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Bam-bam-bam 7 Despesas de 4 dias em Brasília, que numa conta geral para os cofres públicos não ficou abaixo dos R$ 100 mil, ganhou reforço com os outdoors que mandou espalhar por toda a Camaçari. Sempre seguindo os princípios do ´tudo e todo`, peça onde exibe sua imagem em dupla sobreposição, se completa com 4 fotos menores dos vereadores como meros coadjuvantes do encontro. Até um leigo constata que as expressões “mais representatividade” e “mais protagonismo”, destacadas na peça, fazem referência de forma explícita ao presidente Borges.  


Gaveta A oficialização da fusão dos colégios estaduais José de Freitas Mascarenhas e Cidade de Camaçari deve ficar para depois das eleições. Processo iniciado sem o devido debate entre a comunidade das duas unidades que abrigam cerca de 3,5 mil alunos e 140 professores, como mostrou a Coluna na edição de 15 de fevereiro (Confira), agora é agenda negativa.


Gaveta 2 Afinal, o ex-secretário de educação do estado, Jerônimo Rodrigues, que vinha pilotando o projeto, agora é candidato a governador pelo PT. Além da questão da violência nas escolas, que ganha novos componentes com a concentração de um grande número de alunos, a fusão ameaça empregos de professores e outros profissionais.


Gaveta 3 Do projeto total, segue em andamento, com previsão de inauguração antes das eleições de outubro, apenas a piscina, o auditório e quadras com grama sintética, que servirão às duas unidades.


Borracha Se alguém falou, esqueça a dobradinha eleitoral que o ex-gestor de Ibititá e candidato a deputado estadual, Cafu Barreto (PSD) articulava com a candidata a deputada federal, Ivoneide Caetano (PT). Cafú, que chegou a exibir sua gorda campanha em Camaçari, foi preso semana passada pela Polícia Federal, na operação Rochedo.


Borracha 2 O ex-alcaide de Ibititá, cidade da Chapada Diamantina, com pouco mais de 18 mil habitantes, sendo cerca de 13 mil eleitores, é acusado de comandar uma organização criminosa, que a PF chama carinhosamente de “Orcrim”, responsável pelo desvio de cerca de R$ 7 milhões de recursos obtidos através de licitações fraudadas nas áreas da saúde e educação. 


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


10/5/2022 Fechamento: 15h04


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Foco O lançamento do documentário “Descontrole: o Ministério Público no centro das atenções”, pela Anistia Internacional, semana passada, é mais uma luz sobre a atuação do MP da Bahia e o sua ação no enfrentamento da violência.  Citando a Bahia entre os estados onde mais se mata pessoas negras em ações policiais, o vídeo de quase 3 minutos (Confira), não deixa de reacender a discussão sobre Camaçari e o papel do MP num contexto mais amplo da violência no município. 


Foco 2 Apesar dos números de assassinatos, que em março (23 registros) bateram todos os recordes para o mês nos últimos 6 anos, Camaçari segue longe desse debate. Números de abril, indisponíveis no site da secretaria de segurança pública da Bahia (SSP-BA), e não informados, apesar da solicitação formal por esse editor, até o fechamento desta edição, reforçam essa triste realidade. O que deveria ser uma estrutura mais atuante, como questiona a própria Anistia Internacional, o MP da Bahia, citado de forma clara e direta no documentário, segue aquém do esperado.


Foco 3 Como andam as ações do Comitê Institucional de Segurança Pública de Camaçari (Cisp), que até onde foi divulgado, teve sua última reunião em setembro do ano passado? Qual o resultado dos debates sobre a reativação do conselho municipal de segurança pública, do fortalecimento da ronda Maria da Penha, e da necessidade de criação do centro integrado da infância?. Os questionamentos da Coluna são antigos (Confira) ... (Confira).


Foco 4 Debate se amplia ainda mais com a revelação de um novo estudo sobre a ação da polícia baiana. De acordo com levantamento da ONG IDEAS Assessoria Popular, publicado pelo Camaçari Agora (Confira), a Bahia registrou entre janeiro e fevereiro deste ano, 104 homicídios decorrentes de intervenção militar.


Foco 5 Desse total, Camaçari aparece com 4 registros. Mesmo sem possibilidade de comparação, já que o estudo da ONG IDEAS foca na violência sobre pessoas negras, estatística da SSP-BA, referente ao mesmo período (janeiro/fevereiro), mostra 34 mortes violentas no município.


Foco 6 Sem dados de abril, números mostram que o trimestre janeiro/março deste ano, com 57 assassinatos, está entre os mais altos dos últimos 6 anos. Em 2021 foram 48 registros, 2020 (60), em 2019 (38), em 2018 (42), e 66 assassinatos nos 3 primeiros meses do ano de 2017.


Foco 7 Criado em 2015 e coordenado pelo MP, Cisp é formado por representantes das polícias militar e civil, secretarias municipais de educação e de turismo, Uneb e entidades religiosas e da sociedade civil de Camaçari.


Foco 8 O silêncio e a velocidade dessa agenda do Cisp, com pouco mais de duas dezenas de reuniões publicizada nos últimos 7 anos, como mostrou o Camaçarico de 5 de outubro do ano passado (Confira), não deixam de contribuir para ampliar a negativa estatística. 


Compromisso O livro “A presença do Recôncavo Norte da Bahia na Independência do Brasil”, do professor e historiador Diego Copque, com lançamento previsto para os próximos 30 dias, é mais um alerta contra a letargia das autoridades de Camaçari, sobre a importância de incluir o município na agenda dos festejos pela Independência da Bahia.


Compromisso 2 No 2 de julho do próximo ano a Bahia comemora os 200 anos de consolidação da independência do Brasil, oficialmente registrada um ano antes, em 1822.


Compromisso 3 Apesar de possuir orçamento cevado, estrutura e fanfarras premiadas, como a Bamuca e a Fanesc, Camaçari se omite da sua missão constitucional de lembrar para seu povo e para a Bahia a sua importância histórica. Neste ano, que deve retomar o desfile, depois de 2 anos de pandemia, os carros do Caboclo e da Cabocla cumprirão seu ritual conduzindo o orgulho baiano entre a Lapinha e o Campo Grande, em Salvador. Mais uma vez Camaçari deve se manter ausente do desfile que conta com dezenas de cidades.  


Compromisso 4 Mesmo alertada, inclusive com farta documentação no livro “ Do Joanes ao Jacuípe - Uma história de muitas querelas, e disputas locais“, do mesmo Copque, sobre a importância do município, a partir de Vila de Abrantes, para a libertação do Brasil de Portugal, a Camaçari oficial, que deveria zelar por esse rico patrimônio, prefere ignorar todo o movimento que a cidade já absorve sobre sua história a partir do trabalho que virou leitura obrigatória e já faz parte de muitos lares camaçarienses.


Compromisso 5 Confirmado, o 2 de julho deste ano eleitoral será mais um onde os representantes de Camaçari, independente da matiz política, vão preferir uma vaguinha, com direito a selfie, em um dos blocos dos candidatos às eleições de outubro.


Moldura  Prometido, reprometido e novamente reafirmado pela secretaria de cultura (Secult), como projeto importante para a memória de Camaçari, a inauguração do museu da cidade segue sem previsão. Previsto para ser entregue até o final de 2019, equipamento na antiga estação de trens terminou tendo seu cronograma, que já andava atrasadíssimo, sendo beneficiado pela desculpa da pandemia. Mesmo com as obras físicas concluídas desde o ano passado, museu segue cercado de mistérios.


Sem freios O titular da secretaria de governo (Segov), José Gama Neves, segue disparado na disputa pelo “troféu melancia”. A última investida do secretário, conhecido entre os colegas de poder pelo seu estilo ´selfie`, foi sua aparição na  última terça-feira (3), durante a solenidade de aquisição, pelo município, de 40 toneladas de produtos, entre frutas, raízes, verduras, hortaliças e grãos, de pequenos produtores rurais de Camaçari.


Sem freios 2 Ato, que deveria ser capitaneado pelos titulares da agricultura e pesca (Sedap), Antonio Falcão; e Renolides Oliveira, da secretária de ação social e cidadania (Sedes), teve que abrir espaço para mais uma aparição desnecessária do doutor Gama. Mesmo representando o alcaide Elinaldo em  algumas situações, o doutor Gama insiste em usar seu poder de chefe da comunicação municipal para atropelar a discrição exigida pelo ritual do poder. 


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


4/5/2022 Fechamento: 11h08


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Menor  Mesmo mudando 5 vezes o titular da secretaria de desenvolvimento social e cidadania (Sedes), o alcaide Antonio Elinaldo segue sem saber o que fazer com a casa da criança e do adolescente de Camaçari (Cica). Espaço que, num passado distante, foi referência em fortalecimento de vínculos e no trabalho de arte/educação para crianças e adolescentes carentes do município, começa mais um ano no mesmo triste roteiro de faz-de-conta. 


Menor 2 O que já era problema antes de Elinaldo, só se reforçou nos últimos 5 anos com a falta de soluções necessárias através da aplicação das políticas públicas para esse segmento. Desmonte, amenizado apenas com a troca de cores das paredes e de alguns equipamentos, se agravou com o avanço das desigualdades geradas pela pandemia.


Menor 3  Apesar do retrocesso, confirmado em todos os indicadores sociais, e sempre longe da necessária  lupa da Câmara de Vereadores, gestão não deixa de destacar premiação de cidade que tem um “Prefeito Amigo da Criança”.  De acordo com o site da fundação Abrinq, premiação reconhece as gestões que implementam “ações e políticas públicas que resultem em avanços na garantia dos direitos das crianças e dos adolescentes”. Ainda segundo a Abrinq, que seguramente nunca visitou a casa da criança de Camaçari, essas ações são recomendadas “pela Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).”


Menor 4 Incapaz de identificar e construir uma solução para a Cica, a Sedes, que já foi comandada por Simara Ellery, Janete Ferreira, Ilai Ellery, Andrea Montenegro, e agora por Renoildes Oliveira, segue atestando seu descuido, como mostrou em várias postagens, com destaque para a Coluna do dia 6 de fevereiro de 2018 (Confira).


Menor 5 Nada mudou do quadro denunciado desde as gestões passadas e reforçado pelo Camaçarico de setembro de 2019 (Confira). Longe da necessária democratização digital, com computadores, internet e moderno sistema de inclusão dos seus alunos, a casa da criança sequer conta com instrumentos musicais necessários. Apesar da falta de básicos, como cordas de violão, a Cica anda cheia de servidores remanejados de outras estruturas do município apenas para atender acordos políticos.


Ofídico Mesmo com o fim da novelinha do vai-não-vai para a base do governador Rui Costa (PT), protagonizado pelo vereador Junior Borges (União), enredo que se estendeu nas duas primeiras semanas de abril não foi esquecido por nenhum dos lados. Pelo contrário, segue alimentando a necessária e saudável alquimia do veneno na política.


Ofídico 2 Durante a sessão de aniversário dos 74 anos da Câmara de Camaçari, o vereador e líder da oposição, Dentinho do Sindicato (PT), aproveitou para registrar o carinho do presidente do Legislativo da Capital e agora candidato a vice-governador na chapa do petista Jerônino Rodrigues, Geraldo Junior (MDB), com Camaçari.


Ofídico 3 Em tom irônico, Dentinho justificou através de “questão de ordem” o impedimento de comparecimento do agora aliado Geraldinho, por problemas na agenda. Portador da mensagem de parabéns, o petista fez questão de destacar que o mimo se estendia ao presidente do Legislativo, Junior Borges, pela realização da sessão.


Ofídico 4 Restou a Borges absorver a picada, agradecer e reafirmar seu carinho ao “amigo” e “irmão” Geraldinho. Como mostrou o Camaçarico (Confira), Borges apostava num projeto conjunto com Geraldinho. Numa trama mambembe e cheia de dúvidas terminou desistindo da mudança e seguindo sob a liderança do candidato a governador ACM Neto (União), como voltou a registrar a Coluna (Confira).


Quórum A Câmara de Camaçari marca presença na 21ª Marcha Legislativa. Encontro de 4 dias, entre esta terça-feira (26) e a próxima sexta-feira (29), em Brasília, terá a participação de  17 dos 21 vereadores do município. Apenas os vereadores Bispo Jair e Val Estilos (Republicanos), Tagner Cerqueira (PT) e Vavau (PSB) não viajaram. Com o tema “Compromisso com o Brasil, mobilização organizada pela confederação nacional dos municípios (CNM), deve reunir uma parcela significativa dos cerca de 58 mil vereadores dos 5.570 municípios brasileiros. 


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


26/4/2022 Fechamento:12h26


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Memória Mais uma vez a Câmara de Vereadores de Camaçari segue injusta com sua história e distante do seu compromisso constitucional. Mesmo festejado durante a sessão especial, pelos 74 anos do Legislativo Municipal, na terça-feira (20), o ex-vereador Raymundo Mônaco, 80 anos, merecia mais. Muito mais que um histórico de 6 mandatos e 28 anos de intensa participação no cenário político, Mônaco é memória e consciência da necessidade de compartilhar essa história com as gerações futuras. 


Memória 2  É de sua autoria um minucioso estudo sobre o Legislativo Camaçariense. Trabalho que já deveria ter sido publicado há pelo menos uma década, segue engavetado por falta de entendimento e vontade política da mesa diretora. Apesar do milionário orçamento de cerca de R$ 70 milhões, Legislativo segue copiando o Executivo, que não apenas ignora a história da cidade, como manda demolir suas referências, como fez com o centenário casarão que foi sede dos 3 poderes. 


Memória 3 O triste movimento de esquecer a necessidade de contar e compartilhar essa história virou marca. O atual presidente do Legislativo, vereador Junior Borges, apenas deu prosseguimento ao lamentável descuido. Lista é engrossada pelo seu antecessor, pelo antecessor do antecessor, pelo antecessor do antecessor que o antecedeu...


GPS Depois de muito vai-não-vai, o vereador Junior Borges (União) finalmente sinalizou que fica na base do alcaide Elinaldo. Sem uma declaração contundente e necessária, reafirmando sua crença no projeto político do grupo, que tem o correligionário ACM Neto como candidato a governador, o presidente do Legislativo de Camaçari preferiu uma manifestação inusitada.


GPS 2 Provavelmente apostando na música como bálsamo até na política, levou ao gabinete do alcaide o grupo musical gospel “Arautos do Rei” para uma apresentação. Econômico nas manifestações sobre o tema, que todos esperavam ouvir, Borges apenas reafirmou seu ´amor` a Elinaldo.


GPS 3 Borges, que chegou a conversar com o governador Rui Costa (PT), sobre rompimento com o grupo do alcaide Elianldo e sua ida para o MDB, com o apoio a seu projeto de conquista de uma cadeira na Assembleia Legislativa, segue fragilizado e com baixíssimo grau de confiança. Essa certeza, tanto de um lado, como do outro, se cristaliza com sua indecisão ao recusar do apoio oferecido por Rui. A Coluna apurou que o governador ofereceu espaço eleitoral em algumas cidades e a certeza de ser o estadual em Camaçari, inclusive com uma dobradinha especial com a candidata a federal Ivoneide Caetano (PT).


GPS 4 Já o alcaide, segundo fontes ouvidas pela Coluna, segue engasgado com a situação, mas paciente e estratégico, como manda o manual da política, com o aliado de histórico cheio de imprevisibilidades. Esse entendimento ficou claro durante o encontro musical, terça-feira (12). Em fala capturada pelo repórter Moura Positivo, do Portal Abrantes, Elinaldo não deixou de dar o aviso: “Quando ele sinaliza que é preciso defender ele, o problema não é com o prefeito, é com todo o grupo e dentro disso eu tenho orientado, mas isso não quer dizer que sou dono da verdade, acho que na vida cada um aprende um pouquinho, eu aprendo com ele, ele aprende comigo. Acho que temos que mergulhar, avaliar e deixar passar o tempo para ver se amadurece. A gente planta, cuida, a fruta cresce, amadurece, mas é tudo no tempo de Deus “, disse.


GPS 5 Num sinal claro de crise de identidade política, Borges termina exibindo uma trajetória de oscilação. Não é a primeira vez que o jovem político pratica movimentos de discordância com a gestão Elinaldo. Ainda nas negociações de montagem do governo, em 2016, tencionou para ser o presidente do Legislativo, tentando em vão atropelar um acordo que assegurou o tucano Oziel Araújo, e o então demista Jorge Curvelo, para os dois biênios (2017/2018 e 2019/2020), respectivamente. Sua oportunidade só veio com a reeleição em 2020, com o comando da casa no biênio iniciado em 2021, e que se encerra em dezembro, daqui a pouco mais de 9 meses.


GPS 6 Em 2017 o vereador seguiu insatisfeito e ensaiou rompimento. Chegou a anunciar a entrega dos cargos que possuía na máquina municipal. A crise foi contornada e Borges terminou ganhando a secretaria de habitação (Sehab) no começo de 2018. 


GPS 7 Com inegável capacidade de articulação, histórico de atuação nos movimentos sociais e presença política desde os tempos de estudante, quando presidiu a associação municipal de estudantes secundaristas (Ames), Borges, apesar dos 3 mandatos de vereador, parece não saber juntar essa experiência e definir seu caminho. Sem esse posicionamento, e tentando se equilibrar em caminhos exigem definição, vai ser mais um como tantos outros que passaram pela política de Camaçari.


Também O empresário Fábio Lima (PP) não está sozinho no nicho de candidatos da base do governo municipal, com o carimbo de ´nativo de Camaçari`. O microempresário Cal (DCC) garante que seu nome é a outra alternativa para o eleitorado governista.


Capitania Guarajuba, famoso point da orla de Camaçari, se comporta como se fosse uma região autônoma, onde as decisões sobre a organização do seu espaço urbano parecem não passar pelo crivo da administração do alcaide Antonio Elinaldo (União).


Capitania 2 O mais recente sinal dessa ´autonomia` foi a alteração do letreiro gigante destacando o nome da localidade. Instalado pela prefeitura, dentro do projeto de identificação visual das localidades da orla, peça foi modificada e ganhou novas cores e teve até a marca “Costa de Camaçari” apagada e substituída pelo “Eu amo”, representado por um coração vermelho.


Capitania 3 Essa não é a primeira vez que moradores e comerciantes de Guarajuba interferem na região. Numa tentativa de privatizar e elitizar a praia, até o roteiro dos ônibus do sistema municipal de transporte de passageiros foi alterado para dificultar o banho de mar da população.


Capitania 4 Agora, é aguardar as manifestações das secretarias do desenvolvimento urbano (Sedur), e do turismo (Setur), sobre a alteração da peça instalada em área pública do município.


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


20/4/2022 Fechamento: 12h42


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Mapa de Camaçari






Encruzilhada O vereador e presidente do Legislativo de Camaçari, Junior Borges (UB) vive um conflituoso silêncio sobre seu futuro político. Desde o fim do prazo para mudança de partido, dia 2 de abril, que esse anúncio é esperado.


Encruzilhada 2 Afinal, Borges segue na base do correligionário, o alcaide Antonio Elinaldo, e confirma o apoio à candidatura a governador do ex-prefeito da capital, ACM Neto ? Ou vai para o MDB, ou outra legenda da base do governador Rui Costa (PT), e engrossa as fileiras do oponente Jerônimo Rodrigues (PT) ?


Encruzilhada 3 Esse vai-não-vai se arrasta desde a quarta-feira (30/3), quando o amigo vereador e presidente do Legislativo de Salvador, Geraldo Junior (MDB), rompeu com a base de ACM Neto (UB), desistiu da disputa por uma cadeira na Câmara dos Deputados, e virou candidato a vice-governador de Jerônimo.


Encruzilhada 4 Com a decisão de Geraldo Junior, com quem apostava numa dobradinha para deputado estadual, Borges preferiu o silêncio, quando todos esperavam uma posição.


Encruzilhada 5 Desde a decisão de Geraldo Júnior, sintonizado com Borges no projeto político, lá se vão 12 dias. Procurando se manter longe do plenário, o presidente do Legislativo tem usado as redes sociais para postar mensagens pouco esclarecedoras sobre seu futuro.


Encruzilhada 6 Borges pode até ganhar tempo ao se beneficiar de um detalhe da legislação. Mesmo com o prazo de troca de legenda ter se encerrado dia 2, os partidos políticos terão até a próxima segunda-feira (18) para enviarem a lista de filiados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Só com a lista dos filiados aos respectivos partidos, que o TSE divulga dia 19, se terá a certeza de quem ficou e quem mudou.


Encruzilhada 7 Ao usar esse artifício, mais um triste jeitinho nada republicano da política brasileira, Borges não apenas ignora uma regra convencionada e amplamente divulgada na imprensa. Afinal, a população foi levada a acreditar que os candidatos tiveram até a noite do dia 2 para trocar de partido.


Encruzilhada 8 O presidente da Câmara de Vereadores de Camaçari, portanto importante guardião da legalidade e da necessidade de aparência do Legislativo para a opinião pública, descuida dessa missão, ao mesmo tempo em que parece esquecer o novo ritmo da política. Imposto pelo avanço e poder das redes sociais, capazes de ampliar, esmiuçar e até desconstruir narrativas que se imaginavam perfeitas, esse novo tempo exige cada vez mais transparência.


Encruzilhada 9 Apostar nesse intervalo, entre o que a lei diz e o que a lei assegura, para decidir seu futuro político, quando teve todo o tempo para fazer opções, não é um bom caminho.


Encruzilhada 10 Quem sabe nesta terça-feira (12), quando teremos mais uma sessão plenária do Legislativo, o vereador anuncia se fica no grupo do alcaide, ou segue novo caminho  na base  do governador.


Exemplo O camaçariense Danival Dias acaba de galgar mais um degrau na estrutura do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). Funcionário concursado do TCM desde 1997, Danival é a prova de que é possível crescer longe do ranço e da desigualdade comuns no apadrinhamento político no serviço público.


Exemplo 2 A nova missão, na gerência financeira e execução orçamentária do TCM, é apenas mais uma etapa nessa escada de crescimento de um servidor   compromissado com o bem público. Danival, que é formado em direito, contábeis, administração e letras, já chefiou o setor de documentação de auditoria, a diretoria de controle externo e a seção de controle e pagamento de pessoal.


Exemplo 3 O filho de Seu Domingos, operário do Pólo, e da professora Nice, da Creche comunitária Emanoel, é certeza de que, apesar dos pesares, o serviço público contempla os que possuem méritos.


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


12/4/2022 Fechamento: 08h53


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Caminhos O vereador Junior Borges (UB) vive dias de intenso desconforto depois que o amigo vereador e presidente do Legislativo de Salvador, Geraldo Junior (MDB), rompeu com a base de ACM Neto (UB) e aderiu ao PT na condição de candidato a vice-governador na chapa encabeçada pelo ex-secretário de educação, Jerônimo Rodrigues.


Caminhos 2 Ausente das sessões plenárias da semana passada, e sem ser visto no Legislativo de Camaçari desde a quarta-feira (30), Borges tem usado as redes sociais para postar apenas mensagens de otimismo, sem dar sinais sobre seu entendimento e posição sobre esse novo cenário.


Caminhos 3 Apoiador do presidente da Câmara de Vereadores de Salvador no projeto de conquista de uma cadeira de deputado federal, Borges, segundo fontes da Coluna, teria sido surpreendido pela decisão do emedebista. Negociação que escolheu Geraldinho estava em curso desde o começo da semana e foi oficializada na tarde da última quarta-feira (30/3).


Caminhos 4 É nessa conjuntura, onde as dúvidas não são poucas e pequenas, que o presidente Junior Borges é esperado na sessão do Legislativo de Camaçari desta terça-feira (5).


Ajudinha O candidato a deputado estadual pelo PP, Fábio Lima, anda comemorando o tabuleiro montado pelo alcaide Antonio Elinaldo (UB). Lima, que até a semana passada não sabia se ficava com o grupo de Caetano (PT), ou se permanecia no partido e marchava com o vice-governador João Leão, vislumbra bons horizontes na disputa dos votos para a Assembleia no município.


Ajudinha 2 Decisão do alcaide Elinaldo de rifar o seu secretário de administração e ex-gestor do município, Helder Almeida; e impedir o projeto da esposa, Ivana Paula, que também sonhava com uma das 63 cadeiras da Assembleia Legislativa, abriu espaço para o pepista.


Ajudinha 3 Sem candidato oficial para estadual, o esquema governista liderado pelo alcaide Antonio Elinaldo (UB) tende a se diluir com dois ou três postulantes vindos de fora da cidade. É nesse espaço que Lima vai apostar suas fichas como o nome nativo e identificado com os problemas do município.


Na fila  Como antecipou o Camaçarico (Confira), a desistência oficializada domingo (3), do ex-alcaide e secretário de administração, Helder Almeida (UB), de disputar uma vaga na Assembleia Legislativa (Confira), apenas queima uma etapa que o presidente municipal do União Brasil gostaria de   encarar e vencer. Fora do processo de 2022, Almeida agora anuncia oficialmente que é candidato à sucessão de Elinaldo.


Na fila 2 Reconhecido, até pelos adversários, como credenciado para o cargo, o ex-alcaide lança seu nome e alerta de que não está para brincadeira. A senha é clara ao se apresentar como “alternativa sustentável”. Mesmo sem citar nomes, Helder demarca o campo aliado e mira outros postulantes que ensaiam, ou aparecem listados como possíveis, e até preferenciais, mas que na sua opinião não exibem as qualificações necessárias para o embate com o candidato do PT, seja Caetano ou a esposa, a advogada Ivoneide Caetano. É aguardar.


Lousa Quem ganha espaço privilegiado na disputa pelos votos dos professores de Camaçari, até então tidos como certos para a candidata a deputada federal, Ivoveide Caetano (PT), é a vereadora da capital e companheira de legenda, Marca Rodrigues.


Lousa 2 Martinha, que é irmã do ex-secretário de educação do estado e candidato a governador, Jerônimo Rodrigues, terá o apoio de parte significativa da diretoria do sindicato dos professores do município (Sispec).


Calibre  Depois do recorde de assassinatos em fevereiro, com 21 registros, o mais alto para o mês desde 2018, os 31 dias de março em Camaçari ampliaram ainda mais os números negativos. De acordo com dados divulgados pela secretaria de segurança pública (SSP-BA), o 3º mês do ano registrou 23 assassinatos. O número, mais alto desde 2017, supera o ano passado (17 registros), 2020 (18), 2019 (14), 2018 (12), e 2017, com 16 assassinatos no mês.


Visita Quem andou semana passada por Camaçari foi a Corporação Andina de Fomento (CAF). Provavelmente para não ampliar ainda mais o atestado de descuido, como ficou parente com as obras da praça da Matriz, em Vila de Abrantes, onde a prefeitura realizou um projeto e depois teve que refazer, por total falta de conformidade com a legislação, a CAF preferiu a visita ´in loco`.


Visita 2 Agora é aguardar que a prefeitura cumpra seu papel e disponibilize o relatório técnico do banco de desenvolvimento latino americano financiador dos 80 milhões de dólares, cerca de R$ 400 milhões de reais a dinheiro de hoje, usados no programa de desenvolvimento e integração social, ambiental e urbana do município. Pacote inclui o horto florestal, a duplicação do viaduto do Trabalhador, outras obras de mobilidade urbana e de infraestrutura, a polêmica requalificação da Matriz. Até os astronômicos R$ 8,5 milhões para a revisão do PDDU estão nesse pacote.


O carro e os bois Depois do alerta da Coluna sobre as estranhezas na licitação para contratação de empresa especializada para a revisão do PDDU - Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (Confira), a secretaria do desenvolvimento urbano e meio ambiente de Camaçari (Sedur) recua e anuncia a criação de uma comissão executiva para acompanhar a revisão do plano.


O carro e os bois 2 Mesmo sem postar uma linha sobre a suspensão da licitação, no material distribuído para a imprensa nesta segunda-feira (4), a gestão da Sedur sobe no telhado. Como montar e anunciar um processo de licitação de objeto tão complexo antes de definir a tal comissão.


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


4/4/2022 Fechamento: 17h47


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Misturas O ex-vereador Jackson Josué, agora no Podemos, não vai sozinho para o palanque do ex-prefeito de Salvador e candidato a governador, ACM Neto (UB). Segundo apurou a Coluna, se a receita não sofrer alterações, Jackson deve levar o ex-companheiro de partido, o petista histórico Teo Ribeiro. Vereador de 5 mandatos, filho de vereador e presença no cenário político camaçariense desde 1996, quando conquistou seu 1º mandato, Teo terá missão especial na nova legenda. É tido como o provável nome para presidir e organizar o diretório do Podemos em Camaçari.


Misturas 2 A pasta política, formado a partir dessa mistura aparentemente heterogênea, também mexe com a disputa para as cadeiras na Assembleia Legislativa e Congresso Nacional, formado pela Câmara dos Deputados e Senado. Não tem como negar que o movimento de Jackson avança sobre o feudo do PT de Luiz Caetano, que quer eleger com votação significativa no município, a esposa Ivoneide Caetano.


Misturas 3 Lulista declarado, Jackson forma palanque na disputa pelos quase 200 mil votos em Camaçari com o petista e candidato a reeleição, Bira Coroa. Também apoia o candidato ao Senado, o vice-governador João Leão (PP), outro eleitor declarado do ex-presidente Lula, apesar de não intregrar mais a base do governador Rui Costa (PT). Ex-presidente do PT, dois mandatos e reconhecido como importante liderança, apesar da derrota no último pleito para vereador, Jackson é fermento nessa nova assadeira eleitoral, onde o PT e partidos aliados apareciam como únicos donos da receita Lula-presidente, no município.


Tamanho  Quem está fora da disputa por uma das 63 cadeiras da Assembleia Legislativa é o ex-alcaide e atual secretário de administração de Camaçari, Helder Almeida. A demora do alcaide Elinaldo (UB), em grande medida provocada pela falta de vontade de fermentar o aliado, como apurou a Coluna, terminou inviabilizando os ingredientes necessários para que o bolo do presidente do União Brasil (UB) no município fosse para o forno. Com a entrada de Leão na base de apoio a ACM Neto, a receita planejada para garantir a candidatura Helder ficou ainda mais longe do calor necessário.


Tamanho 2 Sem candidato nativo a estadual, com a candidatura ACM Neto girando em órbita mais ampla, o alcaide Elinaldo vai ter que mostrar sua força eleitoral com votação significativa na reeleição de Paulo Azi (UB), seu principal padrinho nas verbas de Brasília.


Tamanho 4 Azi, que não passou dos 7 mil votos nas duas últimas eleições em Camaçari, tem registrado queda no desempenho. Em 2014, Azi foi o mais votado pelo DEM, com pouco mais de 110 mil votos. Já no pleito seguinte (2018) confirmou uma das 39 cadeiras da bancada baiana no Congresso com 84 mil votos. Com 26 mil votos a menos que 2014, Azi se elegeu para a 4ª e última vaga do seu partido.


Tamanho 5 Com Azi como único nome genuíno do seu grupo e termômetro para medir sua força, Elinaldo não poderá se valer da votação de ACM Neto, em Camaçari, para medir seu capital político. Numa bandeja de apoios que só crescem no município, o ex-prefeito de Salvador vem colecionando palanques de várias matizes políticas. Nova conjuntura reduz ainda mais qualquer possibilidade de Elinaldo confeitar o bolo de Neto em Camaçari com seu recheio como se fosse exclusivo.


Tamanho 6 Além de Jackson, conjunto de forças que se agregam ao projeto Neto/Leão no município, ganha o fermento da candidatura a deputada federal da vereadora Professora Angélica (PP). Já Fábio Lima (PP), ex-candidato a vice na chapa de Ivoneide, nas eleições de 2020, segue igual a farinha de trigo sem rótulo. Ninguém arrisca.


Fã Clube Na luta pelo voto do eleitor jovem, vale até defender o BBB-22 como “conteúdo” para somar na cesta de votos. Em recente postagem nas redes sociais, defendendo a regularização do título de eleitor, a candidata a deputada federal Ivoneide Caetano (PT) não esconde sua simpatia pelo reality show global, quando diz que: “VOTAR NO BBB É BOM, MAS VOTAR #FORABOLSONARO SERÁ AINDA MELHOR”


Fã Clube 2 O programa, recorde de audiência e com intensa penetração entre o público mais jovem e mulheres, vem sendo seguido, comentado e festejado por parte da esquerda baiana. Comentários nas redes sociais, torcida e provavelmente voto no ´paredão`, não deixam dúvidas de que a deputada estadual e candidata a reeleição, Olívia Santana (PCdoB), é outra tiete do BBB-22.


Boa safra Os 10 anos de atuação do servidor Mário D`Errico e o seu trabalho de assessoramento nas comissões de constituição e justiça, e de finanças da Câmara de Camaçari, foram lembrados na sessão desta terça-feira (29), pelo presidente dos trabalhos, o vice-presidente Dilson Magalhães Júnior (PSDB). A Coluna lembra que Mário D`Errico é apenas um numa lista de servidores dedicados, competentes e compromissados com a cidade, que inclui Vanda Bahia, Juciara Monteiro, Carlinhos Ramos, entre outros.


Justíssimo O 5 de junho agora é dia municipal do Teatro Solidão Solidária. Data, aprovada pelo Legislativo, é justa homenagem ao poeta, escritor, diretor de teatro e agitador cultural, Ivanildo Antonio, pai do projeto hoje conhecido e multiplicado muito além das fronteiras de Camaçari, da Bahia, e do Brasil.


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


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Misturas O ex-vereador Jackson Josué, agora no Podemos, não vai sozinho para o palanque do ex-prefeito de Salvador e candidato a governador, ACM Neto (UB). Segundo apurou a Coluna, se a receita não sofrer alterações, Jackson deve levar o ex-companheiro de partido, o petista histórico Teo Ribeiro. Vereador de 5 mandatos, filho de vereador e presença no cenário político camaçariense desde 1996, quando conquistou seu 1º mandato, Teo terá missão especial na nova legenda. É tido como o provável nome para presidir e organizar o diretório do Podemos em Camaçari.


Misturas 2 A pasta política, formado a partir dessa mistura aparentemente heterogênea, também mexe com a disputa para as cadeiras na Assembleia Legislativa e Congresso Nacional, formado pela Câmara dos Deputados e Senado. Não tem como negar que o movimento de Jackson avança sobre o feudo do PT de Luiz Caetano, que quer eleger com votação significativa no município, a esposa Ivoneide Caetano.


Misturas 3 Lulista declarado, Jackson forma palanque na disputa pelos quase 200 mil votos em Camaçari com o petista e candidato a reeleição, Bira Coroa. Também apoia o candidato ao Senado, o vice-governador João Leão (PP), outro eleitor declarado do ex-presidente Lula, apesar de não intregrar mais a base do governador Rui Costa (PT). Ex-presidente do PT, dois mandatos e reconhecido como importante liderança, apesar da derrota no último pleito para vereador, Jackson é fermento nessa nova assadeira eleitoral, onde o PT e partidos aliados apareciam como únicos donos da receita Lula-presidente, no município.


Tamanho  Quem está fora da disputa por uma das 63 cadeiras da Assembleia Legislativa é o ex-alcaide e atual secretário de administração de Camaçari, Helder Almeida. A demora do alcaide Elinaldo (UB), em grande medida provocada pela falta de vontade de fermentar o aliado, como apurou a Coluna, terminou inviabilizando os ingredientes necessários para que o bolo do presidente do União Brasil (UB) no município fosse para o forno. Com a entrada de Leão na base de apoio a ACM Neto, a receita planejada para garantir a candidatura Helder ficou ainda mais longe do calor necessário.


Tamanho 2 Sem candidato nativo a estadual, com a candidatura ACM Neto girando em órbita mais ampla, o alcaide Elinaldo vai ter que mostrar sua força eleitoral com votação significativa na reeleição de Paulo Azi (UB), seu principal padrinho nas verbas de Brasília.


Tamanho 4 Azi, que não passou dos 7 mil votos nas duas últimas eleições em Camaçari, tem registrado queda no desempenho. Em 2014, Azi foi o mais votado pelo DEM, com pouco mais de 110 mil votos. Já no pleito seguinte (2018) confirmou uma das 39 cadeiras da bancada baiana no Congresso com 84 mil votos. Com 26 votos a menos que 2014, Azi se elegeu para a 4ª e última vaga do seu partido.


Tamanho 5 Com Azi como único nome genuíno do seu grupo e termômetro para medir sua força, Elinaldo não poderá se valer da votação de ACM Neto, em Camaçari, para medir seu capital político. Numa bandeja de apoios que só crescem no município, o ex-prefeito de Salvador vem colecionando palanques de várias matizes políticas. Nova conjuntura reduz ainda mais qualquer possibilidade de Elinaldo confeitar o bolo de Neto em Camaçari com seu recheio como se fosse exclusivo.


Tamanho 6 Além de Jackson, conjunto de forças que se agregam ao projeto Neto/Leão no município, ganha o fermento da candidatura a deputada federal da vereadora Professora Angélica (PP). Já Fábio Lima (PP), ex-candidato a vice na chapa de Ivoneide, nas eleições de 2020, segue igual a farinha de trigo sem rótulo. Ninguém arrisca.


Fã Clube Na luta pelo voto do eleitor jovem, vale até defender o BBB-22 como “conteúdo” para somar na cesta de votos. Em recente postagem nas redes sociais, defendendo a regularização do título de eleitor, a candidata a deputada federal Ivoneide Caetano (PT) não esconde sua simpatia pelo reality show global, quando diz que: “VOTAR NO BBB É BOM, MAS VOTAR #FORABOLSONARO SERÁ AINDA MELHOR”


Fã Clube 2 O programa, recorde de audiência e com intensa penetração entre o público mais jovem e mulheres, vem sendo seguido, comentado e festejado por parte da esquerda baiana. Comentários nas redes sociais, torcida e provavelmente voto no ´paredão`, não deixam dúvidas de que a deputada estadual e candidata a reeleição, Olívia Santana (PCdoB), é outra tiete do BBB-22.


Boa safra Os 10 anos de atuação do servidor Mário D`Errico e o seu trabalho de assessoramento nas comissões de constituição e justiça, e de finanças da Câmara de Camaçari, foram lembrados na sessão desta terça-feira (29), pelo presidente dos trabalhos, o vice-presidente Dilson Magalhães Júnior (PSDB). A Coluna lembra que Mário D`Errico é apenas um numa lista de servidores dedicados, competentes e compromissados com a cidade, que inclui Vanda Bahia, Juciara Monteiro, Carlinhos Ramos, entre outros.


Justíssimo O 5 de junho agora é dia municipal do Teatro Solidão Solidária. Data, aprovada pelo Legislativo, é justa homenagem ao poeta, escritor, diretor de teatro e agitador cultural, Ivanildo Antonio, pai do projeto hoje conhecido e multiplicado muito além das fronteiras de Camaçari, da Bahia, e do Brasil.


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Misturas O ex-vereador Jackson Josué, agora no Podemos, não vai sozinho para o palanque do ex-prefeito de Salvador e candidato a governador, ACM Neto (UB). Segundo apurou a Coluna, se a receita não sofrer alterações, Jackson deve levar o ex-companheiro de partido, o petista histórico Teo Ribeiro. Vereador de 5 mandatos, filho de vereador e presença no cenário político camaçariense desde 1996, quando conquistou seu 1º mandato, Teo terá missão especial na nova legenda. É tido como o provável nome para presidir e organizar o diretório do Podemos em Camaçari.


Misturas 2 A pasta política, formado a partir dessa mistura aparentemente heterogênea, também mexe com a disputa para as cadeiras na Assembleia Legislativa e Congresso Nacional, formado pela Câmara dos Deputados e Senado. Não tem como negar que o movimento de Jackson avança sobre o feudo do PT de Luiz Caetano, que quer eleger com votação significativa no município, a esposa Ivoneide Caetano.


Misturas 3 Lulista declarado, Jackson forma palanque na disputa pelos quase 200 mil votos em Camaçari com o petista e candidato a reeleição, Bira Coroa. Também apoia o candidato ao Senado, o vice-governador João Leão (PP), outro eleitor declarado do ex-presidente Lula, apesar de não intregrar mais a base do governador Rui Costa (PT). Ex-presidente do PT, dois mandatos e reconhecido como importante liderança, apesar da derrota no último pleito para vereador, Jackson é fermento nessa nova assadeira eleitoral, onde o PT e partidos aliados apareciam como únicos donos da receita Lula-presidente, no município.


Tamanho  Quem está fora da disputa por uma das 63 cadeiras da Assembleia Legislativa é o ex-alcaide e atual secretário de administração de Camaçari, Helder Almeida. A demora do alcaide Elinaldo (UB), em grande medida provocada pela falta de vontade de fermentar o aliado, como apurou a Coluna, terminou inviabilizando os ingredientes necessários para que o bolo do presidente do União Brasil (UB) no município fosse para o forno. Com a entrada de Leão na base de apoio a ACM Neto, a receita planejada para garantir a candidatura Helder ficou ainda mais longe do calor necessário.


Tamanho 2 Sem candidato nativo a estadual, com a candidatura ACM Neto girando em órbita mais ampla, o alcaide Elinaldo vai ter que mostrar sua força eleitoral com votação significativa na reeleição de Paulo Azi (UB), seu principal padrinho nas verbas de Brasília.


Tamanho 4 Azi, que não passou dos 7 mil votos nas duas últimas eleições em Camaçari, tem registrado queda no desempenho. Em 2014, Azi foi o mais votado pelo DEM, com pouco mais de 110 mil votos. Já no pleito seguinte (2018) confirmou uma das 39 cadeiras da bancada baiana no Congresso com 84 mil votos. Com 26 votos a menos que 2014, Azi se elegeu para a 4ª e última vaga do seu partido.


Tamanho 5 Com Azi como único nome genuíno do seu grupo e termômetro para medir sua força, Elinaldo não poderá se valer da votação de ACM Neto, em Camaçari, para medir seu capital político. Numa bandeja de apoios que só crescem no município, o ex-prefeito de Salvador vem colecionando palanques de várias matizes políticas. Nova conjuntura reduz ainda mais qualquer possibilidade de Elinaldo confeitar o bolo de Neto em Camaçari com seu recheio como se fosse exclusivo.


Tamanho 6 Além de Jackson, conjunto de forças que se agregam ao projeto Neto/Leão no município, ganha o fermento da candidatura a deputada federal da vereadora Professora Angélica (PP). Já Fábio Lima (PP), ex-candidato a vice na chapa de Ivoneide, nas eleições de 2020, segue igual a farinha de trigo sem rótulo. Ninguém arrisca.


Fã Clube Na luta pelo voto do eleitor jovem, vale até defender o BBB-22 como “conteúdo” para somar na cesta de votos. Em recente postagem nas redes sociais, defendendo a regularização do título de eleitor, a candidata a deputada federal Ivoneide Caetano (PT) não esconde sua simpatia pelo reality show global, quando diz que: “VOTAR NO BBB É BOM, MAS VOTAR #FORABOLSONARO SERÁ AINDA MELHOR”


Fã Clube 2 O programa, recorde de audiência e com intensa penetração entre o público mais jovem e mulheres, vem sendo seguido, comentado e festejado por parte da esquerda baiana. Comentários nas redes sociais, torcida e provavelmente voto no ´paredão`, não deixam dúvidas de que a deputada estadual e candidata a reeleição, Olívia Santana (PCdoB), é outra tiete do BBB-22.


Boa safra Os 10 anos de atuação do servidor Mário D`Errico e o seu trabalho de assessoramento nas comissões de constituição e justiça, e de finanças da Câmara de Camaçari, foram lembrados na sessão desta terça-feira (29), pelo presidente dos trabalhos, o vice-presidente Dilson Magalhães Júnior (PSDB). A Coluna lembra que Mário D`Errico é apenas um numa lista de servidores dedicados, competentes e compromissados com a cidade, que inclui Vanda Bahia, Juciara Monteiro, Carlinhos Ramos, entre outros.


Justíssimo O 5 de junho agora é dia municipal do Teatro Solidão Solidária. Data, aprovada pelo Legislativo, é justa homenagem ao poeta, escritor, diretor de teatro e agitador cultural, Ivanildo Antonio, pai do projeto hoje conhecido e multiplicado muito além das fronteiras de Camaçari, da Bahia, e do Brasil.


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Reprovada A audiência pública sobre a proposta de mudança da data de fundação de Camaçari tinha tudo para se transformar num momento importante para a história da cidade. Graças a ação equivocada de vereadores e de um conjunto agentes políticos e defensores da divisão de Camaçari, com a criação do município de Abrantes, o debate que não versava sobre o tema terminou se perdendo.


Reprovada 2 Apesar de preparado para mostrar com provas documentais que o município de Camaçari tem 464 anos e não 264 anos, como se festeja, o professor, historiador e pesquisados Diego Copque terminou tendo sua apresentação prejudicada.


Reprovada 3 Ação provocada pelos defensores da divisão do município não desrespeitou apenas o autor do livro "Do Joanes ao Jacuípe uma história de muitas querelas, tensões e disputas locais". Reação destemperada terminou constrangendo historiadores e convidados para o que tinha tudo para ser um encontro de alto nível, do tamanho e no patamar que Camaçari merece estar.


Reprovada 4 Poucas vezes o plenário vereador Osvaldo Nogueira vivenciou momento tão vergonhoso. Uma balbúrdia, com gritos, ameaças e até agressões verbais marcaram a sessão, na manhã de quinta-feira (24), na Cãmara de Camaçari. O resultado foi a privação para a maioria dos presentes do rico relato do professor Copque, autor da primeira publicação que  conta de forma documental a história do município, povoado  surgido  em 1558 como aldeamento do Espírito Santo, hoje Vila de Abrantes.    


Reprovada 5 Série de equívocos começou com a decisão do presidente da Casa, vereador Junior Borges (UB), que segundo apurou a Coluna, atendendo a pedidos de políticos alterou a lista dos convidados com direito a fala, incluindo os defensores da divisão do município. Mesmo sem ser o foco da audiência, que tratava apenas de um tema específico, no caso a data de fundação, como determina o regimento interno da Câmara, no seu artigo 171, movimento de Borges alterou a dinâmica. Possibilitou a abertura dos portões para os ataques dos defensores da criação do município de Vila de Abrantes, mesmo sem a  sessão  estar debatendo tema relacionado a divisão territorial.


Reprovada 6 Outro que extrapolou das suas funções, fazendo discurso em defesa da divisão do município, foi o vereador Doutor Samuka (Solidariedade). Advogado e morador de Vila de Abrantes, seu principal reduto eleitoral, o Doutor Samuka não apenas passou por cima do mesmo artigo 171, que no seu parágrafo 3º diz: “Os vereadores inscritos para interpelar o expositor poderão fazê-lo estritamente sobre o assunto em exposição”.


Reprovada 7 O Doutor Samuka também esqueceu o juramento solene, feito no ato de posse, definido no Artigo 4º: “Prometo manter, defender e cumprir a Constituição Federal, a Estadual e a Lei Orgânica Municipal, observar as leis, promover o bem geral do povo de Camaçari, desempenhando com lealdade o mandato que me foi conferido, defendendo a integridade e a autonomia do Município”.


Reprovada 8 Nesse festival de equívocos, até o grupo de representantes dos remanescentes dos tupinambás, que reivindicam espaço para preservar sua cultura, terminou sendo confundido com manifestantes contrários a fala do professor Copque. É justamente o trabalho de pesquisa do historiador, um dos principais respaldos para assegurar direitos dos índios que já viviam na região antes da chegada dos colonizadores.


Reprovada 9 Sem espaço e respaldo político para qualquer movimento, grupo defensor do desmembramento de Camaçari, com área total de pouco mais de 784 quilômetros quadrados, aproveitou a audiência para reavivar uma velha bandeira que dificilmente, na atual conjuntura, sairá vitoriosa. Com uma área estimada em cerca de 240 quilômetros quadrados e cerca de 70 mil habitantes, o novo município teria como limite Sul a margem esquerda do rio Joanes, abrangendo trechos da zona rural como o povoado de Areias, passando pela a faixa de praia de Busca-Vida, Jauá, até Arembepe, como limite Norte na margem direita do rio Jacuípe.


Reprovada 10 Já em passos lentos pelo descaso da gestão municipal, que sequer consegue compreender seu papel constitucional na defesa da história do município, como tem mostrado o Camaçarico, triste episódio é mais um capítulo. Dessa vez foi a Câmara de Vereadores que terminou contribuindo para atrasar ainda mais o processo de reconhecimento de Camaçari como um dos mais antigos municípios do Brasil, e a sua importância como referência histórica, inclusive sobre as lutas pela Independência da Bahia.


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


25/3/2022 Fechamento: 14h44


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Aleijão O governo do alcaide Antonio Elinaldo (União Brasil) segue ignorando princípios básicos de respeito e cumprimento das políticas ambiental e de regulação do espaço urbano em Camaçari. Como se possuído por poderes reais e superiores, a gestão, representada pela titular da secretaria de desenvolvimento urbano (Sedur), a advogada Andrea Montenegro, virou exemplo de atropelo das leis e dos ritos mínimos de condução da coisa pública. 


Aleijão 2 A mais nova tentativa de rasgar a Lei vem com a proposta de alteração no Código Urbanístico e Ambiental, que versa sobre o ordenamento da cidade. Alérgica ao debate democrático e necessário da população e setores organizados da sociedade, sobre os destinos de Camaçari, a Sedur apresenta ao conselho municipal de meio ambiente (COMAM), uma proposta pronta de mudanças na legislação. Para dar um verniz democrático, envia cópia do projeto, que a Coluna teve acesso, e pede manifestação da entidade num prazo de 30 dias.


Aleijão 3 Construído não se sabe por quem, conjunto de mudanças queima etapas, ao driblar o debate sobre essas alterações com a anuência do COMAM e demais setores da sociedade. Rito diz que só depois dessa etapa o projeto é enviado para outra rodada de debate e aprovação pela Câmara de Vereadores.


Aleijão 4 Ainda de acordo com a proposta de alteração no código urbanístico e ambiental, com mudanças, inclusões e procedimentos novos, a Sedur retira do COMAM, órgão colegiado, participativo e de caráter deliberativo e consultivo permanente e integrante da estrutura da  secretaria, o poder de  discussão sobre licenciamentos de empreendimentos no município. Descuidada com o entendimento da legislação que deveria dominar, a Sedur esquece que quem determina que o COMAM participa do processo de licenciamento é o PDDU (plano diretor de desenvolvimento urbano), legislação mãe de todo processo de organização do espaço da cidade.  


Aleijão 5 Sem freios, a nova Sedur, como gosta de ser nominada na mídia chapa branca, vem colecionando agressões e estranhezas. O mais recente foi o edital de revisão do PDDU, prevista por Lei para 2018, mas que entra no 4º ano sem ser atualizado. Como mostrou o Camaçarico (Confira), contratação apresenta valor acima da média para um município do porte de Camaçari, além de exibir exigências técnicas descabidas e fora do foco do plano diretor.


Aleijão 6 Golpeado, além de reclamar formalmente o desrespeito à própria Sedur, o conselho também entrou com representação no Ministério Público, onde espera uma posição rápida e capaz de por um freio nesses atropelos.


Aleijão 7 Nesse jogo de pressão e afago, a Sedur acaba de garantir espaço para instalação do COMAM e do ConCidade. Os dois colegiados, importantíssimos no processo de construção e vigilância da política de ordenamento da cidade, ganharam sala e estrutura básica num prédio comercial, localizado no centro de Camaçari, quando deveriam ocupar um espaço dentro da própria Sedur, onde teriam mais facilidades de mobilidade e acesso a documentos necessários para suas atuações.


Aleijão 8 Apesar do discurso de estrutura fiscalizadora e comprometida com a cidade, a Sedur só coleciona ações contrárias aos princípios que deveria defender.  Foi assim com o silêncio sobre as obras de construção de quiosques na praça da Matriz, em Vila de Abrantes (Confira). O projeto que instituía o loteamento fechado foi outro absurdo denunciado pela Coluna que obrigou o governo do alcaide Elinaldo  a recolher o projeto, já em tramitação no Legislativo (Confira). O programa Reflora Camaçari, de reforma de espaços ambientais com custos e participação da prefeitura, também está sob questionamento no Ministério Público (Confira).


Aleijão 9 Quem também anda descuidado da sua missão constitucional de democratizar o debate é a secretaria da cultura (Secult).  Depois de preparar o plano municipal de cultura do município de Camaçari, decênio 2022-2032, a pasta comandada pela doutora Márcia Tude, e seu  subsecretários e presidente do conselho de cultura do município, Luciel Neto, teve que recolher a proposta.


Aleijão 10 Segmentos como o da capoeira, que passa a ganhar assento no conselho, a partir do triênio 2023/2025, questionaram a forma como o projeto foi construído sem um debate amplo com os representantes dos movimentos culturais da cidade. Pela proposta, que agora terá que ser debatida pelo conjunto das entidades, outra grita vem do segmento “ audiovisual, radiodifusão e novas mídias”. Pela proposta, o setor formado por centenas de profissionais, perde importante  apoio com a retirada dos cursos de requalificação, aprovados pelo conselho e nunca postos em prática. Uma reunião de ajuste está marcada para o próximo dia 28, às 14, na Secult.


Aleijão 11 Em tese, o plano 2023/2033, coordenado em conjunto com o conselho municipal de cultura e que define projetos e recursos do fundo de cultura para atividades do setor, termina sendo decidido pela Secult.


Aleijão 12 Com mandato de 3 anos expirando, o atual colegiado tem 20 conselheiros, sendo 10 ligados e escolhidos pela prefeitura, outros 9 assentos são ocupados por representantes dos segmentos das artes, mídias e patrimônio imaterial, eleitos por votação da comunidade. A 20ª cadeira é ocupada por um representante da Câmara de Vereadores. 


História  O reconhecimento do 29 de maio de 1558 como data de fundação de Camaçari é tema da Audiência Pública, quinta-feira (24), a partir das 9h, no plenário Osvaldo Nogueira da Câmara de Vereadores. Debate terá as participações dos professores e historiadores Diego Copque, Jaime Nascimento, Luis Guilherme Pontes Tavares, Sergio Guerra e Tácio Cardoso. Também participam  o professor e escritor Heitor Chamusca e o conselheiro  do conselho estadual de cultura e presidente da câmara do patrimônio, artístico do CEC, Tata Ricardo Tavares.


História 2 Autor do livro "Do Joanes ao Jacuípe uma história de muitas querelas, tensões e disputas locais", e da publicação em fase de impressão sobre a importância de Camaçari e demais cidades do Recôncavo Norte na Independência da Bahia, Copque vai fundamentar, com base em vasta documentação, que o município completa 464 anos de fundação, e não 264 anos, como se conhece.


História 3 Audiência, solicitada pela comissão de educação do Legislativo, formada pelos vereadores Herbinho e Jamesson (UB), e Professora Angélica (PP), ajuda a ampliar o debate que a prefeitura prefere fugir. Alheia a obrigação constitucional de discutir e rever suas datas históricas, gestão do alcaide Elinaldo segue fazendo de contas que necessidade está fora das suas fronteiras. 


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


22/3/2022 Fechamento: 09h52


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Balança A Câmara de Vereadores de Camaçari caminha para realizar pelo voto secreto a próxima eleição para presidente e demais membros da mesa diretora. O fim do voto aberto, usado até a eleição para o biênio de 2005/2006, está entre as propostas de mudanças no regimento interno do Legislativo, que também reduz o recesso parlamentar.


Balança 2 Mudanças começaram a ser discutidas em dezembro do ano passado, por uma comissão formada pelos veradores Dilson Magalhães (PSDB), presidente do colegiado; Dentinho do Sindicato (PT), Ivandel Pires (Cidadania), Jamelão (Cidadania) e Jamesson (UB).


Balança 3 Medida não atende apenas a grita da população, que questiona o longo período sem sessões plenárias. Também visa reduzir o poder do alcaide de plantão na escolha, que em tese, deveria ser de competência exclusiva dos 21 representantes do povo de Camaçari. Dono da caneta das nomeações na máquina municipal, gestor municipal termina tendo a decisão final no processo.


Balança 4 Com essa mudança, disputa pelo comando de um orçamento anual de R$ 58 milhões, marcado para 15 de dezembro, torna mais complexo o jogo como está posto e planejado, desde o final de 2020, com o nome do vereador Flávio Matos (UB), como sucessor do companheiro de legenda na presidência, Junior Borges. Nesse movimento de peso e contrapeso, comando da próxima mesa diretora, biênio (2023/2024), fortalece os vereadores, com reflexos na sucessão municipal de 2024.


Balança 5 Pacote também inclui a redução do recesso parlamentar. Pela proposta da comissão, que a Coluna teve acesso, e que precisa ser votada e aprovada pelo plenário, recesso que atualmente soma 85 dias, fica 28 dias menor e cai para 57 dias.


Balança 6 Pelo atual regimento, os vereadores suspendem as sessões dia 22 de dezembro, passam todo o mês de janeiro, e só terminam o recesso dia 15 de fevereiro, período que soma 54 dias. Proposta de mudança determina que o recesso de final/começo de ano acaba 10 dias antes, dia 5 de fevereiro.


Balança 7 Já o recesso de meio de ano, atualmente todos os 31 dias de julho, sofre redução de 18 dias e será encerrado dia 13. Expectativa é que mudanças sejam votadas e aprovadas nas próximas sessões.


Ser ou não Ser Quem deve anunciar seu destino político, até sexta-feira (18), é o candidato a deputado estadual Fábio Lima. Filiado ao PP do vice-governador João Leão, que agora deixa a base governista, onde formava o quarteto do poder da máquina estadual com os petistas Rui Costa e Jaques Wagner, e Otto Alencar (PSD), Lima é uma incógnita.


Ser ou não Ser 2 Até o fechamento da Coluna, Fábio Lima não sabia se permanecia com o ex-alcaide de Camaçari e atual secretário de relações institucionais do estado, Luiz Caetano. Ou, se cede aos apelos de Leão para permanecer no PP e engrossar a campanha de ACM Neto (UB).


Ser ou não Ser 3 Na base caetanista, Lima acredita que essa decisão já teria sido tomada se viesse recebendo o tratamento que acredita merecer. Segundo apurou a Coluna, os últimos dias tem registrado uma intensa pressão, com acenos de dobradinhas fora de Camaçari, além de cargos na estrutura controlada pelo governo do estado.


Ser ou não Ser 4 Nesse rosário de queixas, Lima cobra mais carinho eleitoral. Além de não ter, até agora, nenhuma certeza de dobradinha fora de Camaçari, enfrenta um quadro eleitoral complicado na sua casa e principal base. Disputa votos com o também nativo, o petista e vereador Dentinho do Sindicato, além do time de ´estrangeiros` trazidos pelo grupo caetanista para disputar os cerca de 180 mil votos do município. Lista tem os deputados Junior Muniz, que deixa o PP até o final do mês; Marcelino Galo (PT), e o ex-prefeito de Ibititá, Cafú Barreto (PSD).


Ser ou não Ser 5 No jogo de compensações, Lima, também recebe tratamento do grupo de Leão.  Espaço na disputa com dobradinhas pelo estado, inclusive com o filho e herdeiro do vice-governador, Cacá Leão, fazem parte da lista de mimos para que permaneça no PP. Até participação no governo ACM Neto, hoje o favorito na disputa ao palácio de Ondina, faz parte desse pacote, segundo apurou a Coluna.


Ser ou não Ser 6 Na selva de  bicho grande, a jovem liderança nativa de Camaçari experimenta agora o dilema entre vida e morte, sem saber o que pode ser futuro e o que só vai lhe empurrar para a cova da política.


Lay-Off O presidente do sindicato dos metalúrgicos de Camaçari, Júlio Bonfim, está fora da disputa para deputado estadual. Bonfim, que ganhou visibilidade estadual e nacional pela sua atuação em defesa dos trabalhadores da Ford, era tido como nome certo até a conjuntura que se desenhava no ano passado. Deve apostar no seu capital político nas eleições de 2024. Pode até ser o nome para prefeito do seu partido, o PCdoB, mas tem como caminho natural a disputa por uma das 21 cadeiras da Câmara de Vereadores  de Camaçari.


Lay-Off 2 Quem vai para disputa estadual é a ex-secretária de cultura na gestão Ademar Delgado (2013/2016), Branca Patrícia. No sacrifício de somar votos para a legenda, que deve ter no município o nome do deputado federal e candidato a reeleição, o companheiro de legenda Daniel Almeida, Branca terá de deixar até o final do mês o cargo de coordenadora do Sine Bahia-Camaçari, função que passou a ocupar em fevereiro e onde vinha realizando uma gestão considerada eficiente.


Castigo Como antecipou o Camaçarico (Confira), os servidores de Camaçari passam a receber salário até o quinto dia útil do mês seguinte. A mudança no bolso dos 7,4 mil servidores, entre efetivos, nomeados, prestadores de serviço e terceirizados estava planejada para entrar em vigor no mês de fevereiro. Quem replanejou as datas de contas fugiu dos juros. Já quem esperou pela comunicação da prefeitura agora terá de pagar com atraso. 


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


17/3/2022 Fechamento:14h26


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Voo A titular da pasta do desenvolvimento urbano e meio ambiente de Camaçari (Sedur), Andrea Montenegro, segue seu projeto de gestão que parece indicar a construção de um telhado sem paredes ou qualquer sustentação vertical. O mais novo reforço nessa estranha engenharia, que tem o ´crea` do alcaide Elinaldo,  aparece com a licitação para contratação de empresa  especializada  para a revisão do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano ( PDDU), Código Urbanístico e Ambiental e do Código de Obras de Camaçari. 


Voo 2 Edital, datado de 7 de março e divulgado discretamente na página de licitações do site da prefeitura, sequer foi fruto de consulta e discussão com os conselhos municipais de meio ambiente (Comam) e das cidades (Concidade), como manda a lei.


Voo 3 Ao preço de R$ 8.5 milhões, o trabalho cria critérios estranhos. Segundo fontes ouvidas pela Coluna, além de anormal no processo de montagem desse tipo de seleção de empresa qualificada para os trabalhos, exigências sinalizam para o caminho perigoso e ilegal do direcionamento da licitação.


Voo 4 Chama a atenção a exigência de contratação de geógrafo ou geólogo especialista em exploração de águas subterrâneas profundas, quando o PDDU e os códigos municipais não tratam desse assunto. Os recursos hídricos são de responsabilidade do estado e da União.


Voo 5 Confusão segue com a formação da comissão executiva encarregada da formulação e   coordenação dos trabalhos, onde figuram nomes que sequer estão na prefeitura, como a ex-secretaria da Sedur, a urbanista Juliana Paes. Quem também integra a comissão, provavelmente contribuindo de outra dimensão, é o arquiteto e ex-secretário da pasta, Genival Seixas, falecido em outubro de 2020. 


Voo 6 Colecionando estranhezas, o edital chama a atenção pelo valor de R$ 8,5 milhões, outro sinal que alarmou os especialistas. Dizem que uma cidade com 300 mil habitantes não tem conteúdo que justifique um valor tão alto. Para se ter uma ideia, o PDDU de Salvador, com população 10 vezes maior, quase 500 anos de fundação, e muito mais complexidade histórica e urbana que Camaçari, custou cerca de R$ 7 milhões em 2016. 


Voo 7 O edital de revisão do PDDU e dos códigos urbanístico/ambiental e de obras de Camaçari é a última peça de uma estranha estrutura que vem sendo montada desde o começo de 2021. A ausência de interferência da Sedur que permitiu a construção de quiosques da praça da Matriz, em Vila de Abrantes (Confira); o projeto que instituía o loteamento fechado, denunciado pelo Camaçarico (Confira); o projeto de lei que alterava a política ambiental, com a exclusão do conselho de meio ambiente das decisões (Confira). Lista dos grandes equívocos da desses 14 mess da `nova Sedur` segue com o programa Reflora Camaçari, desde dezembro sob a lupa do Ministério Público, como mostrou a Coluna (Confira).


Red Bull A decisão do PT de trocar Wagner por Otto, depois desfazer e buscar outro nome para enfrentar ACM Neto (UB), na disputa pelo governo do estado, tem representado um grande reforço na imagem do ex-alcaide de Camaçari e atual secretário de relações institucionais, Luiz Caetano.


Red Bull 2 Sem nada a perder, apenas a ganhar, o petista que foi até o chão, com a pecha de ficha suja e a consequente perda do mandato de deputado federal em 2018, volta a experimentar dias de glória e voos em grande altitude.  Com larga experiência administrativa, fruto de 3 mandatos de prefeito, deputado estadual e federal, Caetano surfa figurando na lista dos quatro nomes (Moema, Sola e Jerônimo), que querem a vaga de candidato a governador.


Red Bull 3 Caso seja sacramentado como candidato, Caetano, independente do resultado das urnas de outubro, sai maior. Não garante apenas votação recorde em Camaçari e a eleição da sua esposa e candidata a deputada federal, a advogada Ivoneide Caetano. Também mexe com a sucessão paroquial de 2024, com ampliação significativa do seu espaço político na cidade que tende a votar no primeiro governador ´filho da terra`.


Red Bull 4 Enquanto o jogo da política não define quem será o nome do PT, Caetano não perde uma onda, nem marolinha, e segue ocupando todo o espaço político possível.


Currículo A decisão do Justiça de Feira de Santana, que acatou pedido do Ministério Público do Trabalho (MPT), de afastamento do odontólogo José Carlos Pitangueira, da direção do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), foi festejada por dezenas de servidores do Hospital Geral de Camaçari (HGC).


Currículo 2 Acusado de assédio moral, o doutor Pitangueiras também tocou terror no nosocômio de Camaçari, quando foi diretor no começo dos anos 1990. As ameaças de transferências, punições com retirada de plantões e apelidos pejorativos, que terminaram provocando adoecimento em servidores do Cleriston Andrade, foi o mesmo modus operandi do ´doutor Pipi`, como era chamado nos corredores pelos servidores do HGC. 


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


8/3/2022 Fechamento: 13h54


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Reforço  Acabaram as dificuldades para a continuidade dos serviços de requalificação da lagoa de Jauá e seu entorno. A prefeitura atendeu o empreiteiro da obra e reajustou o contrato em 23%. Com essa complementação, oficializada no Diário Oficial 1846, de 10 de fevereiro deste ano, a empreiteira terá pouco mais de R$ 573 mil para concluir a obra que passa a ter custo final de R$ 5,9 milhões.


Reforço 2 Vencida em 2019, com valor de R$ 4.6 milhões, licitação que exibe agora uma diferença de R$ 1,3 milhão, não deixa dúvidas de que o contrato já havia sofrido concretagem extra de cerca de R$ 700 mil. 


Redesenho A desistência do senador Jaques Wagner (PT), substituído pelo senador Otto Alencar (PSD), na disputa estadual de outubro, mexeu com o mapa eleitoral traçado pelo ex-alcaide Luiz Caetano, patrocinador da candidatura a deputada federal de sua esposa, a advogada e também filiada ao PT, Ivoneide Caetano.


Redesenho 2 O 3 vezes gestor de Camaçari pode até negar, mas o roteiro que vinha seguindo com Wagner candidato, muda. Com Otto na cabeça da chapa parte desses acordos avalizados pelo galego, como é conhecido o senador e ex-governador, vão precisar de ajustes.


Redesenho 3 Não foi por acaso que Caetano colocou o PT de Camaçari em cima do muro e abriu a lista dos apoiadores da nova conjuntura, quando uma banda significativa do partido esperneava. Reduzir atritos com Otto, no caso o maior, que obviamente vai puxar a brasa para a sardinha do seu PSD, é lição básica na sobrevivência política.


Redesenho 4 Reforça essa estratégia de estabilidade e avanço nessa nova estrada, a presença de João Leão (PP), no comando do governo estadual a partir de abril. O ´bonitão`, como é conhecido o atual vice-governador e secretário de Planejamento, vai comandar a máquina até dezembro, portanto terá as rédeas, ou parte significativa delas, até dezembro. Mesmo com todos os acordos possíveis, não dá para negar que Leão, conhecido por não descuidar da sua base, vai trabalhar para a reeleição e ampliação da sua bancada de aliados. 


Calibre  O mapa da violência em Camaçari mostra fevereiro  batendo recorde de assassinatos com 21 registros, o maior para o mês nos últimos  5 anos. De acordo com dados divulgados pela secretaria de segurança pública (SSP-BA), número é quase 3 vezes maior que os 8 registros do mesmo mês de 2021. Ainda segundo a SSP, número se aproxima de 2020, com 20 mortes violentas.


Calibre 2 Na comparação com 2019, com 11 registros, fevereiro deste ano é quase o dobro. Comparado com fevereiro de 2018, com 14 assassinatos, o avanço é de 7 assassinatos. Fevereiro deste ano só fica atrás de 2017, quando o município registrou 24 assasinatos. 


Calorzinho Depois da pressão do Camaçarico (Confira), a secretária de educação de Camaçari, a professora doutora Neurilene Martins, tomou gás e mandou resolver o problema da cozinha do colégio Ilay Elleri. 


Trincheira O Conselho do Meio Ambiente de Camaçari (COMAM) elege novos representantes da sociedade civil. Formado por 18 titulares e 18 suplentes, o COMAM tem composição triparte. Os 12 representantes, sendo 6 da sociedade civil e igual número oriundo das empresas e entidades de classe patronal serão escolhidos no próximo dia 17 de março. As outras 6 cadeiras são escolhidas pela prefeitura de Camaçari.


Trincheira 2 O prazo para inscrição de candidaturas de conselheiros termina dia 12 de março. Os interessados devem mandar e-mail para a secretaria do conselho comamcamacari2018@gmail.com ou responder o formulário criado pelo COMAM  https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeNvhKO-DnvoWnqJE7Z3DO902dRI8FumN_DLq_XxzwHbol4Yw/viewform


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


3/3/2022 Fechamento às 15h12


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Oxigênios O programa Reflora Camaçari, que parecia ser um pasto verde e capaz de ajudar na caminhada do projeto político do alcaide Antonio Elinaldo (DEM) e seu grupo, está se transformando numa trilha de espinhos.


Oxigênios 2 Criado no começo do ano passado pela titular da pasta do desenvolvimento urbano e meio ambiente de Camaçari (Sedur), a doutora Andrea Montenegro, o programa de resgate e requalificação de espaços ecológicos segue enfrentando reveses.


Oxigênios 3 Com sua legalidade questionada, através de representação apresentada ao Ministério Público de Camaçari, como mostrou o Camaçarico (Confira), o Reflora enfrenta outro cipoal. Segundo apurou a Coluna, terreno onde as obras de requalificação da antiga Fonte do Buraquinho, em Vila de Abrantes, inaugurado em novembro do ano passado e rebatizado pela Sedur como Parque Cultural e Ambiental Fonte do Buraquinho, pertence a familiares do atual subsecretário da pasta de  desenvolvimento econômico de Camaçari (Sedec), o ex-vereador Cleber Alves.


Oxigênios 4 Muito além da questão da legalidade, a intervenção da prefeitura na Fonte do Buraquinho mexe com a base política do alcaide Elinaldo. De um lado, a doutora Andrea, patrocinadora da ação no espaço. Do outro, os interesses do importante aliado e apoiador do atual governo desde as eleições de 2016, quando Elinaldo venceu seu primeiro mandato de gestor de Camaçari.


Cãibra O alcaide de Camaçari tem mais duas oportunidades, nas aberturas dos trabalhos legislativos de 2023 e 2024, para fazer discursos menores, estruturados e de fácil compreensão. Na manifestação desta terça-feira (22), o demista Antonio Elinaldo se superou. Nas duas horas de fala, o alcaide, que começou improvisado e prosseguiu com uma colcha de retalhos, comprometendo o importante e necessário balanço das suas realizações, entra no seu 5º ano de gestão com vícios que parecem sem remédio.


Cãibra 2 Numa ´fala ioiô`, o alcaide alternou observações políticas com dados sobre a gestão, alimentadas por ´pescas` fornecidas a cada momento por assessores, sobre obras, serviços, ações e números. Resultado: atropelou a lógica, criando um discurso fragmentado e ineficiente, independente do tamanho e da valoração das suas ações.


Cãibra 3 O cansaço causado pelo longo e enfadonho discurso ficou claro com o comportamento da própria plateia. Formada na sua grande maioria por chapas-brancas, claque, que diminuiu com o passar do tempo, passou a pontuar com aplausos cada vez menos intensos a fala do alcaide. 


Nuvens A inclusão do nome do vereador Tagner Cerqueira (PT) na lista dos nomes que podem disputar uma das 63 cadeiras no Legislativo Estadual, em outubro, não está fora do GPS do 3 vezes alcaide de Camaçari e atual secretário de relações institucionais do governo Rui Costa, o petista Luiz Caetano. O chefe, segundo apurou a Coluna, não descarta como seu ´plano B` o vereador em primeiro mandato, mas com intensa presença nas redes sociais e trabalho considerado diferenciado.


Nuvens 2 O jovem político não chega fácil. Encontra nomes tradicionais como Fábio Lima (PP), e do vereador reeleito Dentinho do Sindicato (PT). Para ampliar as dúvidas e insatisfações dentro de sua base, Caetano não mede pela métrica local e busca ampliar as dobradinhas de forma a  fortalecer a candidatura a deputada federal de sua esposa, a advogada Ivoneide Caetano. Como reforço, trouxe e apresentou para a base, via PSB, o deputado e candidato à reeleição Junior Muniz, eleito pelo PHS e ainda filiado ao PP.


Nuvens 3 Já na base do alcaide Antonio Elinaldo (DEM), a indefinição é total sobre o nome local para candidato a deputado estadual. Lista começou com a primeira-dama Ivana Paula, que resistiu até o final do ano passado, quando foi definitivamente afastada. O ex-prefeito Helder Almeida segue em stand-by, aguardando as negociações fora de Camaçari, onde precisa assegurar cerca de 30 a 35 mil votos para somar com os cerca de 15 esperados na cidade, assegurando assim condições de ficar entre os eleitos na chapa do DEM.


Nuvem 4 Os nomes do presidente do Legislativo, vereador Junior Borges, e do colega de plenário Flávio Matos, também do DEM, seguem compondo o cenário. Outro nome, do ex-prefeito e atual vice de Elinaldo, José Tude, está fora. Disse e reafirmou a esse editor, sob o teto da Catedral de São Thomaz, durante a festa de posse do novo bispo, Dom Dirceu, que não é candidato.


Nuvem 5 Caso o plano Helder não avance, o alcaide discute um esquema de varejo, com a apresentação de um grupo de deputados estaduais candidatos à reeleição para somar votos na cidade e  fortalecer a base de sustentação do federal Paulo Azi, esse sim o nome certo e único consenso da base.


Nuvens 6 Fora da base de Caetano, mas na mesma órbita política do governador Rui Costa, o ex-vereador Jackson Josué, que trocou o PT pelo Podemos, deve mudar de legenda até março com a janela partidária. PV e Solidariedade são os caminhos possíveis para a sua candidatura a deputado federal.


Caderneta A proposta de fusão dos colégios estaduais José de Freitas Mascarenhas e Cidade de Camaçari segue em banho-maria pela secretaria de educação do estado (SEC). A reunião que a SEC teria semana passada, com professores das duas unidades, foi adiada para amanhã (23), às 14h, no Cidade de Camaçari. Como mostrou a Coluna (Confira), proposta de união das duas unidades, com a criação de um mega colégio, com cerca de 3,5 mil alunos, enfrenta a resistência dos educadores. Qualidade do ensino e questões como violência, um problema que as duas unidades já experimentam, são os principais pontos de discordância. 


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


22/2/2021 Fechamento 18h13


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Nota baixa Os professores, alunos e servidores dos colégios estaduais José de Freitas Mascarenhas e Cidade de Camaçari esperam se reunir nesta quinta-feira (17), com representantes da secretaria de educação do estado (SEC). Querem saber sobre o projeto de unificação das duas unidades com a criação de um mega colégio.


Nota baixa 2 Projeto em andamento, mas sem a comunicação e o debate com a comunidade, foi alertado em documento assinado por representantes das duas escolas. Em documento envido à SEC na semana passada, após a reunião de quarta-feira (9), os professores criticam a reestruturação. Na nota, que a Coluna teve acesso, os professores classificam a ação da SEC como uma  “postura antidemocrática” e  que “ignora a escuta necessária dos docentes, discentes, pais de alunos, funcionários e dos camaçarienses”.


Nota baixa 3 Especialistas ouvidos pelo Camaçarico não apenas condenam o projeto, como consideram a proposta ultrapassada. Questões como violência nas escolas, que seguramente se amplia com esse tipo de estrutura, é um dos principais alertas. União das duas escolas vai gerar uma unidade com cerca de 3,5 mil alunos, 1.500 do Cidade, e aproximadamente 2 mil do Mascarenhas. Professores e pedagogos com experiência em gestão garantem que o caminho para melhorar a qualidade do ensino na rede pública, cada vez mais se nivelando por baixo, passa justamente por escolas menores.


Nota baixa 4 O risco de demissões de professores e servidores, com a consequente perda de qualidade no processo educacional é outra queixa. Dos quase 140 educadores das duas unidades, 1/3, 30 professores, tem contrato pelo regime Reda, o que amplia ainda mais a insegurança.


Nota baixa 5 Mas, as implicações sobre a fusão entre o Mascarenhas e o Cidade de Camaçari, com a criação de uma nova e maior estrutura de ensino, parece não sensibilizar uma parte do poder que deveria estar atenta.  


Nota baixa 6 Longe de querer colar no problema, o atual secretário de relações institucionais (Serin) do governo Rui Costa, o ex-alcaide Luiz Caetano, preferiu o lado bom. Como fez outros aliados petistas, o 3 vezes gestor municipal, que segundo apurou a Coluna, é conhecedor da proposta de fusão, preferiu encher suas redes sociais com postagens onde alardeia a vistosa piscina, a quadra coberta, o campo com gramado sintético, e o auditório que estão sendo construídos pelo governo do estado nas duas unidades.


Nota baixa 7 Puxar o debate sobre esse projeto de fusão com a criação desse mega colégio, e suas implicações mais negativas que positivas, é reprovação segura na cartilha da boa pedagogia política.


Reprovada A escola municipal Ilay Garcia Ellery segue longe do tão alardeado padrão de qualidade anunciado pela prefeitura de Camaçari. Localizada no bairro Novo Horizonte, unidade com 9 salas e cerca de 600 alunos nos dois turnos, além das turmas noturnas para educação de jovens e adultos, não sabe o que é protocolo de enfrentamento da pandemia.


Reprovada 2 Segundo pais de alunos, as salas são quentes e servidas por ventiladores velhos e barulhentos. Os banheiros dos alunos carecem de reforma, e a merenda parece mais cardápio de dieta de emagrecimento. Desde que as aulas começaram no Ilay, semana passada, os alunos só merendam laranja, mamão e outras frutas. A Cozinha está interditada por conta de um antigo defeito na rede de distribuição de gás. O fogão, que vinha funcionando de forma precária, teve que ser desligado para evitar um acidente.


Semente Os movimentos da titular da pasta do desenvolvimento urbano e meio ambiente de Camaçari (Sedur), a doutora Andrea Montenegro, apoiando o resgate e reqaulificação, com obras físicas, de espaços ecológicos, promovendo ações em defensa do meio ambiente, e até criando um programa de estímulo e apoio a essas intervenções, entraram na mira do Ministério Público (MP).


Semente 2 Segundo apurou a Coluna, representação datada de dezembro do ano passado cobra detalhes e os caminhos legais e financeiros que asseguraram a realização de obras que viabilizaram os projetos de intervenção nas fontes do Cacimbão (Arembepe) e do Buraquinho (Vila de Abrantes), em Abrantes.


Semente 3 Amplamente divulgado na mídia, os atos de inauguração dos espaços ecológicos, sempre prestigiados pelo alcaide Antonio Elinaldo (DEM), nasceram a partir do programa Reflora Camaçari.


Semente 4 Ação em tramitação na 7ª Promotoria do Patrimônio Público e Moralidade Administrativa, que tem como titular o promotor Bruno Sanfront, questiona e cobra detalhes sobre o instrumento legal de criação do programa.


Semente 5 Ainda segundo apurou a Coluna, a doutora Andrea já foi notificada e respondeu no último dia 10 os questionamentos do MP. O próximo movimento é do promotor, que pode ou não iniciar uma ação civil pública.  


Agenda Será no próximo sábado (19), a partir das 16h, na Catedral de São Thomaz, o ato de oficialização do novo bispo da Diocese de Camaçari. A fala de Dom Dirceu de Oliveira Medeiros deve ser mais genérica, mas o bispo pode até surpreender. Pela manhã, a partir das 9h, na igreja de Santana, bairro Gleba A, Dom Dirceu conversa com o alcaide Elinaldo e outros 7 gestores das cidades que formam a Diocese.


Bafômetro A superintendência de trânsito e transportes de Camaçari (STT) segue inovando ao promover campanha nas redes sociais, onde alerta os motoristas a ficarem atentos às condições dos barzinhos no enfrentamento da Covid-19.


Bafômetro 2 Parece efeito de dosagem além da conta, mas é o mote da campanha da STT no Instagram, que simplesmente esquece o alerta sobre a proibição da bebida alcoólica e direção, e apenas alertar os motoristas sobre os cuidados com a propagação do coronavírus.


Bafômetro 3 Transformado em piada nas redes sociais, post da STT esquece a mistura direção/bebida alcoólica e recomenda que o motorista frequente estabelecimentos que sigam todas todos os protocolos sanitários, como uso da máscara, álcool gel e assegurem o distanciamento.


Bafômetro 4 Depois de ser pega na ´blitz` das redes sociais, a STT, que se recusou a reconhecer o erro, postou novo card onde defende o que nunca deveria ter deixado de fazer: o distanciamento entre álcool e direção.


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


15/2/2021 Fechamento às 17h02


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