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Extrato Não vai sair barata a campanha eleitoral de 2024 para prefeito e vereadores em Camaçari. Uma prévia dessa festança, onde parte desse dinheiro sai dos cofres públicos sob vários pretextos, todos nobres e dentro da lei, foi dada nos últimos 30 dias pelos dois times que se alternam no poder municipal nos últimos 37 anos.


Extrato 2 A gestão do alcaide Antonio Elinaldo (União), capitão do time azul, ultrapassou em R$ 2 milhões os custos com a organização dos três desfiles de 265 anos de emancipação da cidade, e os  dois do 7 de setembro, segundo contas da Coluna. Soma não incluiu as inaugurações de praças e outros equipamentos públicos, no mesmo período, que também deram palanque para o governo e consequentemente seu projeto de manutenção de poder por mais 4 anos.


Extrato 3 Já no time vermelho o jogo  foi o mesmo, só que tendo como padrinho o governo do estado. Estrutura capitaneado no município pelo três vezes alcaide e pré-candidato ao quarto mandato, o atual secretário de relações institucionais do estado, o petista Luiz Caetano, rompeu a barreira do R$ 1,1 milhão no mesmo período. Somando os cerca de R$ 800 mil da “Marcha para Jesus”, realizada no final de agosto, como mostrou a Coluna (Confira), aos cerca de R$ 300 mil do cachê pago a Léo Santana para comandar o arrastão, na festa do 28 de Setembro, conta indica que disputa em Camaçari será tamanho GGG. Nessa calculadora não estão incluídos outros ´investimentos` que a gestão do governador Jerônimo (PT) vem fazendo para ampliar sua presença no município.


Extrato 4  A 373 dias das eleições municipais, a previsão de custos com as campanhas dos dois times não será menor que R$ 40 milhões, para cada chapa, nas contas extraoficiais apuradas pela Coluna.


Extrato 5 Só para efeito de comparação, a Lei Eleitoral define limites de gastos, restritos a doações pelo próprio candidato, por pessoas físicas ou por partido político. Em 2020, último pleito municipal, o teto estipulado pelo TSE para Camaçari foi de pouco mais de R$ 4 milhões e 100 mil para prefeito e R$ 214,8 mil para vereador. Segundo o DivulgaCand do TSE, Elinaldo informou gastos de cerca de R$ 3,4 milhões, enquanto Ivoneide Caetano (PT) declarou ter usado na campanha pouco mais de R$ 1,4 milhão. Elinaldo foi reeleito com 68.927 votos (53,12%) e Ivoneide ficou em segundo lugar com 52.569 votos, o equivalente a 40,52%.


Extrato 6 Despesas com o cabeça de chapa, sempre maior e prioritária no jogo da política, se somam aos gastos para bancar os mais de 200 candidatos a vereador dos dois times. Numa estimativa de custo médio de R$ 50 mil por candidato a vereador, conta chega a R$ 10 milhões. Expectativa é de que cada grupo reúna entre 4 e seis legendas, sendo 22 vagas por representação, o dobro de cadeiras do Legislativo.


Extrato 7 A festa está apenas começando e parece ter roteiro definido. Descer do trio elétrico e assegurar propostas concretas para educação, para a saúde, desenvolvimento social, mobilidade, mais políticas públicas e controle dos gastos da máquina pública é a música que a cidade precisa e quer curtir nos próximos 12 meses.


0X1 No jogo dos arrastões, entre os grupos do alcaide e do seu adversário, o time vermelho levou vantagem. Placar só não foi maior por conta a agilidade da coordenação da festa. Garantiu nos acréscimos do 2º tempo o show do cantor camaçariense conhecido como “O Kannalha”.


0X1 2 Apresentação de Léo Santana, que teve de mudar de local por conta do tamanho do trio do artista e sua dificuldade de mobilidade na 28 de Setembro e praça Abrantes, terminou somando. Quebradeira na avenida Jorge Amado foi encerrada no espaço Camaçari 2000 e fez lembrar o Camafolia.


0x1 3 Fórmula para a festa dos 266 anos de emancipação, no próximo ano e a exatos 8 dias das eleições, não poderá ter formatos distintos, como a excepcionalidade deste 2023. A não ser que aconteça uma segunda ´programação oficial` bancada pelo governo do estado. Afinal, tudo é possível...


Virgens O Partido Novo entra na disputa política de outubro de 2024 com time de candidatos a vereador e prefeito sem o que chama de ´vícios do passado`. Segundo Cleiton Pereira, servidor de carreira da prefeitura e um dos coordenadores do ´30` no município, legenda não dará abrigo a vereadores que disputam a reeleição ou figuras que já tiveram mandato.


Virgens 2 Encontro estadual, dia 7 de outubro, em Salvador, oficializa o nome do também servidor de carreira do município, João Portela, na presidência municipal. Legenda que não participou do bolo do fundo partidário nas últimas eleições entra na conta de 2024. A estimtiva é de uma fatia de R$ 2,5 milhões para o partido nas disputas em Camaçari e outras 15 grandes cidades da Bahia.


Show  A única a realizar uma transmissão de responsa do  desfile dos 265 anos de emancipação de Camaçari, a Tv Connect mostrou que não está para brincadeira. Imagens ao vivo, entrevistas na rua e conversas no estúdio com o âncora Edilson Alves garantiram um panorama da festa exibido no seu canal no YouTube (Confira). Com 8 anos no ar, a TV Connect avança com a digitalização, estúdio novo e mais amplo. Por falar em festa, jornalismo e compromisso, ficou sem explicação a ausência da TV Câmara. Também ficou a desejar a precária transmissão realizada pela prefeitura.  


Calibre Depois do recorde de assassinatos dos últimos 7 anos para o mês de julho, agosto volta a aparecer no destaque negativo com novo número nessa triste estatística da violência em Camaçari. Sem números oficiais, indisponíveis no site da secretaria de segurança pública (SSP-BA), que também não exibe nenhuma boa vontade em atualizar os números para os veículos, a Coluna apurou 28 assassinatos em agosto, junto a outras fontes de informação.


Calibre 2 Soma dos oito meses de 2023, excluídos os números de maio, representa 137 mortes violentas. Na comparação com o mesmo período (janeiro/agosto) dos 6 anos anteriores, desde 2017, o ano de 2023 fica acima do ano passado, com 125 registros; de 2019 (130 assassinatos); e na comparação com 2018, quando foram contadas 122 mortes violentas. Levantamento da Coluna mostra que no mesmo período houve queda em relação aos anos de 2021 (153), 2020 (158) e 2017 (163). 


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


29/09/2023 Fechamento: 17h55


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Funil O atual vice-prefeito, José Tude, e o presidente do Legislativo, Flávio Matos, são os dois pré-candidatos da base governista na sucessão do alcaide Antonio Elinaldo, também do União Brasil. O anúncio oficial deve acontecer até a próxima quinta-feira (28), quando Camaçari comemora 265 anos de emancipação política. 


Funil 2 Com a desistência do atual titular da superintendência de trânsito e transportes (STT), o ex-alcaide e presidente municipal do União Brasil, Helder Almeida, o processo se acelera e deve ser finalizado até o começo de dezembro com a definição do nome do grupo governista.


Funil 3 Como mostrou a Coluna, a semana passada foi encerrada com a conversa de Elinaldo e Helder com ACM Neto, sobre a sucessão em Camaçari. Realizado na sexta-feira 15, em Salvador, encontro definiu a mudança da agenda com a antecipação do processo que vinha se arrastando por decisão do alcaide. No seu entendimento o anúncio só deveria ocorrer no começo de janeiro.


Funil 4 A escolha dos dois nomes não foi definida pela vontade de Elinaldo. Segundo apurou a Coluna, uma pesquisa qualitativa apontou o perfil onde o três vezes alcaide da cidade, José Tude, e o vereador Flavio Matos aparecem como os nomes que mais reúnem condições para enfrentar o candidato da oposição. As apostas dentro e fora do governo são de que o cabeça de chapa dos antigovernistas será o petista, secretário de relações institucionais do governo do estado e também alcaide de Camaçari por três mandatos, Luiz Caetano. Num segundo cenário aparece o nome da deputada federal e esposa de Caetano, a advogada Ivoneide.


Funil 5 Realizada entre agosto e setembro, a pesquisa apontou que os outros quatro nomes apareciam em desvantagem. Nos dias seguintes ao encontro com ACM Neto, os outros três postulantes: os vereadores Elias Natan (PSDB), licenciado e atual secretário de saúde (Sesau); Jorge Curvelo, titular da pasta de esportes (Sejuv); e Ednaldo Borges, ambos do União, foram convocados para uma conversa definitiva, quando oficializaram suas desistências. Como mostrou o Camaçarico (Confira), movimento apenas confirmou a impossibilidade eleitoral do trio para prosseguirem.


Funil 6 Agora, a disputa entra numa segunda fase, onde a busca do apoios dos quatro que deixaram o páreo, e a construção de uma pista  nos demais segmentos  da base  governista e da sociedade, comprovada por pesquisa, devem definir a cabeça de chapa.


Funil 7 Já a vaga de vice só deve ser decidida em meados do próximo ano. Com Tude impedido por lei de  disputar  a mesma vaga que já exerce desde 2017, e Helder assegurar para aliados ouvidos pela Coluna que não está nos seus planos ser o ´02` na chapa, o espaço está aberto. Como em política cabe tudo, pode ser um nome de fora da bolha governista, como forma de atrair novos apoios. Pode ser outra figura da base elinaldista, como pode ser o vereador Flavio Matos caso não seja o escolhido para a cabeça da chapa.


Funil 8 Nessa  corrida curta de pouco mais de dois meses, o atual vice-prefeito Tude vai apostar no seu currículo como tocador de obras na cidade, no seu recall de três vezes alcaide, e na sua capacidade de articular novos apoios. Hoje e agora, o nome de Tude aparece com forte vantagem, segundo figuras de todos os tamanhos, ouvidas nos últimos dias pela Coluna.


Funil 9 Já Flavio Matos, apoiado pela máquina da Câmara de Vereadores, sabe que precisa de mais. Ampliar sua base de apoio no Legislativo é uma das metas. Segundo apurou a Coluna, Matos conta com o apoio oficial dos vereadores Herbinho (União), Ivandel (Cidadania) e Niltinho (PSDB). Jovem e disposto, tem percorrido a cidade com uma agenda de atendimento a eleitores sem dia e horário para acbar. A meta é ampliar sua base no eleitorado governista, atrair adversários e conquistar os indecisos, que são a maioria.


Funil 10 Nessa negociação o que não está em jogo é a construção de uma chapa majoritária que permita cevar um nome capaz de disputar a vaga de deputado estadual em 2026. Alguém duvida que  ela está reservada e marcada para o alcaide Elinaldo, que fica sem mandato a partir de janeiro de 2025.


Coleta “Quem não tem as manha, não entra não, sem a instrução de um profissional”. O bordão das redes sociais reflete bem a fala do ex-alcaide Tude, na noite de sexta-feira (22), durante a festa de 45 anos da empresa de limpeza pública de Camaçari (Limpec). Um dos homenageados, o três vezes gestor fechou seu discurso dizendo: “A Limpec vai voltar”.


Coleta 2 Mais que uma frase de efeito, Tude lança sua primeira plataforma de governo. A Limpec, que já foi orgulho de Camaçari quando respondia pela varrição e coleta do lixo e de todo o processo de tratamento final dos resíduos, vive hoje na boca do descarte.


Coleta 3 Com o seu fechamento, decretado desde 2017, empresa perdeu receita e hoje só gera despesa com pessoal e manutenção. A Limpec já foi grande num segmento que só com coleta de lixo representa atualmente para a prefeitura de Camaçari um custo com a terceirizada Naturale de cerca de R$ 8 milhões mês, uma bagatela que ultrapassa os R$ 90 milhões anuais. Tude sabe que reativar a empresa exige custos que não são poucos.


Brilho Por falar em Limpec, a festa de aniversário da empresa, no Teatro Cidade do Saber (TCS), terminou se transformando num exemplo de exercício equivocado e miúdo do poder da política. Os ex-presidente da empresa, Ademar Delgado, também gestor da cidade entre 2013 e 2016; Valentina Saraiva e Janete Ferreira, aliada do  governo Elinaldo e filha do ex-deputado Ferreira Otomar, mesmo convidados e presentes ao evento, ficaram fora da lista dos homenageados com placa comemorativa distribuída para servidores e outros ex-presidentes.


Brilho 2 Ausência dos três no palco terminou virando o principal ingrediente do coquetel realizado após o belíssimo show estrelado pela da Orquestra Caraípa, Cia. de Dança Alaketu, e pelos cantores Alan Rosa,  Arthur Luz Paulo, Elly Nascimento, Paulo Carrilho e Thalita Evangelista.


Brilho 3 Descuido na montagem de um roteiro claramente imposto por decisão superior se completou com a  premiação da diretora administrativa e financeira, Gessica de Cerqueira. A desnecessária manifestação de apoio à jovem gestora chamou a atenção da plateia e terminou potencializando o desgaste que ela vem sofrendo com ataques, nas redes  sociais, por ser cunhada do alcaide e receber um salário mensal de pouco mais de R$ 19 mil.


Brilho 4 O resultado desses equívocos só soma prejuízos para o jovem gestor da Limpec. Áldene Mota tem mostrado qualificação e vem conquistando avanços no funcionamento da empresa, com projetos de educação ambiental e interferências na paisagem da cidade com projetos de revitalização de espaços degradados.


Bafafá Terminou em confusão a 3ª conferência municipal da juventude e políticas públicas de juventude de Camaçari. Montada de forma equivocada pela secretaria de esportes (Sejuv), evento no teatro Alberto Martins terminou virando palanque eleitoral, onde não faltaram as agressões verbais, empurra-empurra, muito discurso e material para deleite das redes sociais.


Bafafá 2 O espaço incompatível para o tamanho do público e o descuido com o direito de participação de todos, todas e todes, independente de matiz ideológica, terminaram inviabilizando o importante evento. Perdeu o governo municipal, que mais uma vez mostra dificuldade na construção de evento plural. também atesta amadorismo na construção e  encaminhamento da estratégia política para o segmento. Ganhou a oposição, capitaneada pelo PT, que realizou um mini carnaval eleitoral, que no calendário da política de Camaçari só  depende  da oportunidade  e nunca se resume aos anos com disputa na urna.


Beija-mão Hoje é dia de festa no clã Caetano. Começou com recepção no sítio da Via Cascalheira (BA-531). Foguetório pelos 69 anos do líder político, que tentar voltar ao poder municipal pela quarta vez, nas eleições do proximo ano, prossegue na praça da Bomba, região central de Camaçari.


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


23/09/2023 Fechamento: 17h35


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Tabuleiro A indefinição do alcaide Antonio Elinaldo (União) na escolha do nome do seu grupo para a disputa sucessória em Camaçari terminou indo parar no colo do ex-gestor da capital e comandante da legenda no estado, ACM Neto.


Tabuleiro 2 Durante encontro a três, na tarde de sexta-feira (15), com Elinaldo e o atual chefe da  superintendência de  trânsito e transporte (STT), o ex-alcaide e presidente do partido no município, Helder Almeida, a dupla ouviu o que a Coluna já vem dizendo. Avaliação de Neto, também compartilhada por aliados de peso, e até adversários do alcaide, mostra que a demora na definição do nome do grupo não ajuda a base e amplia as dificuldades do candidato governista na disputa de 6 de outubro de 2024. 


Tabuleiro 3 Acelerar as conversas finais entre todos os 6 postulantes para oficializar o funil com os três nomes com chances reais: O vereador e presidente do Legislativo, Flavio Matos e os ex-alcaides Helder e José Tude, atual vice de Elinaldo. Essa é a lição que o alcaide Elinaldo vai ter de fazer em outubro.


Tabuleiro 4 O próximo passo é a construção dessa estratégia, que deve definir extraoficialmente o nome da cabeça da chapa até novembro, ainda que só seja anunciado no começo de janeiro, como agendou o alcaide Elinaldo. Os resultados das pesquisas quantitativa e qualitativa, previstas para outubro, vão nortear a decisão.


Tabuleiro 5 Sempre pontuando, graças a seu recall de 3 vezes gestor de Camaçari, José Tude exibe uma condição singular nesse xadrez. Vice do atual alcaide, Tude fica impedido por Lei de disputar como o segundo na chapa. Ou vai na condição de cabeça, ou fica fora da composição. Flavio Matos e Helder Almeida seguem sem restrições legais. Tanto podem encabeçar a chapa, como estão aptos a disputarem a vice.


Tabuleiro 6 Nesse universo dos ex-alcaides outro detalhe não legal, mas de vivência é a capacidade de Helder de comandar a campanha majoritária, caso não seja o nome. Com experiência de gestão da cidade, Almeida tem ainda no currículo o inegável trânsito na articulação estadual e nacional do partido. Padrinho e responsável pela vitória do alcaide Elinaldo nas eleições de 2016 com a eficiente montagem dos partidos e seus candidatos, Helder tem função caso não entre na chapa. Como consequência, em caso de vitória do seu grupo, segue com poder, mesmo não sendo o que deseja.


Tabuleiro  7 Já Flávio, caso não fique como cabeça de chapa ou seja indicado como o vice, definição que só deve ocorrer em meados do próximo ano, segue seu mandato de presidente de olho na reeleição, se possível como nova votação recorde. Novo e com estrada para construir, vai trabalhar para sair maior em outubro de 2024, única condição para sonhar com uma vaga no Legislativo estadual em 2026 e preparar a pista para novos voos em 2028.  


Tabuleiro 8 Enquanto a pesquisa não chega, os ajustes se concluem, o governo não vai para a rua com o nome para a sucessão, e o alcaide conduz a oficialização do que todos já sabem, a desistência dos vereadores que sonharam com a indicação.  


Tabuleiro 9 Acomodação do trio dos excluídos não deve exibir nenhuma dificuldade. Sabiam que o jogo não apresentava condições favoráveis para se manterem na disputa. O vereador Elias Natan, licenciado e ocupando a pasta da saúde (Sesau), tinha o diagnóstico do bombardeio com as questões da saúde, complicadoras para um candidato a cargo majoritário em qualquer cidade.


Tabuleiro 10 Já o colega de Legislativo  Jorge Curvelo, no comando da secretaria de esportes (Sejuv), seguiu com  a sua tradicional acomodação. Achou que faixa de candidato fosse chegar como um gol salvação aos 45 do segundo tempo. O resultado dessa postulação pode ser comparada com  o  time que não jogou e sequer estava listado na tabela.


Tabuleiro 11 Diferente dos  colegas de Legislativo, o terceiro nome dessa lista, o vereador e ex-presidente do Legislativo (2021/2022), Ednaldo Borges, sempre esteve fora da lista real. Se anunciando e até sendo lembrado no jogo teatral da política, Borges foi inviabilizado por conta  do carimbo de insegurança que exibe na base governista. Como tem mostrado a Coluna (Confira), Borges esteve na bolsa de cotação em boa parte do ano passado e seguiu exibindo dúvidas neste ano, como o nome do time azul que poderia deixar o governo e embarcar no projeto do PT, comandado em Camaçari pelo  3 vezes alcaide e atual secretário  de relações institucionais do estado, Luiz Caetano.


Nuvem Como informou o Camaçarico (Confira),  Oswaldinho Marcolino segue na base do governo Antonio Elinaldo (União), mas quer mais. Segundo apurou a Coluna, o emedebista já informou ao alcaide o seu desejo de entrar na lista dos pré-candidatos a prefeito da base, ao lado dos três ainda listados como postulantes: o vereador Flávio Matos e os ex-gestores Helder Almeida e José Tude, todos do União Brasil.


Nuvem 2 Garante que tem o aval dos caciques do partido, os irmão Geddel e Lúcio Vieira Lima, caso seja o indicado. Mesmo com o partido na base do governador Jerônimo, Osvaldinho acredita que pode trazer o MDB para o lado de Elinaldo. 


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


18/09/2023 Fechamento: 12h50


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Descomandados O 7 de Setembro deste ano, na Gleba E, entrou para a história de Camaçari. De positivo apenas a lição de como não devem agir as lideranças políticas da cidade e seus seguidores. O desfile de equívocos e descompromissos teve seu ponto alto na manifestação do locutor oficial do ato cívico. Incitando a violência contra professores em greve há 30 dias, completados nesta segunda-feira (11), apresentador mostra o ´modus operandi` da política camaçariense e o seu descuido com a população que essas lideranças juram defender.


Descomandados 2  O que não faltaram nesse desfile na avenida das Flores, principal via do bairro, foram espinhos. A começar pela postura do sindicato dos professores (Sispec) que decidiu esquecer o que preconiza como princípio básico na sala de aula, ao furar a fila do desfile das escolas e entidades, numa tentativa de ampliar a atenção para a sua legitima e necessária luta por melhores salários e condições de trabalho.


Descomandados 3 Identificados e saudados, os professores já se faziam presentes com cartazes e manifestações de repudio à administração municipal numa das laterais do corredor do desfile. Portanto, a segunda etapa da manifestação, que terminou abrindo um segundo desfile, poderia ter sido realizada após a apresentação da última entidade prevista na lista oficial, organizada pela prefeitura. 


Descomandados 4 Inicialmente barrados pela coordenação da festa cívica da independência oficial do Brasil, os professores insistiram no erro e chegaram até a região do palanque das autoridades, onde estavam aboletados o alcaide, seu vice-prefeito, secretários, vereadores e outros convidados.


Descomandados 5 O princípio de tumulto entre os agentes de segurança da prefeitura, iniciado ainda na saída do grupo de professores, teve sua temperatura ampliada na frente do palanque oficial. A tragédia que exibiu a fragilidade da administração no trato de situações extremas, onde o equilíbrio e o bom senso determinam e são o único caminho, ganhou tons surreais.


Descomandados 6 Sem comando e movidos pela raiva, o pseudo instinto de superioridade do poder de plantão terminou se materializando num equívoco ainda maior. Longe da cartilha do poder público do interesse geral de sempre amenizar para evitar tragédias, a ´voz` da prefeitura inverteu essa lógica e alimentou o confronto.


Descomandados 7 Solto e sem orientação superior para moderar e deixar os manifestantes passarem, o locutor oficial assumiu um papel que não era dele. Passou a confrontar os professores com termos desrespeitosos como um político menor costuma fazer num bate-boca de rua com adversários.


Descomandados 8 Chamou a atenção o silêncio do alcaide Antonio Elinaldo (União). Presente no palanque, gestor e principal autoridade da festa deveria determinar moderação do auxiliar. Sua postura terminou funcionando como senha para que as agressões verbais prosseguissem e se ampliassem com o efeito de uma dinamite.   


Descomandados 9 Felizmente, o desfile do 7 de Setembro da Gleba E não terminou de forma mais grave com agressões corporais e até ferimentos de manifestantes e populares que foram para a avenida assistir um festa cívica.


Descomandados 10 Episódio deixa lições para todos. As lideranças, sempre por trás dessa e de outras manifestações, como rege o jogo da política, precisam entender que a boa luta é a luta lutada no campo limpo do respeito aos princípios da lei e da conveniência dos opostos. O resto é selvageria política que só piora a temperatura de Camaçari que já não anda nada amena.


Descomandados 11 Quanto ao locutor, episódio seguramente não apagou suas ações positivas anteriores. Saiu arranhado com a pontuação ´1`. Número preocupante para quem já apresentou somas maiores, muitas vezes a face ´6` no cubo de 6 lados.   


Descomandados 12 Que venham sem manchas e equívocos os desfiles do próximo sábado (16), em Monte Gordo, dia 24 em Vila de Abrantes, e na grande festa do 28 de Setembro, quando Camaçari fecha a programação pelos 265 anos de emancipação.


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


11/09/2023 Fechamento: 14h50


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Desconectado O tradicional desfile do 7 de Setembro na Gleba E não terá apenas menos brilho por conta da greve dos professores da rede municipal. Festejo também somará menos alunos, espaço e beleza com o corredor de tapumes da obra de requalificação do principal espaço de lazer do bairro.


Desconectado 2 Obra na praça da Gleba E, orçada em R$ 4,6 milhões, é mais um exemplo do descasamento do planejamento da secretaria de infraestrutura (Seinfra) com a história de uma comunidade. Serviços iniciados no mês passado têm previsão de conclusão em 10 meses, portanto meados de 2024.


Desconectado 3  Até lá, a gestão do alcaide Elinaldo (União), que ignora a história do bairro e a relação da população da região com a praça e o desfile do 7 de Setembro, vai colecionar mais queixas que festejos políticos com a inauguração do espaço só no próximo ano, portanto na boca das eleições de 6 de outubro.


Desconectado 4 Descuido, onde planejamento e componentes históricos não são fatores fundamentais numa intervenção pública, virou marca da gestão. Foi assim com a praça da Matriz de Vila de Abrantes, construída e inaugurada sem levar em consideração aspectos históricos do primeiro aldeamento da região, no século 16. As obras no centro antigo é outro exemplo de intervenção com demolições criminosas e sem data de conclusão e compromisso com a história.  


Castigo Os professores da rede municipal vão desfilar no 7 de Setembro da Gleba E. Apresentação não será do jeito que a categoria está acostumada, ao lado dos seus alunos. Em greve há 23 dias, cobram abertura das negociações com a prefeitura e protestam contra corte salarial dentro do próprio mês. Medida inédita vai deixar a maioria dos professores sem boa parte do salário que será pago até a próxima sexta-feira (8).


Troca-troca O deslocamento da técnica Bela Batista da sub-secretaria da Mulher (Semu) para o mesmo cargo na pasta da Habitação (Sehab) é mais um movimento eleitoral e sem compromisso com as políticas públicas, patrocinado pela gestão do alcaide Antonio Elinaldo.


Troca-troca 2 A permanência de Bela, administradora e pós-graduada em direito das mulheres, na sub da pasta comandada pela vereadora licenciada Fafá de Senhorinho (União), parecia ameaçar os planos de manter a pasta sob seu controle. Afinal, quem melhor que a sub para substituir Fafá, que volta para o Legislativo em janeiro e tenta a reeleição em outubro do próximo ano. O problema é que essa sub foi candidata a vereadora em 2016, somou quase 500 votos, mas não repetiu a tentativa em 2020. 


Troca-troca 3 Movimento, que deixa a Semu sem sub, é mais um equívoco da gestão. Quando iniciou o primeiro mandato, em 2017, Elinaldo acabou com a secretaria da mulher. A coordenação dos programas ficou com Bela Batista, na pasta do desenvolvimento social (Sedes). Com a recriação da Semu, em 2022, luva para Fafá de Senhorinho, que assim deixaria o Legislativo e abriria vaga para o suplente Vaninho da Rádio (União), a experiente Bela assume a sub com a missão de tocar a pasta.


Troca-troca 4 Perderam a Semu e o debate qualificado sobre as políticas públicas para as mulheres no município. Bom para a titular da Sehab, Vivian Angelin, que se fortalece com um quadro técnico na sua estrutura. Antes dessa dança de cadeiras, o posto de sub da Sehab já estava vago  com a ida do ex-vereador petista Otaviano Maia, agora no PSDB, para uma assessoria especial do alcaide.


Sintonia Oswaldinho Marcolino segue no governo municipal de Camaçari e desconhece que esteja na alça de mira para ser demitido. Em contato com a Coluna, nesta segunda-feira (4),  Oswaldinho, que tem função de assessor na Ouvidoria e apresenta um programa noturno na rádio Sauípe FM 102.9, negou qualquer desentendimento ou incompatibilidade com a gestão do alcaide Antonio Elinaldo.


Sintonia 2 Ligado ao grupo do ex-vereador e atual ouvidor do município, Zé do Pão (Cidadania), Oswaldinho garante que sua condição de filiado ao MDB há 18 anos, parido da base do governador,  não interfere na sua relação e o seu apoio ao governo e ao candidato do time azul nas eleições de 2024.


Sintonia 3 Amigo e correligionário de partido do vice-governador Geraldo Junior, Oswaldinho, que é evangélico, virou notícia nos últimos dias nas redes sociais depois de postar fotos suas e de seus familiares com o governador Jerônimo (PT), durante o Canta Bahia Camaçari, festival gospel realizado nos dias 25 e 26 de agosto.


Só alegria Setembro terá dois feriadões para os servidores de Camaçari. O primeiro começa na quinta-feira, 7 de Setembro, com ponto facultativo na sexta-feira (8), e o do dia 29, outra sexta-feira, um dia depois dos festejos de emancipação política do município que completa 265 anos no dia 28. 


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


4/09/2023 Fechamento: 17h31

 







Caminhos Segue em `banho Maria` o concurso da Câmara de Vereadores de Camaçari. Com os constantes adiamentos da decisão da Justiça, que segundo apurou a Coluna, provocados por recursos de interessados na legitimação das provas e seus resultados, novela completa oito meses na gestão do presidente Flávio Matos (União).


Caminhos 2 Realizado no último semestre do biênio (2021/2022) da gestão do ex-presidente Ednaldo Borges (União), certame vem sendo questionado, como tem mostrado a Coluna (Confira). O último ´tiro` contra a contratação de 50 novos servidores com salários iniciais que variam de R$ 1,4 mil a R$ 6,5 mil, foi disparado pelo Ministério Público. No começo de agosto o MP deu parecer defendendo a anulação do certame, como informou o Camaçari Agora (Confira).


Caminhos 3 Mesmo com poder de decidir pela anulação do concurso, apenas com uma canetada, Matos aguarda. Vai esperar a Justiça, que mesmo antes do MP já havia formado entendimento sobre a ilegalidade do certame. Essa postura ficou clara durante sua fala na sessão do Legislativo de terça-feira (29).  O vereador Flavio Matos disse que não vai colocar “nenhuma digital sem apreciação da Justiça”.


Caminhos 4 Provocado pelo antecessor no cargo e responsável pelo imbróglio que se transformou o concurso, em discurso na mesma sessão, quando voltou a defender a legalidade do certame, Matos preferiu abreviar o debate. Finalizou lembrando a Borges, seu companheiro de legenda, que ele “sabe muito mais como tudo foi feito”.


Caminhos 5 Ao contrário de Borges, que graças a seu comportamento pendular, alternando movimentos para o lado governista e para o outro extremo, com afagos à oposição, o que amplia a sua desconfiança no time azul, Flavio Matos busca somar e ampliar seu nome  no grupo elinaldista.


Caminhos 6 Junto com os ex-alcaides e correligionários de União Brasil, Helder Almeida e José Tude, Matos forma a lista afunilada dos três nomes na disputa para ser o candidato a prefeito do grupo nas eleições de 2024. É essa condição de finalista que lhe afasta de qualquer possibilidade de movimento que gere desgaste.


Caminhos 7 O vereador sabe que não foi pequeno o prejuízo sofrido ao anunciar as 99 mortes de pessoas de Camaçari que aguardavam na fila da regulação da UTI controlada pelo governo do estado. Mesmo com número corretos, que a Coluna confirmou junto à secretaria de saúde do município (Sesau), Matos terminou crucificado graças a pouca eficiência da comunicação do alcaide Elinaldo. Mais uma vez não soube construir uma resposta e terminou deixando o aliado, ninguém menos que o presidente do Legislativo, na mira da oposição. Escaldado e preocupado com o fogo não tão amigo de aliados, Matos prefere a parcimônia.


Visões O artigo do ex-senador Waldeck Ornelas sobre a participação do Nordeste na economia nacional e o desequilibrado apoio que a região recebe do governo federal rendeu e mexeu com a política.  “Era uma vez o Nordeste”, texto sobre mudanças na política  de incentivo à região, postado na seção Colunistas (Confira), ganhou aval de setores do centro, da direita e até da esquerda.


Visões 2 Por falar em doutor Waldeck, não dá para esquecer sua passagem pela gestão do alcaide Antonio Elinaldo (União). Foi dele, reconhecido especialista em planejamento urbano-regional, ex-secretário de planejamento, ministro, etc, o projeto que resultou no empréstimo de US$ 80 milhões, cerca de R$ 400 milhões, tomados junto à Corporação Andina de Fomento (CAF), e que alimentam o cronograma de obras da gestão do alcaide Elinaldo.


Visões 3 Mesmo com qualificação reconhecida, o doutor Waldeck terminou deixando o governo de forma desconfortável. As dificuldades com a toda poderosa secretária de infraestrutura, Joselene Cardin, talvez tenho sido o principal motivo para a sua saída, antes do final do primeiro governo Elinaldo (2017/2020). Segundo apurou a Coluna, uma dessas pedras foi o projeto de requalificação da avenida Jorge Amado. Como mostrou a Coluna (Confira), obra cheia de atrasos e muito faz e desfaz, terminou apresentando uma biblioteca de problemas que exigiram recursos extras para a sua conclusão.  


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


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Caminhos Segue em `banho Maria` o concurso da Câmara de Vereadores de Camaçari. Com os constantes adiamentos da decisão da Justiça, que segundo apurou a Coluna, provocados por recursos de interessados na legitimação das provas e seus resultados, novela completa oito meses na gestão do presidente Flávio Matos (União).


Caminhos 2 Realizado no último semestre do biênio (2021/2022) da gestão do ex-presidente Ednaldo Borges (União), certame vem sendo questionado, como tem mostrado a Coluna (Confira). O último ´tiro` contra a contratação de 50 novos servidores com salários iniciais que variam de R$ 1,4 mil a R$ 6,5 mil, foi disparado pelo Ministério Público. No começo de agosto o MP deu parecer defendendo a anulação do certame, como informou o Camaçari Agora (Confira).


Caminhos 3 Mesmo com poder de decidir pela anulação do concurso, apenas com uma canetada, Matos aguarda. Vai esperar a Justiça, que mesmo antes do MP já havia formado entendimento sobre a ilegalidade do certame. Essa postura ficou clara durante sua fala na sessão do Legislativo de terça-feira (29).  O vereador Flavio Matos disse que não vai colocar “nenhuma digital sem apreciação da Justiça”.


Caminhos 4 Provocado pelo antecessor no cargo e responsável pelo imbróglio que se transformou o concurso, em discurso na mesma sessão, quando voltou a defender a legalidade do certame, Matos preferiu abreviar o debate. Finalizou lembrando a Borges, seu companheiro de legenda, que ele “sabe muito mais como tudo foi feito”.


Caminhos 5 Ao contrário de Borges, que graças a seu comportamento pendular, alternando movimentos para o lado governista e para o outro extremo, com afagos à oposição, o que amplia a sua desconfiança no time azul, Flavio Matos busca somar e ampliar seu nome  no grupo elinaldista.


Caminhos 6 Junto com os ex-alcaides e correligionários de União Brasil, Helder Almeida e José Tude, Matos forma a lista afunilada dos três nomes na disputa para ser o candidato a prefeito do grupo nas eleições de 2024. É essa condição de finalista que lhe afasta de qualquer possibilidade de movimento que gere desgaste.


Caminhos 7 O vereador sabe que não foi pequeno o prejuízo sofrido ao anunciar as 99 mortes de pessoas de Camaçari que aguardavam na fila da regulação da UTI controlada pelo governo do estado. Mesmo com número corretos, que a Coluna confirmou junto à secretaria de saúde do município (Sesau), Matos terminou crucificado graças a pouca eficiência da comunicação do alcaide Elinaldo. Mais uma vez não soube construir uma resposta e terminou deixando o aliado, ninguém menos que o presidente do Legislativo, na mira da oposição. Escaldado e preocupado com o fogo não tão amigo de aliados, Matos prefere a parcimônia.


Visões O artigo do ex-senador Waldeck Ornelas sobre a participação do Nordeste na economia nacional e o desequilibrado apoio que a região recebe do governo federal rendeu e mexeu com a política.  “Era uma vez o Nordeste”, texto sobre mudanças na política  de incentivo à região, postado na seção Colunistas (Confira), ganhou aval de setores do centro, da direita e até da esquerda.


Visões 2 Por falar em doutor Waldeck, não dá para esquecer sua passagem pela gestão do alcaide Antonio Elinaldo (União). Foi dele, reconhecido especialista em planejamento urbano-regional, ex-secretário de planejamento, ministro, etc, o projeto que resultou no empréstimo de US$ 80 milhões, cerca de R$ 400 milhões, tomados junto à Corporação Andina de Fomento (CAF), e que alimentam o cronograma de obras da gestão do alcaide Elinaldo.


Visões 3 Mesmo com qualificação reconhecida, o doutor Waldeck terminou deixando o governo de forma desconfortável. As dificuldades com a toda poderosa secretária de infraestrutura, Joselene Cardin, talvez tenho sido o principal motivo para a sua saída, antes do final do primeiro governo Elinaldo (2017/2020). Segundo apurou a Coluna, uma dessas pedras foi o projeto de requalificação da avenida Jorge Amado. Como mostrou a Coluna (Confira), obra cheia de atrasos e muito faz e desfaz, terminou apresentando uma biblioteca de problemas que exigiram recursos extras para a sua conclusão.  


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


30/8/2023 Fechamento: 14h07


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Coluna Camaçarico 22 de agosto 2023 


Contracheque Ranking salarial de prefeitos das capitais brasileiras mostra que o alcaide de Camaçari, mesmo fora dessa lista, por motivos óbvios, aparece entre os com os mais altos vencimentos. De acordo com levantamento feito pela Coluna, Antonio Elinaldo (União), recebe mensalmente pouco mais de R$ 26,8 mil.


Contracheque 2 Valor é maior que o recebido por 14 dos 26 gestores de capitais. Reajustado em janeiro de 2022, salário do alcaide de Camaçari supera o recebido pelo gestor de Salvador. O correligionário Bruno Reis, prefeito dos 2,4 milhões de moradores da capital baiana, recebe mensalmente R$ 25,3 mil.


Contracheque 3 Salário do gestor de Camaçari, com 299 mil habitantes, também supera os vencimentos recebidos pelos alcaides de Fortaleza (Ceará), com 2,4 milhão de habitantes e proventos de R$ 24,2 mil. O gestor de Recife, capital de Pernambuco, tem salário de R$ 25 mil para administrar uma cidade com 1,4 milhão de moradores.


Contracheque 4 O gestor de Camaçari também supera os alcaides das capitais Porto Alegre (Rio Grande do Sul), com 1,3 milhão de habitantes e salário de R$ 21,4 mil; e Belém com população de 1,3 milhão e remuneração de R$ 25,3 mil.


Contracheque 5 Levantamento publicado pelo jornal O Estado de São Paulo mostra que todas as 26 capitais possuem população maior que Camaçari. A capital com menos habitantes é Palmas (Tocantins), com 302 mil.


Oh, Glória! Quem anda cheio de alegria pelo dever cumprido é o pastor Antonio Souza, líder da Igreja Batista Lírio dos Vales. Não tem como negar seu empenho na construção do Canta Bahia Camaçari, encontro da música gospel que acontece sábado e domingo (25 e 26), a partir das 16h, no Espaço Camaçari 2000.


Oh, Glória! 2 Animado por estrelas como Aline Barros, Nengo Vieira, Manancial e outras 15 atrações, festival apoiado por parte das igrejas evangélicas do município tem expectativa de reunir cerca de 15  a 20 mil pessoas. Lançado em julho deste ano, no Parque de Exposições de Salvador, o evento reforça o programa estadual Bahia sem Fome. O passaporte de acesso é um quilo de alimento não perecível.


Oh, Glória! 3 Realizado pelo governo estadual e apadrinhado pelo secretário de relações institucionais do estado, o 3 vezes alcaide e pré-candidato a prefeito nas eleições de 2024, Luiz Caetano (PT), evento gospel não vai custar menos que R$ 800 mil. Estimativa feita para Coluna por gente acostumada com eventos e produção de espetáculos, soma cachês de artistas, locação de estruturas, trios elétricos e despesas de logísticas para transporte e alimentação dos grupos vindos de outras cidades da Grande Salvador. 


Plantação Luiz Eduardo Magalhães Guinle, neto do ex-deputado Luiz Eduardo Magalhães e bisneto de ACM, quer ser deputado federal pela Bahia. O jovem de 22 anos começou a procurar lideranças locais para fortalecer seu projeto para o pleito de 2026. Em Camaçari, o filho de Carol Magalhães e Rafael Guinle, sócio do banco BTG-Pactual, parece que encontrou terreno fértil no vereador Ednaldo Borges (União), ex-presidente do Legislativo (2021/2022) e atual líder do alcaide Elinaldo.


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


22/8/2023 Fechamento: 13h02


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Coluna Camaçarico 15 de agosto de 2023


Sintomas  Estudo da consultoria LCA mostra que Camaçari gerou apenas 332 vagas com carteira no primeiro semestre deste ano. Nos 181 dias entre janeiro e junho a média foi inferior a menos de 2 empregos com carteira por dia. Ainda de acordo com o levantamento, município sede de um dos maiores complexos industriais do país exibe o índice equivalente a 0.1% da população de pouco mais de 299 mil habitantes.


Sintomas 2 Camaçari fica atrás de Juazeiro, com a criação de 2.121 empregos e taxa de 0.9% da população de 235 mil habitantes. Também perde para Vitória da Conquista, 370 mil habitantes, com a geração de 2.073 empregos com carteira e índice de 0.6% da população. O estudo, publicado no Jornal O Estado de São Paulo, usou como base os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho.


Sintomas 3 Números referentes ao desemprego na Região Metropolitana de Salvador, divulgados nesta terça-feira (15), só reforçam o levantamento da  consultoria. A RMS exibiu no trimestre abril/junho uma taxa de desocupação de 16,6%, maior que da Bahia (13,4%). Ficou em 2º entre as regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE, por uma diferença pouca em relação a Recife que apresentou índice de 16,9%.


Naftalina Depois do equívoco de desmontar e transferir a biblioteca Jorge Amado, a maior e mais importante da cidade, transformando o espaço num mero apêndice da Cidade do Saber, a secretária Marcia Tude recua. Alertada na época pelo Camaçarico, titular da pasta da cultura (Secult) resolveu fechar o livro e apostar no erro. A concentração de equipamentos culturais num mesmo espaço, quando deveria ampliar a oferta de endereços de cultura pela cidade, é erro só reconhecido quase 4 anos depois com a volta do importante acervo para endereço próprio.


Naftalina 2 A biblioteca Jorge Amado, que ocupava uma estrutura só sua na avenida 28 de Setembro, antiga Radial A, até meados de 2017, quando foi encaixotada e mandada para a Cidade do Saber, volta agora para o histórico casarão onde funcionou o colégio Gonçalo Muniz e a biblioteca infantojuvenil, na praça Abrantes. Felizmente, a doutora Marcia não resolveu derrubar o casarão construído dos anos 1940, como fez com o cinema e o histórico casarão que sediou os três poderes da cidade, sob o pretexto de modernizar.


Naftalina 3 O inequívoco atestado de que errou feio  veio  pela narrativa da própria secretária que declarou em nota distribuída pela assessoria da prefeitura, no último dia 10 de agosto: “Precisamos estar onde o povo está, e, para isso, nada melhor do que a praça. Isso é fruto de uma gestão que tem a sensibilidade de aproximar a cultura da comunidade. O espaço está de portas abertas às pessoas, que vão encontrar aqui uma rica coleção, que as auxiliará nos estudos e na aquisição de conhecimento”, disse.


Naftalina 4 Agora, é aguardar que a transferência não se encerre na simples mudança de endereço dos livros. A Jorge Amado precisa ser modernizada e ter seu acervo ampliado, inclusive com a adoção da tecnologia digital e a sua infinita capacidade de pesquisa.


Trilhos A volta do sistema de transporte de passageiros por trens, ligando Salvador a Alagoinhas, passando por Camaçari, Dias d Ávila e outra cidades da região só depende d vontade política do governo.


Trilhos 2 Encontro que reuniu representantes dos engenheiros ferroviários da Bahia, grupo ambientalista Gérmen, Fundação Iaraci Gama (Alagoinhas) e movimento trem de ferro mostrou que o projeto da Universidade Federal da Bahia (UFBA), apresentado e coordenado pelo professor José Lázaro, é viável.


Trilhos 2 De acordo com o representante da associação dos engenheiros, Rafael Vasconcelos, o custo estimado para trazer o trem de passageiros de volta aos trilhos é de cerca de R$ 500 milhões. Dinheiro que pode parecer muito, é menos que a quinta prte do custo do VLT do Subúrbio de Salvador (R$ 2,7 bilhões). Sistema terá capacidade de transportar cerca de mil passageiros sentados por viagem entre a capital e Camaçari, cidade com o mais alto potencial de passageiros, cerca de 14 mil/dia.


Trilhos 4 Essas e outras informações não foram compartilhadas pelas autoridades que apareceram para o encontro promovido pela Comissão de Meio Ambiente, Mobilidade Urbana e Direito Urbanístico da Ordem dos Advogados do Brasil OAB-subseção Camaçari. Provavelmente com agenda mais importante, secretários, subsecretários, vereadores, assessores do governo municipal e representante do Ministério Público desembarcaram antes do trem começar a andar com a apresentação do projeto. Participaram apenas da primeira fase do encontro. Em suas falas reafirmaram seus desejos e a importância do trem de passageiros, mas não esperaram o apito que precisavam ouvir.  


Tesoura Total solidariedade à jornalista Mirelle Lima, do Destaque1. O editor do Camaçarico e do Camaçari Agora lamenta as agressões sofridas e lembra que esse não é o primeiro caso em Camaçari. Foi assim com o jornalista Yuri Almeida, do site Badogada, outro atingido por exercer seu trabalho em Camaçari.


Tesoura 2 Compromissado com a liberdade de imprensa e contra o atrelamento que desinforma, esse editor, que já sofreu tentativa de intimidação num processo que também atingiu o colega Julio Ribeiro, do Compartilha Bahia (Confira1) e (Confira2) foi e estará sempre solidário e combatendo qualquer ato que atente ao trabalho livre do jornalista.


Empoderadas Dar maior visibilidade às profissionais da engenharia, agronomia e geociências. Esse é o principal foco da nova associação de mulheres do setor. A AMEAG-BA, criada em julho passado, tem tudo para ser mais um importante pilar nessa construção. Entidade tem como primeira presidente a urbanista Juliana Paes, colunista do Camaçari Agora.


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


14/8/2023 Fechamento:14h41


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Calibre Camaçari segue exibindo números nada confortáveis que comprovam o grau de violência crescente em que vive a cidade. A Coluna apurou nada menos que 109 mortes violentas entre janeiro e julho deste ano. Soma não inclui dados de maio, indisponíveis no site da secretaria de segurança pública (SSP-BA). A Coluna buscou informações de outras estruturas da SSP, mas não conseguiu o total de assassinatos registrados no período.


Calibre 2 Números referentes aos meses de junho, com 22 registros de mortes violentas, e julho com 27 assassinatos, é resultado de apuração da Coluna junto a outras fontes de informação.


Calibre 3 Com 27 registros, julho exibe o mais alto número para o mês nos últimos 7 anos, portanto desde 2017. Soma de assassinatos registrados em Camaçari no mês passado só não foi maior que os 31 contados oficialmente em abril de 2020, e os 28 assassinatos em abril de 2017.


Calibre 4 Os números nada animadores sobre a violência no município exigem uma construção que agregue e amplie. Não foi o que se viu na agenda de apresentação do estudo intitulado “Diagnóstico Percepção da Sensação de Segurança, Vitimização e atuação Policial no município de Camaçari”.


Calibre 5 Apesar do seu papel multiplicador e fortalecedor desse debate em toda a cidade, a imprensa não foi convidada. Apenas uma nota pouco esclarecedora e longe da importância do tema foi distribuída no final do encontro, na tarde de quarta-feira (2). Como de costume, informe oficial destacou o prefeito e demais autoridades, presentes apenas na primeira fase do encontro, realizado pela manhã.


Calibre 6 Fundamental nesse debate, constitucionalmente co-responsável, e estruturada com uma comissão de políticas públicas para os direitos humanos e segurança, a Câmara de Vereadores, responsável pela transformação do trabalho em Lei, não se fez representar por nenhum dos seus 21 vereadores.


Calibre 7 Apresentado na sede da OAB-Camaçari, o trabalho coordenado pela UFBA, com a participação da Universidade Federal do Pará, faz parte de um projeto mais amplo de construção de um plano municipal de segurança pública. Trabalho com custo de R$ 260 mil, bancados pelos cofres do município, tem o apoio do Ministério Público, um dos responsáveis pelo projeto, da PM e da Polícia Civil.


Calibre 8 Realizado em toda a cidade, entre os dias 7 e 11 de novembro do ano passado, com 480 moradores da sede, orla e zona rural, estudo que a Coluna teve acesso mostra números preocupantes.


Calibre 9 Como vem mostrado a Coluna, nos levantamentos mensais sobre assassinatos, o estudo destaca o mês de abril de 2020. Com o maior número de assassinatos registrados em um mês nos últimos 7 anos, conforme levantamento do Camaçarico, abril de 2020 exibe o recorde de 31 mortes violentas, uma taxa de 10,19 vítimas de homicídio por cada 100 mil habitantes. Para efeito de comparação, o diagnóstico cita que no mesmo mês as taxas de Salvador e da Bahia foram de 4,30 e 3,42 assassinatos por 100 mil habitantes, respectivamente.


Calibre 10 Documento de 149 páginas precisa ganhar velocidade no seu debate para que não fique no papel como tantas outras iniciativas. Números que mostram a urgência na construção e execução desse plano não devem ter resultados a curto prazo. Necessidade de construir uma política de segurança a partir de ações municipais se arrasta desde os antecessores do atual gestor, Antonio Elinaldo (União), já no meio do seu segundo mandato.


Calibre 11 A Coluna destaca, entre os números do estudo, o alto percentual de entrevistados que identificam a venda e consumo de drogas em locais públicos. “No distrito de Abrantes e em Camaçari (Sede), 3 a cada 10 moradores diz existir muito, no seu bairro, venda de drogas em local público. No distrito de Monte Gordo, 5 a cada 10 moradores diz existir muito, no seu bairro, venda de drogas em local público”, diz um trecho do estudo.


Calibre 12 O aumento da violência nos bairros, independente da região, nos últimos 12 meses, é constatação de mais da metade dos ouvidos pela pesquisa. Outro dado que mostra a necessidade de uma revisão profunda na política de segurança pública é o grau de desconfiança da população com a atuação das polícias Militar e Civil.


Calibre 13 Ainda sem data, um novo encontro, com uma participação mais ampla, inclusive da comunidade, deve acontecer nos próximos dias. Segundo disse ao Camaçarico o professor da Universidade Federal do Pará e um dos coordenadores do estudo, Edson Leal Soares Ramos, a expectativa é de que o plano municipal de segurança seja apresentado e votado pelo Legislativo de Camaçari até o final do ano.


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


7/8/2023 Fechamento: 18h29


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Coluna Camaçarico 31 de julho de 2023


Foco  A decisão do Ministério Público de Camaçari de pedir o fechamento de um bar, na avenida Concêntrica, por realizar festas com bandas, sem autorização da prefeitura e praticar poluição sonora, mexe com um vespeiro que não tem tamanho. Se colocar chocalho nos estabelecimentos que não cumprem essas e outras regras, Camaçari não dorme. E o MP sabe disso.


Foco 2 A desordem do espaço urbano em Camaçari vai muito além dos bares e restaurantes que funcionam sem as mínimas condições de higiene, fazem barulho, incomodam a vizinhança e interferem na mobilidade urbana.


Foco 3 Esse descontrole se transformou numa política da atual gestão que permite e autoriza todo tipo de desordem. Por mais contraditório que possa parecer, esse caos é mais visível no coração da cidade, com barracas ocupando praticamente todo o espaço da praça Montenegro e seu entorno.


Foco 4 Também dão sua significativa contribuição os supermercados e estabelecimentos comerciais da região onde fica a Catedral do padroeiro da cidade, São Thomaz de Cantuária. Diferente dos camelôs e ambulantes que esmagados pela crise do desemprego buscam a sobrevivência, esses empresários, sempre amigos do poder de plantão, não enfrentam restrições. Fazem das calçadas prolongamentos de seus pontos de vendas e ainda usam as vias públicas para a carga e descarga de mercadorias a qualquer hora e sem limite de veículos, contribuindo para a piora do trânsito na região.


Foco 5 Marca maior da falta de planejamento da gestão municipal é a Feira de Camaçari. O inchaço do maior centro de compras da região mostra, sem qualquer desconto, que o alcaide Elinaldo (União) trabalha apenas atendendo demandas políticas de aliados.


Foco 6 O projeto quiosquelândia aplicado em toda a cidade, inclusive na orla, tem atenção especial na Feira de Camaçari. Sob o pretexto de atender o avanço do comércio informal e suas consequências no centro da cidade, a prefeitura resolveu ampliar a feira. Ainda na sua primeira gestão (2017/2020) instalou os antigos camelôs, mas não esqueceu de ajeitar aliados. O que se vê hoje são barracas, trailers e pontos de vendas instalados nos outrora espaços de circulação da feira, e na sua área de entorno, que no projeto original  era destinado ao recuo natural de qualquer equipamento. Completam o caos  a organização dos estacioanmentos na feira e seu entorno. 


Foco 7 Protegidos pelo alcaide, que tem no espaço seu reduto eleitoral, permissionários bancados totalmente pelos cofres públicos não pagam taxas de água, luz, segurança e limpeza do espaço. Política protecionista termina reduzindo a capacidade de concorrência dos comerciantes que atuam fora da feira e precisam pagar todas as despesas.


Foco 8 Tema que precisa ser debatido nessa campanha municipal, tem preço salgado para políticos governistas e oposicionistas. Afinal, quem vai querer discutir ordenamento e suas implicações eleitorais diretas no humor de setores que votam, mesmo que esse ajuste seja necessário para a maioria da população e para a cidade como um todo. Fazer ouvido de mercador é a melhor solução para os projetos políticos de uma elite, que independente de cor partidária, tem sinalizado apenas a necessidade do poder pelo poder.


Foco 9 O resultado atesta que a cidade sede de um dos maiores complexos industriais integrados do planeta e dona de alta taxa de arrecadação de impostos, tem uma gestão pautada pela total ausência de planejamento. Não é por acaso que a qualidade dos serviços públicos e o funcionamento geral de Camaçari como espaço urbano assombram qualquer visitante.


Na pauta Depois de 30 dias de recesso, a Câmara de Vereadores de Camaçari retoma suas atividades no plenário na próxima quinta-feira (3/8). Nesse novo momento, governistas e oposicionistas discutem em reunião geral, nesta terça-feira (1º), algumas pautas inadiáveis para serem cumpridas nos quase 5 meses de plenário até dezembro.


Na pauta 2 Uma dessas urgências é o encurtamento do recesso parlamentar dos atuais 90 dias para 55 dias.  Redução, prometida desde a gestão anterior ao presidente Flávio Matos (União), deve ser votada imediatamente, sob pena de mais desgaste para os atuais edis, que na sua quase totalidade disputam a reeleição no próximo ano.


Na pauta 3 Com a mudança, que só pode valer na sua totalidade a partir de 2024, os trabalhos legislativos no plenário e nas comissões acontecerão de 2 de fevereiro a 17 de julho e de 1º de agosto a 22 de dezembro. Atualmente, as sessões acontecem de 15 de fevereiro a 30 de junho e de 1º de agosto a 15 de dezembro. Como sinal, vereadores já devem ampliar esse prazo de 15 para 22 de dezembro.


Caminhos E o atual vice-prefeito e 3 vezes alcaide de Camaçari, José Tude (União), finalmente assumiu  que é candidato à sucessão do companheiro de partido Antonio Elinaldo. Depois de muito ´quem sabe`, Tude, que conhece como poucos o ´tempo` da política, disse ao site Política Livre, que o Camaçari Agora reproduziu como Frase do Dia: “Temos ótimos quadros no nosso grupo que estão colocados, inclusive pelo prefeito. No meu caso, tenho certeza que a população reconhece todo o trabalho que fiz e as condições que tenho de dar sequência à gestão realizadora de Elinaldo”.


Caminhos 2 Movimento do ex-gestor, que sonha com o 4º mandato, mesmo desejo do adversário Luiz Caetano (PT), começou de forma mais intensa com a viagem do alcaide para Portugal.  Mas, os planos de uma semana de visibilidade midiática, iniciados com a desnecessária festa de solenidade de transmissão de cargo, terminaram antes do esperado por motivos de doença na família do gestor.  De volta à vice, Tude agora precisa usar sua criatividade para se manter na mídia, já que não possui nenhuma função administrativa na máquina municipal. 


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


31/6/2023 Fechamento: 16h30 


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Tic-Tac O alcaide Antonio Elinaldo (União) segue queimando precioso tempo da política com sua decisão de empurrar para o começo do próximo ano a escolha do nome do seu grupo para a disputa da sua sucessão, em outubro de 2024. Enquanto que o time azul amplia suas rachaduras, acreditando que o nome só deve ser anunciado a menos de 9 meses do pleito, o seu adversário, o grupo liderado pelo 3 vezes alcaide Luiz Caetano (PT), avança e se fortalece com a indefinição no campo adversário.


Tic-Tac 2 Movimento, que está mais para inércia,  não apenas amplia o desgaste entre os três competidores diretos. Numa disputa, aparentemente salutar nas ruas e em especial nas redes socais, o vereador e presidente do Legislativo Flavio Matos e os ex-alcaides Helder Almeida e José Tudo, todos do União, seguem no limite das bicadas, dos tropeços, e sempre sob o risco do fogo amigo.


Tic-Tac 3 Essa aparente salutar competição tem reflexo direto no comportamento das bases governistas. As consequências são imprevisíveis e já exibem os primeiros sinais com disputas, zangas e até mágoas entre aliados unidos até as eleições estaduais, no ano passado.


Tic-Tac 4 Esse desenho mostra de forma clara a pouca experiência do alcaide Elinaldo na condução de uma campanha. Eleito vereador por dois mandatos seguidos (2009 e 2013), vencedor do pleito para prefeito ao final dos seus 8 anos de experiência no Legislativo (2016), e reeleito 4 anos depois, Elinaldo experimenta um novo momento.


Tic-Tac 5 Quem conhece a política de Camaçari sabe que a primeira campanha para prefeito de Elinaldo teve sua participação, muito mais como personagem e imagem, do que como articulador e condutor do processo. As negociações de alianças, a montagem dos times partidários e as estratégias eleitorais passaram longe dos seus atributos, diferente do processo de reeleição, em 2020, onde sua presença ganhou outra dimensão.


Tic-Tac 6 Agora, o alcaide Elinaldo experimenta um novo momento na sua carreira política. Não é candidato e coordena pela primeira vez uma campanha para fazer seu sucessor e manter seu grupo político no poder de Camaçari por mais 4 anos.


Tic-Tac 7 Com o adversário na rua, independente se será o chefe do grupo, o atual secretário de relações institucionais do governo do estado, ou a sua esposa, a deputada federal Ivoneide Caetano, Elinaldo precisa correr contra o tempo. O nome do seu grupo vai enfrentar um forte representante adversário com a experiência de váaaaaaarias campanhas, vitórias e derrotas.


Tic-Tac 8 Com o desgaste natural de um segundo mandato, Elinaldo terá menos força que no pleito passado. Com poderes e capilaridade praticamente restritos aos limites municipais, terá como referência e cabo eleitoral um ACM Neto menor depois da derrota estadual.


Tic-Tac 9 Não vai ser fácil enfrentar um adversário que continua contando com a máquina do governo do estado, agora reforçada pelo presidente Lula,  seguramente o maior cabo eleitoral do município. Até janeiro, quando o alcaide anuncia seu escolhido, são mais de 150 dias e noites de andanças, conversas e de um precioso e inimaginável tempo de exposição nas redes sociais.


Barbieragem A gestão Elinaldo resolveu embarcar na onda Barbie. Como se Camaçari fosse uma casinha de boneca, o marquetingue municipal embarcou na onda do novo filme da estrelinha americana e criou um vídeo onde a celebridade desfila encantada pelos pontos turísticos da cidade. Por razões obvias, a Barbie não fez compras na feira, não visitou o viveiro do horto florestal, muito menos curtiu o visual da praça Dra Eugênia, antes batizada de Simpatia. Banho de mar em Arembepe, nem pensar.  


Imperdível Será no próximo domingo (30), o Camaçari Open de Xadrez. A competição acontece a partir das 10h, no shopping Camaçari Boulevard e vai distribuir R$ 5 mil em prêmios. Organizada pela liga brasileira de xadrez (LBX), campeonato é aberto e terá várias faixas de idade e de nível. Inscrições pelo link


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


25/7/2023 Fechamento 12h18


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Coluna Camaçarico 18 de julho 2023


Reprovadas Depois de perder o caminho e deixar a rede de educação municipal de Camaçari fora de todo o processo de discussão e participação da passagem do Fogo Simbólico, a secretaria de educação de Camaçari (Seduc) busca recuperar a injustificável nota zero. Acreditando que não será esquecida pelos anais do movimento que resgatou e incluiu Camaçari e outras três cidades (Mata de São João, Dias d Àvila e Lauro de Freitas) nos festejos da Independência da Bahia, a pasta comandada pela professora doutora Neurilene Martins resolveu criar uma segunda chance. Prepara agora uma agenda de debates nas escolas sobre a participação do município e seus personagens locais nas lutas contra os portugueses.


Reprovadas 2 Esse resultado, segundo anunciou a Seduc nas redes sociais, deve ser mostrado durante o desfile de 28 de setembro, quando o município comemora sua emancipação. Descuido deveria ter sido evitado. Não foi por falta de tempo, muito menos de aviso. Processo de debate poderia ter sido construído desde o ano passado, quando o livro “A presença do Recôncavo Norte da Bahia na Consolidação da Independência do Brasil”, do professor Diego Copque foi lançado.


Reprovadas 3 A Seduc não está sozinha nesse descuido. A secretaria de educação do estado (SEC), através da sua coordenação de educação no município também leva nota vermelha em história. Nada fez para incluir tão importante tema nas salas de aula da rede estadual em Camaçari. Nota baixa também para o sindicato dos professores do município (Sispec) e representação local dos professores da rede estadual (APLB-Sindicato), sempre muito vigilantes e preocupados com a qualidade do ensino.


Reprovadas 4 Quem passou arrastada nessa prova de história foi a secretaria da cultura (Secult). Depois de faltar às aulas sobre a inclusão de Camaçari no roteiro dos festejos da Independência da Bahia, a Secult não teve como resistir ao calor do Fogo Simbólico e entrou na organização do ato cívico em meados de junho. 


Joia Segue sem data a inauguração do escolão que resultará da fusão dos colégios Cidade de Camaçari e José de Freitas Mascarenhas. Escolas estaduais, que na prática já são uma só, será rebatizada de Complexo Poliesportivo e Educacional de Camaçari, segundo sinalizações instaladas nas próprias unidades.


Joia 2 O brilhante da nova unidade educacional é o parque esportivo e de lazer, com quadra, piscina e teatro/auditório. Já a emenda, que seguramente vai apertar o dedo da qualidade do ensino, são os cerca de 3 mil alunos das duas unidades, agora concentrados no mesmo espaço.


Joia 3 Como comentou a Coluna em fevereiro do ano passado (Confira), e em nova postagem em maio (Confira), escolão  vai na contramão do projeto de criação de escolas menores, defendidas por educadores, inclusive professores do Cidade e do Mascarenhas, que se queixam da ausência de um debate amplo sobre essa fusão. Decidida de cima para baixo, fusão foi apenas comunicada e seguida de um cronograma de adaptação da nova realidade.  


Gestação Apesar da missão de diretora da maternidade de Camaçari, a doutora Gabriela Mendes não se afasta do seu roteiro de pré-candidata a vereadora nas eleições de outubro de 2024. A intensa presença nas redes sociais com opiniões sobre temas diversos tem chamado a atenção da própria militância petista. Candidata a vereadora nas duas últimas eleições, Gabriela somou 623 votos em 2016, quando disputou pelo PL, e 565 votos em 2020, pelo PT. 


Referência Mais um troféu para a camaçariense Dilma Mendes. Uma das pioneiras no futebol feminino no Brasil, Dilminha, atual subsecretária de esportes de Camaçari, é destaque na imprensa internacional.  Com o título “Por 38 anos o futebol foi proibido no Brasil’, reportagem da Agence France-Press (AFP), uma das maiores agências de notícias do mundo, conta um pouco da trajetória da menina que insistia no sonho da bola e hoje é um dos orgulhos do Brasil.


Referência 2 Considerada uma das melhores treinadoras de futebol feminino do mundo, Dilma tem um currículo invejável. Comanda a Seleção Brasileira Feminina de Futebol 7 desde 2019. Nesses quatro anos conquistou três títulos da Copa América, um Copa do Mundo em Roma (Itália) e a Copa das Nações em Barcelona (Espanha). Longe do Mundial feminino, que acontece até 20 de agosto, na Austrália e Nova Zelândia, por conta da missão na Copa do Brasil, no Rio, Dilminha aquece o time para o Mundial de Futebol 7, em setembro, no México. 


Vigilância O fórum Cidade não se encerrou nos dois dias de junho. Em Carta Aberta à cidade, a  OAB Subseção Camaçari, promotora do encontro, segue cobrando avanços e posições dos poderes públicos, em especial da prefeitura de Camaçari, sobre o cumprimento da legislação e o aprimoramento de políticas públicas que contribuam para a melhoria da vida da população.  Confira a íntegra do documento.


Carta aberta à cidade de Camaçari


O fórum Cidade ocorrido nos dias 15 e 16 de junho de 2023, no teatro da Cidade do Saber, organizado pela OAB Subseção Camaçari, através da Comissão de Meio Ambiente, Mobilidade urbana e Direito Urbanístico, em parceria com as comissões de pessoas com deficiência, comissão de direito tributário, e comissão de políticas públicas, contou com a realização de seis painéis e mesas temáticas compostas por especialistas nos temas, representantes de movimentos sociais, representantes dos três poderes e a audiência de um público de mais de 600 inscritos que se revezaram nas mesas de interesse.


As temáticas desenvolvidas foram: o fundo municipal do meio ambiente e o seu desabastecimento; mananciais e arborização urbana em Camaçari; fogos com estampido sonoro e as implicações para autistas e animais; mobilidade urbana e a crise no transporte público em Camaçari, o controle de zoonoses e a esporotricose em Camaçari; a necessidade de regulamentação do IPTU progressivo para imóveis sem função social e a sua aplicação em Camaçari.


Em resposta a sociedade, foram identificadas as seguintes demandas para o Poder Público e respectivas recomendações da Ordem.


A Abertura do Fórum dissertou sobre a importância de valorização da história da cidade, em especial diante da demolição de prédios e monumentos antigos no centro de Camaçari. Celebrar a história é fortalecer as identidades do seu povo. A construção do sentimento de pertencimento é essencial em cidades cosmopolitas como Camaçari, e pode se traduzir no desenvolvimento econômico do seu povo. A celebração da data de sua fundação e não apenas da emancipação política é medida que se impõe. Camaçari precisa inserir em seu calendário a data de 29 de maio como marco de celebração dos 465 anos de fundação, tal como importantes cidades brasileiras.O fundo Municipal do Meio Ambiente tem previsão legal no Município de Camaçari, contudo, injustificadamente, até a presente data carece do devido abastecimento. Isso ofende a legislação ambiental, dificultando o cumprimento do quanto previsto no art. 225 da CF, e inviabilizando o financiamento de políticas de proteção ambiental, e, por isto, merece uma resposta urgente das autoridades competentes, sob pena de responsabilização judicial. Os vereadores presentes sugeriram a reunião de grupo de trabalho para enfrentar essa realidade do Fundo, apurando as responsabilidades. A quinta cidade mais rica do nordeste espera ansiosa por um posicionamento favorável ao meio ambiente. A esporotricose é uma doença que se espalhou pela cidade de Camaçari, afetando animais, em especial gatos, e humanos. Infelizmente, a resposta do poder público tem atendido apenas a humanos, através da Secretaria de Saúde, com a política de distribuição de medicamentos, em especial o itraconazol. Os animais, principais vetores e prejudicados, permanecem sem o devido acolhimento. Isso se dá em parte, como foi dito pelas autoridades, pela impossibilidade de uso da verba destinada a saúde pública ao tratamento de animais. Somado a este problema, no município de Camaçari, a pasta que seria responsável legal pelo acolhimento e tratamento destes animais seria a SEDUR (secretaria que responde pelo Meio Ambiente), mas a mesma não possui estrutura para este fim. Em resposta ao Fórum, o secretário de Saúde anunciou que a sua pasta (SESAU) estará assumindo a responsabilidade e recebendo recursos para acolher e tratar os animais com o fim de sanar o problema apontado. Considerando o caput do art. 225 da Constituição Federal, a Comissão de Meio Ambiente da OAB Subseção Camaçari entende a necessidade de o município dar atenção especial aos animais, em especial aos que vivem em situação de abandono, vulneráveis nas ruas.A mesa de Arborização Urbana e Mananciais discutiu em diferentes cenários, as principais demandas de Camaçari, dentre elas: a necessidade de construção de um Plano de Arborização Urbana, a fim de retirar Camaçari das últimas posições (ranking estadual e nacional) de arborização, bem como a ampliação de políticas de sensibilização da população em relação ao plantio e manutenção de novas árvores no centro urbano; a necessidade de divulgação da qualidade das águas, em especial dos rios que cortam a cidade, a fim de garantir a transparência e controle da qualidade da água, a urgente necessidade do Poder Público firmar contrato com a EMBASA, a fim de garantir a aplicação de recursos para a conclusão do esgotamento sanitário, e por fim, a necessidade de conscientizar a população a conectar o esgotamento privado a rede pública de esgoto, livrando as tubulações de drenagem pluvial.A mesa de Mobilidade Urbana trouxe a problemática do transporte público em Camaçari, exato momento em que o governo divulgou um plano emergencial de transição para inserir linhas de ônibus. A mesa concluiu que a garantia dos direitos de usuários do serviço de transporte público não se dá apenas com a inserção de veículos de transporte coletivo em circulação; mas pela disponibilidade de veículos que garantam conforto e acessibilidade e segurança a deficientes físicos e visuais, além de autistas e acompanhantes; a disponibilidade de abrigos de ônibus adequados em conforto ambiental e segurança; a disponibilidade de itinerário compatível com a demanda e com deslocamentos céleres; e a cobrança de passagem adequada a condição financeira do passageiro, respeitando o princípio da modicidade. Por fim, após a sugestão do Juiz Waldir Viana, concluímos que a população precisa acompanhar a construção e aprovação das leis dos Planos orçamentários, o que depende, igualmente, da verdadeira publicidade das audiências públicas pelo poder público. A mesa contou ainda com a intervenção importante de alunos da UNEB, que cobraram a disponibilização de transportes para os estudantes.A mesa que discutiu os fogos de artifício com estampido e a implicação para saúde dos autistas e animais concluiu pelo prejuízo que o barulho causa aos autistas e animais, cuja audição é mui sensível. Assim, é medida constitucional a criação de Lei municipal para proibir a comercialização desta espécie de fogos. Ademais, os integrantes, dentre eles a Juíza de Direito Elbia Araújo e vereadores, concluíram que apenas a criação da Lei, embora pertinente, não é suficiente, nem a única alternativa, pois o investimento na sensibilização das pessoas, a começar na infância, certamente fomentará a empatia, necessária ao respeito àqueles tão prejudicados com os fogos com ruído. Os vereadores presentes assumiram o compromisso de enviar ao legislativo propostas para garantia destes postulados. O fórum, ao que tudo indica já surtiu efeito e já se tem notícia da apresentação de projetos de lei abordando a matéria.O Direito à cidade é um imperativo que se impõe, sendo a lei 10.257/01 o Marco legal deste Direito porque estabelece que o imóvel que não cumpre a sua função social terá alíquota progressiva do IPTU até o limite de 15% e, se, ainda assim, este, não venha a cumprir com esse princípio da Função Social o imóvel poderá ser desapropriado para que seja dada função social para ele. Desse modo, a regulamentação em Lei, pelo poder executivo ou legislativo para a aplicação efetiva do IPTU progressivo em Camaçari é medida que se mostra imprescindível para a descompressão da inflação de demanda por espaço que incide no comércio. Essa medida poderá impactar no uso efetivo dos imóveis desocupados, ociosos ou baldios, principalmente no centro da cidade, visto que os atuais proprietários sentirão a necessidade econômica de dar Função Social às suas propriedades. Ao final toda a população de Camaçari será beneficiada com a geração de emprego e renda, e o investimento em infraestrutura urbana e segurança será otimizada.


 


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


18/7/2023 Fechamento: 12h02


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Coluna Camaçarico 10 de julho 2023


Descaso  É qualquer coisa de surreal, o totem, marco, monumento, como queira chamar, a peça criada pela Fundação Pedro Calmon (FPC), estrutura da secretaria de cultura do governo Jerônimo (PT) e responsável pela memória do Estado, para festejar a importância de Camaçari e de outras 15 cidades nas lutas pela Independência da Bahia. Inaugurada na centenária praça da Matriz, em Vila de Abrantes, quarta-feira (5), peça é um total equívoco e desprezo pela inteligência dos municípios contemplados pelo projeto cultural da FCP, batizado de “Bahia: Memórias de Lutas e Liberdades”.


Descaso 2 Se não planejou para presentear as cidades com um marco de verdade, adiasse a festa. Entregar uma placa em acrílico sustentada por uma base de ferro que mais parece um engenho de sinalização de equipamento urbano, só pode ser ação de quem não conhece a importância histórica desses municípios. Muito menos a necessidade de registro da data com um símbolo forte e acima de tudo duradouro. Essa é, ou era, a regra para a instalação desse tipo de registro.


Descaso 3 Peça, marca visual do projeto, também vai ´enfeitar` praças nas cidades de Cachoeira, Caetité, Cairu, Candeias, Governador  Mangabeira, Itaparica, Jaguaripe, Maragogipe, Salvador, Santo Amaro, São Félix, São Francisco do Conde, Saubara, Simões Filho e Valença. 


Descaso 4  Para piorar, festa de  instalação do tal pirulito seguiu o jogo da política, onde a regra é dizer que tá bom para não chamar a atenção do munícipe/eleitor. Políticos de todas as cores ideológicas apareceram para fotos e registros do feito. Ausências nas sessões de selfie, apenas do diretor das FPC, Vladimir Pinheiro, e do midiático secretário de cultura do estado, Bruno Monteiro.


Bigodes   O alcaide de Camaçari embarca para Portugal na próxima sexta-feira (14). Na agenda, contatos com empresários e estruturas oficiais para trazer novos investimentos para o município. Segundo apurou a Coluna, a viagem de Antonio Elinaldo (União) deve durar uma semana e terá a companhia do titular da pasta do desenvolvimento econômico (Sedec), Waldy Freitas.


Bigodes 2 Caso consiga trazer esses preciosos euros, Elinaldo estará realizando um inédito movimento. Portugal tem se especializado, nas últimas décadas, justamente como o caminho inverso. Não é por acaso que o belo, seguro e organizado país europeu integrante da cobiçada zona do euro tem se mostrado o grande destino dos endinheirados brasileiros interessados nas vantagens além-mar para moradia, aquisição de imóveis e outros ativos.


Na pista A rejeição da proposta que assegurava incentivos fiscais para a instalação da BYD em Camaçari foi o assunto preferido pelos políticos, desde as primeiras horas de sábado (8). De um lado, os ex-alcaides Helder e Tude, o atual ocupante da cadeira de prefeito de Camaçari e companheiro de legenda, Antonio Elinaldo (União), e o vereador licenciado e  atual titular da secretário de relações instituciuonais, Dilson Magalhães, bateram no vacilo da base lulista no Congresso.


Na pista 2 Do outro lado, tentando amenizar a derrota, que precisa ser revertida no Senado, o ex-alcaide e atual secretário de relações institucionais do estado, Luiz Caetano (PT), manteve a ignição ligada e liderou o time da reação. Junto com a deputada federal Ivoneide Caetano, o estadual Junior Muniz e o vereador Tagner, todos do PT, Caetano acelerou nas desculpas com a narrativa de ´agouro da oposição` que não quer a fábrica de veículos elétricos em Camaçari.


Na pista 3 Nessa disputa paroquial, normal e até salutar para o processo político, chamou a atenção a ausência do vereador Flávio Matos (União). Candidato a prefeito como a maioria dos personagens envolvidos no debate, o presidente do Legislativo  preferiu usar as redes  sociais para  temas como forró e futebol, quando o jogo das definições exige aceleração e faróis acesos.


Na fé A Marcha Para Jesus, organizada por igrejas evangélicas de Camaçari, está confirmada para o dia 26 de agosto. Manifestação, que vinha sendo realizada sem o apoio da prefeitura, desde o freio do Ministério Público (MP), que chegou a pedir punição dos ex-alcaides Caetano e Ademar Delgado, esse ano terá substancial ajuda do governo do estado.


Na fé 2 A articulação, que aproxima o movimento evangélico do candidato a prefeito e atual secretário de relações institucionais do estado, o três vezes alcaide Luiz Caetano (PT), tem a coordenação do pastor Antonio Souza, da Igreja Batista Lírio dos Vales. Souza, que também dirigiu o conselho de ministros  evangélicos de Camaçari (Comec), foi candidato a vereador nas duas últimas eleições. Agora, mais fortalecido e com votação crescente, pastor Antonio deve disputar uma das 21 vagas do Legislativo em outubro de 2024.


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


10/7/2023 Fechamento: 8h25


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Coluna Camaçarico 19 de junho 2023


Inércia O 1º Fórum Cidade, realizado semana passada, em Camaçari, inaugurou um novo momento e sinalizou preocupação de uma parte da sociedade organizada com a construção de uma política de desenvolvimento urbano sustentável. Organizado pela subseção Camaçari da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), encontro que reuniu nos dias 15 e 16, no teatro Cidade do saber (TCS), especialistas, empresários da cidade, lideranças comunitárias e políticos, deu partida num movimento que precisa crescer, assumir seu protagonismo e definir uma agenda de  debates sobre a cidade, seus desejos e necessidades. 


Inércia 2  Infelizmente,  o município vem constatando com o processo de atualização do PDDU mais um momento da política miudeza, onde só interessa o controle do poder pelo poder, com os grupos  antagônicos da política local disputando narrativas, sem apresentarem propostas concreta e o que querem para o futuro da cidade. Essa é a diferença e importância do fórum como ponto de partida e chamamento da sociedade sobre a necessidade de fazer o certo para avançar e garantir seu espaço com uma cidade boa para todos. Mesmo com presenças de ambientalistas, aquém da sua representatividade, a discreta participação do Ministério Público, e as ausências injustificáveis e sintomáticas de representantes dos conselhos municipais  da cidade (CONCIDADE) e do meio ambiente (COMAM), fórum plantou a semente.


Inércia 3 A pouco mais de 15 meses das eleições municipais, nada se sabe sobre o que querem para a cidade os pré-candidatos a prefeito, o vereador e presidente do Legislativo, Flávio Matos; o ex-alcaide e superintendente  de trânsito e transporte (STT), Helder Almeida; e o 3 vezes gestor municipal e atual vice-prefeito, José Tude, todos da base do alcaide Antonio Elinaldo e filiados ao União Brasil. Também não se ouve nada, na mesma proporção, sobre propostas e entendimentos de caminhos para a cidade na base oposicionista, que tem como nomes para a disputa o ex-gestor municipal por três mandatos e atual secretário de estado, o petista Luiz Caetano, e sua esposa e companheira de leganda, a deputada federal Ivoneide Caetano.  


Inércia 4 Nesse esconde-esconde, os governistas seguem acomodados e escudados pela revisão do PDDU, que deve ser aprovado sem sustos pela maioria 18X3. Mais uma vez a população nada sabe e, pelo visto, vai continuar sem saber. Afinal, qual a diferença entre urbano e rural numa Camaçari com área territorial maior que Salvador e crescimento desordenado? A ocupação vertical com prédios na região de Guarajuba, Jauá, e demais trecho da orla. O avanço sobre a sede e zona rural de Abrantes, o cuidado com o patrimônio, as construções em regiões protegidas pela legislação ambiental. Na região de Abrantes, a bola da vez da especulação imobiliária, merece destaque os condomínios de alto luxo e seu afrontoso desequilíbrio constatado com a ausência de serviços básicos oferecidos para as comunidades vizinhas dessas verdadeiras ilhas de privilégios.  


Inércia 5 Ao não debater, muito menos apresentar caminhos e soluções concretas, a elite política de Camaçari mostra que tem pouco a somar. Infelizmente, esse movimento que parece unânime, apenas dá continuidade ao jogo de alternância de poder que cada vez mais empurra Camaçari para o inchaço e falta de definição sobre o futuro como espaço territorial equilibrado e com qualidade de vida para quem vive e mora no município.


Inércia 6 Que o fórum da OAB sirva de semente. Provocar o debate nas comunidades, em entidades como a ACEC, sindicatos de trabalhadores, representações dos servidores e professores, com sua capcidade de ampliar esse tema presente, passado e futuro na sala de aula. É preciso construir uma agenda ampla, onde os candidatos, seja a vereador ou prefeito, assumam compromissos que garantam a Camaçari o que ela quer e precisa. 


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


19/6/2023 Fechamento: 14h01 


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Coluna Camaçarico 12 de junho de 2023 


Maratona Mesmo sem oficializar seu desejo de ser o nome governista na disputa pela prefeitura de Camaçari, em outubro do próximo ano, o vereador e presidente do Legislativo, Flávio Matos (União), vem sinalizando para o eleitor que está no páreo. Diferente dos correligionários Helder Almeida, atual chefe da superintendência de trânsito e transportes (STT), que já se assumiu como  “candidato”, e do vice-prefeito José Tude, também na disputa, mas esperando o cavalo passar selado, Matos trabalha pelas beiradas.


Maratona 2 Impulsionado pela poderosa máquina da  Câmara, o jovem político cumpre uma intensa agenda diária de reuniões, visitas a comunidades e conversas individuais. Movimento acelerado, segundo seus pares, não está no cronograma de quem deseja apenas renovar o mandato de vereador numa eleição distante 16 meses. Dizem que é coisa de quem precisa ampliar presença na cidade, somando uns pontinhos na pesquisa que o alcaide Elinaldo promete fazer para ajudar na escolha do seu candidato a prefeito. 


Maratona 3 Com a chegada de junho, o dança aqui, dança ali, sem preconceito na escolha do par, tem tomado a agenda do trio. Até o São Pedro, passando pelo intenso e imprevisível Camaforró, os dançarinos Flávio, Helder e Tude não vão dar trégua no rala-buxo eleitoral.


Validade O ex-presidente do Legislativo de Salvador e presidente do Esporte Clube Bahia, Osório Vilas Boas, dizia que a política ´só tem uma porta`. Entrou, só o ´cemitério` como saída. Parece que a máxima do velho cartola está no radar do médico e ex-vereador de Camaçari, Vital Sampaio, recentemente eleito presidente da comissão municipal do PSD de Camaçari.


Validade 2 Vital nega candidatura e diz que seu projeto é ajudar a eleger dois vereadores no pleito de 2024. Mas, voltando à máxima de Osório, o doutor Vital, também tricolor, disse ao Camaçarico: “Se a oposição precisar de mim para alguma missão, estarei disponível”.


Validade 3 Experiente, Vital foi secretário de saúde nas gestões Ellery, Tude, Caetano e Ademar. Em 2000 se elegeu vereador com a maior votação da cidade e a segunda do estado. Os 4.755 votos do doutor Vital só foram superados numericamente pelo atual alcaide, Antonio Elinaldo (União). No pleito de 2013, Elinaldo somou 5.545 votos, o equivalente a 4,8% do eleitorado de Camaçari, percentual abaixo dos quase 7% dos votantes conquistados por Vital.


Esperando na janela A cidade de Britinga continua aguardando a visita pós-eleição da sua conterrânea, a agora deputada federal Ivoneide Caetano (PT). Segundo apurou a Coluna, reencontro  já soma 8 meses de espera. 


Esperando na janela 2 Localizada na região Nordeste do estado e distante cerca de 200 quilômetros da capital, apenas duas horinhas de carro, Biritinga tem cerca de 17 mil habitantes e 10 mil eleitores. Do total de 105.885 votos conquistados pela petista para a Câmara Federal, 501 apoios, 5,5% do eleitoradodo município, foram assegurados pelos votantes da sua terra natal. Para compensar a  demora, desculpa de agenda não será suficiente. Biritinga vai precisar de um mimo como justificativa. 


Mistério Qual a justificativa para o silêncio das representações dos conselhos municipais da cidade (CONCIDADE) e do meio ambiente (COMAM), sobre o projeto de Lei que retira poderes desses colegiados nos julgamentos em “Segunda Instância” dos processos de fiscalização da secretaria de desenvolvimento urbano (Sedur). Uma semana depois da denúncia do Camaçarico, postada dia 2 de junho (Confira), quase a unanimidade dos membros dessas estruturas, formadas por ambientalistas e gente que sabe a importância da lisura e independência dessas decisões, não se manifestou sobre o projeto de Lei.


Mistério 2 Engordam a lista das representações da sociedade, que provavelmente não viram nenhum ´jabuti` no projeto, está a bancada de oposição da Câmara de Vereadores e o Ministério Público. Outra que nada disse é a OAB-Camaçari. Tomara que as mexidas no Código Urbanístico e Ambiental e  os imbróglios do PDDU entrem na agenda do encontro que discute meio ambiente, mobilidade e sustentabilidade, no seu 1º Fórum Cidade, quinta e sexta (15 e 16), no Teatro Cidade do Saber. Nessa aridez perigosa, protesto apenas da ex-presidente e ainda membro do COMAM, Ana Mandim.


Mistério 3 Encaminhado à Câmara de Vereadores pelo alcaide Antonio Elinaldo (União), que pede “urgência” na sua apreciação e aprovação, projeto de alteração do Código Urbanístico e Ambiental não apenas retira o poder do CONCIDADE e do COMAM. Além de aumentar o número de representantes e garantir maioria de votos para a prefeitura, projeto assegura a seus membros um reajuste na remuneração por participação nas sessões, o famoso jeton.


Mistério 4 Cheio de estranhezas, processo de condução da política ambiental e de regulação do uso do solo em Camaçari, capitaneado pela polêmica revisão do PDDU, está sempre surpreendendo para pior. A eleição do novo representante do COMAM, em setembro do ano passado, foi outro capítulo dessa novela de desmonte da legislação. Como mostrou a Coluna, notas “Tudo nosso” 1,2,3 e 4 (Confira), escolha do novo presidente do conselho municipal de meio ambiente teve participação efetiva e nada republicana da doutora Andrea Montenegro, titular da Sedur e presidente do CONCIDADE.


Sem Norte A concessionária responsável pelo Sistema BA-093, segue apanhando por conta da sua baixa capacidade de manter em condições de tráfego e segurança as vias sob sua responsabilidade. Depois do alerta da Coluna, mês passado (Confira), o deputado estadual Raimundinho da JR (PL) engrossou o coro contra a Bahia Norte. Postou vídeo nas redes sociais, onde mostra a buracolândia da Via Parafuso (BA-535). Na postagem, o parlamentar aproveitou para puxar a orelha do presidente da concessionária, Guilherme Hupsel.


Sem Norte 2 O deputado só esqueceu de compartilhar a ´pagação` com a Agerba. A agência estadual responsável pela fiscalização dos contratos de pedágio é dirigida pelo engenheiro Carlos Herique de Azevedo Martins. O doutor Martins, que também tem no seu currículo o comando da agência reguladora de saneamento básico da bahia (Agersa), é irmão do senador Angelo Coronel (PSD). 


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


12/6/2023 Fechamento: 9h10


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Descobrimento O alcaide Antonio Elinaldo (União) parece que começa a se esforçar para entender a importância de Camaçari nas lutas pela independência da Bahia e seu lugar de destaque no mapa nacional desde o século 16. O professor, pesquisador e historiador Diego Copque foi recebido pelo gestor na última quarta-feira (6). Deu uma rápida aula sobre os 465 anos de Camaçari e apresentou detalhes sobre o roteiro da passagem do Fogo Simbólico da Independência por Camaçari.


Descobrimento 2 Para que o gesto avançasse para além da formalidade da audiência, em que se discutiu o apoio logístico na organização do ato, na manhã do próximo dia 30, o professor presenteou o alcaide com o seu segundo livro “A presença do Recôncavo Norte da Bahia na Consolidação da Independência do Brasil”. Publicação lançada em maio do ano passado, na praça Montenegro (da Matriz), foi totalmente financiada pelo autor.


Descobrimento 3 Também é de autoria do professor Copque, o livro “Do Joanes ao Jacuípe – Uma história de muitas querelas, tensões e disputas locais”. Lançado em maio de 2021, publicação parcialmente financiada pela Lei Federal Aldir Blanc, de incentivo à cultura, registra o surgimento dos aldeamentos que hoje formam Camaçari.


Descobrimento 4 Nos últimos anos o tema Camaçari e sua importância histórica e econômica pautou e ganhou intensidade com palestras em universidades, escolas públicas e privadas do município e outras cidades da região, e em instituições de pesquisa, como o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB). Debate cresceu com o apoio da imprensa e intensa repercussão nas redes sociais e chegou até a Câmara de Vereadores.


Descobrimento 5 Apesar da rica fundamentação dos dois livros e do consequente enriquecedor debate sobre o tema, a importância de Camaçari nas lutas pela Independência seguiu ignorada pela gestão e só virou pauta para a prefeitura em maio deste ano. O reposicionamento da data de surgimento  da cidade, em Vila de Abrantes, no século 16, portanto 200 anos a mais que o festejado, é outra luta que o município insiste em ignorar.


Descobrimento 6 Atrasada, a gestão do alcaide Elinaldo se apresentou quando as conversas do historiador e entidades da sociedade civil dos demais municípios, com a Fundação Gregório de Matos e IGHB, responsáveis pela organização dos festejos da Independência, já definiam os detalhes finais da programação. Além de Camaçari, o Fogo Simbólico vai passar por Mata de São João, Dias d`Ávila e Lauro de Freitas.


Descobrimento 7 Apesar de faltarem apenas três semanas para o 2 de Julho, nada se sabe sobre a participação de Camaçari no histórico desfile que comemora em Salvador o bicentenário da Independência da Bahia. A Coluna chegou a sugerir a realização de um grande desfile com a participação de fanfarras do município e distribuição de material contando a história do singular município. Afinal, Camaçari tem presença histórica, um polo industrial referência mundial e um rico território com 42 quilômetros de praias, rios, dunas e uma grande área de vegetação nativa.


Descobrimento 8  A atuação da prefeitura como guardiã da história, da cultura e da memória do município nunca foi exemplo. Infelizmente, se ampliou nos últimos 6 anos, quando deveria fazer o caminho do resgate. A Coluna perdeu a conta dos alertas e cobranças de responsabilidades. Destruiu o patrimômio, quando deveria preservar (Confira), ignorou a importância de Camaçari nos festejos da independência (Confira), não usou o tombamento da igreja Igreja do Espírito Santo para reforçar a importância de preservação do seu entorno (Confira), muito menos a necessidade de preservação da memória da cidade (Confira). Agora, é aguardar o tamanho de Camaçari nos festejo do 2 de Julho.


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


9/6/2023 Fechamento: 8h04


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Desmonte A gestão do alcaide Antonio Elinaldo (União) segue descuidando da sua missão constitucional e não parece medir esforços para atropelar princípios de cidadania que deveria respeitar. Mesmo com o processo de revisão do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) em andamento, e todo os seus questionamentos e imbróglios como vem mostrando a Coluna (Confira), governo de Camaçari resolve mexer na legislação para retirar poderes dos conselhos municipais da Cidade (CONCIDADE) e do Meio Ambiente (COMAM).


Desmonte 2 Não tem como fazer outra leitura do projeto de Lei encaminhado à Câmara de Vereadores, dia 29 de maio, em “regime de urgência”. Ao propor alteração nos “dispositivos do Capítulo IV, Dos Órgãos Julgadores, da Lei Complementar nº 913 de 13 de setembro de 2008 – Código Urbanístico e Ambiental”, a prefeitura simplesmente retira poderes do Concidade e do COMAM, órgãos colegiados deliberativos e fiscalizadores nos julgamentos em “Segunda Instância” dos processos de fiscalização da secretaria de desenvolvimento urbano (Sedur). 


Desmonte 3 Com a mudança proposta, os representantes do CONCIDADE, que tratam de matérias relativas a planejamento urbano e uso do solo, e do COMAM, que atuam em questões relativas ao meio ambiente, perdem força e deixam de ser os julgadores, virando apenas membros em minoria. 


Desmonte 4 Pela proposta de alteração da Lei, apresentada pela prefeitura, a “Segunda Instância” passa a ser uma outra estrutura e com nova formação com a inclusão de mais três membros, indicados pela prefeitura, portanto maioria de 3X2. A Lei atual diz no seu artigo 174 do seu Codigo Urbanístico: “São órgãos de julgamento de segunda instância o Conselho Municipal da Cidade (CONCIDADE), para as matérias relativas ao planejamento urbano e uso do solo e o Conselho Municipal de Meio Ambiente (COMAM), para as matérias relativas ao meio ambiente, conforme regimento interno.”


Desmonte 5 Mudança fecha o cerco, tirando a possiblidade de um maior controle sobre as ações do governo em matérias de interesse social, como a punição relativa à crimes ambientais, poluição sonora e atividades perturbadoras da ordem e da paz.


Desmonte 6 Proposta também aumenta o número de sessões que podem chegar a 13 (10 mais 3 extras), amplia o colegiado dos atuais 6 para 10 membros, além de estender o mandato desses representantes de 2 para 4 anos.


Desmonte 7 Mais membros e mais gastos para os cofres públicos. Pela proposta em tramitação no Legislativo, o valor do jeton pago por cada sessão para o presidente e seu suplente salta dos atuais R$ 150 para cerca de R$ 500. Já os demais membros saem dos R$ 150 para R$ 340 por sessão. Com o reajuste e consequente aumento das sessões, o presidente da junta, que será indicado pela prefeitura, pode receber até cerca de R$ 6,5 mil mensais, enquanto que os demais membros do colegiado podem somar cerca de R$ 4,5 mil, caso realizem as 13 sessões permitidas no mês. 


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


2/6/2023 Fechamento: 14h01


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Memória Território referência na construção do Brasil e nas lutas contra o domínio português, encerradas simbolicamente no 2 de Julho de 1823, Camaçari completa nesta segunda-feira (29), 465 anos de fundação. Infelizmente, o atraso nesse debate, que reposiciona esse marco em 200 anos no seu surgimento como uma das primeiras povoações do Brasil, encontra amplo e inexplicável patrocínio.


Memória 2 Descuido capitaneado pela atual gestão do alcaide Antonio Elinaldo (União) se reforça com a omissão do grupo do seu adversário político, o petista e três vezes alcaide do município, o atual secretário de relações institucionais do governo do estado, Luiz Caetano. Debate também segue fora da agenda da Câmara de Vereadores.


Memória 3 A comprovação dos 465 anos está nos documentos que embasaram o livro “Do Joanes ao Jacuípe, uma história de muitas querelas, tensões e disputas locais”, do professor, historiador e pesquisador Diego Copque. Em artigo postado no Colunistas de março do ano passado, o professor lembra que o território, hoje conhecido como Camaçari, nasceu em 1558 como Aldeamento do Espírito Santo (Confira). 


Outra bússola A Concessionária Bahia Norte parece que espera o próximo reajuste nas tarifas do pedágio para realizar os necessários e já atrasados serviços de manutenção das vias sob sua responsabilidade. A Via Parafuso (BA-535), principal pista do chamado “Sistema BA-093”, formado por sete rodovias, está com problemas em quase toda a sua extensão.


Outra bússola 2 Sem o ´norte` da AGERBA, orgão estadual que deveria fiscalizar o cumprimento do contrato de privatização, o risco fica ainda maior nesse período chuvoso. Buracos, afundamento de pista e cobertura asfáltica de qualidade duvidosa são constatações vividas pelas centenas de motoristas que trafegam diariamente na principal ligação entre Salvador, Camaçari e o seu polo industrial. Atualmente, a tarifa para automóveis pequenos custa R$ 5,30. O último reajuste, aplicado no ano passado, com base na variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi de 7,19%. 


Equilíbrio O 5 de junho não é apenas o Dia Mundial do Meio Ambiente. Em Camaçari, a próxima segunda-feira também festeja o Dia Municipal do Teatro da Solidão Solidária. Data será lembrada com uma variada manifestação cultural, a partir das 19h, no Teatro Cidade do Saber (TSC). Capitaneado pelo poeta, escritor, diretor de teatro e agitador cultural, também aniversariante do dia, Ivan Antonio, fundador do projeto, apresentação vai recolher doações de alimentos não perecíveis para ajudar a classe artística da cidade. Ainda dentro da programação do Teatro Solidão Solidária, acontece na quinta-feira (8), dia de Corpus Christi, um almoço na Uosc, bairro Gleba C, para pessoas em situação de rua, público com intensa relação com Ivan e participante de seus projetos culturais e de inclusão. 


Moderninha Depois do estacionamento tarifado, conhecido como zona azul, Camaçari se prepara para instalar um sistema de bicicletas de aluguel. Nos mesmos moldes das capitais e grandes cidades brasileiras, serviço deve começar a funcionar até o final do ano e terá como novidade as bicicletas infantis. Com aluguel diário, semanal, mensal e anual, serviço com tarifa diferenciada e desconto de 50% para estudante e idoso terá pontos na sede, orla e zona rural. 


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


29/5/2023 Fechamento: 13h11


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Foguinho Quem não vai andar com ele, com o governo e com o seu candidato à sucessão, pode desembarcar. O recado foi dado pelo alcaide Antonio Elinaldo (União), durante ´reunião de ajuste`, na manhã de sábado (20), com vereadores, secretários, subsecretários e assessores, num hotel da sede do município.


Foguinho 2 Durante as cerca de duas horas de conversa o alcaide lembrou o poder da sua rede de informações e cobrou mais empenho de alguns auxiliares. Falou das obras e pediu que combatam o discurso do adversário de que a eleição está ganha. Citou o secretário da agricultura e pesca, o ex-vereador Antonio Falcão, e o ex-vereador Val Estilos (Republicanos) como exemplos de lideranças que precisam corrigir suas estratégias de apoio ao governo.


Foguinho 3 Ainda segundo fontes ouvidas pela Coluna, Elinaldo acalmou os vereadores da base ao assegurar que o primo Áldene Motta, presidente da Limpec (Limpeza Pública), e as secretárias Arlene Rocha (Sesp-Serviços Púbicos), Renoildes Oliveira (Sedes-Desenvolvimento Social), e Andrea Montenegro (Sedur-Desenvolvimento Urbano), não estão na sua lista de candidatos ao Legislativo.


Foguinho 4 Ao informar previsão de reforma administrativa, com mudanças no secretariado, em janeiro, o alcaide acredita que começa 2024 com o time focado na disputa de outubro.


Foguinho 5 Confirmado o cronograma, os secretários Dilson Magalhães (Serin-Relações Institucionais), Elias Natan (Sesau-Saúde), Fafá de Senhorinho (Semu-Mulher) e Jorge Curvelo (Sedel-Esportes), deixam os cargos até o final de janeiro. Com a antecipação, voltam para a suplência dois meses antes do prazo de desincompatibilização, respectivamente, Manoel Jacaré e Gilvan Souza (PSDB), Vaninho da Rádio e Mar de Areias (União).


Foguinho 6 Lista dos que precisam deixar os cargos no chamado primeiro escalão, caso queiram disputar as eleições, pode ser maior. Inclui os secretários Antonio Falcão (Sedap-Agricultura), Cristiane Bacelar (Setur-Turismo), Helder Almeida (Trânsito-STT) Zé do Pão (Ouvidoria), e os subsecretários Cleber Alves (Sedec-Desenvolvimento Econômico), Ilay Ellery (Segov-Governo), Jackson Josué (Sesp-Serviços Púbicos), e Pastor Neilton (Sedes-Desenvolvimento Social). Apenas o vice prefeito e três vezes gestor da cidade, José Tude (União), por não ter cargo executivo, não precisa deixar a função.


Foguinho 7 Sobre seu candidato à sucessão, na disputa de outubro, o alcaide disse que o nome do grupo terá superpoderes. Vai atuar ao seu lado e com atribuições especiais, numa espécie de transição de comando da máquina municipal que acredita efetivar a partir de janeiro de 2025 com a vitória do seu grupo.


Foguinho 8 Apesar de ser uma reunião de fortalecimento de convicções, não deixaram de ocorrer as manifestações e alfinetadas. A atuação do vereador Dudu do Povo (Cidadania) foi festejada pelo assessor do executivo, Anderson da Silva. Fala do ex-petista, que também fez uma análise sobre rejeição do petista Caetano e da sua esposa, a deputada Ivoneide foi interpretada pelos presentes como uma indireta ao vereador Ednaldo Borges, ex-presidente do Legislativo, biênio 2021/2022.


Foguinho 9 Mesmo com as queixas sobre sua atuação como líder do governo e seu jogo de flertes e sinalizações intensas com o grupo oposicionista liderado no estado pelo PT, o vereador segue o figurino situacionista. Até pousou para foto como um dos nomes do time azul para a disputa de outubro de 2024.  


A tocha De volta ao roteiro dos festejos pela Independência da Bahia, agora com a passagem do Fogo Simbólico, no dia 30 de junho, cabe à prefeitura de Camaçari organizar a festa. Criar as condições mínimas para que o ato no município esteja à altura da importância histórica da cidade e das comemorações dos 200 anos da Independência da Bahia é o mínimo que pode se esperar de uma gestão.


A tocha 2 Para que a solenidade na praça Desembargador Montenegro aconteça dentro dos conformes, é necessário que a doutora Joselene Cardin, a mandachuva das obras na cidade, determine a realização imediata de uma “meia sola” na praça. Totalmente destruída, espaço principal e localizado no coração da cidade precisa de revisão no piso, limpeza de equipamentos e melhoria da iluminação. Descuido sem explicação com a praça onde fica a catedral do padroeiro São Thomaz de Cantuária, portanto principal marco da Igreja Católica na sede do município, vai além do pecado da incompetência.


A tocha 3 A passagem do símbolo da Independência da Bahia vai exibir um centro desordenado e sem projeto de requalificação. Presença de visitantes e da imprensa de todo o estado também vai atestar o descuido com o centro antigo. Como denunciou a Coluna (Confira), em 2019, na primeira gestão Elinaldo (União), foram demolidos o casarão centenário e sede dos três poderes, e o antigo cineteatro. Em seu lugar segue arrastada e sem prazo de conclusão, a construção de prédios modernosos.


A tocha 4 O quadrado que tem as praças Montenegro (da Catedral), que já teve um monumento ao 2 de Julho, e Abrantes, a avenida Getúlio Vargas, e o Centro Comercial como limites, é uma das marcas do projeto quiosquelândia do alcaide, como vem  denunciando a Coluna (Confira). O descontrole é tamanho que até um modernoso blindex virou parede de ponto comercial instalado na lateral da Catedral. 


A tocha 5  Nesse projeto de beneficiar aliados com pontos de vendas nas calçadas da região, o destaque é o Centro Comercial. Ampliado de forma desordenada, a “Feira de Camaçari”, como é conhecido o espaço onde se acha quase tudo, cresceu e ultrapassou seus limites.


A tocha 6 O resultado dessa falta de ordem e atropelo à missão do poder público também avança sobre os cofres públicos. Diferente dos demais comerciantes da cidade, os permissionários da feira estão isentos do pagamento das taxas de água, luz, segurança e limpeza. Não satisfeito, o alcaide tem autorizado a instalação de barracas, lojas e outros equipamentos na antiga faixa de recuo e proteção da própria feira. Longe da sua estética original, a feira inchou com pontos comerciais instalados nos passeios e áreas de circulação, ampliando ainda mais a desordem, com consequências na higiene e na segurança de todo o espaço.


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


22/5/2023 Fechamento: 11h59


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