio 12 Sem abrir o debate sobre as obras no centro histórico, Elinaldo que graças a falta de entendimento de sua equipe, termina acumulando mais entulho. O demista não enfrenta apenas o desconforto e a desconfiança dos comerciantes das ruas centrais, desde a praça Abrantes, subindo até a praça Montenegro e adjacências.
Vazio 13 A situação dos mais de duas dezenas de microempreendedores instalados nas proximidades do antigo cinema e da passarela, citado na última Coluna, é outro problema que o alcaide vai precisar enfrentar nos próximos meses.
Vazio 14 Mas, essas toneladas de escombros que só prejudicam a cidade e sua população, poderiam ter sido evitadas. Sem debater seus problemas e resumir sua agenda política a lutar contra ou a favor do governo, agentes políticos de todas as nuances, e até parte do empresariado terminam demolindo mais que construindo.
Vazio 15 Onde estava a Câmara de Vereadores que nada cobrou. Nessa caçamba não fazem diferença os intrépidos vereadores oposicionistas e combativos governistas. Os 21 representantes do povo puderam mas sequer realizaram uma sessão especial, uma audiência pública, ou qualquer outra manifestação, apesar da estrutura de pouco mais de R$ 60 mil mensais que dispõem por cada gabinete para propagarem suas ações e remunerar pessoal capaz de desenvolver movimentos de interesse e em defesa da cidade.
Vazio 16 E o conselho municipal de cultura de Camaçari (CMCC). O que fez a atual formação com mandato expirando nos próximos dias, nesses pouco mais de 1 ano de gestão tampão. A alegação de que enviou ofício cobrando da doutora Márcia Tude, titular da secretaria de cultura (Secult) e responsável pelo projeto de revitalização do centro histórico, é muito pouco. Para festejar a distribuição dos R$ 300 mil para mestres e mestras das religiões de matriz africana e da capoeira não faltou espaço e vontade na imprensa e nas redes sociais.
Vazio 17 Mas esse fosso é antigo e não é privilégio do atual CMCC. A antiga formação do colegiado, ainda na gestão do alcaide Ademar Delgado (2013/2016), quando o Camaçarico já cobrava a recuperação e a preservação da memória da cidade com a revitalização do conjunto formado pelo cinema, pela estação de trens e pela agora finada sede dos poderes municipais, é coautora dessas marretadas.
Vazio 18 Nesse pacote de culpas também entram boa parte da imprensa e as entidades empresariais, a Acec e o CDL, que volta e meia andam choramingando redução das vendas no comércio do centro, insegurança, limpeza, melhores vias. Por quê nunca acionaram a prefeitura e foram discutir o projeto de revitalização do centro histórico. Se fizeram, não contaram. Guardar no depósito longe da vitrine é condenar a mercadoria ao encalhe.
Vazio 19 Citação de Rui Barbosa (1849/1923), "Frase do Dia" do Camaçari Agora desta segunda-feira (10), lembra que o grau de descuido e desrespeito, que o nosso baiano mais ilustre já alertava no começo do século passado, mas que se ajusta como uma luva nessa Camaçari dos tempos modernos: "De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto."
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