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Coluna Camaçarico 31 de julho de 2023


Foco  A decisão do Ministério Público de Camaçari de pedir o fechamento de um bar, na avenida Concêntrica, por realizar festas com bandas, sem autorização da prefeitura e praticar poluição sonora, mexe com um vespeiro que não tem tamanho. Se colocar chocalho nos estabelecimentos que não cumprem essas e outras regras, Camaçari não dorme. E o MP sabe disso.


Foco 2 A desordem do espaço urbano em Camaçari vai muito além dos bares e restaurantes que funcionam sem as mínimas condições de higiene, fazem barulho, incomodam a vizinhança e interferem na mobilidade urbana.


Foco 3 Esse descontrole se transformou numa política da atual gestão que permite e autoriza todo tipo de desordem. Por mais contraditório que possa parecer, esse caos é mais visível no coração da cidade, com barracas ocupando praticamente todo o espaço da praça Montenegro e seu entorno.


Foco 4 Também dão sua significativa contribuição os supermercados e estabelecimentos comerciais da região onde fica a Catedral do padroeiro da cidade, São Thomaz de Cantuária. Diferente dos camelôs e ambulantes que esmagados pela crise do desemprego buscam a sobrevivência, esses empresários, sempre amigos do poder de plantão, não enfrentam restrições. Fazem das calçadas prolongamentos de seus pontos de vendas e ainda usam as vias públicas para a carga e descarga de mercadorias a qualquer hora e sem limite de veículos, contribuindo para a piora do trânsito na região.


Foco 5 Marca maior da falta de planejamento da gestão municipal é a Feira de Camaçari. O inchaço do maior centro de compras da região mostra, sem qualquer desconto, que o alcaide Elinaldo (União) trabalha apenas atendendo demandas políticas de aliados.


Foco 6 O projeto quiosquelândia aplicado em toda a cidade, inclusive na orla, tem atenção especial na Feira de Camaçari. Sob o pretexto de atender o avanço do comércio informal e suas consequências no centro da cidade, a prefeitura resolveu ampliar a feira. Ainda na sua primeira gestão (2017/2020) instalou os antigos camelôs, mas não esqueceu de ajeitar aliados. O que se vê hoje são barracas, trailers e pontos de vendas instalados nos outrora espaços de circulação da feira, e na sua área de entorno, que no projeto original  era destinado ao recuo natural de qualquer equipamento. Completam o caos  a organização dos estacioanmentos na feira e seu entorno. 


Foco 7 Protegidos pelo alcaide, que tem no espaço seu reduto eleitoral, permissionários bancados totalmente pelos cofres públicos não pagam taxas de água, luz, segurança e limpeza do espaço. Política protecionista termina reduzindo a capacidade de concorrência dos comerciantes que atuam fora da feira e precisam pagar todas as despesas.


Foco 8 Tema que precisa ser debatido nessa campanha municipal, tem preço salgado para políticos governistas e oposicionistas. Afinal, quem vai querer discutir ordenamento e suas implicações eleitorais diretas no humor de setores que votam, mesmo que esse ajuste seja necessário para a maioria da população e para a cidade como um todo. Fazer ouvido de mercador é a melhor solução para os projetos políticos de uma elite, que independente de cor partidária, tem sinalizado apenas a necessidade do poder pelo poder.


Foco 9 O resultado atesta que a cidade sede de um dos maiores complexos industriais integrados do planeta e dona de alta taxa de arrecadação de impostos, tem uma gestão pautada pela total ausência de planejamento. Não é por acaso que a qualidade dos serviços públicos e o funcionamento geral de Camaçari como espaço urbano assombram qualquer visitante.


Na pauta Depois de 30 dias de recesso, a Câmara de Vereadores de Camaçari retoma suas atividades no plenário na próxima quinta-feira (3/8). Nesse novo momento, governistas e oposicionistas discutem em reunião geral, nesta terça-feira (1º), algumas pautas inadiáveis para serem cumpridas nos quase 5 meses de plenário até dezembro.


Na pauta 2 Uma dessas urgências é o encurtamento do recesso parlamentar dos atuais 90 dias para 55 dias.  Redução, prometida desde a gestão anterior ao presidente Flávio Matos (União), deve ser votada imediatamente, sob pena de mais desgaste para os atuais edis, que na sua quase totalidade disputam a reeleição no próximo ano.


Na pauta 3 Com a mudança, que só pode valer na sua totalidade a partir de 2024, os trabalhos legislativos no plenário e nas comissões acontecerão de 2 de fevereiro a 17 de julho e de 1º de agosto a 22 de dezembro. Atualmente, as sessões acontecem de 15 de fevereiro a 30 de junho e de 1º de agosto a 15 de dezembro. Como sinal, vereadores já devem ampliar esse prazo de 15 para 22 de dezembro.


Caminhos E o atual vice-prefeito e 3 vezes alcaide de Camaçari, José Tude (União), finalmente assumiu  que é candidato à sucessão do companheiro de partido Antonio Elinaldo. Depois de muito ´quem sabe`, Tude, que conhece como poucos o ´tempo` da política, disse ao site Política Livre, que o Camaçari Agora reproduziu como Frase do Dia: “Temos ótimos quadros no nosso grupo que estão colocados, inclusive pelo prefeito. No meu caso, tenho certeza que a população reconhece todo o trabalho que fiz e as condições que tenho de dar sequência à gestão realizadora de Elinaldo”.


Caminhos 2 Movimento do ex-gestor, que sonha com o 4º mandato, mesmo desejo do adversário Luiz Caetano (PT), começou de forma mais intensa com a viagem do alcaide para Portugal.  Mas, os planos de uma semana de visibilidade midiática, iniciados com a desnecessária festa de solenidade de transmissão de cargo, terminaram antes do esperado por motivos de doença na família do gestor.  De volta à vice, Tude agora precisa usar sua criatividade para se manter na mídia, já que não possui nenhuma função administrativa na máquina municipal. 


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


31/6/2023 Fechamento: 16h30 


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Tic-Tac O alcaide Antonio Elinaldo (União) segue queimando precioso tempo da política com sua decisão de empurrar para o começo do próximo ano a escolha do nome do seu grupo para a disputa da sua sucessão, em outubro de 2024. Enquanto que o time azul amplia suas rachaduras, acreditando que o nome só deve ser anunciado a menos de 9 meses do pleito, o seu adversário, o grupo liderado pelo 3 vezes alcaide Luiz Caetano (PT), avança e se fortalece com a indefinição no campo adversário.


Tic-Tac 2 Movimento, que está mais para inércia,  não apenas amplia o desgaste entre os três competidores diretos. Numa disputa, aparentemente salutar nas ruas e em especial nas redes socais, o vereador e presidente do Legislativo Flavio Matos e os ex-alcaides Helder Almeida e José Tudo, todos do União, seguem no limite das bicadas, dos tropeços, e sempre sob o risco do fogo amigo.


Tic-Tac 3 Essa aparente salutar competição tem reflexo direto no comportamento das bases governistas. As consequências são imprevisíveis e já exibem os primeiros sinais com disputas, zangas e até mágoas entre aliados unidos até as eleições estaduais, no ano passado.


Tic-Tac 4 Esse desenho mostra de forma clara a pouca experiência do alcaide Elinaldo na condução de uma campanha. Eleito vereador por dois mandatos seguidos (2009 e 2013), vencedor do pleito para prefeito ao final dos seus 8 anos de experiência no Legislativo (2016), e reeleito 4 anos depois, Elinaldo experimenta um novo momento.


Tic-Tac 5 Quem conhece a política de Camaçari sabe que a primeira campanha para prefeito de Elinaldo teve sua participação, muito mais como personagem e imagem, do que como articulador e condutor do processo. As negociações de alianças, a montagem dos times partidários e as estratégias eleitorais passaram longe dos seus atributos, diferente do processo de reeleição, em 2020, onde sua presença ganhou outra dimensão.


Tic-Tac 6 Agora, o alcaide Elinaldo experimenta um novo momento na sua carreira política. Não é candidato e coordena pela primeira vez uma campanha para fazer seu sucessor e manter seu grupo político no poder de Camaçari por mais 4 anos.


Tic-Tac 7 Com o adversário na rua, independente se será o chefe do grupo, o atual secretário de relações institucionais do governo do estado, ou a sua esposa, a deputada federal Ivoneide Caetano, Elinaldo precisa correr contra o tempo. O nome do seu grupo vai enfrentar um forte representante adversário com a experiência de váaaaaaarias campanhas, vitórias e derrotas.


Tic-Tac 8 Com o desgaste natural de um segundo mandato, Elinaldo terá menos força que no pleito passado. Com poderes e capilaridade praticamente restritos aos limites municipais, terá como referência e cabo eleitoral um ACM Neto menor depois da derrota estadual.


Tic-Tac 9 Não vai ser fácil enfrentar um adversário que continua contando com a máquina do governo do estado, agora reforçada pelo presidente Lula,  seguramente o maior cabo eleitoral do município. Até janeiro, quando o alcaide anuncia seu escolhido, são mais de 150 dias e noites de andanças, conversas e de um precioso e inimaginável tempo de exposição nas redes sociais.


Barbieragem A gestão Elinaldo resolveu embarcar na onda Barbie. Como se Camaçari fosse uma casinha de boneca, o marquetingue municipal embarcou na onda do novo filme da estrelinha americana e criou um vídeo onde a celebridade desfila encantada pelos pontos turísticos da cidade. Por razões obvias, a Barbie não fez compras na feira, não visitou o viveiro do horto florestal, muito menos curtiu o visual da praça Dra Eugênia, antes batizada de Simpatia. Banho de mar em Arembepe, nem pensar.  


Imperdível Será no próximo domingo (30), o Camaçari Open de Xadrez. A competição acontece a partir das 10h, no shopping Camaçari Boulevard e vai distribuir R$ 5 mil em prêmios. Organizada pela liga brasileira de xadrez (LBX), campeonato é aberto e terá várias faixas de idade e de nível. Inscrições pelo link


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


25/7/2023 Fechamento 12h18


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Coluna Camaçarico 18 de julho 2023


Reprovadas Depois de perder o caminho e deixar a rede de educação municipal de Camaçari fora de todo o processo de discussão e participação da passagem do Fogo Simbólico, a secretaria de educação de Camaçari (Seduc) busca recuperar a injustificável nota zero. Acreditando que não será esquecida pelos anais do movimento que resgatou e incluiu Camaçari e outras três cidades (Mata de São João, Dias d Àvila e Lauro de Freitas) nos festejos da Independência da Bahia, a pasta comandada pela professora doutora Neurilene Martins resolveu criar uma segunda chance. Prepara agora uma agenda de debates nas escolas sobre a participação do município e seus personagens locais nas lutas contra os portugueses.


Reprovadas 2 Esse resultado, segundo anunciou a Seduc nas redes sociais, deve ser mostrado durante o desfile de 28 de setembro, quando o município comemora sua emancipação. Descuido deveria ter sido evitado. Não foi por falta de tempo, muito menos de aviso. Processo de debate poderia ter sido construído desde o ano passado, quando o livro “A presença do Recôncavo Norte da Bahia na Consolidação da Independência do Brasil”, do professor Diego Copque foi lançado.


Reprovadas 3 A Seduc não está sozinha nesse descuido. A secretaria de educação do estado (SEC), através da sua coordenação de educação no município também leva nota vermelha em história. Nada fez para incluir tão importante tema nas salas de aula da rede estadual em Camaçari. Nota baixa também para o sindicato dos professores do município (Sispec) e representação local dos professores da rede estadual (APLB-Sindicato), sempre muito vigilantes e preocupados com a qualidade do ensino.


Reprovadas 4 Quem passou arrastada nessa prova de história foi a secretaria da cultura (Secult). Depois de faltar às aulas sobre a inclusão de Camaçari no roteiro dos festejos da Independência da Bahia, a Secult não teve como resistir ao calor do Fogo Simbólico e entrou na organização do ato cívico em meados de junho. 


Joia Segue sem data a inauguração do escolão que resultará da fusão dos colégios Cidade de Camaçari e José de Freitas Mascarenhas. Escolas estaduais, que na prática já são uma só, será rebatizada de Complexo Poliesportivo e Educacional de Camaçari, segundo sinalizações instaladas nas próprias unidades.


Joia 2 O brilhante da nova unidade educacional é o parque esportivo e de lazer, com quadra, piscina e teatro/auditório. Já a emenda, que seguramente vai apertar o dedo da qualidade do ensino, são os cerca de 3 mil alunos das duas unidades, agora concentrados no mesmo espaço.


Joia 3 Como comentou a Coluna em fevereiro do ano passado (Confira), e em nova postagem em maio (Confira), escolão  vai na contramão do projeto de criação de escolas menores, defendidas por educadores, inclusive professores do Cidade e do Mascarenhas, que se queixam da ausência de um debate amplo sobre essa fusão. Decidida de cima para baixo, fusão foi apenas comunicada e seguida de um cronograma de adaptação da nova realidade.  


Gestação Apesar da missão de diretora da maternidade de Camaçari, a doutora Gabriela Mendes não se afasta do seu roteiro de pré-candidata a vereadora nas eleições de outubro de 2024. A intensa presença nas redes sociais com opiniões sobre temas diversos tem chamado a atenção da própria militância petista. Candidata a vereadora nas duas últimas eleições, Gabriela somou 623 votos em 2016, quando disputou pelo PL, e 565 votos em 2020, pelo PT. 


Referência Mais um troféu para a camaçariense Dilma Mendes. Uma das pioneiras no futebol feminino no Brasil, Dilminha, atual subsecretária de esportes de Camaçari, é destaque na imprensa internacional.  Com o título “Por 38 anos o futebol foi proibido no Brasil’, reportagem da Agence France-Press (AFP), uma das maiores agências de notícias do mundo, conta um pouco da trajetória da menina que insistia no sonho da bola e hoje é um dos orgulhos do Brasil.


Referência 2 Considerada uma das melhores treinadoras de futebol feminino do mundo, Dilma tem um currículo invejável. Comanda a Seleção Brasileira Feminina de Futebol 7 desde 2019. Nesses quatro anos conquistou três títulos da Copa América, um Copa do Mundo em Roma (Itália) e a Copa das Nações em Barcelona (Espanha). Longe do Mundial feminino, que acontece até 20 de agosto, na Austrália e Nova Zelândia, por conta da missão na Copa do Brasil, no Rio, Dilminha aquece o time para o Mundial de Futebol 7, em setembro, no México. 


Vigilância O fórum Cidade não se encerrou nos dois dias de junho. Em Carta Aberta à cidade, a  OAB Subseção Camaçari, promotora do encontro, segue cobrando avanços e posições dos poderes públicos, em especial da prefeitura de Camaçari, sobre o cumprimento da legislação e o aprimoramento de políticas públicas que contribuam para a melhoria da vida da população.  Confira a íntegra do documento.


Carta aberta à cidade de Camaçari


O fórum Cidade ocorrido nos dias 15 e 16 de junho de 2023, no teatro da Cidade do Saber, organizado pela OAB Subseção Camaçari, através da Comissão de Meio Ambiente, Mobilidade urbana e Direito Urbanístico, em parceria com as comissões de pessoas com deficiência, comissão de direito tributário, e comissão de políticas públicas, contou com a realização de seis painéis e mesas temáticas compostas por especialistas nos temas, representantes de movimentos sociais, representantes dos três poderes e a audiência de um público de mais de 600 inscritos que se revezaram nas mesas de interesse.


As temáticas desenvolvidas foram: o fundo municipal do meio ambiente e o seu desabastecimento; mananciais e arborização urbana em Camaçari; fogos com estampido sonoro e as implicações para autistas e animais; mobilidade urbana e a crise no transporte público em Camaçari, o controle de zoonoses e a esporotricose em Camaçari; a necessidade de regulamentação do IPTU progressivo para imóveis sem função social e a sua aplicação em Camaçari.


Em resposta a sociedade, foram identificadas as seguintes demandas para o Poder Público e respectivas recomendações da Ordem.


A Abertura do Fórum dissertou sobre a importância de valorização da história da cidade, em especial diante da demolição de prédios e monumentos antigos no centro de Camaçari. Celebrar a história é fortalecer as identidades do seu povo. A construção do sentimento de pertencimento é essencial em cidades cosmopolitas como Camaçari, e pode se traduzir no desenvolvimento econômico do seu povo. A celebração da data de sua fundação e não apenas da emancipação política é medida que se impõe. Camaçari precisa inserir em seu calendário a data de 29 de maio como marco de celebração dos 465 anos de fundação, tal como importantes cidades brasileiras.O fundo Municipal do Meio Ambiente tem previsão legal no Município de Camaçari, contudo, injustificadamente, até a presente data carece do devido abastecimento. Isso ofende a legislação ambiental, dificultando o cumprimento do quanto previsto no art. 225 da CF, e inviabilizando o financiamento de políticas de proteção ambiental, e, por isto, merece uma resposta urgente das autoridades competentes, sob pena de responsabilização judicial. Os vereadores presentes sugeriram a reunião de grupo de trabalho para enfrentar essa realidade do Fundo, apurando as responsabilidades. A quinta cidade mais rica do nordeste espera ansiosa por um posicionamento favorável ao meio ambiente. A esporotricose é uma doença que se espalhou pela cidade de Camaçari, afetando animais, em especial gatos, e humanos. Infelizmente, a resposta do poder público tem atendido apenas a humanos, através da Secretaria de Saúde, com a política de distribuição de medicamentos, em especial o itraconazol. Os animais, principais vetores e prejudicados, permanecem sem o devido acolhimento. Isso se dá em parte, como foi dito pelas autoridades, pela impossibilidade de uso da verba destinada a saúde pública ao tratamento de animais. Somado a este problema, no município de Camaçari, a pasta que seria responsável legal pelo acolhimento e tratamento destes animais seria a SEDUR (secretaria que responde pelo Meio Ambiente), mas a mesma não possui estrutura para este fim. Em resposta ao Fórum, o secretário de Saúde anunciou que a sua pasta (SESAU) estará assumindo a responsabilidade e recebendo recursos para acolher e tratar os animais com o fim de sanar o problema apontado. Considerando o caput do art. 225 da Constituição Federal, a Comissão de Meio Ambiente da OAB Subseção Camaçari entende a necessidade de o município dar atenção especial aos animais, em especial aos que vivem em situação de abandono, vulneráveis nas ruas.A mesa de Arborização Urbana e Mananciais discutiu em diferentes cenários, as principais demandas de Camaçari, dentre elas: a necessidade de construção de um Plano de Arborização Urbana, a fim de retirar Camaçari das últimas posições (ranking estadual e nacional) de arborização, bem como a ampliação de políticas de sensibilização da população em relação ao plantio e manutenção de novas árvores no centro urbano; a necessidade de divulgação da qualidade das águas, em especial dos rios que cortam a cidade, a fim de garantir a transparência e controle da qualidade da água, a urgente necessidade do Poder Público firmar contrato com a EMBASA, a fim de garantir a aplicação de recursos para a conclusão do esgotamento sanitário, e por fim, a necessidade de conscientizar a população a conectar o esgotamento privado a rede pública de esgoto, livrando as tubulações de drenagem pluvial.A mesa de Mobilidade Urbana trouxe a problemática do transporte público em Camaçari, exato momento em que o governo divulgou um plano emergencial de transição para inserir linhas de ônibus. A mesa concluiu que a garantia dos direitos de usuários do serviço de transporte público não se dá apenas com a inserção de veículos de transporte coletivo em circulação; mas pela disponibilidade de veículos que garantam conforto e acessibilidade e segurança a deficientes físicos e visuais, além de autistas e acompanhantes; a disponibilidade de abrigos de ônibus adequados em conforto ambiental e segurança; a disponibilidade de itinerário compatível com a demanda e com deslocamentos céleres; e a cobrança de passagem adequada a condição financeira do passageiro, respeitando o princípio da modicidade. Por fim, após a sugestão do Juiz Waldir Viana, concluímos que a população precisa acompanhar a construção e aprovação das leis dos Planos orçamentários, o que depende, igualmente, da verdadeira publicidade das audiências públicas pelo poder público. A mesa contou ainda com a intervenção importante de alunos da UNEB, que cobraram a disponibilização de transportes para os estudantes.A mesa que discutiu os fogos de artifício com estampido e a implicação para saúde dos autistas e animais concluiu pelo prejuízo que o barulho causa aos autistas e animais, cuja audição é mui sensível. Assim, é medida constitucional a criação de Lei municipal para proibir a comercialização desta espécie de fogos. Ademais, os integrantes, dentre eles a Juíza de Direito Elbia Araújo e vereadores, concluíram que apenas a criação da Lei, embora pertinente, não é suficiente, nem a única alternativa, pois o investimento na sensibilização das pessoas, a começar na infância, certamente fomentará a empatia, necessária ao respeito àqueles tão prejudicados com os fogos com ruído. Os vereadores presentes assumiram o compromisso de enviar ao legislativo propostas para garantia destes postulados. O fórum, ao que tudo indica já surtiu efeito e já se tem notícia da apresentação de projetos de lei abordando a matéria.O Direito à cidade é um imperativo que se impõe, sendo a lei 10.257/01 o Marco legal deste Direito porque estabelece que o imóvel que não cumpre a sua função social terá alíquota progressiva do IPTU até o limite de 15% e, se, ainda assim, este, não venha a cumprir com esse princípio da Função Social o imóvel poderá ser desapropriado para que seja dada função social para ele. Desse modo, a regulamentação em Lei, pelo poder executivo ou legislativo para a aplicação efetiva do IPTU progressivo em Camaçari é medida que se mostra imprescindível para a descompressão da inflação de demanda por espaço que incide no comércio. Essa medida poderá impactar no uso efetivo dos imóveis desocupados, ociosos ou baldios, principalmente no centro da cidade, visto que os atuais proprietários sentirão a necessidade econômica de dar Função Social às suas propriedades. Ao final toda a população de Camaçari será beneficiada com a geração de emprego e renda, e o investimento em infraestrutura urbana e segurança será otimizada.


 


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


18/7/2023 Fechamento: 12h02


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Coluna Camaçarico 10 de julho 2023


Descaso  É qualquer coisa de surreal, o totem, marco, monumento, como queira chamar, a peça criada pela Fundação Pedro Calmon (FPC), estrutura da secretaria de cultura do governo Jerônimo (PT) e responsável pela memória do Estado, para festejar a importância de Camaçari e de outras 15 cidades nas lutas pela Independência da Bahia. Inaugurada na centenária praça da Matriz, em Vila de Abrantes, quarta-feira (5), peça é um total equívoco e desprezo pela inteligência dos municípios contemplados pelo projeto cultural da FCP, batizado de “Bahia: Memórias de Lutas e Liberdades”.


Descaso 2 Se não planejou para presentear as cidades com um marco de verdade, adiasse a festa. Entregar uma placa em acrílico sustentada por uma base de ferro que mais parece um engenho de sinalização de equipamento urbano, só pode ser ação de quem não conhece a importância histórica desses municípios. Muito menos a necessidade de registro da data com um símbolo forte e acima de tudo duradouro. Essa é, ou era, a regra para a instalação desse tipo de registro.


Descaso 3 Peça, marca visual do projeto, também vai ´enfeitar` praças nas cidades de Cachoeira, Caetité, Cairu, Candeias, Governador  Mangabeira, Itaparica, Jaguaripe, Maragogipe, Salvador, Santo Amaro, São Félix, São Francisco do Conde, Saubara, Simões Filho e Valença. 


Descaso 4  Para piorar, festa de  instalação do tal pirulito seguiu o jogo da política, onde a regra é dizer que tá bom para não chamar a atenção do munícipe/eleitor. Políticos de todas as cores ideológicas apareceram para fotos e registros do feito. Ausências nas sessões de selfie, apenas do diretor das FPC, Vladimir Pinheiro, e do midiático secretário de cultura do estado, Bruno Monteiro.


Bigodes   O alcaide de Camaçari embarca para Portugal na próxima sexta-feira (14). Na agenda, contatos com empresários e estruturas oficiais para trazer novos investimentos para o município. Segundo apurou a Coluna, a viagem de Antonio Elinaldo (União) deve durar uma semana e terá a companhia do titular da pasta do desenvolvimento econômico (Sedec), Waldy Freitas.


Bigodes 2 Caso consiga trazer esses preciosos euros, Elinaldo estará realizando um inédito movimento. Portugal tem se especializado, nas últimas décadas, justamente como o caminho inverso. Não é por acaso que o belo, seguro e organizado país europeu integrante da cobiçada zona do euro tem se mostrado o grande destino dos endinheirados brasileiros interessados nas vantagens além-mar para moradia, aquisição de imóveis e outros ativos.


Na pista A rejeição da proposta que assegurava incentivos fiscais para a instalação da BYD em Camaçari foi o assunto preferido pelos políticos, desde as primeiras horas de sábado (8). De um lado, os ex-alcaides Helder e Tude, o atual ocupante da cadeira de prefeito de Camaçari e companheiro de legenda, Antonio Elinaldo (União), e o vereador licenciado e  atual titular da secretário de relações instituciuonais, Dilson Magalhães, bateram no vacilo da base lulista no Congresso.


Na pista 2 Do outro lado, tentando amenizar a derrota, que precisa ser revertida no Senado, o ex-alcaide e atual secretário de relações institucionais do estado, Luiz Caetano (PT), manteve a ignição ligada e liderou o time da reação. Junto com a deputada federal Ivoneide Caetano, o estadual Junior Muniz e o vereador Tagner, todos do PT, Caetano acelerou nas desculpas com a narrativa de ´agouro da oposição` que não quer a fábrica de veículos elétricos em Camaçari.


Na pista 3 Nessa disputa paroquial, normal e até salutar para o processo político, chamou a atenção a ausência do vereador Flávio Matos (União). Candidato a prefeito como a maioria dos personagens envolvidos no debate, o presidente do Legislativo  preferiu usar as redes  sociais para  temas como forró e futebol, quando o jogo das definições exige aceleração e faróis acesos.


Na fé A Marcha Para Jesus, organizada por igrejas evangélicas de Camaçari, está confirmada para o dia 26 de agosto. Manifestação, que vinha sendo realizada sem o apoio da prefeitura, desde o freio do Ministério Público (MP), que chegou a pedir punição dos ex-alcaides Caetano e Ademar Delgado, esse ano terá substancial ajuda do governo do estado.


Na fé 2 A articulação, que aproxima o movimento evangélico do candidato a prefeito e atual secretário de relações institucionais do estado, o três vezes alcaide Luiz Caetano (PT), tem a coordenação do pastor Antonio Souza, da Igreja Batista Lírio dos Vales. Souza, que também dirigiu o conselho de ministros  evangélicos de Camaçari (Comec), foi candidato a vereador nas duas últimas eleições. Agora, mais fortalecido e com votação crescente, pastor Antonio deve disputar uma das 21 vagas do Legislativo em outubro de 2024.


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


10/7/2023 Fechamento: 8h25


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Coluna Camaçarico 19 de junho 2023


Inércia O 1º Fórum Cidade, realizado semana passada, em Camaçari, inaugurou um novo momento e sinalizou preocupação de uma parte da sociedade organizada com a construção de uma política de desenvolvimento urbano sustentável. Organizado pela subseção Camaçari da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), encontro que reuniu nos dias 15 e 16, no teatro Cidade do saber (TCS), especialistas, empresários da cidade, lideranças comunitárias e políticos, deu partida num movimento que precisa crescer, assumir seu protagonismo e definir uma agenda de  debates sobre a cidade, seus desejos e necessidades. 


Inércia 2  Infelizmente,  o município vem constatando com o processo de atualização do PDDU mais um momento da política miudeza, onde só interessa o controle do poder pelo poder, com os grupos  antagônicos da política local disputando narrativas, sem apresentarem propostas concreta e o que querem para o futuro da cidade. Essa é a diferença e importância do fórum como ponto de partida e chamamento da sociedade sobre a necessidade de fazer o certo para avançar e garantir seu espaço com uma cidade boa para todos. Mesmo com presenças de ambientalistas, aquém da sua representatividade, a discreta participação do Ministério Público, e as ausências injustificáveis e sintomáticas de representantes dos conselhos municipais  da cidade (CONCIDADE) e do meio ambiente (COMAM), fórum plantou a semente.


Inércia 3 A pouco mais de 15 meses das eleições municipais, nada se sabe sobre o que querem para a cidade os pré-candidatos a prefeito, o vereador e presidente do Legislativo, Flávio Matos; o ex-alcaide e superintendente  de trânsito e transporte (STT), Helder Almeida; e o 3 vezes gestor municipal e atual vice-prefeito, José Tude, todos da base do alcaide Antonio Elinaldo e filiados ao União Brasil. Também não se ouve nada, na mesma proporção, sobre propostas e entendimentos de caminhos para a cidade na base oposicionista, que tem como nomes para a disputa o ex-gestor municipal por três mandatos e atual secretário de estado, o petista Luiz Caetano, e sua esposa e companheira de leganda, a deputada federal Ivoneide Caetano.  


Inércia 4 Nesse esconde-esconde, os governistas seguem acomodados e escudados pela revisão do PDDU, que deve ser aprovado sem sustos pela maioria 18X3. Mais uma vez a população nada sabe e, pelo visto, vai continuar sem saber. Afinal, qual a diferença entre urbano e rural numa Camaçari com área territorial maior que Salvador e crescimento desordenado? A ocupação vertical com prédios na região de Guarajuba, Jauá, e demais trecho da orla. O avanço sobre a sede e zona rural de Abrantes, o cuidado com o patrimônio, as construções em regiões protegidas pela legislação ambiental. Na região de Abrantes, a bola da vez da especulação imobiliária, merece destaque os condomínios de alto luxo e seu afrontoso desequilíbrio constatado com a ausência de serviços básicos oferecidos para as comunidades vizinhas dessas verdadeiras ilhas de privilégios.  


Inércia 5 Ao não debater, muito menos apresentar caminhos e soluções concretas, a elite política de Camaçari mostra que tem pouco a somar. Infelizmente, esse movimento que parece unânime, apenas dá continuidade ao jogo de alternância de poder que cada vez mais empurra Camaçari para o inchaço e falta de definição sobre o futuro como espaço territorial equilibrado e com qualidade de vida para quem vive e mora no município.


Inércia 6 Que o fórum da OAB sirva de semente. Provocar o debate nas comunidades, em entidades como a ACEC, sindicatos de trabalhadores, representações dos servidores e professores, com sua capcidade de ampliar esse tema presente, passado e futuro na sala de aula. É preciso construir uma agenda ampla, onde os candidatos, seja a vereador ou prefeito, assumam compromissos que garantam a Camaçari o que ela quer e precisa. 


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


19/6/2023 Fechamento: 14h01 


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Coluna Camaçarico 12 de junho de 2023 


Maratona Mesmo sem oficializar seu desejo de ser o nome governista na disputa pela prefeitura de Camaçari, em outubro do próximo ano, o vereador e presidente do Legislativo, Flávio Matos (União), vem sinalizando para o eleitor que está no páreo. Diferente dos correligionários Helder Almeida, atual chefe da superintendência de trânsito e transportes (STT), que já se assumiu como  “candidato”, e do vice-prefeito José Tude, também na disputa, mas esperando o cavalo passar selado, Matos trabalha pelas beiradas.


Maratona 2 Impulsionado pela poderosa máquina da  Câmara, o jovem político cumpre uma intensa agenda diária de reuniões, visitas a comunidades e conversas individuais. Movimento acelerado, segundo seus pares, não está no cronograma de quem deseja apenas renovar o mandato de vereador numa eleição distante 16 meses. Dizem que é coisa de quem precisa ampliar presença na cidade, somando uns pontinhos na pesquisa que o alcaide Elinaldo promete fazer para ajudar na escolha do seu candidato a prefeito. 


Maratona 3 Com a chegada de junho, o dança aqui, dança ali, sem preconceito na escolha do par, tem tomado a agenda do trio. Até o São Pedro, passando pelo intenso e imprevisível Camaforró, os dançarinos Flávio, Helder e Tude não vão dar trégua no rala-buxo eleitoral.


Validade O ex-presidente do Legislativo de Salvador e presidente do Esporte Clube Bahia, Osório Vilas Boas, dizia que a política ´só tem uma porta`. Entrou, só o ´cemitério` como saída. Parece que a máxima do velho cartola está no radar do médico e ex-vereador de Camaçari, Vital Sampaio, recentemente eleito presidente da comissão municipal do PSD de Camaçari.


Validade 2 Vital nega candidatura e diz que seu projeto é ajudar a eleger dois vereadores no pleito de 2024. Mas, voltando à máxima de Osório, o doutor Vital, também tricolor, disse ao Camaçarico: “Se a oposição precisar de mim para alguma missão, estarei disponível”.


Validade 3 Experiente, Vital foi secretário de saúde nas gestões Ellery, Tude, Caetano e Ademar. Em 2000 se elegeu vereador com a maior votação da cidade e a segunda do estado. Os 4.755 votos do doutor Vital só foram superados numericamente pelo atual alcaide, Antonio Elinaldo (União). No pleito de 2013, Elinaldo somou 5.545 votos, o equivalente a 4,8% do eleitorado de Camaçari, percentual abaixo dos quase 7% dos votantes conquistados por Vital.


Esperando na janela A cidade de Britinga continua aguardando a visita pós-eleição da sua conterrânea, a agora deputada federal Ivoneide Caetano (PT). Segundo apurou a Coluna, reencontro  já soma 8 meses de espera. 


Esperando na janela 2 Localizada na região Nordeste do estado e distante cerca de 200 quilômetros da capital, apenas duas horinhas de carro, Biritinga tem cerca de 17 mil habitantes e 10 mil eleitores. Do total de 105.885 votos conquistados pela petista para a Câmara Federal, 501 apoios, 5,5% do eleitoradodo município, foram assegurados pelos votantes da sua terra natal. Para compensar a  demora, desculpa de agenda não será suficiente. Biritinga vai precisar de um mimo como justificativa. 


Mistério Qual a justificativa para o silêncio das representações dos conselhos municipais da cidade (CONCIDADE) e do meio ambiente (COMAM), sobre o projeto de Lei que retira poderes desses colegiados nos julgamentos em “Segunda Instância” dos processos de fiscalização da secretaria de desenvolvimento urbano (Sedur). Uma semana depois da denúncia do Camaçarico, postada dia 2 de junho (Confira), quase a unanimidade dos membros dessas estruturas, formadas por ambientalistas e gente que sabe a importância da lisura e independência dessas decisões, não se manifestou sobre o projeto de Lei.


Mistério 2 Engordam a lista das representações da sociedade, que provavelmente não viram nenhum ´jabuti` no projeto, está a bancada de oposição da Câmara de Vereadores e o Ministério Público. Outra que nada disse é a OAB-Camaçari. Tomara que as mexidas no Código Urbanístico e Ambiental e  os imbróglios do PDDU entrem na agenda do encontro que discute meio ambiente, mobilidade e sustentabilidade, no seu 1º Fórum Cidade, quinta e sexta (15 e 16), no Teatro Cidade do Saber. Nessa aridez perigosa, protesto apenas da ex-presidente e ainda membro do COMAM, Ana Mandim.


Mistério 3 Encaminhado à Câmara de Vereadores pelo alcaide Antonio Elinaldo (União), que pede “urgência” na sua apreciação e aprovação, projeto de alteração do Código Urbanístico e Ambiental não apenas retira o poder do CONCIDADE e do COMAM. Além de aumentar o número de representantes e garantir maioria de votos para a prefeitura, projeto assegura a seus membros um reajuste na remuneração por participação nas sessões, o famoso jeton.


Mistério 4 Cheio de estranhezas, processo de condução da política ambiental e de regulação do uso do solo em Camaçari, capitaneado pela polêmica revisão do PDDU, está sempre surpreendendo para pior. A eleição do novo representante do COMAM, em setembro do ano passado, foi outro capítulo dessa novela de desmonte da legislação. Como mostrou a Coluna, notas “Tudo nosso” 1,2,3 e 4 (Confira), escolha do novo presidente do conselho municipal de meio ambiente teve participação efetiva e nada republicana da doutora Andrea Montenegro, titular da Sedur e presidente do CONCIDADE.


Sem Norte A concessionária responsável pelo Sistema BA-093, segue apanhando por conta da sua baixa capacidade de manter em condições de tráfego e segurança as vias sob sua responsabilidade. Depois do alerta da Coluna, mês passado (Confira), o deputado estadual Raimundinho da JR (PL) engrossou o coro contra a Bahia Norte. Postou vídeo nas redes sociais, onde mostra a buracolândia da Via Parafuso (BA-535). Na postagem, o parlamentar aproveitou para puxar a orelha do presidente da concessionária, Guilherme Hupsel.


Sem Norte 2 O deputado só esqueceu de compartilhar a ´pagação` com a Agerba. A agência estadual responsável pela fiscalização dos contratos de pedágio é dirigida pelo engenheiro Carlos Herique de Azevedo Martins. O doutor Martins, que também tem no seu currículo o comando da agência reguladora de saneamento básico da bahia (Agersa), é irmão do senador Angelo Coronel (PSD). 


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


12/6/2023 Fechamento: 9h10


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Descobrimento O alcaide Antonio Elinaldo (União) parece que começa a se esforçar para entender a importância de Camaçari nas lutas pela independência da Bahia e seu lugar de destaque no mapa nacional desde o século 16. O professor, pesquisador e historiador Diego Copque foi recebido pelo gestor na última quarta-feira (6). Deu uma rápida aula sobre os 465 anos de Camaçari e apresentou detalhes sobre o roteiro da passagem do Fogo Simbólico da Independência por Camaçari.


Descobrimento 2 Para que o gesto avançasse para além da formalidade da audiência, em que se discutiu o apoio logístico na organização do ato, na manhã do próximo dia 30, o professor presenteou o alcaide com o seu segundo livro “A presença do Recôncavo Norte da Bahia na Consolidação da Independência do Brasil”. Publicação lançada em maio do ano passado, na praça Montenegro (da Matriz), foi totalmente financiada pelo autor.


Descobrimento 3 Também é de autoria do professor Copque, o livro “Do Joanes ao Jacuípe – Uma história de muitas querelas, tensões e disputas locais”. Lançado em maio de 2021, publicação parcialmente financiada pela Lei Federal Aldir Blanc, de incentivo à cultura, registra o surgimento dos aldeamentos que hoje formam Camaçari.


Descobrimento 4 Nos últimos anos o tema Camaçari e sua importância histórica e econômica pautou e ganhou intensidade com palestras em universidades, escolas públicas e privadas do município e outras cidades da região, e em instituições de pesquisa, como o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB). Debate cresceu com o apoio da imprensa e intensa repercussão nas redes sociais e chegou até a Câmara de Vereadores.


Descobrimento 5 Apesar da rica fundamentação dos dois livros e do consequente enriquecedor debate sobre o tema, a importância de Camaçari nas lutas pela Independência seguiu ignorada pela gestão e só virou pauta para a prefeitura em maio deste ano. O reposicionamento da data de surgimento  da cidade, em Vila de Abrantes, no século 16, portanto 200 anos a mais que o festejado, é outra luta que o município insiste em ignorar.


Descobrimento 6 Atrasada, a gestão do alcaide Elinaldo se apresentou quando as conversas do historiador e entidades da sociedade civil dos demais municípios, com a Fundação Gregório de Matos e IGHB, responsáveis pela organização dos festejos da Independência, já definiam os detalhes finais da programação. Além de Camaçari, o Fogo Simbólico vai passar por Mata de São João, Dias d`Ávila e Lauro de Freitas.


Descobrimento 7 Apesar de faltarem apenas três semanas para o 2 de Julho, nada se sabe sobre a participação de Camaçari no histórico desfile que comemora em Salvador o bicentenário da Independência da Bahia. A Coluna chegou a sugerir a realização de um grande desfile com a participação de fanfarras do município e distribuição de material contando a história do singular município. Afinal, Camaçari tem presença histórica, um polo industrial referência mundial e um rico território com 42 quilômetros de praias, rios, dunas e uma grande área de vegetação nativa.


Descobrimento 8  A atuação da prefeitura como guardiã da história, da cultura e da memória do município nunca foi exemplo. Infelizmente, se ampliou nos últimos 6 anos, quando deveria fazer o caminho do resgate. A Coluna perdeu a conta dos alertas e cobranças de responsabilidades. Destruiu o patrimômio, quando deveria preservar (Confira), ignorou a importância de Camaçari nos festejos da independência (Confira), não usou o tombamento da igreja Igreja do Espírito Santo para reforçar a importância de preservação do seu entorno (Confira), muito menos a necessidade de preservação da memória da cidade (Confira). Agora, é aguardar o tamanho de Camaçari nos festejo do 2 de Julho.


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


9/6/2023 Fechamento: 8h04


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Desmonte A gestão do alcaide Antonio Elinaldo (União) segue descuidando da sua missão constitucional e não parece medir esforços para atropelar princípios de cidadania que deveria respeitar. Mesmo com o processo de revisão do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) em andamento, e todo os seus questionamentos e imbróglios como vem mostrando a Coluna (Confira), governo de Camaçari resolve mexer na legislação para retirar poderes dos conselhos municipais da Cidade (CONCIDADE) e do Meio Ambiente (COMAM).


Desmonte 2 Não tem como fazer outra leitura do projeto de Lei encaminhado à Câmara de Vereadores, dia 29 de maio, em “regime de urgência”. Ao propor alteração nos “dispositivos do Capítulo IV, Dos Órgãos Julgadores, da Lei Complementar nº 913 de 13 de setembro de 2008 – Código Urbanístico e Ambiental”, a prefeitura simplesmente retira poderes do Concidade e do COMAM, órgãos colegiados deliberativos e fiscalizadores nos julgamentos em “Segunda Instância” dos processos de fiscalização da secretaria de desenvolvimento urbano (Sedur). 


Desmonte 3 Com a mudança proposta, os representantes do CONCIDADE, que tratam de matérias relativas a planejamento urbano e uso do solo, e do COMAM, que atuam em questões relativas ao meio ambiente, perdem força e deixam de ser os julgadores, virando apenas membros em minoria. 


Desmonte 4 Pela proposta de alteração da Lei, apresentada pela prefeitura, a “Segunda Instância” passa a ser uma outra estrutura e com nova formação com a inclusão de mais três membros, indicados pela prefeitura, portanto maioria de 3X2. A Lei atual diz no seu artigo 174 do seu Codigo Urbanístico: “São órgãos de julgamento de segunda instância o Conselho Municipal da Cidade (CONCIDADE), para as matérias relativas ao planejamento urbano e uso do solo e o Conselho Municipal de Meio Ambiente (COMAM), para as matérias relativas ao meio ambiente, conforme regimento interno.”


Desmonte 5 Mudança fecha o cerco, tirando a possiblidade de um maior controle sobre as ações do governo em matérias de interesse social, como a punição relativa à crimes ambientais, poluição sonora e atividades perturbadoras da ordem e da paz.


Desmonte 6 Proposta também aumenta o número de sessões que podem chegar a 13 (10 mais 3 extras), amplia o colegiado dos atuais 6 para 10 membros, além de estender o mandato desses representantes de 2 para 4 anos.


Desmonte 7 Mais membros e mais gastos para os cofres públicos. Pela proposta em tramitação no Legislativo, o valor do jeton pago por cada sessão para o presidente e seu suplente salta dos atuais R$ 150 para cerca de R$ 500. Já os demais membros saem dos R$ 150 para R$ 340 por sessão. Com o reajuste e consequente aumento das sessões, o presidente da junta, que será indicado pela prefeitura, pode receber até cerca de R$ 6,5 mil mensais, enquanto que os demais membros do colegiado podem somar cerca de R$ 4,5 mil, caso realizem as 13 sessões permitidas no mês. 


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


2/6/2023 Fechamento: 14h01


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Memória Território referência na construção do Brasil e nas lutas contra o domínio português, encerradas simbolicamente no 2 de Julho de 1823, Camaçari completa nesta segunda-feira (29), 465 anos de fundação. Infelizmente, o atraso nesse debate, que reposiciona esse marco em 200 anos no seu surgimento como uma das primeiras povoações do Brasil, encontra amplo e inexplicável patrocínio.


Memória 2 Descuido capitaneado pela atual gestão do alcaide Antonio Elinaldo (União) se reforça com a omissão do grupo do seu adversário político, o petista e três vezes alcaide do município, o atual secretário de relações institucionais do governo do estado, Luiz Caetano. Debate também segue fora da agenda da Câmara de Vereadores.


Memória 3 A comprovação dos 465 anos está nos documentos que embasaram o livro “Do Joanes ao Jacuípe, uma história de muitas querelas, tensões e disputas locais”, do professor, historiador e pesquisador Diego Copque. Em artigo postado no Colunistas de março do ano passado, o professor lembra que o território, hoje conhecido como Camaçari, nasceu em 1558 como Aldeamento do Espírito Santo (Confira). 


Outra bússola A Concessionária Bahia Norte parece que espera o próximo reajuste nas tarifas do pedágio para realizar os necessários e já atrasados serviços de manutenção das vias sob sua responsabilidade. A Via Parafuso (BA-535), principal pista do chamado “Sistema BA-093”, formado por sete rodovias, está com problemas em quase toda a sua extensão.


Outra bússola 2 Sem o ´norte` da AGERBA, orgão estadual que deveria fiscalizar o cumprimento do contrato de privatização, o risco fica ainda maior nesse período chuvoso. Buracos, afundamento de pista e cobertura asfáltica de qualidade duvidosa são constatações vividas pelas centenas de motoristas que trafegam diariamente na principal ligação entre Salvador, Camaçari e o seu polo industrial. Atualmente, a tarifa para automóveis pequenos custa R$ 5,30. O último reajuste, aplicado no ano passado, com base na variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi de 7,19%. 


Equilíbrio O 5 de junho não é apenas o Dia Mundial do Meio Ambiente. Em Camaçari, a próxima segunda-feira também festeja o Dia Municipal do Teatro da Solidão Solidária. Data será lembrada com uma variada manifestação cultural, a partir das 19h, no Teatro Cidade do Saber (TSC). Capitaneado pelo poeta, escritor, diretor de teatro e agitador cultural, também aniversariante do dia, Ivan Antonio, fundador do projeto, apresentação vai recolher doações de alimentos não perecíveis para ajudar a classe artística da cidade. Ainda dentro da programação do Teatro Solidão Solidária, acontece na quinta-feira (8), dia de Corpus Christi, um almoço na Uosc, bairro Gleba C, para pessoas em situação de rua, público com intensa relação com Ivan e participante de seus projetos culturais e de inclusão. 


Moderninha Depois do estacionamento tarifado, conhecido como zona azul, Camaçari se prepara para instalar um sistema de bicicletas de aluguel. Nos mesmos moldes das capitais e grandes cidades brasileiras, serviço deve começar a funcionar até o final do ano e terá como novidade as bicicletas infantis. Com aluguel diário, semanal, mensal e anual, serviço com tarifa diferenciada e desconto de 50% para estudante e idoso terá pontos na sede, orla e zona rural. 


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


29/5/2023 Fechamento: 13h11


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Foguinho Quem não vai andar com ele, com o governo e com o seu candidato à sucessão, pode desembarcar. O recado foi dado pelo alcaide Antonio Elinaldo (União), durante ´reunião de ajuste`, na manhã de sábado (20), com vereadores, secretários, subsecretários e assessores, num hotel da sede do município.


Foguinho 2 Durante as cerca de duas horas de conversa o alcaide lembrou o poder da sua rede de informações e cobrou mais empenho de alguns auxiliares. Falou das obras e pediu que combatam o discurso do adversário de que a eleição está ganha. Citou o secretário da agricultura e pesca, o ex-vereador Antonio Falcão, e o ex-vereador Val Estilos (Republicanos) como exemplos de lideranças que precisam corrigir suas estratégias de apoio ao governo.


Foguinho 3 Ainda segundo fontes ouvidas pela Coluna, Elinaldo acalmou os vereadores da base ao assegurar que o primo Áldene Motta, presidente da Limpec (Limpeza Pública), e as secretárias Arlene Rocha (Sesp-Serviços Púbicos), Renoildes Oliveira (Sedes-Desenvolvimento Social), e Andrea Montenegro (Sedur-Desenvolvimento Urbano), não estão na sua lista de candidatos ao Legislativo.


Foguinho 4 Ao informar previsão de reforma administrativa, com mudanças no secretariado, em janeiro, o alcaide acredita que começa 2024 com o time focado na disputa de outubro.


Foguinho 5 Confirmado o cronograma, os secretários Dilson Magalhães (Serin-Relações Institucionais), Elias Natan (Sesau-Saúde), Fafá de Senhorinho (Semu-Mulher) e Jorge Curvelo (Sedel-Esportes), deixam os cargos até o final de janeiro. Com a antecipação, voltam para a suplência dois meses antes do prazo de desincompatibilização, respectivamente, Manoel Jacaré e Gilvan Souza (PSDB), Vaninho da Rádio e Mar de Areias (União).


Foguinho 6 Lista dos que precisam deixar os cargos no chamado primeiro escalão, caso queiram disputar as eleições, pode ser maior. Inclui os secretários Antonio Falcão (Sedap-Agricultura), Cristiane Bacelar (Setur-Turismo), Helder Almeida (Trânsito-STT) Zé do Pão (Ouvidoria), e os subsecretários Cleber Alves (Sedec-Desenvolvimento Econômico), Ilay Ellery (Segov-Governo), Jackson Josué (Sesp-Serviços Púbicos), e Pastor Neilton (Sedes-Desenvolvimento Social). Apenas o vice prefeito e três vezes gestor da cidade, José Tude (União), por não ter cargo executivo, não precisa deixar a função.


Foguinho 7 Sobre seu candidato à sucessão, na disputa de outubro, o alcaide disse que o nome do grupo terá superpoderes. Vai atuar ao seu lado e com atribuições especiais, numa espécie de transição de comando da máquina municipal que acredita efetivar a partir de janeiro de 2025 com a vitória do seu grupo.


Foguinho 8 Apesar de ser uma reunião de fortalecimento de convicções, não deixaram de ocorrer as manifestações e alfinetadas. A atuação do vereador Dudu do Povo (Cidadania) foi festejada pelo assessor do executivo, Anderson da Silva. Fala do ex-petista, que também fez uma análise sobre rejeição do petista Caetano e da sua esposa, a deputada Ivoneide foi interpretada pelos presentes como uma indireta ao vereador Ednaldo Borges, ex-presidente do Legislativo, biênio 2021/2022.


Foguinho 9 Mesmo com as queixas sobre sua atuação como líder do governo e seu jogo de flertes e sinalizações intensas com o grupo oposicionista liderado no estado pelo PT, o vereador segue o figurino situacionista. Até pousou para foto como um dos nomes do time azul para a disputa de outubro de 2024.  


A tocha De volta ao roteiro dos festejos pela Independência da Bahia, agora com a passagem do Fogo Simbólico, no dia 30 de junho, cabe à prefeitura de Camaçari organizar a festa. Criar as condições mínimas para que o ato no município esteja à altura da importância histórica da cidade e das comemorações dos 200 anos da Independência da Bahia é o mínimo que pode se esperar de uma gestão.


A tocha 2 Para que a solenidade na praça Desembargador Montenegro aconteça dentro dos conformes, é necessário que a doutora Joselene Cardin, a mandachuva das obras na cidade, determine a realização imediata de uma “meia sola” na praça. Totalmente destruída, espaço principal e localizado no coração da cidade precisa de revisão no piso, limpeza de equipamentos e melhoria da iluminação. Descuido sem explicação com a praça onde fica a catedral do padroeiro São Thomaz de Cantuária, portanto principal marco da Igreja Católica na sede do município, vai além do pecado da incompetência.


A tocha 3 A passagem do símbolo da Independência da Bahia vai exibir um centro desordenado e sem projeto de requalificação. Presença de visitantes e da imprensa de todo o estado também vai atestar o descuido com o centro antigo. Como denunciou a Coluna (Confira), em 2019, na primeira gestão Elinaldo (União), foram demolidos o casarão centenário e sede dos três poderes, e o antigo cineteatro. Em seu lugar segue arrastada e sem prazo de conclusão, a construção de prédios modernosos.


A tocha 4 O quadrado que tem as praças Montenegro (da Catedral), que já teve um monumento ao 2 de Julho, e Abrantes, a avenida Getúlio Vargas, e o Centro Comercial como limites, é uma das marcas do projeto quiosquelândia do alcaide, como vem  denunciando a Coluna (Confira). O descontrole é tamanho que até um modernoso blindex virou parede de ponto comercial instalado na lateral da Catedral. 


A tocha 5  Nesse projeto de beneficiar aliados com pontos de vendas nas calçadas da região, o destaque é o Centro Comercial. Ampliado de forma desordenada, a “Feira de Camaçari”, como é conhecido o espaço onde se acha quase tudo, cresceu e ultrapassou seus limites.


A tocha 6 O resultado dessa falta de ordem e atropelo à missão do poder público também avança sobre os cofres públicos. Diferente dos demais comerciantes da cidade, os permissionários da feira estão isentos do pagamento das taxas de água, luz, segurança e limpeza. Não satisfeito, o alcaide tem autorizado a instalação de barracas, lojas e outros equipamentos na antiga faixa de recuo e proteção da própria feira. Longe da sua estética original, a feira inchou com pontos comerciais instalados nos passeios e áreas de circulação, ampliando ainda mais a desordem, com consequências na higiene e na segurança de todo o espaço.


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


22/5/2023 Fechamento: 11h59


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Prática A prefeitura de Camaçari segue descuidando do processo de atualização do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU). Depois de cochilar por mais de 4 anos na atualização do conjunto da legislação responsável pelo ordenamento urbano e sua consequente relação com o planejamento e o futuro do município, a gestão do alcaide Antonio Elinaldo (União) aposta em novos erros.


Prática 2 Monta uma licitação questionável, com preço considerado muito acima da média, e que resulta na escolha de um consórcio que vem sofrendo questionamentos sobre sua capacidade de realizar a tarefa.


Prática 3 Sinalizando despreocupação com todos os questionamentos sobre a legalidade do processo na Justiça, Ministério Público e até no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), como vem registrando  a Coluna (Confira), a prefeitura avança no descompromisso com a montagem de um calendário de audiências que não contempla a população e que termina dificultando a participação da comunidade. 


Prática 4 Pilotada pela secretaria de desenvolvimento urbano (Sedur), a primeira audiência, segunda-feira (15), no plenário da Câmara de Vereadores, se transformou num espetáculo de desrespeito à população, com agressões, gritos e muita desorganização. Processo que deveria assegurar direito de fala e manifestação das comunidades e representantes da sociedade organizada, virou uma bagunça, com as claques governistas e oposicionistas antecipando a disputa municipal de 2024. Confusão, que teve até polícia, só aumentou as expectativas negativas sobre a desordem da Sedur na construção do processo.


Prática 5 Festival de equívocos começou com a escolha do plenário do Legislativo. Realizado num espaço aquém do tamanho exigido para esse tipo de atividade, e reconhecido como um local sem a mínima neutralidade, já que se trata da ´casa dos vereadores`, audiência terminou sem o resultado esperado.


Prática 6 Apesar de contar como válida no cronograma exigido pelos trâmites legais, a primeira audiência não exibiu nenhum resultado efetivo. Nessa conta, a audiência de segunda-feira apenas serviu para confirmar e ampliar os riscos de condução do processo de revisão do PDDU nos atuais moldes.


Prática 7 Questionamentos sobre dia, local e horário para esses encontros foram as principais queixas. Realizada numa segunda-feira, audiência se mostrou incompatível com a agenda da população que trabalha e não dispõe de horário livre durante o período diurno.


Prática 8 Apesar das queixas, a manutenção de uma agenda que insiste nessa barreira, se confirma nas próximas audiências. Num claro atropelo da resolução do ConCidade, órgão do governo federal responsável pela fiscalização da política de desenvolvimento urbano, que determina uma série de procedimentos, a segunda audiência será realizada nesta quarta-feira (17), a partir das 8h, na Escola Eliza Dias de Azevedo em Vila de Abrantes. Acelerado, o terceiro encontro será dois dias depois, na sexta-feira (19), no mesmo horário, na Fundação Emaús, em Monte Gordo. Ao descartar os sábados e domingos a prefeitura de Camaçari aposta na redução da representatividade, quando deveria estimular a ampla participação, dizem lideranças comunitárias ouvidas pela Coluna.


Prática 9 Mesmo anunciando cronograma de realização de um total de 12 audiências públicas, 18 oficinas e 6 fóruns temáticos, a Sedur faz segredo. Afinal, quais as diferenças entre audiência pública, oficina e fórum? Como será o detalhamento das demandas das comunidades? Quais mecanismos o morador, seja do Joia do Rio, em Barra do Pojuca, ou de Parafuso, no outro extremo do município, vão poder usar para contar suas agruras e exigir o atendimento e inclusão dos seus pleitos no novo PDDU?


Prática 10  Nesse processo de fiscalização e transparência, não tem como não citar a Ordem dos Advogados, OAB-Camaçari, que sequer compareceu a tão importante instrumento de debate sobre o futuro da cidade. Na lista de contribuições aquém do esperado, não dá para esquecer a curta presença do representante do Ministério Público. O promotor Luciano Pita se fez presente apenas nos 30 minutos iniciais de uma sessão que durou pouco mais de 3 horas.


Prática 11 Infelizmente, o debate sobre o novo PDDU de Camaçari segue enviesado e cheio de riscos. Nem parece que é o futuro da cidade que está em jogo. 


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


16/5/2023 Fechamento: 14h32


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Lança Peça importante nas lutas contra o domínio português, encerradas simbolicamente no 2 de Julho de 1823, o município de Camaçari, nascido na histórica e heróica Vila de Abrantes, passa a integrar o roteiro do Fogo Simbólico, que sai da cidade de Cachoeira e encerra seu trajeto no Panteão de Pirajá, em Salvador.


Lança 2 Conquista capitaneada pelo professor, historiador e  autor do livro “A presença do Recôncavo Norte da Bahia na Consolidação da Independência do Brasil”, Diego Copque, não resgatou apenas Camaçari. Graças ao apoio de parte da imprensa, outros pesquisadores, e até agentes políticos mais sensíveis, os municípios de Mata de São João, Dias d`Àvila e Lauro de Freitas, também participantes das lutas contra os portugueses, serão incluídos no roteiro dos festejos que neste ano comemoram o bicentenário da Independência da Bahia.


Lança 3 Processo vitorioso para a história e futuro da cidade, infelizmente teve uma participação aquém do exigido e necessário da prefeitura de Camaçari. Os registros mostram que, ainda que timidamente, só nos últimos meses a gestão começou a se mexer.


Lança 4 Num equívoco sem precedentes, a gestão do alcaide Antonio Elinaldo (União) além de se manter distante e ignorar todo o debate de revisão histórica, como o reposicionamento da data de fundação da cidade, tem exibido marcas inadmissíveis de retrocesso no processo de resgate da história do município. Equívocos na requalificação de Vila de Abrantes, sítio histórico do século 16, e a destruição de patrimônios viraram marcas da gestão. Em 2019 a prefeitura preferiu a marreta, quando deveria usar o pincel, ao demolir o casarão secular que sediou os três poderes. Também no coração da cidade, o antigo cinema foi outro não menos importante espaço de memória e pertencimento da cidade foi transformado em escombros, como denunciou o Camaçarico (Confira).


Lança 5 É nesse contexto que a atual gestão incorpora uma encarnação do general português Madeira de Melo, defensor dos interesses portugueses e contrários à independência e aos legítimos desejos do povo. 


Lança 6 Como diz o trecho do Hino ao 2 de Julho, de autoria de José dos Santos Barreto e Ladislau Dos Santos Titara: “Com tiranos não combinam... Brasileiros, brasileiros corações“, a cidadania venceu. Nessa luta de Camaçari não tem como deixar de reconhecer o apoio de outros veículos de imprensa, dos comunicadores Junior Clemente, Mário Augusto e Roque Santos, que se somaram às preciosas participações de historiadores e artistas como Filhos de Oyó, do mestre Plínio e da mestra Joseane; do cantor Bimbinho, e do poeta, escritor e agitador cultural Ivan Antonio. O coro contra o atraso, em defesa de um justo e necessário resgate histórico e reforço do sentimento de pertencimento da cidade ganhou as redes sociais cresceu com milhares de visualizações de depoimentos e manifestações de outros filhos, independente da certidão de nascimento.


Lança 7 Agora, incluída no roteiro de passagem do Fogo Simbólico, pela sua sede e por Vila de Abrantes, cabe ao poder público municipal garantir uma festa digna, com tamanho e importância de Camaçari. Ato de reconhecimento e fortalecimento desse novo momento passa pelo apoio efetivo da Câmara de Vereadores, outro poder distante de todo esse processo. Lista inclui as lideranças políticas ligadas ao governo do estado e representadas pelo ex-alcaide e atual secretário  de relações institucionais do estado, Luiz Caetano (PT). 


Lança 8 A passagem da chama da independência é apenas parte de um roteiro obrigatório que a prefeitura terá de completar com intensa, bonita e significativa participação no desfile de 2 de Julho, pelo centro de Salvador.


Lança 9 Cabem às comandantes Marcia Tude, da pasta da cultura, e Neurilene Martins, secretária de educação, garantirem as participações de escolas, fanfarras e outras peças e elementos que retratem um pouco da história de Camaçari e sua importância no processo de Independência da Bahia. 


Poluição Apesar dos furos, equívocos e consequentes questionamentos na Justiça, no Ministério Público e no Tribunal de Contas (TCM),  a prefeitura de Camaçari prossegue nesta segunda-feira (15), com seu projeto de atualização do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU). Na audiência pública, a partir das 13h, no plenário da Câmara de Vereadores, a secretaria do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente (Sedur), espera ouvir sugestões da população.


Poluição 2 Como vem mostrando a Coluna, processo de revisão que, pela lei, precisa ser atualizado a cada 10 anos, já soma 4 anos de atraso, já que o último PDDU é de 2018. Apesar de ter iniciado essa discussão em 2019, quando foram realizadas duas audiências públicas iguais a essa que acontece nesta segunda-feira, na sede do Legislativo, além das 8 oficinas, processo deu marcha ré e tem exibido sinais nada compatíveis com a moralidade da coisa pública.


Poluição 3 Festival de trapalhadas envolvendo a legislação responsável pelo ordenamento urbano e sua consequente relação com o planejamento e o futuro do município não começa com o processo de licitação para contratação de empresa especializada para a revisão do PDDU. 


Poluição 4 Como mostrou a Coluna de 4 de janeiro, licitação não apenas exibe um preço astronômico (Confira). Coleção de equívocos capitaneados pela doutora Andrea Montenegro, titular da Sedur, não é recente. A tentativa de retalhar uma legislação que precisa ser uniforme, ampla e eficiente para o futuro da cidade ficou clara com o projeto de criação de “Loteamento de acesso controlado”. Denunciado pela Coluna, proposta assinada pelo alcaide Antonio Elinaldo (União) não passava de uma ajudinha a construtores/incorporadores, além das sérias implicações para o direito de circulação da população e as possíveis perdas de receita de impostos (Confira).


Poluição 5 É nesse ecossistema que o novo PDDU de Camaçari está inserido. Agora é aguardar os próximos capítulos. 


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


15/5/2023 Fechamento: 12h08


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No papel A parceria da prefeitura de Camaçari com a UFBA vem seguindo dentro dos conforme. O apoio do município ao campus da universidade federal, instalado na Cidade do Saber, de onde deve mudar para área maior nos próximos anos, recebeu elogio do reitor da UFBA, Paulo Miguez.


No papel 2 O reconhecimento foi feito durante reunião do reitor com representantes da Associação Bahiana de Imprensa (ABI) e Sindicato dos Jornalistas (Sinjorba), na última terça-feira (2), quando o professor Miguez reafirmou seu apoio à proposta de emenda constitucional (PEC) que obriga o diploma para exercício da profissão de jornalista e ao projeto das fake news, ambos em tramitação no Congresso.


No papel 3 Já com a cessão e reforma do imóvel onde funcionou o antigo Senai, no centro da cidade, palavrada pelo alcaide Antonio Elinaldo (União), falta agora a confirmação formal. Sem essa mudança, que precisa ser a mais breve possível, a UFBa-Camaçari não consegue ampliar sua oferta de cursos. 


Cidadania A defesa do meio ambiente, da ordem urbanística e do desenvolvimento urbano sustentável são as pautas do 1º Fórum Cidade, que acontece nos dias 15 e 16 de junho, no Teatro da Cidade do Saber (TCS). Promovido pela Comissão de Meio Ambiente, Mobilidade Urbana e Direito Urbanístico (COMAMDU) da Ordem dos Advogados do Brasil, Subseção Camaçari, encontro vai reunir representantes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, universidades, ONGs e entidades do setor produtivo, sindicatos e demais representações da sociedade civil.


Cidadania 2 Segundo o advogado Juan Sterfan, presidente da COMAMDU, o “Fórum Cidade” vai abordar questões como mobilidade urbana e a crise no transporte público, pertencimento e memória como pressupostos de defesa da cidade, IPTU progressivo, fundo municipal do meio ambiente, e mananciais e arborização urbana. A inscrição  é gratis (Clique aqui)


Cronologia Depois de comprovar, através de documentos históricos e vasta pesquisa, que Camaçari é mais antiga do que se festeja, o professor, historiador e pesquisador Diego Copque apresenta mais uma valiosa contribuição para o reposicionamento histórico do município.


Cronologia 2 Em seu último artigo, postado na seção Colunistas do Camaçari Agora (Confira), o professor exibe provas documentais de que a Câmara de Vereadores de Camaçari é mais antiga que os 75 anos festejados em março último. No texto intitulado “A Câmara Municipal de Camaçari e seus 87 anos de história recente” Copque comprova que o processo de representatividade popular tem três momentos e nasce em 1758, em Vila de Abrantes. Agora, com novas luzes, cabe ao Legislativo ampliar o debate e resgatar esse importante momento da história do município.


Cronologia 3 Do outro lado da praça do poder, a prefeitura segue muda e imóvel sobre os estudos do mesmo historiador que reposicionam a data de fundação do município. Provas documentais mostram que Camaçari é 200 anos mais antiga, portanto festejou 465 anos e não 265 anos neste 2023.


Caminhos A distância da atual gestão de Camaçari com as religiões de matriz africana e a consequente dificuldade de acesso a programas sociais bancados ou coordenados pela prefeitura é tema central da pauta que pais e mães de santo do município esperam discutir com o alcaide Elinaldo. Reunião, ainda sem data e proposta pelos representantes das religiões de matriz africana também deve discutir os “privilégios” recebidos pelas igrejas evangélicas. Movimento é coordenado pelo pai Ivan, do terreiro Ojú Omi, e pelo sacerdote do terreiro de Jauá, Tata Laercio.


Pressão  Os servidores efetivos e professores da rede municipal de Camaçari param suas atividades por 72 horas, entre amanhã (9) e quinta-feira (11). Categorias cobram melhorias salariais e de  condições de trabalho. Nessa conta de prejuízo os servidores vencem de goleada para os colegas da sala de aula. Cobram do alcaide Antonio Elinaldo (União) reposição salarial de 2023 (5,79%), 2022 (10,06%), 2021 (4,52%), 2020 (3,31%) e 2017 (06,29%). Manifestação das duas categorias, nesta-terça (9) pela manhã, tem ponto final na porta da prefeitura.


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


8/5/2023 Fechamento: 15h54


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Imagem A presença de uma tampa de urna funerária foi mais um momento de infelicidade do Legislativo de Camaçari. Sob o pretexto de discutir a fila da regulação e suas consequências nefastas na vida da população, o vereador Dudu do Povo (Cidadania) resolveu enriquecer sua fala contra a política de controle de vagas nas UTIs, pelo governo do estado, com a exibição no plenário da inusitada peça mortuária. O resultado foi uma confusão entre governistas e oposicionistas que terminou encerrando antes do período regimental a sessão de quinta-feira (4).


Imagem 2 Tampa de caixão, alimentos e outras peças exibidas durante as sessões, agressões a colegas em falas no plenário, e uso de termos inadequados durante os discursos são provas incontestáveis que mostram o descuido e distanciamento do Legislativo de Camaçari da sua missão constitucional.


Imagem 3  Sem interesse de instalar a comissão de ética, como se julgar seus 21 integrantes fosse um crime, e com um Regimento Interno dúbio, onde tudo pode e nada é permitido, a depender do controle do leme, a Câmara de Camaçari segue precisando de ajustes. Não dá para o piorar o que já está abaixo do mínimo exigido pela cidade, onde o poder com missão de fiscalizar e defender o território e seus cidadãos se comporta longe do decoro da função.


Imagem 4 Nesse jogo de perde-perde, a bancada governista atuando de forma descoordenada, graças a estranha ausência do líder, o experiente vereador e ex-presidente da Casa, biênio 2021/2022, Ednaldo Borges (União), se junta a pouca unidade dos oposicionistas. Apostando no acirramento das relações no Legislativo como elemento desestabilizador da gestão do alcaide Elinaldo, antigovernistas terminam ajudando a expor uma faceta nada recomendável de um poder que é pago, e muito bem remunerado pelo povo, para defender a cidade.


Imagem 5 Cabe ao presidente da Casa, vereador Flávio Matos (União), fazer o que deveria ter sido feito em outras legislaturas, e de forma mais incisiva desde o início do processo de discussão da reforma do Regimento, no ano passado. Discutir diferenças e entender sua missão é obrigação da Câmara de Vereadores de Camaçari. Independente das  ações de cada parlamentar na geração de bônus ou ônus na conta das eleições de 2024, quando a maioria deve tentar a reeleição, a função do Legislativo precisa ser respeitada.  


Ritmo Mesmo andando, falando e se comportando como pré-candidato a prefeito de Camaçari, o presidente do Legislativo Municipal, vereador Flavio Matos (União), segue negando o seu projeto de governar a cidade a partir de 2025.


Ritmo 2 Um desses movimentos que sinalizam essa parcimônia é o “encontro de lideranças” que realiza na manhã deste sábado (6), na igreja da Restituição, sede do município. Segundo apurou a Coluna, nada de excepcional está no roteiro. Nesse roteiro, até os vereadores que apoiam seu projeto de suceder o atual gestor municipal foram aconselhados a não comparecerem para não antecipar o debate.  


Ritmo 3 Mesmo com a desistência, ainda que  implicita dos vereadores Elias Natan (PSDB) e Jorge Curvelo (União) e a intensa e assumida condição de pré-candidato do correligionário Helder Almeida, ex-alcaide e atual gestor da superintendência de trânsito e transporte (STT), Matos exercita a  paciência. Comandando a poderosa máquina do Legislativo e com presença cada vez mais intensa nas comunidades, Flavio Matos, reconhecido por aliados e até adversários como um candidato “leve” e com "baixa rejeição", aguarda o movimento dos ventos.   


Identidade O próximo sábado (6), na comunidade quilombola de Cordoaria, será de imersão e debate sobre ancestralidade, presente e futuro. Destaque para a exibição do filme “Nó”, do cineasta Midi Alves, a partir das 16h. Também integram a programação a peça teatral com a atriz Simone Requião, os poetas Revolução, FBK e Lucas Matos, e o grupo capoeira Aquilombar. Encontro aberto ao público, acontece na praça central da localidade.


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


5/4/2023 Fechamento: 13h40


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Coluna Camaçarico 2 de maio 2023


Dosagem A publicação e posterior retirada do post sobre o Dia do Trabalhador, da página do Instagram da prefeitura de Camaçari, é apenas o mais recente exemplo de descuido da atual gestão com sua missão de governar e respeitar princípios que regem a administração da coisa pública. Ao reproduzir memes onde o trabalhador aparece como descompromissado com sua missão, a gestão do alcaide Antonio Elinaldo (União) exibe uma grave falta de entendimento do seu papel de liderança e da sua capacidade de compreender o trabalhador.


Dosagem 2 Mesmo deletando da sua página a postagem agressiva, após a enxurrada de protestos nas redes sociais, durante todo o dia de ontem (1/5), a prefeitura de Camaçari apenas apaga uma peça numa lista de equívocos da sua comunicação.


Dosagem 3 O “pedido de desculpas”, na mesma página, onde justifica a postagem como “uma publicação leve e bem humorada”, na verdade não passa de uma peça publicitária que se desconstrói no próprio Instagram da prefeitura.


Dosagem 4 Na mesma página @prefcamacari, um vídeo intitulado “A vibe que todo camaçariense gosta” (Confira), que tem como pretexto mostrar os prazeres que a cidade oferece, reforça uma visão nada “leve e bem humorada”, além de ferir outro princípio, ainda mais grave. Numa afronta à legislação e ao compromisso do poder público com a saúde da população, que deveria defender, postagem de 15 segundos e mais de 2 mil visualizações, associa imagens da gastronomia e das belezas naturais do município ao consumo de bebida alcoólica.


 

 







Dosagem 5 Postado no Instagram da prefeitura desde a semana passada, vídeo aumenta ainda mais o seu teor perigoso e nada recomendável, quando atropela outro princípio, ao promover propaganda de uma marca de cerveja num canal oficial e acessado por toda a população, independente de horário e idade.


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


2/4/2023 Fechamento: 7h43


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Print da imagem da peça publicitária exibida no Instagram da prefeitura CLIQUE PARA AMPLIAR A IMAGEM






Salgado O sistema de estacionamento rotativo pago em Camaçari, com previsão de início de funcionamento entre julho e agosto, terá tarifa mais cara que a cobrada em Salvador. Na capital o valor pela permanência de um veículo pequeno, por duas horas (120 minutos) é de R$ 3,00, enquanto que na zona azul de Camaçari os mesmos R$ 3,00 vão pagar apenas metade do tempo (60 minutos). 


Salgado 2 Já as motos vão pagar R$ 1,50 pelos mesmos 60 minutos de permanência, diferente da capital onde o estacionamento é grátis. O decreto, que não especifica tarifa para veículos como ônibus e vans, define apenas o valor de R$ 20,00 pela diária de permanência de uma caçamba.


Salgado 3 Segundo apurou a Coluna, o serviço deve disponibilizar cerca de 600 vagas na região central. Como o estacionamento poderá ser autorizado mediante pagamento por aplicativo, o serviço só deve gerar cerca de 100 postos de trabalho de guardadores.


Salgado 4 Datado de 12 de abril deste ano, decreto garante zona livre e sem tarifa de estacionamento aos domingos e feriados, inclusive nas regiões de praia, e gratuidade nas zonas pagas para permanência de até 30 minutos. A tarifação só vale de segunda à sexta das 8h às 18h e sábado das 8h às 13h. Mesmo nesses dias, algumas áreas centrais, classificadas como de baixa procura, permanecerão sem cobrança de estacionamento. 


Despertador  Demorou um ano para que o Conselho de Cultura de Camaçari (CMCC)  acordasse e entendesse a necessidade de inclusão de Camaçari nas comemorações  dos 200 anos da Independência da Bahia. Na quarta-feira passada (19) o colegiado, pressionado pela ampla repercussão na imprensa e nas redes sociais, finalmente se reuniu para ouvir o professor, pesquisador e historiador Diego Copque, o autor de dois livros que comprovam a contribuição e importância do município nas lutas que culminaram com o 2 de Julho de 1823.


Despertador 2 Com a omissão da prefeitura de Camaçari no processo, a inclusão de Camaçari no roteiro do Fogo Simbólico segue com poucas possibilidades. Mas, o município ainda pode contar sua história no desfile de 2 de Julho, pelas ruas da capital. O professor Copque apresentou um série de sugestões. Presença de Camaçari nos festejos vem sendo cobrada pelo Camaçarico desde o ano passado (Confira).


Despertador 3 Agora, é aguardar que o alcaide Antonio Elinaldo (União) acorde e mande as secretárias de educação, Neurilene Martins (Educação), e Marcia Tude (Cultura) fazerem o que precisa ser feito.


Despertador 4 Nesse berço do descuido, a Câmara de Vereadores tem significativa parcela. Cutucar as comissões de cultura, esporte e lazer, presidida pelo vereador Ivandel Pires (Cidadania), e de educação e assistência social, comandada por Jamessom Silva (União), também é função do presidente da Casa, vereador Flavio Matos (União).


Reforço O ex-vereador Val Estilos é o mais novo jogador do time do petista Luiz Caetano. Mesmo sem mandato, tirado em setembro do ano passado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA), por abuso de poder político e econômico (Confira), o ex-elinaldista segue administrando seu capital eleitoral e será de grande valia na disputa para prefeito em 2024.


Reforço 2  Segundo apurou a Coluna, Val Estilos, eleito com 3.005 votos pelo Republicanos, a segunda maior votação para o Legislativo nas eleições  proporcionais de 2020, não desiste de retomar o mandato e tem seu desejo estimulado pelos novos aliados.


Escolhido Quem deve encerrar sua participação no Legislativo, em dezembro de 2024, é o vereador Bispo Jair. O mais antigo vereador em atuação na Câmara de Camaçari, com 6 mandatos e prestes a completar 75 anos em maio, já tem sucessor. Passa o bastão e aposta todos os votos no filho Luiz Claudio, importante referência religiosa da Universal e bispo da igreja do Phoc 2.


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


24/4/2023 Fechamento: 16h38


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Coluna Camaçarico 17 de abril 2023


Para sempre A prefeitura de Camaçari prepara concurso público para contratação de 141 novos servidores. Certame com previsão de início e conclusão ainda neste ano, visa preencher vagas de nível médio e superior com salários que variam de um mínimo (R$ 1.320), para transcritor do sistema braile, intérprete de língua de sinais e cuidador e educacional, a até pouco mais de R$ 9 mil para médico de PSF, uma das especialidades na lista das 20 vagas oferecidas para a categoria.


Para sempre 2 Seleção também abrirá 66 vagas para professor, além da contratação de psicólogo, assistente social, nutricionista, técnico fazendário, agentes de saúde e de endemia, fiscal do uso do solo, e técnico em segurança do trabalho.


Para sempre 3 Dentro dessa lista também estão os cargos de procurador (2 vagas), com salário inicial de R$ 6 mil; e auditor (6 vagas) com salário de R$ 3 mil. Apesar de aparecerem com remuneração inicial menor, na prática as duas categorias superam com folga o contracheque dos doutores, com o pagamento dos penduricalhos atrelados ao andamento de processos e à arrecadação municipal.


Para sempre 4 O termo de dispensa do contrato de R$ 1,6 milhão, com centro brasileiro de pesquisa em avaliação e de seleção e promoção de eventos (CEBRASPE), foi publicado no último dia 11 de abril, no Diário Oficial da Bahia – Municípios. Com previsão de somar cerca de 12 mil inscritos, custos com o processo seletivo será coberto com as taxas de inscrição de R$ 94 para candidatos aos cargos de nível técnico; R$ 238 para médico, procurador e auditor; e R$ 133 para as demais funções de nível superior.


Distância O concerto "The Beatles", apresentado pela Orquestra Ouro Preto, sexta-feira (14), no Teatro Cidade do Saber (TCS), foi mais um capítulo da desafinação da elite política de Camaçari com a cultura. Apresentação brasileira premiada em todo o mundo contou apenas com as presenças oficiais da secretária da pasta (Secult) e anfitriã do show, Marcia Tude, e seu pai o vice-prefeito José Tude (União).


Distância 2 O editor não identificou na plateia, formada por pouco mais de 500 privilegiados, na sua maioria estudantes, que lotaram o TCS, o alcaide Antonio Elinado (União), muito menos o oposicionista e candidato ao quarto mandato de gestor municipal e atual secretaria de relações institucionais do estado, Luiz Caetano (PT). Com agenda mais importante, os antagônicos na política seguem confluindo quando a pauta é cultura.


Barrufo A indicação, aprovada pela Câmara de Camaçari, criando um espaço no Legislativo para abrigar fumantes ganhou mais um adversário de peso e pode até ir parar na Justiça. A proposta do vereador petista Dentinho do Sindicato, que segundo disse à imprensa, é “proteger os não fumantes” e “resguardar o direito do fumante”, virou tema de debates nada abonadores no grupo de médicos do município.  


Barrufo 2 Preocupados com o equívoco e buscando evitar que a ideia seja acesa, médicos ouvidos pela Coluna lembram que a instalação de fumódromos contraria a política nacional de combate ao tabagismo que indica justamente a não criação desses espaços como forma de desestimular o uso do cigarro.


Barrufo 3 Aprovada de forma apertada por 9 votos a 8, proposta teve o apoio dos vereadores Tagner Cerqueira (PT), Vavau (PSB), Ednaldo Junior Borges, Manoel Jacaré e Herbinho (União), Niltinho (PSDB), Bispo Jair (Republicanos), Jamelão (Cidadania), além do autor.


De fato  Tem se mostrado pífia a estratégia do alcaide Elinaldo ao escolher o vereador e correligionário Ednaldo Junior Borges (União) para líder do governo do Legislativo. Se imaginou que o posto seguraria o aliado, apesar de considerado uma incógnita pela quase unanimidade dos observadores da política paroquial, Elinaldo agora experimenta um resultado desanimador nesses quase dois meses de trabalhos do Legislativo.


De fato 2 Presença esparsa nas sessões e discursos pouco convincentes, segundo seus próprios pares, terminaram contribuindo para o fortalecimento do companheiro de bancada governista, Dudu do Povo (Cidadania), que mesmo sem crachá de líder, faz as honras dos governistas. 


De fato 3 Apesar de não exibir o vernáculo, muitas vezes vazio, do ex-presidente da Casa, Dudu do Povo tem conseguido com suas construções simples e diretas se comunicar de forma eficiente, ao mesmo tempo em que sustenta a defesa do governo. Nessa missão ganha reforço do colega Flávio Matos (União), que em todas as sessões precisa deixar a cadeira de presidente do Legislativo para reviver seus tempos de líder do governo e ajudar na defesa da administração contra o tiroteio da oposição.


De fato 4 Como mostrou o Camaçarico de 23 de janeiro, nota “A voz” (Confira), o cargo de líder era desejado pelos vereadores Ivandel Pires e pelo próprio Dudu do Povo, ambos do Cidadania. Mas, o alcaide preferiu apostar na pule do agora ex-presidente da Casa. 


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


17/4/2023 Fechamento: 13h23


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Coluna Camaçarico 10 de abril 2023


Velocidade O novo comandante da superintendência de trânsito e transportes de Camaçari (STT), o ex-alcaide Helder Almeida (União), precisa agir rápido e começar a ordenar o trânsito no centro da cidade. Apesar de pouco mais de 30 dias no cargo, Almeida, que tem como missão principal retomar o sistema de transportes por ônibus, não pode descuidar do outro ´T`da sua pasta, o de trânsito.


Velocidade 2 Se promete botar o complexo sistema de transporte por ônibus para funcionar até junho, moralizar o trânsito é fichinha. Botar os agentes na rua é o primeiro passo do processo de implantação, numa etapa seguinte, do sistema de estacionamento pago, conhecido como “zona azul”. Em Camaçari, carros e motos, em especial, estacionam em qualquer lugar. Completa a desordem os caminhões e utilitários que usam as vias sem restrições para carga e descarga de mercadorias.


Fake O Dia do Jornalista, comemorado na última sexta-feira (7), não fugiu à regra e ganhou homenagens justíssimas. Como de costume, os festejos fakes em defesa da liberdade de expressão, etc, etc, etc, também ocuparam as redes sociais. Um desses falsos foguetórios partiu justamente de quem mostrou ser adversário de princípio tão importante e necessário para a democracia.


Fake 2 Para quem não lembra, o então presidente do Legislativo de Camaçari, vereador Ednaldo Borges (União), entrou com ação na Justiça, no ano passado, contra esse editor e o colega Compartilha Bahia, Julio Ribeiro, por “injúria, difamação ou calúnia” (Confira).


Fake 3 Criticado pelo seu comportamento de confronto com a imprensa e ameaça à liberdade de expressão, por notas e manifestações de repúdio da federação nacional dos jornalistas (Fenaj), sindicato dos jornalistas da Bahia (Sinjorba), associação bahiana de imprensa (ABI), veículos de imprensa, e até partido político (Confira), Borges (União) aposta na memória curta da sociedade. Na última sexta usou suas redes sociais para festejar princípios que ele não respeitou. Mesmo com o recuo, com a consequente retirada da ação na Justiça, o carimbo continua.


Recuados O movimento de apoio à inclusão de Camaçari no roteiro do Fogo Simbólico da Independência da Bahia só faz crescer. Apesar do grande número de postagens nas redes sociais pedindo a participação da cidade no 2 de Julho, e até a criação de um clip com música especial sobre  a importância de Camaçari nas lutas, a gestão do alcaide Antonio Elinaldo (União) segue muda e imóvel. 


Recuados 2 Mesmo com a irrefutável base histórica documental que confirma a presença de Vila  de Abrantes nas lutas, tropa liderada pelo ´general`Elinaldo não se articulou com  a prefeitura de Salvador, responsável pela organização da festa, muito menos planeja qualquer participação no desfile dos 200 anos, pelas ruas do centro de Salvador.


Recuados 3 Letargia sobre a importante participação do município nas lutas de 1823 também é marca do grupo político opositor, comandado por outro ´general`, o três vezes alcaide do município e atual secretário   de relações institucionais do estado, Luiz Caetano (PT).


Recuados 4 Mesmo despreocupados com o resgate da história da cidade, e todas as suas consequências positivas para o fortalecimento do sentimento de pertencimento dos municípes, os  ´generais` querem mais. Um sonha com mais 4 anos para seu sucessor, enquanto o outro plneja a volta ao controle de Camaçari a partir de 2025.


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


10/4/2023 Fechamento: 14h45


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Coluna Camaçarico 3 de abril de 2023


Reprovados A unificação dos colégios estaduais José de Freitas Mascarenhas e Cidade de Camaçari, transformando as unidades num grande escolão com cerca de 3,5 mil alunos, segue sem debate e sob o silêncio perigoso de entidades que deveriam cuidar do ofício. Processo denunciado pelo Camaçarico em fevereiro do ano passado (Confira), não parece sensibilizar a APLB- Sindicato, o sindicato dos professores do município (Sispec), a representação dos estudantes, muito menos a própria secretaria municipal de educação (Seduc).


Reprovados 2 Apesar do impacto da medida para a cidade, a única manifestação veio de forma individual pelo professor Valdívio Pinto. Em artigo postado na seção Colunistas do Camaçari Agora (Confira), o professor do Colégio Estadual Cidade de Camaçari e secretário do núcleo da APLB no município, classifica a fusão de ´verdadeiro “armengue” acadêmico`.


Reprovados 3 A fala do professor, infelizmente isolada, passa longe das entidades que deveriam aprofundar o debate sobre os reflexos dessa união. A própria APLB não se manifesta oficialmente, assim como o Sispec, que mesmo sendo entidade representativa dos professores do município, parece ignorar seu amplo compromisso com a educação.


Reprovados 4 Os alunos, sempre barulhentos, também seguem mudos e alheios aos impactos dessa nova estrutura que apesar da piscina, do teatro e dos novos espaços de lazer e estudo, sinaliza baixo controle e riscos de aumento da violência, infelizmente comum nas escolas públicas. Fecha esse ciclo de ausências nada pedagógicas, a Seduc. Mesmo sem responsabilidade legal, por ser uma estrutura estadual de ensino, pasta municipal não busca dialogar com a secretaria de educação do estado. Afinal, qual o impacto dessa fusão para alunos, professores e servidores que residem no município.


Siameses Apesar do crescimento das manifestações, nas redes sociais, pedindo a inclusão de Camaçari nos festejos dos 200 anos da Independência da Bahia, a prefeitura e a representação do governo do estado no município seguem fazendo cara de paisagem.


Siameses 2 Reinvindicação, que os municípios Dias D`Ávila e Lauro de Freitas já fizeram oficialmente aos organizadores do desfile do 2 de Julho, em Salvador, continua ignorada pela gestão do alcaide Elinaldo (União). Reforça esse atestado de desconhecimento da necessidade desse resgate histórico o núcleo de poder liderado pelo ex-alcaide municipal e atual secretário de relações institucionais do estado, Luiz Caetano (PT).


Siameses 3 História sobre a formação de Vila de Abrantes, núcleo inicial da hoje grande Camaçari, e sua importância na luta contra o poder português são registradas pelo professor e historiador Diego Copque, em livros e recente artigo postado na seção Colunistas do Camaçari Agora (Confira).


Siameses 4 Diante da omissão dos dois principais personagens da história política recente do município, a Coluna acredita que tanto Antonio Elinaldo, como o seu adversário Luiz Caetano não leram os livros, ou sequer foram alertados por suas assessorias para a importância das publicações. “Do Joanes ao Jacuípe: uma história de muitas querelas, tensões e disputas locais” e “A Presença do Recôncavo Norte da Bahia na Consolidação da Independência do Brasil”, de autoria de Copque,  são o "bê á bá" para um entendimento sobre o passado da cidade que tanto esses chefes políticos projetam para o futuro em suas ações e discursos.


Gaveta Segue em modo espera o concurso público da Câmara de Vereadores de Camaçari. Segundo apurou a Coluna, decisão final da Justiça aguarda manifestação do Ministério Público. Ainda de acordo com fontes ouvidas pelo Camaçarico, provas não deixam dúvidas sobre a necessidade de anulação do concurso. Com resultado questionado na Justiça, certame disputado por mais de 4 mil candidatos, em novembro do ano passado, prevê a criação de 50 novas vagas para 13 cargos de nível fundamental, médio/técnico e superior e salários variando entre R$ 1,4 mil a R$ 6,5 mil. 


Mais um A manifestação, a partir das 15h desta segunda-feira (3), na porta do Ministério Público de Camaçari, é mais um capítulo da prática criminosa da intolerância religiosa. A vítima dessa vez é o babalorixá, servidor público e historiador João Borges. Também colunista do Camaçari Agora e doutorando, Borges acusa um motorista do serviço de transporte aplicativo 99 Pop de discriminação e desrespeito, durante uma viagem na noite do dia 27 de março.  


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


3/4/2022 Fechamento: 12h56


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