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Reta final O ex-alcaide e candidato ao quarto mandato de gestor de Camaçari, Luiz Caetano (PT), segue sem anunciar o nome para a vice na sua chapa que será  sacramentada em convenção no próximo sábado (27), no Clube Social.


Reta final 2 Até o fechamento da Coluna, o nome ainda era mistério para o grupo caetanista. Segundo apurou o Camaçarico, o petista busca um nome novo e dentro da atual base do adversário, o vereador e presidente do Legislativo Flavio Matos (União). Nessa aposta, já ficaram para trás o Republicanos, ligado à Igreja Universal, e o PP.


Reta final 3 Com o ´plano A` inviável, restou ao petista aplicar o ´plano B`. Lista já conhecida e até engordada, como mostrou a Coluna (Confira) se afunilou nos últimos dias e voltou a crescer. Segundo a última atualização, escolha gira e torno dos nomes da educadora Adriane Marcele e da pastora Anita, ambas do PSD. Também não podem deixar de ser incluidos nessa conta os dirigentes do PSD, o médico, ex- vereador e ex-secretário de saúde, Vital Sampaio, tido como o nome do senador Otto Alencar, chefão da legenda. Outro nome, esse com madrinha, é de Fátima Trabiuco, dirigente  municipal do PSB e  queridinha da deputada federall Lídice da Mata, principal liderança do partido no estado. Hábil e paciente, Caetano pode surpreender. Espera deve durar até sexta-feira, véspera das convenções dos partidos da sua base quando anuncia o nome que será  sacramentado no grande encontro de sábado (27), no Clube Social. 


Calibre  Camaçari, conhecida como sede de um dos maiores complexos industriais integrados do  planeta, é  mais uma vez destaque negativo com reflexos no mapa mundial dos negócios. Aparece entre as quatro cidades mais violentas do Brasil, com taxa de 82,1 assassinatos por cada 100 mil habitantes. Levantamento da Coluna registrou 202 assassinatos no ano de 2022, o terceiro mais alto desde 2017. Nesses seis anos o ano de 2022 só perdeu para 2021, com 216 assassinatos, e o recordista  ano de 2017 com  249 assassinatos.


Calibre 2 Estudo com dados de 2022, realizado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, conta as mortes violentas intencionais nas cidades com população acima dos 100 mil moradores. Lista inclui homicídios dolosos (incluindo feminicídios), lesões corporais que terminam com a morte da vítima, latrocínios, mortes de policiais e assassinatos cometidos por policiais.


Justíssimo O governador Jerônimo Rodrigues (PT) precisa resgatar uma velha dívida com a memória da segurança pública da Bahia. Pouca gente sabe, mas o complexo policial formado pela Delegacia da Mulher e a 18ª CP, na sede de Camaçari, tem nome e homenageia em decreto do governador Waldir Pires o ex-delegado Antonio Pereira de Matos (1903/1959).


Justíssimo 2 Professor da Direito da UFBA nos anos 1950, o delegado Matos, como era tratado também foi professor das escolas das polícias Militar e Civil. Autor de várias publicações sobre estatísticas policiais, manual de polícia e legislação penal, o delegado Antonio Matos foi secretário interino da Secretaria de Segurança Pública (SSP) e por duas vezes delegado auxiliar, que hoje seria o ´02` na hierarquia da SSP.  

 







Partitura rasurada Representante da Filarmônica 28 de Setembro contesta informação postada na Coluna (Confira), que cobra mais apoio ao grupo musical com 33 primaveras completadas no último mês de abril. Em ´Nota de esclarecimento`, postada na sua página nas redes sociais, e reproduzida ao lado, a entidade fala em “informações incorretas”, diz não conhecer o “suposto repórter”, muito menos saber da existência do site que tantas notas postou cobrando justamente o apoio da prefeitura de Camaçari ao importante trabalho da Filarmônica 28 de Setembro.


Partitura rasurada 2 Não satisfeito com a nota pública, grupo que atualmente lidera as ações da entidade envia correspondência ao editor. Assinados por Eduardo Pereira, que se apresenta como “Representante da Filarmônica”, e-mails pedem a retirada da postagem, fazem ameaças com a adoção de medidas judiciais. Prossegue na sua tentativa de censura, crime previsto na Constituição Federal, ao avançar até sobre o direito de sigilo da profissão, quando solicita a identificação das “fontes de informação utilizadas na elaboração da referida matéria”, como se não fosse possível constatar a olho nu as dificuldades do grupo musical.


Partitura rasurada 3 Afinal, o que mudou? A entidade ganhou a sede prometida pelo atual alcaide, ainda na sua primeira gestão?  Está com os instrumentos renovados e novo fardamento? E o cachê de pouco mais de R$ 100 reais por apresentação, só maior que o valor pago a seguradores de bandeira e panfleteiros da política, é digno para remunerar o trabalho artístico dos cerca de 30 profissionais da Filarmônica 28 de Setembro?


23/07/2024 Fechamento:12h 


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Novela Depois de aparecer como provável nome para compor o primeiro escalão da gestão do petista Luiz Caetano, caso seja eleito para o quarto mandato de alcaide de Camaçari, nas eleições de outubro, a urbanista Juliana Paes agora é listada como nova personagem na trama.


Novela 2 A Coluna apurou que a jovem técnica entra no radar da cúpula caetanista como nome  para vice na chapa oposicionista. Filiada  recentemente ao PSB, a ex-titular da pasta do desenvolvimento urbano (Sedur), na primeira gestão do alcaide Antonio Elinaldo, Juliana Paes também foi assessora responsável pelo coordenação da atualização do PDDU de 2008, no segundo governo Caetano (2005/2008). Uma das responsáveis pelo plano de governo 2025/2028 do petista, Juliana deixou recentemente a assessoria do vice-governador Geraldo Junior (MDB).


Novela 3 Além da urbanista, lista das pretendentes à ´noiva` na vice do petista segue com a professora Adriana, do colégio Dom Pedro, a pastora Anita e a educadora Vitalina, que mesmo perdendo força, como Estelita de Cristo, se mantêm no cenário.


Novela 4 O ex-alcaide Caetano tem exatos 13 dias para anunciar o nome da(o) vice na sua chapa. Esse é o prazo encerrado no próximo dia 27, data da convenção da sua base de apoio, formada pelo PT coligado em federação com o PV e o PCdoB, e pelas legendas PSB, PSD, Avante e Solidariedade.


Novela 5 Mas, caetanistas acostumados com o mistério do líder, falam até em novos capítulos e, quem sabe, um novo personagem anunciado num segundo evento, depois da grande convenção, daqui a dois sábados, no Clube Social. Lei permite oficialização do candidat(a)o a vice até dia 5 de agosto. Seria uma segunda festa, dizem os caetanistas que esperam cheios de alegrias e fé o movimento do chefe, seja ele qual for.


Primeira classe O ex-vereador Cleber Alves (Solidariedade)  reclama da Coluna por aparecer “sacramentado como fora do páreo” na lista de postulantes a vice na chapa do petista Luiz Caetano. Protesta contra a nota ´Dança das cadeiras` postada no último Camaçarico (Confira), e diz que segue vivo e pronto para somar, principalmente no eleitorado da orla. Garante ser o cabo eleitoral da região com maior potencial de transferência de votos para a chapa oposicionista.


Primeira classe 2 Cleber Alves também admite que pode desistir, mas acredita que tem como alternativa o nome da sua esposa Marcia Alves, hoje pré-candidata a vereadora pelo PT. Pela sua construção, proporcional ao tamanho que garante possuir, a esposa iria para vice e ele disputaria uma das 23 cadeiras no Legislativo. 


Modus operandi Finalmente, quase dois anos depois, a secretaria de infraestrutura da prefeitura de Camaçari (Seinfra) resolveu respeitar as pessoas com dificuldade de mobilidade. Depois de muita cobrança da Coluna (Confira), para que a gestão do alcaide Antonio Elinaldo (União) cumprisse a Lei, a região do museu, localizado no entorno da antiga estação de trens e coração da cidade, começa a ganhar rampas de acessibilidade.


Modus operandi 2 Além do risco de acidentes provocados pelos atuais acessos, totalmente fora dos padrões exigidos pela legislação federal que regula a construção desse tipo de equipamento, a gestão comandada pela toda poderosa doutora Joselene Cardin cometeu outro crime grave. Queimou dinheiro público construindo rampas improvisadas, verdadeiras armadilhas para cadeirantes e outras pessoas com deficiência (PcD).


Modus operandi 3 Fazer, desfazer, refazer e novamente anunciar o faz-de-conta que está construindo pela primeira vez é regra antiga na gestão municipal de Camaçari. Para alegria dos empreiteiros, modelo de operação é pilar dessa, das gestões anteriores, e tem tudo para seguir imexível. 


Ignorada Símbolo da cidade, a Filarmônica 28 de Setembro completa 33 anos neste ano eleitoral da graça de Camaçari. Mesmo esquecida e esperando o cumprimento das promessas, o grupo com cerca de 30 músicos segue referenciando os eventos oficiais sem o devido reconhecimento.


Ignorada 2 Formam essa partitura invertida a prometida sede, a renovação dos velhos e cansados instrumentos, e o surrado fardamento. O vergonhoso cachê de pouco mais de R$ 100 por apresentação completa essa desafinação.


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


15/07/2024 Fechamento: 16h01


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Nebulosa O mês de julho chegou nada positivo para a chapa governista à sucessão em Camaçari. Prenúncio de temporal começou com as denúncias do pré-candidato a prefeito do partido Novo, Cleiton Pereira, que acusa o presidente do Legislativo, Flavio Matos (União) de autorizar uma licitação cheia de estranhezas. Caso atinge diretamente a vereadora Professora Angélica (PP), pré-candidata a vice-prefeita na chapa governista. 


Nebulosa 2 De acordo com Pereira, a licitação de R$ 1,4 milhão, para recuperação do telhado da Câmara de Vereadores de Camaçari, vencida pela Kometal, do esposo da vereadora Angélica, o empresário Luiz Góes, merece uma investigação mais profunda. Empresa foi a segunda no certame, mas venceu com a desclassificação da primeira colocada, a Camaçari Service LTDA.


Nebulosa 3 Segundo apurou a Coluna, o caso virou ação popular na Primeira Vara da Justiça de Camaçari e também anda no Ministério Público, onde o dirigente do partido Novo pede a investigação de todo o processo de licitação, iniciado em dezembro do ano passado e concluído em março deste ano. Ainda segundo a denúncia, o empresário, mesmo com o nome fora da empresa, segue respondendo pela Kometal com seu telefone pessoal e contatos pelo whatsApp. 


Nebulosa 4 Cleiton Pereira, que é servidor concursado da superintendência de trânsito e transportes (STT), e já ocupou cargo de segundo escalão no governo do alcaide Antonio Elinaldo (União), destaca uma série de coincidências. Na sua denúncia feita ao MP, Pereira fala em favorecimento direto a familiares do presidente do Legislativo. No documento enviado ao MP, Cleiton e demais denunciantes apresentam a gravação de um Podcast realizado dia 21 de setembro 2023 e comandado pelo empresário e marido da vereadora. Durante a conversa, Flavio Matos comenta sobre a necessidade de reforma do telhado de um hotel pertencente a sua família.


Nebulosa 5 Ainda segundo Cleiton, o caso fica ainda mais complicado com a falta de atitude da vereadora. Não impediu a participação do marido na tal licitação, lembra. Também ignorou sua função como fiscal eleita pelo povo. Como segunda secretaria da Câmara de Camaçari, a vereadora é justamente a número 2 do cargo que tem como função de fiscalizar contratos e outros processos que envolvem o erário público no próprio Legislativo e no Executivo.


Nebulosa 6 No final de junho, durante a passagem do Fogo Simbólico da Independência por Camaçari, a vereadora foi manchete negativa na imprensa e nas redes sociais. Preferiu o silêncio sobre a agressão do seu filho ao historiador Diego Copque, como mostrou a Coluna (Confira). Nem ela, que aciona na Justiça o colega de Legislativo, Dentinho do Sindicato (PT), justamente por agressão, muito menos seu companheiro de chapa, Flavio Matos, se manifestaram. Lista dos que preferiram o silêncio sobre  a agressão ao responsável pela inclusão de Camaçari no roteiro da tocha do 2 de Julho também inclui o petista e candidato a alcaide, Luiz Caetano, e sua esposa, a deputada federal Ivoneide Caetanio (PT). 


Quebra-cabeça Quem anda agoniado para fechar a chapa é o oposicionista Luiz Caetano (PT). Na disputa pelo quarto mandato de alcaide de Camaçari (1986/1988, 2005/2012), Caetano busca um vice que some na orla, entre os evangpélicos e, se  possível seja uma mulher. É o que apontam suas pesquisas internas sobre  o perfil ideal para vice. Nome deve ser anunciado até o começo da última semana de julho, para que possa realizar a convenção completa até dia 31. 


Quabra-cabeça 2 Caetano pode até realizar a convenção sem sacramentar o(a) vice, o que obrigaria a realizar uma extraordinária até 5 de agosto, prazo final dado pela legislação para a realização das convenções partidárias. Essa segunda alternativa  seria um atestado de fragilidade, escorregão que o experiente Caetano não vai cometer.


Quebra-cabeça 3 Se não conseguir um nome novo, a professora Adriana Marcele, do colégio Dom Pedro II, a pastora Anita e a educadora Estelita de Cristo seguem na bolsa de apostas. Já a professora Vitalina, aposta dos elinaldistas, tem perdido força, segundo fontes caetanistas. Sacramentado como fora do páreo está o ex-vereador Cleber Alves. Vai disputar uma cadeira no Legislativo pelo Solidariedade.


Dança das cadeiras  As convenções partidárias para a definição oficial dos candidatos a vereador nas eleições de 6 de outubro vão ter alegrias e chororô. Na base governista, formada pelo União Brasil, PP, PL PSDB, PRD, PDT e Republicanos, as convenções acontecem dia 24, a partir das 18h, no Clube Social. Serão escolhidos 144 candidatos às 23 vagas no Legislativo, já que o PDT não terá os 24 candidatos a vereador a que cada partido tem direito.


Dança das cadeiras 2 Das 144 vagas no time azul estão garantidos os 16 vereadores candidatos à reeleição e os 5 suplentes que assumiram os mandatos até o final e março. As 123 vagas restantes serão divididas por cerca de 170 pré-candidatos, conta que deixa de fora cerca de 40 nomes.


Dança das cadeiras 3 Já na base oposicionista, formada pelo PT, que encabeça a federação partidária com o PV e o PCdoB, PSB, PSD, Avante e Solidariedade, 3 vereadores estão com vagas asseguradas. Restam, portanto, 117 vagas no time vermelho. Com cerca de 140 nomes, conta deve excluir 20 pré-candidatos para fechar nos 120, resultado da multiplicação das 24 vagas pelas 5 legendas.


Dança das cadeiras 4 Só alegria e otimismo para quem entrar nessas listas. Já os cerca de 60 que devem ficar de fora, vai ser puro esperneio. Com a definição dos 260 finalistas, começa a fase da pescaria dos que estão dentro mirarem os potenciais apoios dos que foram rifados e agora passam a condição de cabo eleitoral. Não vão faltar lencinhos de todos os tamanhos e cores para consolar os chorões.


Calibre Levantamento da Coluna, com base em informações postadas na imprensa, mostra que o mês de junho em Camaçari registrou 10 assassinatos. Número extraoficial, já que a secretaria de segurança pública (SSP-BA) só informa na sua página as estatísticas policiais até abril deste ano, mostra que o mês passado registrou menos da metade dos 22 crimes violentos letais intencionais (CVLI) contados no mesmo período de 2023.


Calibre 2 Com base nos números de maio e junho, apurados pelo Camaçarico, somados aos quatro primeiros meses deste ano, informados pela SSP, município conta 81 assassinatos nos seis primeiros meses de 2024. Se confirmados com a divulgação dos números oficiais, dados de junho deste ano estão entre os menores dos últimos 7 anos, iguais ao mesmo mês de 2020 e 2019.


Calibre 3 Como mostrou a Coluna no mês passado, os números da SSP não batem com os apurados pela imprensa local. Checagem do Camaçarico (Confira) mostrou 45 registros, uma diferença de 26 assassinatos a mais que os 71 CVLIs oficiais no período janeiro/maio.


Calibre 4 Apuração da Coluna também mostra que o primeiro semestre deste ano aparece com o menor registro de CVLIs dos últimos 8 anos (2017/2024). Os 81 registros não oficiais ficam longe dos 109 de 2023, 105 (2022), 121 (2021), do recorde de 132 assassinatos em 2020, dos 86 registros em 2019, dos 101 em 2018, e dos 124 contados em 2017.   


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


11/07/2024 Fechamento: 12h02


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Pressão O vereador Dentinho do Sindicato (PT) corre atrás do prejuízo com pedido de embargo de declaração na 171ª Vara Eleitoral, em Camaçari. O recurso, segundo fontes da Coluna, não muda a decisão da juíza Marina Rodamilans que o condenou por crimes de importunação sexual e constrangimento à vereadora Professora Angélica (PP). Para alteração da sentença, a defesa do vereador vai ter que recorrer ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE). O caso Dentinho se arrasta desde 2022 (Confira) e  virou a primeira condenação por violência política de gênero na Bahia e a terceira do Brasil. 


Pressão 2 Em nota distribuída para a imprensa, o petista destaca o que chama de "uso político da acusação", contesta as alegações de prática de crime e garante que as imagens dos vídeos comprovam sua inocência. Em seu favor também destaca as proposições na defesa dos direitos das mulheres, em especial vítimas de crimes, crianças e adolescentes.


Pressão 3 A ação, que corre em segredo de Justiça, tem decisão a pouco mais de três meses das eleições. Seguramente, não é uma boa propaganda para o vereador que disputa o terceiro mandato, em especial no eleitorado feminino.


Problema Outro caso de violência, dessa vez envolvendo o filho da vereadora professora Angélica (PP), pré-candidata a vice-prefeita na chapa do colega de Legislativo, Flávio Matos (União), ganhou ampla repercussão e repúdio nas redes sociais. O professor, pesquisador e escritor Diego Copque foi agredido verbalmente e com gestos intimidadores pelo filho da vereadora, durante o ato oficial da passagem do Fogo Simbólico da Independência, na tarde do ultimo domingo (30), em Camaçari.


Problema 2 O lamentável exemplo de brutalidade por parte do filho da vereadora, que tem um discurso de combate à violência, aconteceu no espaço principal do ato cívico. Presenciada por diversas autoridades, que nada fizeram para conter o agressor, a manifestação de despreparo do filho da vereadora Professora Angélia só anaboliza a disputa política com desgaste para a chapa  governista.


Aleijão As queixas da população sobre a sujeira e a desordem provocadas pelos barraqueiros na orla de Jauá não conseguem sensibilizar a secretaria comandada pela doutora Andrea Montenegro. Mesmo formalizadas com protocolo e etc, na pasta do desenvolvimento urbano (Sedur), as reclamações sobre mesas, cadeiras e outros equipamentos espalhados e amontoados, dia e noite, no calçadão da praia não encontram eco na fiscalização.


Aleijão 2 Na Camaçari de ontem, de hoje, e tudo indica a partir de 2025, defender a legislação com o ordenamento da cidade não é bom negócio eleitoral. Brigar com o barraqueiro/eleitor a exatos 95 dias das eleições municipais não é uma boa prática para quem se acostumou com o jeitinho na desordem. 


Aleijão  3 Ocupação desordenada do espaço urbano não é exclusividade de Jauá. Arembepe com seus restos de tudo decorando a praia, a sede com todo tipo de comércio, inclusive dos formais, invadindo as calçadas. Esse caos se soma e se institucionaliza com o projeto municipal da ´quiosquelândia`, com distribuição de espaço público a apaniguados políticos, só reforça um futuro pouco provável de ordenamento.  


Pertencimento Camaçari, agora roteiro do Fogo Simbólico da Independência da Bahia, fica pelo segundo ano consecutivo fora do grande desfile do 2 de Julho. Ausência nas ruas de Salvador só atesta o faz-de-conta das autoridades do município com a sua história e seu resgate, encenados  no ano passado e repetido com mais ênfase neste segundo ano de  passagem da tocha da Independência pelo município.


Pertencimento 2 É antiga a queixa da Coluna sobre a ausência de Camaçari no desfile, com suas   bandas, como a Bamuca, Fenesp e Fanesc. Diferente da rica e midiática Camaçari, cidades como Belmonte desfilaram orgulhosas no centro histórico da capital baiana. Animados, nem pareciam que os cerca de 30 jovens da Filarmônica Ipiranga enfrentaram 12 horas de viagem. Seguramente viajaram de volta outros cerca de 700 quilômetros de estrada cheios de histórias e orgulhosos por terem ajudado a construir mais um capítulo da história da Bahia.


Sem norte Um ano depois das denúncias do Camaçarico (Confira), a Concessionária Bahia Norte (CBN) segue descuidada com a manutenção das vias sob sua responsabilidade e  tarifadas com pedágio. Batizado do Sistema BA-093, conjunto de   sete rodovias tem como destaque negativo a   Via Parafuso, o mais importante e principal acesso ao polo industrial de Camaçari, o maior complexo integrado do Hemisfério Sul. Com cerca de 130 km de extensão, a rede de rodovias passa pelos municípios de Camaçari, Lauro de Freitas e Simões Filho. 


Sem Norte 2 Como registrou em Coluna (Confira), a perigosa buraqueira na Parafuso (BA-535) foi motivo de queixa até na Assembleia Legislativa, segue reforçada pela omissa Agerba. De acordo com informações enviadas à imprensa pela  CBN, cerca de 350 mil veículos circularão nas suas pistas pedagiadas e entre os dias 28 de junho e 2 de julho. Número mostra que mais motoristas vão pagar  R$ 7,00 (veículo pequeno) para verificar a péssima qualidade do serviço. 


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


03/07/2024 Fechamento: 16h25


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Reflexos Pode sair a qualquer momento a decisão da juíza Marina Rodamilans, da 171ª Vara Eleitoral, em Camaçari, sobre o processo movido pelo Ministério Público Eleitoral contra o vereador Dentinho do Sindicato. O petista é acusado de importunação sexual, moral e racismo contra a colega de Legislativo, a vereadora Professora Angelica (PP).


Reflexos 2 Caso seja condenado, Dentinho só terá o caminho do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para reverter a decisão que pode impedir que dispute as eleições de outubro.  A ação, que corre em segredo de justiça, teve duas audiências: dias 4 de junho, com duração de cerca de 8 horas; e a segunda no dia 7, essa mais curta, com cerca de duas horas, onde foram ouvidas as testemunhas que não puderam participar da primeira sesssão.


Reflexos 3 Os desentendimentos entre Dentinho e a colega de Câmara de Vereadores não são recentes e se agravaram no final de junho de 2022, como mostrou o Camaçari Agora (Confira)#mce_temp_url#. Apesar da gravidade das denúncias, caso terminou sendo esfriado pela mesa diretora da Câmara de Vereadores, na época presidida pelo governista Ednaldo Borges, como registrou o Camaçarico (Confira).#mce_temp_url# Omissão também terminou gerando desgaste na imagem de outras mulheres com e sem mandato parlamentar e intensa atuação política no município, como registrou Adelmo Borges  na sua coluna “A vez de Matildes” (Confira).#mce_temp_url# 


Negação A paralização do processo de distribuição dos cerca de R$ 2,6 milhões em recursos federais da Lei Paulo Gustavo (LPG) para investimentos em editais de fomento à cultura em Camaçari virou um problemão para os fazedores de cultura do município.


Negação 2 Com a suspensão por decisão liminar do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), que segundo os autores da ação, visou barrar um esquema de distribuição de verbas para protegidos políticos do grupo governista, se transformou numa dose exagerada e acabou por condenar toda a produção cultural do município. O resultado é que cerca de 120 fazedores de cultura que tiveram seus projetos aprovados ficaram sem os recursos.


Negação 3 Numa disputa onde os interesses dos grupos políticos antagônicos se misturam com a arte, como acontece com praticamente todo tipo de ação em Camaçari, os bandos de teatro, os grupos musicais, os mestres e mestras, os projetos de dança e outras vertentes fundamentais para o fortalecimento e preservação da cultural local, que precisam ficar vivos, experimentam o veneno que não é para eles.


Negação 4 Dose do veneno pode ser fatal, caso a Justiça determine a anulação de todo o processo. Aí literalmente ´dançou` o repasse desses R$ 2,6 milhões em projetos para este ano. Reflexo pode ser ainda maior com a suspensão ou dificuldades para liberação de recursos federais para Camaçari na área da cultura em 2025.


Relógio O cargo de vice na chapa do petista Luiz Caetano segue em aberto e só deve ser anunciado em meados de julho. Prazo é necessário para que seja absorvido pela base. A Coluna também apurou que a convenção deve acontecer até, no máximo, final de julho, para que toda a burocracia da Justiça Eleitoral seja cumprida já nos primeiros dias de agosto, com início da propaganda oficial dos candidatos a vereador com número, CNPJ e todos os detalhes legais em meados de agosto.  


Relógio 2 Apuração da Coluna mostra que da lista postada na Coluna de 13 de maio (Confira), apenas os nomes das educadoras Adriana Marcele e Estelita de Cristo, e da pastora Anita seguem com chances, o que não descarta o surgimento de um nome novo.


Relógio 3  Pesquisas sobre o perfil ideal para a missão de ´02` na chapa oposicionista sinalizam uma vice mulher, com inserção na classe média, no segmento empresarial e possibilidades de conquista de espaços entre o eleitorado evangélico.


Relógio 4 Essas seriam as lacunas que Caetano precisa preencher para fortalecer sua chapa, já que o seu partido e legendas aliadas contam com apoio histórico nos segmentos populares de mulheres, na luta antirracista e contra a discriminação de todas as minorias.


Relógio 5 Mesmo com esses parâmetros, o nome pode ser de um homem e até surpreender com a entrada de um novo partido na frente caetanista, hoje alojado na base elinaldista. 


Calibre Camaçari registrou em maio o que pode ser o mais baixo número de assassinatos para o mesmo mês nos últimos 9 anos. Número apurado com base em informações postadas na imprensa mostram 12 crimes violentos letais intencionais (CVLI). No mesmo mês de 2023 foram 25 registros; em 2022 (19), em 2021 (20), em 2020 (21), em 2019 (16), em 2018 (18). Apuração da Coluna fecha com os 18 registros de assassinatos em maio de 2017.


Calibre 2 Essa conta pode ser maior, já que a apuração feita pela imprensa local não tem batido com os dados oficiais divulgados com largo atraso pela secretaria de segurança pública (SSP-BA). Dúvidas sobre maio se reforçam com os números referentes ao período janeiro/abril deste ano, divulgados no site da SSP no dia 29 de maio.


Calibre 3 Enquanto que a apuração feita pela Coluna, com base em informações sobre assassinatos divulgados por veículos da imprensa de Camaçari, somou 45 registros entre janeiro e abril deste ano, os números oficiais da SSP mostram uma diferença para mais, com 26 registros, somando portanto 71 crimes violentos letais intencionais. Na comparação em termos percentuais entre os números apurados pela imprensa e os oficiais da SSP a distância para mais é superior a 50%.


Calibre 4 No detalhamento, os números apurados pela imprensa em janeiro mostram 8 registros, enquanto que a SSP contou 13, portanto 5 a mais. O mês de fevereiro em Camaçari bateu recorde com 9 assassinatos contados de forma extraoficial contra 18 registros oficiais, o dobro do divulgado pela imprensa. No mês de março o placar foi de 14 X 22, 8 a mais que as apurações divulgadas pela imprensa. Em abril, a SSP informou 18 assassinatos, 4 a mais que as contas da imprensa que apurou no período 14 mortes violentas em Camaçari. 


Calibre 5 Com essa correção nos números, o período janeiro/maio de 2024, com seus 71 assassinatos, 26 a mais que os 45 apurados de forma extraoficial pela imprensa, deixa de ser o mais baixo dos últimos 8 anos. Ultrapassa 2023, com 60 assassinatos; o ano de 2021, com 70; e os anos de 2019 e 2018, cada um com 60 registros de assassinatos em Camaçari. Esse começo de ano fica abaixo do mesmos primeiros cinco meses de 2017, com 112 assassinatos; do recordista ano de 2020, com 122 registros; e 2022 com 93 crimes violentos letais intencionais. 


Apagão Será domingo, dia 30, por volta do meio dia, a passagem por Camaçari, do Fogo Simbólico da Independência da Bahia. Estranhamente, a organização da parte da programação do ato, sob a responsabilidade da prefeitura, não conta com a valiosa participação do professor, historiador e pesquisador Diego Copque.


Apagão 2 Mesmo responsável pelos estudos e pesquisas que mostraram a importância da Recôncavo Norte nas lutas contra as tropas portuguesas, com a consequente criação do novo roteiro da passagem da tocha do 2 de Julho, o professor Copque foi ignorado. Só tem sido ouvido pelas organizações dos atos em outros municípios e pela Fundação Gegório de Matos, coordenadora geral de toda a festa da Independência da Bahia que neste 2024 comemora 201 anos.


Apagão 3 Foi a partir das publicações dos livros do professor: “Do Joanes ao Jacuípe – uma História de muitas querelas, tensões e disputas locais” e “A presença do Recôncavo Norte da Bahia na Consolidação da Independência do Brasil”, que os municípios de Camaçari, Mata de São João, Dias D Àvila e Lauro de Freitas passaram a fazer parte dos festejos oficiais que culminam com a grande festa do desfile dos caboclos no 2 de Julho em Salvador.


Apagão 4 Mais uma vez a prefeitura de Camaçari, através da coordenação formada pelas secretarias da cultura (Secult), de governo (Segov), e dos Esportes (Sedel) atesta seu descompromisso com a história e com o professor Copque, principal referência desse importante resgate.


Apagão 5 A Coluna não sabe se os titulares das pastas da Secult, Márcia Tude; da Segov, José Gama: e do atual titular da Sejuv, subsecretário de cultura até o começo de maio, Luciel Neto, leram as 470 páginas dos dois livros que contam a história de Camaçari e sua importância política e econômica desde meados do século 16. Se o fizeram e absorveram as valiosas informações, não deveriam abrir mão da luxuosa colaboração do professor Copque. 


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


17/06/2024 Fechamento: 10h55


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Urnas A festejada ultrapassagem dos 200 mil eleitores, o que permite a realização de eleições em dois turnos em Camaçari, está mais para fogos de artifício. Alimentados pelos grupos minoritários envolvidos na disputa: os pré-candidatos Cleiton Pereira (Novo), Oswaldinho Marcolino (MDB), e até  bem pouco tempo por Sineide Lopes (Republicanos), agora fora da disputa e de volta com seu partido para a base elinaldista, realidade dos dois turnos dificilmente se efetivará na prática em Camaçari.


Urnas 2 Como registrou a Coluna em julho de 2022 (Confira), projetando essa ultrapassagem dos 200 mil eleitores, disputa não deve chegar ao segundo turno, definido pela legislação eleitoral para 27 de outubro, três domingos depois do pleito do dia 6, quando o eleitor também define numa teclada os 24 vereadores eleitos.


Urnas 3 Desde já polarizada entre o governista, vereador e presidente do Legislativo, Flavio Matos (União); e o ex-secretário de relações institucionais do estado e candidato ao quarto mandato de alcaide da cidade, Luiz Caetano (PT), disputa só confirma tendência de definição no primeiro turno.


Urnas 4 Tendência dos postulantes Cleiton e Oswaldinho é somarem, ainda que de forma indirata, a uma das candidaturas com chances reais. Oswaldinho, se seguir com o nome na urna até dia 6 de outubro, vai gastar seu tempo e espaço na mídia e redes sociais, que não é muito, confrontando de forma clara o oponente Flávio Matos. Já o petista Caetano seguramente sofrerá críticas  muito mais leves do aliado no mesmo projeto estadual. 


Urnas 5 Essa construção ficou clara, ainda que de forma invertida, por questões óbvias, na fala do irmão de Geddel, o ex-deputado Lucio Vieira Lima. O chefe do MDB na Bahia disse: “Em Camaçari nós temos um candidato que é Oswaldinho. Lá é uma eleição em dois turnos, o que facilita muito. A tendência é o MDB passar para o segundo turno e Caetano vim apoiar. Se Caetano passar para o segundo turno, Osvaldinho vai apoiar Caetano. É simples, não tem muito o que conversar”.


Urnas 6 Na outra trinceira dos sem chances, Cleiton faz movimento inverso, mas com discurso de independência com maior consistência, por conta do distanciamento do governo Elinaldo e da consequente aposta na construção da sua legenda no município. Mesmo assim, terá parte do seu eleitorado, que já não é grande, atingido pela polarização.


Urnas 7 Nessa inexorável disputa ´cabeça, cabeça`, que deve marcar o pleito deste ano, não dá para esquecer o movimento de grande parte do eleitorado e a sua relação com o processo político local. Por comodidade e quase nenhuma identidade, essa massa deve ajudar a deve encerrar essa disputa  no dia 6 de outubro. Só os envolvidos diretamente no confronto e os que sempre estão disponíveis a ajudar um candidato em troca de algum benefício, vão fazer volume.


Urnas 8 Perder o último domingo do mês (27), provavelmente de sol, com filas de votação, não é um bom programa. Na sua maioria se lixando para a política, voltar para confirmar um entre dois projetos pouco ou nada conhecidos, questionáveis do ponto de vista de futuro para a cidade, e exibindo claras marcas de manutenção da velha fórmula de poder pelo poder, abreviar esse conta parece ser a lógica. 


Pecadores A campanha eleitoral em Camaçari entrou numa nova fase. Com ela se intensificaram as agressões aos adversários, onde os defeitos, erros e equívocos ganham ar de terremoto, fim de mundo. Prática comum em todos os lados, aí com destaque para os dois grupos majoritários que se revezam no poder municipal há quatro décadas, apontar e atirar, muitas vezes com artilharia nada republicana, em especial agora com o efeito amplificado das redes sociais, é muito mais que ignorar o retrovisor. É esquecer que parte importante da estrada que assegura direção confortável na campanha eleitoral foi construída com a ajuda da máqina pública.


Pecadores 2 De olho em compensações futuras, quem comandou a máquina, seja municipal, estadual ou federal, e nunca distribuiu uma benesse, um bem material, uma licençazinha para instalação de empreedimento, seja uma grande estrutura ou uma barraquinha? Quem nunca fez um favorzinho em troca de voto, que atire a primeira pedra.


Transversal A OAB-Camacari realiza dias 12 e 13 de junho o 2⁰ Fórum Cidade.  Com ampla agenda de palestras e debates, encontro é aberto ao publico e começa às 18h. Organizado pela comissão de meio ambiente da OAB, fórum contece no auditório da Famec.


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


22/05/2024 Fechamento: 


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Incêndio A permanência do advogado Luciel Neto na subsecretaria de cultura de Camaçari (Secult) parece que está com os dias contados. Segundo apurou a Coluna, Neto, como é conhecido e querido no meio artístico e cultural de Camaçari, deve ir para o mesmo cargo na pasta de esportes e juventude (Sejuv).


Incêndio 2 Pasta liderada pelo coronel e ex-comandante-geral da PM, Alfredo Castro, é tida como reduto do vereador Jorge Curvelo (União). Ex-titular da Sejuv até o final de março, quando se desincompatibilizou para voltar ao Legislativo para disputar a reeleição, Curvelo é amigo pessoal de Luciel Neto, que já foi seu assessor no Legislativo. 


Incêndio 3 Saída de Neto, atual presidente do conselho de cultura, colegiado formado por  representates da classe artística e segmentos da produção cultural da cidade, tem relação direta com a forma de gestão da Secult, comandada com mão de ferro pela secretária Marcia Tude. Considerada imexível, a doutora Marcia é filha do três vezes alcaide de Camaçari, atual vice-prefeito e pré-candidato a vereador, José Tude (União).


Incêndio 4 Crise e desentendimentos da titular com o seu sub é antiga e começa já em 2017, início do primeiro governo do alcaide Antonio Elinaldo (União). Neto, que aparecia como o nome da outra banda de aliados para a comandar a pasta, perdeu a queda-de-braço para Marcia. Num primeiro momento da gestão, Neto ficou fora da subsecretaria e foi nomeado assessor. Troca de cargo, com a confirmação na sub, só veio depois do questionamento da Coluna.


Incêndio 5 Início já sinalizava uma relação difícil que só se complicou nesses sete anos. O último curto-circuito foi provocado com os questionamentos da classe artística e produtores da cidade sobre os critérios de seleção de contemplados pelo edital de apoio cultural da Lei Paulo Gustavo (LPG). Insatisfação, que terminou virando ação na Justiça, foi antecipada pela Coluna (Confira).


Incêndio 6 A exatos 5 meses das eleições e 7 para o final do seu mandato, o alcaide Elinaldo vai precisar de um poderoso extintor para apagar, com o menor dano possível, esse sinistro numa área marcada por equívocos. As labaredas, com demolição de prédios históricos, desmontagem de  equipamentos culturais, e muitos outros etc, chegaram à essa altura por conta exclusiva do alcaide que preferiu manter um acordo com comprovado poder de combustão. Não foi por falta de aviso do Camaçarico.


Apagão Parece que o alcaide Antonio Elinaldo (União) não gostou de desfilar segurando a tocha da Independência da Bahia, ano passado, em Camaçari. Esse é o entendimento geral, já que nada foi providenciado por sua gestão para festejar o segundo ano da inclusão do município no ato simbólico que tem seu ponto alto no 2 de julho, em Salvador.


Apagão 2 De acordo com apuração da Coluna, a Fundação Gregório de Matos, responsável pelo planejamento geral da festa, que neste ano comemora 201 anos, continua esperando o ´fósforo` da secretaria municipal de cultura (Secult) para definir o roteiro e toda a logística do Fogo Simbólico. Felizmente, o descuido histórico de Camaçari não encontra extintor nos vizinhos Dias D`Avila, Mata de São João e Lauro de Freitas, que já começam a se mexer para garantir presença na mais importante data da Bahia. 


Calibre Camaçari registrou 14 assassinatos em abril. Número apurado com base em informações postadas na imprensa, é igual a março. Em relação ao mesmo mês do ano passado são 5 assassinatos a mais que os 9 contados em abril de 2023. Soma dos primeiros quatro meses de 2024 chega a 45 registros, menos que os 60 crimes violentos letais intencionais (CVLI), contados no mesmo período janeiro/abril de 2023.


Calibre 2 Mesmo com redução dos assassinatos na conta geral, chama a atenção a morte de dois menores de idade nessa lista não oficial de 14 mortes violentas em abril. A Coluna já havia destacado a participação negativa de Camaçari nesse ranking. De acordo com o cruzamento de dados apurados pelo Camaçarico, com base em registros do Instituto Fogo Cruzado, dos 10 adolescentes mortos entre 1º janeiro e 1º de março, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), 5, portanto 50%, aconteceram em Camaçari. Com mais esses dois registros, sem dados dos 30 dias restantes de março, Camaçari conta 12 assassinatos de jovens.


Calibre 3 Na comparação geral de assassinatos nos primeiros quadrimestres dos últimos 8 anos, 2024, com 45, aparece com os menores registros. Em 2017 foram 94 assassinatos, 60 em 2018, 60 em 2019, 91 em 2020, 70 registros em 2021, 74 em 2022, e 60 no ano passado.


Calibre 4 A Coluna lembra que os números não são oficiais, já que a secretaria de segurança pública (SSP-BA) segue sem atualizar no seu site os registros dos chamados crimes violentos letais intencionais (CVLI) no ano de 2024.


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


06/05/2024 Fechamento: 13h21


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Currículos A contestação na Justiça do recente edital de apoio a entidades culturais com recursos federais da Lei Paulo Gustavo (LPG) é apenas mais um na copleção de  equívocos da secretaria de cultura de Camaçari (Secult). Como antecipou o Camaçarico (Confira), edital passa longe da transparência e abre uma discussão com prejuízos para todos, em especial para os fazedores de cultura da cidade que ficam sem esse apoio.  


Currículos 2 Nesse ´conjunto da obra`, capitaneada pela secretária Marcia Tude e sua briosa equipe de assessores, o conselho municipal de cultura (CMCC) tem papel de coadjuvante, mas não menos destacado nesta encenação. Mesmo com atribuições definidas por lei como “órgão colegiado, de caráter normativo, consultivo, deliberativo, e orientador, que objetiva institucionalizar a relação entre Administração Municipal e os setores da sociedade civil ligados à cultura, promovendo a participação destes na elaboração, execução e fiscalização da política cultural de Camaçari”, a estrutura formada por artistas, produtores e gente ligada ao meio ambiente do setor, nada fez.


Currículos 3 Nessa extensa lista da Secult não dá para esquecer a mais nova trapalhada. Construído sob os escombros do antigo espaço cultural,  demolido pela mesma marreta criminosa que também transformou em  pó o vizinho casarão centenário que hoje  abriga  o Arquivo Público, o novo cineteatro pode virar filme  proibido para o candidato governista a alcaide, o verador Flavio Matos (União). Segundo apurou a Coluna, essa fita não é cortada antes do dia 5 de junho, prazo permitido para presença de pré-candidatos em inaugurações de obras públicas.


Currículos 4 A confusão na Secult é tamanha que termina atingindo até o três vezes alcaide, atual vice-prefeito e agora candidato a vereador José Tude (União). Afinal, o atraso de uma obra iniciada em 2019 e os imbróglios dos editais não deixam de mexer nas projeções eleitorais do papai da secretária de Cultura. 


Currículos 5 Nesse rol de equívocos vale lembrar o abandono do Teatro Alberto Martins (TAM),  a paradeira na Cidade do Saber (CDS) e o desmonte da biblioteca Jorge Amado, transformada num mero apêndice da CDS, como registrou o Camaçarico de 1º de novembro de 2017, nas notas abaixo:


Estante  Mesmo com a criação de um memorial sobre o maior escritor baiano e a garantia de manutenção de seu acervo de aproximadamente 8 mil exemplares, a mudança da Biblioteca Jorge Amado para dentro da Cidade do Saber não deixa de ser um recuo. Antes instalada em prédio na avenida 28 de Setembro, com fachada e referência, a maior biblioteca pública do município perde sua identidade como espaço de abrigo e disseminação de cultura ao virar mera peça do vistoso complexo de cultura, arte e esportes instalado na rua do Telégrafo. 


Estante 2 A Biblioteca que nasceu de uma homenagem de Camaçari precisa voltar a ter o tamanho físico merecido. A economia de algo em torno de R$ 250 mil anuais com aluguel do imóvel onde funcionava a biblioteca, não é referência. Despesa seguramente pode ser comparada com o gasto de 2 assessores do executivo nos mesmos 12 meses.


Currículos 6 A trapalhada com a Jorge Amado só foi refeita parcialmente no final de 2023, com a ida do acervo para um prédio próprio, mesmo assim sem o necessário projeto de adaptação à nova era digital das bibliotecas.


Currículo 7 Outra marca desses quase 7 anos foi a omissão que resultou no equivocado projeto de requalificação da praça da Matriz, na histórica Vila de Abrantes, primeiro espaço urbano da cidade, com data de 1558.


Currículos 8 Apesar do seu poder de exonerar, nomear, trocar, e etc, o alcaide Antonio Elinaldo (União) segue amarrado a acordos políticos de divisão de espaços da gestão municipal que só penalizam a cidade. Incapaz de refazer esse roteiro assiste de camarote mais esse apupo da plateia.


Cabelo e barba Apesar da última pá de cal, jogada no dia 9 de abril, pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, nas pretensões do ex-vereador Val Estilos, de recuperar o mandato cassado em 2021, o político segue influindo no quadro eleitoral de Camaçari.


Cabelo e barba 2 Sem mandato, mas controlando uma poderosa estrutura de atendimentos e favores a eleitores e seus familiares, Val Estilos é presença forte nas eleições para vereador.  A troca, em menos de uma semana, do candidato governista a alcaide de Camaçari, o vereador Flavio Matos (União), pelo apoio ao oposicionista, o petista Luiz Caetano, como antecipou o Camaçarico (Confira), vai muito além do simples reforço na majoritária.


Cabelo e barba 3 Val promove uma mexida na base do PSD, partido onde alojou sua candidata a vereadora e herdeira dos seus votos. Com o movimento, aparece como o dono de uma das duas possíveis vagas que o partido conqusitará nas eleições de outubro. O próprio partido aposta nesse potencial, que nas últimas eleições (2020) somou a segunda maior votação para o Legislativo, com exatos 3005 mil apoios.  


Cabelo e barba 4 Segundo fontes da Coluna, o PSD  aparece com outros nomes que podem surpreender, como Alex da Lexcon, Dr Israel, Carlinhos do Mix, os ex-vereadores João da Galinha e Professora Patrícia, Binbinho da Gleba A, e Mobi Dick.


Espaço O MDB de Camaçari está de sede nova e gás renovado. Foi o que disse o pré-candidato a prefeito pelo partido, o radialista e empresário Oswaldinho Marcolino. Mesmo com 1,7% das intenções de voto, segundo pesquisa Atlas/Intel de março, Oswaldinho disse na sexta-feira (26),  durante entrevista coletiva com a imprensa, que segue com chances. Segundo a mesma pesquisa, único levantamento oficial divulgado, Luiz Caetano (PT) e Flávio Matos (União), os dois nomes mais bem posicionados na disputa somam mais de 90% das intenções de voto. 


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


29/04/2024 Fechamento: 19h09


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Contramão Três semanas depois de terem deixado os cargos de primeiro escalão na máquina municipal de Camaçari, ainda tem aliado do alcaide Antonio Elinaldo (União) sem querer devolver o carro de representação a que tinha direito.


Contramão 2 Segundo apurou a Coluna, até o fechamento desta edição, a ex-titular da pasta do turismo (Setur), Cristiane Bacelar, não havia devolvido o veículo. Lista dos esquecidos, que só entregaram as chaves neste mês de abril, portanto depois da exoneração do cargo, no final de março, inclui os titulares da agricultura e pesca (Sedap), Antonio Falcão; e da Ouvidoria do município, o também suplente de vereador Zé do Pão.


Contramão 3 A insistência é muito mais que  um mero apego ao poder e suas vantagens. Comportamento atropela a legislação eleitoral, com graves implicações mais amplas.  O próprio candidato a prefeito do grupo, o vereador e presidente do Legislativo, Flavio Matos (União), pode pagar pelo vacilo do comando elinaldista que não pisa no freio.


Contramão 4 A manutenção de veículo ou qualquer outra vantagem inerente ao cargo após desincompatibilização se caracteriza  como abuso de poder político e econômico. Comportamento pode ser punido com multa, cassação do registro de candidatura, ou até a inelegibilidade do acusado caso de seja eleito. No caso de uma ação de investigação judicial eleitoral (AIJE) o benefício pode ser interpretado como vantagem para além do acusado e atingir até o candidato à sucessão do alcaide.


Barbeiragem Não satisfeita com a lista de equívocos na condução da política cultural de Camaçari, como vem mostrando a Coluna, a secretaria de cultura (Secult) acaba de oficializar mais uma derrapada. Carta de Repúdio assinada pelo Coletivo Independente de Cultura de Camaçari (CIC) acusa a Secult de desrespeitar a legislação e suas próprias regras para financiamento e apoio de projetos culturais.


Barbeiragem 2  Em documento datado desta segunda-feira (22), que a Coluna publica na íntegra abaixo, a entidade formada por artistas e produtores culturais da cidade acusa a pasta comandada pela secretária Marcia Tude de descumprir prazos para liberação de verbas federais via Lei Paulo Gustavo (LPG). 


Barbeiragem 3 No documento, a CIC cobra transparência da Secult na prestação de contas dos valores recebidos do Governo Federal. São mais de R$ 2,6 milhões repassados para investir em editais de fomento à cultura, denuncia a entidade.


Barbeiragem 4 Ainda de acordo com a denúncia, a Secult sequer acerta na conta de somar, praticando erros grosseiros no cálculo da tabela de classificação dos editais. O descuido é tamanho que nem o critério de cotas definido pelo próprio edital é cumprido.


Barbeiragem 5 Imbróglio se amplia com a ordem de classificação e a falta de comprovações de atuações nas diversas áreas do edital. Um dos exemplo é o Camaçari Audiovisual. Empresas selecionadas não possuem comprovação da realização de produção cinematográfica ou de audiovisual. Documento cita a empresa Musee D`Art LTDA, que sequer possui cadastro/perfil público no Mapa Cultural de Camaçari, exigido no edital.


Barbeiragem 6 Nesse estranho festival de desafinação, até a Bamuca (Banda Municipal de Camaçari), várias vezes campeã baiana em competições musicais, e só, aparece habilitada para a realização de produções cinematográficas e de audiovisuais. 


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


22/04/2024 Fechamento: 19h45


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CARTA DE REPÚDIO 


À Secretaria Municipal da Cultura de Camaçari - BA,  


Nós, integrantes do CIC - Coletivo Independente de Cultura de Camaçari, vimos por meio desta manifestar o nosso veemente repúdio à condução autoritária e irresponsável da Secult-Camaçari no que se refere aos resultados dos editais públicos de cultura da Lei Paulo Gustavo (LPG), publicados no Diário Oficial deste município no dia 17 de abril de 2024. Nesse sentido, manifestamos publicamente a nossa indignação pelos seguintes motivos:


1. DESCUMPRIMENTO DOS PRAZOS


O município de Camaçari foi um dos primeiros a receber o repasse financeiro do Estado da Bahia correspondente às verbas federais destinadas via LPG. No entanto, além de figurar entre as últimas cidades baianas a publicar os editais da LPG, a Secretaria da Cultura de Camaçari tem descumprindo todos os prazos estabelecidos nos editais: Camaçari Audiovisual; Camaçari Criativa; Bolsa Cultural; e Mestres e Mestras da Cultura. Um exemplo disso é o caso do Camaçari Audiovisual, que teve o prazo (já prorrogado) para o dia 01/03/2024 para a publicação do resultado, porém, apenas no dia 17/04/2024 o resultado foi publicado no diário oficial, mais de 45 dias de atraso após a prorrogação.


Esse atraso gera uma série de inseguranças e instabilidade, tanto para fazedores quanto para consumidores de cultura, que não sabem quando e se poderão desfrutar das referidas políticas públicas para a cultura. Com isso, prejudica as atividades profissionais e sociais de diversos setores da cidade de Camaçari, inclusive, economicamente, uma vez que estes recursos ainda não estão em circulação na cidade.


2. ERRO NA SOMATÓRIA DAS PONTUAÇÕES


Pode-se conferir na tabela de classificação, por exemplo, que há uma proposta com 50,7 (análise de mérito) + 6 (bonificação) e que teve a soma publicada como 56,67 (quando a soma desses valores corresponderia a 56,7), enquanto outra obteve 50,3 (análise de mérito) + 4 (bonificação), obtendo o resultado de 54,33 (quando a soma desses valores corresponderia a 54,3).


O referido resultado dos editais apresenta uma série de inconsistências nas pontuações atribuídas aos proponentes (projetos), no qual é possível perceber, inclusive, erros de matemática básica. Esses erros básicos, recorrentes em diversos projetos, suscitam dúvidas sobre a lisura e o rigor do processo de seleção.


3. AUSÊNCIA DE PARECER


Diante das inconsistências da publicação do resultado, diversos proponentes foram à Secult-Camaçari solicitar o parecer com a avaliação detalhada de suas propostas. Porém, nenhum parecer foi expedido para os proponentes, apenas um boletim (produzido às pressas e cheio de erros) com as pontuações atribuídas dentre os quesitos dispostos no barema de seleção do edital.


Entretanto, não há qualquer justificativa ou a assinatura dos pareceristas para confirmar a sua atribuição de notas para os projetos, exceto a da funcionária da Secult, Presidente da CEASC, Guida Schnitman Queiroz (Guida Moira). A ausência deste documento prejudica a possibilidade do embasamento da consistência na argumentação dos proponentes para com os resultados atribuídos aos seus projetos. Além disso, apresenta indícios de manipulação dos resultados na referida seleção.


4. RECURSO PRESENCIAL


A decisão arbitrária da Secult-Camaçari com a necessidade de que os proponentes tivessem que protocolar seus recursos presencialmente, vai na contramão da etapa de inscrição on-line. Desta forma, a Secult propositalmente restringe a possibilidade de que fazedores de cultura da cidade, que moram em distintas localidades (sede, orla e zona rural), possam interpor recursos contra o resultado do edital.


Além disso, diante da surpresa de uma publicação fora dos prazos estabelecidos e sem qualquer aviso prévio, os proponentes foram prejudicados, tendo em vista que tiveram apenas 2 dias úteis para solicitar o parecer (receber o boletim - sem justificativas), construir a argumentação dos recursos e protocolar presencialmente na Secretaria, quando isto poderia ter sido feito também de forma remota, como foi o processo de inscrições.


5. DISCREPÂNCIA DE DADOS


A ordem de classificação surpreendeu negativamente aos artistas e produtores culturais de Camaçari, proponentes com vasto reconhecimento no município, sobretudo, por suas constantes atuações do cenário da cidade, bem como pela alta qualidade dos seus projetos, o que pode ser comprovado em seus currículos e portfólios. Diante desse entendimento público, pode-se perceber que parte significativa dos proponentes contemplados, não estão em conformidade com as prerrogativas do edital. Nesse sentido, no edital Camaçari Audiovisual, empresas selecionadas nas primeiras colocações não possuem em seu histórico a comprovação da realização cinematográfica e audiovisual para serem aprovadas com as mais altas pontuações na "Categoria A".


Por exemplo:


A empresa Musee D`Art LTDA, selecionada na segunda colocação, sequer possui cadastro/perfil público no Mapa Cultural de Camaçari (exigência do edital), além disso, nos anexos do perfil individual da sua representante, consta que a empresa tem sede em Lauro de Freitas (conforme anexos do perfil no mapa cultural de Camaçari), e por esse motivo, deve ser desclassificada;


A empresa Costa Entretenimentos e Produções LTDA possui perfil no Mapa Cultural de Camaçari, porém, não apresentou nenhuma comprovação que justificasse a sua classificação na terceira colocação e, além disso, como não anexou portfólio no Mapa Cultural (exigência do edital), a empresa deve ser também desclassificada;


A Associação Cultural BAMUCA conforme seu perfil e portfólio no Mapa Cultural de Camaçari, não possui qualquer relação direta com a realização cinematográfica e audiovisual, o que não impede a sua inscrição, no entanto, sem experiências comprovadas na área, jamais poderia estar entre as primeiras posições (quarta colocação), sobretudo, concorrendo com propostas e equipes mais capacitadas e renomadas na referida área; 


O agente cultural Lucas Mota Santos, selecionado na quinta colocação, possui apenas perfil individual no Mapa Cultural Camaçari, sendo este inadequado para concorrer na presente categoria, reservada para agentes coletivos (sem cnpj), MEI e Empresas (com CNPJ), além disso, no portfólio anexado, o nome desse proponente não é citado em momento algum, deste modo, a sua classificação fere as regras do edital, e o referido proponente deve ser desclassificado.


6. COTAS


No que diz respeito às cotas raciais, a Secult-Camaçari descumpre as regras do edital no que se refere à redistribuição de vagas, de modo que, na ausência de concorrentes habilitados em uma cota, a vaga deve ser transferida para a outra categoria de cotas. Por exemplo: no edital Camaçari Audiovisual, um proponente de cota indígena foi inabilitado conforme a publicação do resultado, porém, a vaga não foi transferida para outro projeto indígena, tampouco para a outra categoria de cota (negra). Com isso, pode ser percebido que um projeto inscrito na ampla concorrência está ocupando indevidamente a referida vaga. Isto precisa ser corrigido com urgência, pois além de um resultado injusto, pode-se perceber uma forma de racismo institucional.


7. APORTE FINANCEIRO


A Secult-Camaçari recebeu o aporte financeiro no valor de R$: 1.769.132,18 para investir em editais específicos para o setor audiovisual, e conforme o site do Ministério da Cultura, atualizado no dia 01/04/2024, o valor em corresponde, a pelo menos, R$: 1.880.315,98. Quanto aos demais segmentos culturais, o valor recebido foi R$: 716.651,41, e o valor atualizado, corresponde a pelo menos R$: 761.382,57. Porém, até o momento, a Secult não informou de que maneira estes recursos serão investidos, bem como dos valores residuais das categorias que não foram preenchidas todas as vagas no edital Camaçari Audiovisual nas categorias "D" e "E".


Vale ressaltar, a grave situação referente ao desserviço prestado pela Secult-Camaçari para com artistas, produtores culturais e servidores do município.


Um exemplo do autoritarismo da Secult se deu no momento em que proponentes se dirigiram à Secretaria para buscar informações e solicitar os pareceres de seus projetos inscritos nos editais da LPG. Nesse episódio negativo, a presidente da CEASC ordenou que os técnicos da Secult se retirassem do local no qual estavam atendendo aos proponentes, conforme pode ser visto no vídeo disponível no perfil do Instagram do CIC - Coletivo Independente de Cultura de Camaçari (@ciccamacari). Portanto, solicitamos uma investigação para elucidar todos os pontos listados na presente carta de repúdio, bem como, para demais irregularidades que possam vir a ser detectadas.


Respeitosamente, convidamos toda a população de Camaçari, bem como os órgãos competentes para participar desse movimento em defesa dos princípios de idoneidade para com a administração Pública.


Camaçari - BA, 22 de abril de 2024,


CIC - Coletivo Independente de Cultura de Camaçari


 


 

 







Fósforo A menos de três meses dos festejos de 201 anos da Independência da Bahia, Camaçari segue sem definir sua participação no Fogo Simbólico, manifestação que acontece dois dias antes do desfile da Cabocla e do Caboclo, no 2 de Julho, em Salvador. Resgatado no ano passado, graças a luta do professor, historiador e pesquisador Diego Copque, manifestação que celebra a participação do antigo Recôncavo Norte nas lutas contra as tropas portuguesas, segue fora da agenda da prefeitura. Formado pelos municípios de Camaçari, com Vila de Abrantes, Dias Dávila, Mata de São João e Lauro de Freitas, que já começam a se mexer para garantir a passagem da tocha, a hoje região metropolitana de Salvador (RMS) foi fundamental na vitória coroada com o 2 de Julho de 1823. 


Fósforo 2 História de apagamento da memória de Camaçari em fase mais recente tem participação especial das titulares das pastas da educação (Seduc), a professora doutora Neurilene Martins; e pela imexível comandante da secretaria da cultura (Secult), Márcia Tude. No ano passado, quando se comemorou o bicentenário da Independência, o projeto de resgate da passagem do Fogo Simbólico por Camaçari, sofreu com o mesmo descaso.  


Fósforo 3 No alerta em abril do ano passado o Camaçarico (Confira) cobrava ação do alcaide Antonio Elinaldo (União) e do seu opositor e agora candidato ao quarto mandato de gestor da cidade, Luiz Caetano (PT), na época titular da poderosa secretaria estadual de relações institucionais (Serin). 


Fósforo 4 Agora, só resta ao alcaide Antonio Elinaldo (União), andar rápido e providenciar o ´fósforo` se quiser segurar e festejar a tocha, como fez no ano passado. Esse é o roteiro para ajudar a reduzir o ´palito queimado` da gestão, conforme mostra pesquisa do eleitorado camaçariense.


Fósforo 5 Nesse processo de apagamento da história de Camaçari não dá para esquecer o vereador e presidente do Legislativo, Flavio Matos (União). O jovem candidato a prefeito pelo grupo governista perdeu a oportunidade de resgatar a história do Legislativo, outro poder desconectado com a história, como comprovou e sugeriu o professor Copque, em artigo na seção Colunistas (Confira).


Fósforo 6 No comando da Casa Legislativa desde janeiro do ano passado, Flávio Matos seguiu a regra equivocada do antecessor e do predecessor no descuido com os registros da cidade. Além da documentação da própria Câmara de Vereadores, também ignorou o movimento de revisão da data de fundação da cidade e sua importância no mapa da história do Brasil. Estudos e documentos mostram que Camaçari é 200 anos mais antiga, nascida Vila de Abrantes em 1558. Comprovação é relatada em outro artigo do mesmo historiador, postado no Camaçari Agora (Confira).


Fósforo 7 Descaso com a história de Camaçari é marca das últimas gestões municipais. Foi assim com o antecessor de Elinaldo, Ademar Delgado, que herdou um roteiro de apagamento do seu antecessor por dois mandatos seguidos. Luiz Caetano, que já tinha um mandato, não recebeu de Helder Almeida, substituto de José Tude, três vezes gestor e empossado ao final do governo de Humberto Ellery, qualquer referência ou estudo que indicasse esse resgate. São quatro décadas de omissão com sérios prejuízos para os munícipes que  só agora começam a conhecer a história de uma das cidades mais antigas e cheias de fatos e registros da sua importância, desde meados do nosso primeiro século de Brasil.


Paredão Tem assunto melhor para debater nesses dias que o baiano Davi na final do BBB-2024. Seguindo a regra de esquecer a cidade real, essa sim o foco necessário, o alcaide Elinaldo, seu candidato Flavio Matos, e o oponente que quer voltar ao poder, o petista Luiz Caetano, estão com as baterias apontadas para a Tv e seus reflexos nas redes sociais.


Paredão 2 A regra é festejar Davi, que até fez propaganda de Camaçari e suas belezas naturais. Com isso, surfam na onda da audiência em busca de uma identidade com o telespectador/eleitor. Nessa narrativa, falam e apostam na vitória da Bahia, do baiano, de um jovem da periferia sem acesso a escola pública de qualidade, sistema de saúde eficiente, e criado distante de outras construções que fazem uma cidade melhor.


Paredão 3 Mais uma vez seguem o marquetingue da ocasião e sua influência na internet e nos gostos do eleitor. Se comportam como meros torcedores/telespectadores sem o poder efetivo de mudança das condições de vida na cidade e seus Davis.


Reprovado  Terceirizados das escolas da rede estadual de ensino em Camaçari estão com dois meses (fevereiro e março), sem receber salários, tíquete alimentação e vale-transporte. Só no novo colégio estadual, resultado da fusão do José de Freitas Mascarenhas com o Cidade de Camaçari, número de atingidos se aproxima de uma centena.


Reprovado Na conta dos 12 colégios mantidos pelo governo do estado no município, o número de auxiliares de limpeza, merendeiras e pessoal de apoio pedagógico somam mais de duas centenas. Contratados inicialmente pela empresa de mão de obra "Creta", terceirizados agora estão sob o regime da empresa registrada e com CNPJ como "Confiança".


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


16/04/2024 Fechamento: 14h04


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Números  A pesquisa AtlasIntel sobre a sucessão em Camaçari acendeu a luz amarela na campanha do petista Luiz Caetano. Trabalhando com um cenário mais confortável de vantagem sobre o adversário, o vereador Flavio Matos (União), segundo sondagens para consumo interno realizadas nos últimos meses, o placar 50,3% X 43,8% surpreendeu os catanistas.


Números 2 A 180 dias das eleições de 6 de outubro, diferença de 6,5 pontos percentuais de vantagem de Caetano sobre o governista Flavio Matos é um número preocupante para o petista. Divulgada uma semana depois do prazo previsto, e coincidentemente após o prazo para o ´pula-pula`, pesquisa mostra uma diferença pequena, na margem de erro, que para a AtlasIntel  “configura empate técnico”.


Números 3  A pesquisa com 600 eleitores, realizada entre os dias 26  e 31 de março, mostra mais números que sinalizam o crescimento do governista. Flávio Matos lidera as intenções de voto entre os evangélicos, entre os mais jovens e na faixa de eleitores entre 35 a 44 anos. Ainda segundo a AtlasIntel, o governista também é o preferido entre os homens, e dispara nas intenções de voto entre as mulheres, como o queridinho de 8 em cada 10 eleitoras entrevistadas.


Números 4 Agora é aguardar os próximos levantamentos para confirmar essa tendência ou mostrar cenário diferente. Nessa conta pesam a gestão do alcaide Elinaldo e a trajetória de Caetano, três vezes gestor da cidade. Até o fechamento da Coluna o instituto não havia informado os números sobre a avaliação que o eleitor faz da gestão do alcaide  Elinaldo, também  recolhida na pesquisa.


Drible O ex-vereador Val Estilos não quer ficar de fora do Legislativo a partir de 2025. Cassado em 2023 pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por abuso de poder político e econômico nas eleições de 2020, vai disputar uma cadeira no Legislativo através da sua esposa, Francisca Sales. Até aí, tudo normal.


Drible 2 O detalhe é que ele filiou a esposa no União Brasil, no último dia 3 de abril. Ato festejado pelo alcaide Antonio Elinaldo e seu candidato a prefeito, Flavio Matos, nas redes sociais, virou fumaça três dias depois. Segundo certidão partidária fornecida pelo TSE,  no dia 6, data limite para o ´pula-pula, a esposa de Val Estilos se filia ao PSD, partido da base do adversário do governo e que tem como candidato a prefeito o petista Luiz Caetano.


Drible 3 Conhecido pela sua capacidade de somar votos com seu trabalho assegurando exames, consultas e cirurgias médicas através da associação de apoio à família e ao meio ambiente (Afab), Val Estilos somou 3.005 votos, a segunda maior votação do último pleito para vereador.


Ungido Depois de muita espuma, o Republicanos decidiu ficar na base governista e fechar com o  correligionário e candidato a prefeito do alcaide Antonio Elinaldo (União), o vereador Flavio Matos. Negociação com o Republicanos inclui a desistência da pré-candidatura de Sineide Lopes, que vai para a secretaria de relações institucionais (Serin). 


Ungido 2 Depois de esvaziar o Republicanos, com a saída do vereador Dedel e de mais de uma dezena de lideranças, diante do arroubo de independência da legenda, Elinaldo faz movimento de retorno e fecha com a cúpula do partido, sob  intensa influência da Igreja Universal. Legenda ganha algumas lideranças para somar na conta eleitoral. Movimento garante relativo conforto para a eleição do pastor  Luís Claudio Costa. Luizão, como é conhecido, é filho e herdeiro político do vereador Bispo Jair, que não disputa o sexto mandato. 


Ungido 3 Já o PDT, esvaziado e fora da órbita de partidos liderados no estado por ACM Neto, sai de cena com a volta do PRD que estava no freezer. Comandado por Áldene Mota, presidente da empresa de limpeza pública (Limpec), legenda tem como candidatos a reeleição os vereadores Dr. Samuka que deixou o Cidadania, e o ex-tucano e atual vice-presidente do Legislativo, Niltinho.


Dobradinha  O ex-deputado estadual Bira Coroa deve desistir da candidatura a vereador. Vai apoiar o ex-vereador Téo Ribeiro.


Apenas Sem novidades as substituições de secretários com mandato de vereador e suplentes que deixaram o governo no final de março para a disputa de uma das 24 cadeiras do Legislativo de Camaçari. Posse será no final da tarde desta segunda-feira (8).


Apenas 2 Como mostrou o Camaçari Agora (Confira), a subsecretária Lucia Bichara assume a secretaria do turismo (Setur). Substitui Cristiane Bacelar (PL), que disputa a vereança. Na Ouvidoria sai o suplente e ex-vereador Zé do Pão (PL) e entra a sub de governo (Segov), Ilay Ellery.


Apenas 3 Na pasta de relações institucionais (Serin) entra Sineide Lopes, na vaga de Dilson Magalhães (PP), que volta para o Legislativo. A vereadora Fafá de Senhorinho (União), deixa a secretaria da mulher (Semu). Até o fechamento da Coluna  o nome não estava sacramentado. A provável substiututa é uma servidora de carreira do município.


Apenas 4 O coronal Alfredo Castro assume a pasta do esportes e juventude (Sejuv), com a saída do amigo e compadre, o vereador Jorge Curvelo (União). Na saúde (Sesau), o Dr Elias Natan (PSDB) será substituído pelo seu sub, Dr. Luiz Duplat.  Fecha a lista o suplente de vereador Antonio Falcão que passa para o seu assessor Diego Neves o comando da pasta da agricultura e pesca (Sedap).


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


08/04/2024 Fechamento: 15h07


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Números Está prevista para as próximas horas a divulgação da pesquisa AtlasIntel, primeira  registrada sobre a sucessão em Camaçari. Feito via internet, o levantamento recebeu respostas de 600 entrevistados com base em idade, sexo, nível de escolaridade, moradia e renda.


Números 2 Esse formato virtual, já aplicado em outras cidades pelo instituto, vem municiando as críticas do time governista. Caso confirme a vantagem do ainda secretário de relações institucionais do estado, Luiz Caetano (PT), que tenta o quarto mandato de alcaide de Camaçari, pesquisa não será a primeira notícia desagradável sobre o desempenho do candidato governista Flavio Matos (União).


Números 3 A diferença dessa para as outras sondagens sobre os desejos do eleitorado, feitas para consumo interno e sem a chancela do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), é que essa pesquisa é registrada e pode ser amplamente divulgada. Já as não registradas no TSE têm seus números vazados de forma indireta e sem a eficiência e a amplitude da autorizada. 


Cadeado Semana decisiva com a finalização do prazo, próximo dia 6, para troca de partido dos candidatos na disputa de outubro. A chamada “janela partidária”, aberta dia 7 de março, fecha à meia noite deste sábado. Antes disso, provavelmente até o final da tarde do dia 6, para não correr riscos, a lista final estará pronta e enviada ao TSE. Expectativa é de que novas mudanças sejam efetivadas nos dois principais times. Queiram ou não, parte desse cenário final para quem quer ser candidato será influenciado pela pesquisa AtlasIntel. Prazo não acaba o pula-pula dos com cargo ou outras vantagens nas duas estruturas majoritárias na disputa que estão fora da urna. Turma que não quer perder a boquinha só sai do armário na reta final.


Bota-fora O cantor e compositor Guilherme Arantes não quer mais nada com Camaçari. Ou melhor, com o “Litoral Norte de Salvador”, como costuma localizar sua propriedade, agora posta à venda por R$ 2 milhões. O autor de sucessos como “Planeta água” tem usado as redes sociais para anunciar o sítio de sua propriedade em Barra do Jacuípe, litoral de Camaçari, onde funcionou a sua produtora, a Coaxo de Sapo. 


Bota-fora 2 Guilherme nega qualquer aborrecimento com o local: “Nenhum episódio sequer de provação ou aborrecimento: lá tudo deu certo, só realizações plenas e gratificantes”, diz na sua página do Facebook. Pacote de venda com “porteira fechada” do imóvel com área total de 6.640 metros quadrados, sendo cerca de 20% da área com construções, inclui mobiliário e outras peças.


Bota-dentro  O competente e criativo artista não é o único a tratar Camaçari como extensão de Salvador. Política de separação da sede e zona rural do município, do filé mignon formado por 42 quilômetros de praias, é aleijão alimentado pela especulação imobiliária, e que vem sendo legitimado pelos alcaides do município nos últimos 40 anos.


Bota-dentro 2 Pelo mapa eleitoral e suas possibilidades de vitória de um dos representantes dos grupos oponentes que se revezam no poder desde os anos 1980, não vai ser o futuro alcaide que promoverá essas mudanças necessárias e corajosas. Devolver parte dessas áreas e abrir as praias para o acesso livre da população, como já comentou a Coluna (Confira), não é projeto viável na atual conjuntura política, ganhe quem ganhar.


Bota-dentro 3 Longe desse debate que desagrada e mexe no bolso dos donos de áreas privilegiadas na faixa de mar e proximidades, desenho infelizmente mostra que o sentimento de pertencimento da cidade e o uso das suas riquezas para reforço do bem comum e melhoria da qualidade de vida dos seus habitantes está fora desse pacote. 


Calibre Camaçari voltou a registrar crescimento no número de assassinatos em março. Depois da queda em fevereiro, com 9 registros, e as 8 mortes violentas em janeiro, terceiro mês do ano somou 14 registros. Número de março deste ano mostra queda na comparação com o mesmo mês nos sete anos anteriores (2017/2023). Em 2023 foram contados 21 assassinatos em março, 18 em fevereiro e 12 em janeiro.


Calibre 2 Diferente dos dois primeiros meses do ano, quando foram registrados 5 assassinatos de menores de idade no município, a apuração da Coluna, com base em informações postadas na imprensa, não contou nenhum assassinato de adolescente nos 31 dias do mês passado. A Coluna lembra que os números não são oficiais, já que a secretaria de segurança pública (SSP-BA) segue sem atualizar no seu site os registros dos chamados crimes violentos letais intencionais (CVLI) no ano de 2024.


Calibre 3 Divulgados recentemente pela SSP, os registros dos chamados crimes violentos letais intencionais (CVLI) no ano passado em Camaçari foram maiores que os 223 apurados pela Coluna. Segundo número oficiais divulgados no site da SSP-BA, município somou 241 CVLIs, portanto 18 a mais que o apurado a partir de registros postados na imprensa.


Calibre 4 Com esse ajuste nos números, o ano de 2023, com 241 assassinatos, segue como o mais violento desde 2018, portanto dos últimos seis anos. Ficou ainda mais próximo do recorde de 249 assassinatos registrados no município em 2017.


Calibre 5 Levantamento do Camaçarico mostra que em 2022 foram contados 164 assassinatos, 52 a menos que em 2021, com 216 registros. Em 2020 foram 198 mortes violentas em Camaçari, mesmo número do ano anterior (2019). Em 2018 caiu para 173 registros. 


Justíssimo O título “Camaçari da Inclusão”, dado pela Câmara de Vereadores de Camaçari ao educador José Hilton Alves dos Santos é o reconhecimento de um trabalho de quase 4 décadas, cheio de dificuldades, poucos apoios e longe dos holofotes e do falso bom-mocismo da política.


Justíssimo 2 Membro e um dos fundadores do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente, Hilton criou em 1985 e mantém, apesar das dificuldades, o projeto inovador de arte e educação para jovens carentes na antiga favela Risca Faca, hoje bairro Cristo Redentor, onde mora. A coordenação da Casa da Criança e do Adolescente, inspirada no seu trabalho, além de outras lutas por uma Camaçari mais igual, também estão no vasto currículo de contribuições dessa figura nascida em Coronel João Sá, mas camaçariense de coração desde os 18 anos.


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


02/04/2024 Fechamento: 12h02


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Portas abertas “Eu voltei, agora pra ficar... Porque aqui, aqui é meu lugar... Eu voltei pras coisas que eu deixei... Eu voltei...” O refrão da música “O Portão”, de Roberto e Erasmo, tem sido cantarolado com mais intensidade nos últimos dias na política de Camaçari.


Portas abertas 2 Está cedo para avaliar o peso eleitoral das adesões dos elinaldistas ao grupo caetanista. Mesmo entendimento se aplica aos vira-casacas que eram tidos como oposicionistas e aderiram ao esquema governista. Com efeito mais psicológico que prático no universo da política, esse momento ´pula pula` não mostra apenas a falta de convicção desses adesistas, prática comum nas últimas décadas em Camaçari. Resultado só pode ser avaliado com a abertura das urnas em 6 de outubro.


Portas abertas 3 Diferente da maioria dos municípios brasileiros, sempre de cuia para os governos federal e estadual, Camaçari é uma cidade com receita financeira diferenciada, por isso mesmo com uma das práticas fisiológicas mais intensas. Essa equação, que de forma simples se resume a cargos e vantagens na máquina municipal, ou ligados a ela, terminou banalizando a prática política que deveria ter como pilar a coerência, a ética e o respeito ao bem público. Para conforto da maioria dos agentes políticos, esse componente da desimportância da política ganha terreno fértil numa cidade de migrantes com pouco ou nenhuma identidade com a cidade e conhecimento do histórico desses personagens e seus líderes.


Portas abertas 4 Com raríssssssssssssssimas exceções, quase todos os atuais personagens envolvidos nessa trama, edição 2024, estiveram em algum momento de um lado, romperam e migraram para a outra banda dessa disputa. E, novamente voltaram para o que negavam como se nada tivesse acontecido. Isso quando não fezem acordos de bastidores com a consequente adesão branca em troca de favores nada republicanos.


Portas abertas 5 A Coluna teria que ter uma edição extra, só com a lista dos que mudaram de lado, saíram atirando e depois voltaram, dessa vez mirando o aliado que até outro dia era o caminho certo para o futuro da cidade. Risco desse rol, de odiados até ´ontem` e ´hoje` festejados como importantes para o projeto de poder, sair desatualizado é altíssimo, tal a volatilidade dessas lideranças e seus desejos de se manter no poder.


Portas abertas 6 Infelizmente, esse processo segue imexível nesses cerca de 40 anos de movimento da política no município. Aquisição de ´passe`de lideranças vem de forma mais intensa desde os últimos anos do governo do alcaide biônico Humberto Ellery (1976/1985), quando se definiu o quadro para a disputa pelo comando da cidade através de eleições diretas em 1985 e posse no ano seguinte. Foi assim com a vitória nas eleições diretas do então emedebista, mas com coração na época batendo pelo clandestino PCdoB, Luiz Caetano, primeiro alcaide da cidade entre 1986/1988.


Portas abertas 7 Esse troca-troca que rege sem cerimônias a política em Camaçari seguiu com os sucessores José Tude (1989/1992) e Humberto Ellery (1993/1996). Prosseguiu nos dois últimos mandatos de Tude (1997/2000 e 2001/2002). Se repetiu com o substituto de parte do seu terceiro mandato, Helder Almeida, entre 2002 e 2004. Prática não foi diferente no segundo e terceiro mandatos (2005/2008 e 2009/2012) de Caetano. O sucessor Ademar Delgado (2013/2016), que depois rompeu com seu criador Caetano, seguiu a mesma cartilha. Cronologia do fisiologismo tem seu último capítulo com a eleição de Antonio Elinaldo, em 2016. No comando do município desde 2017, Elinaldo entrega o cargo em dezembro deste ano.


Portas abertas 8 Para manter esse ciclo em contraponto ao projeto de quarto mandato de Caetano, Elinaldo aposta sua pule no companheiro de legenda, o vereador Flavio Matos. Agora é aguardar para ver quem opera melhor as máquinas e vence as eleições. Um com a municipal e o outro com as engrenagens estadual e federal.   


Portas abertas 9 O resultado desse processo, que caminha para se manter a partir de 2025, caso não se promova um debate profundo, está numa cidade violenta, sem um projeto consistente de inclusão da população na produção e na qualificação profissional e no ensino formal. Completa esse descompromisso dessas lideranças o total desprezo pelo sentimento de pertencimento que toda cidade precisa ter. 


Portas abertas 10 Sem o planejamento do seu espaço, principalmente das áreas urbanas, necessárias para trazer mais conforto aos seus habitantes, Camaçari segue a velha fórmula do perfil conservador de polo industrial. Ao ignorar as vantagens da exploração das suas outras potencialidades espalhadas pelos seus 785 quilômetros quadrados, e sem uma política de desenvolvimento sustentável, cidade  dá mais um passo para o atrelamento ao desconhecido e imprevisível futuro da lógica global.


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


25/03/2024 Fechamento: 15h25


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Spa Depois de muito somar, subtrair, dividir e multiplicar, o grupo governista liderado pelo alcaide Antonio Elinaldo (União) fechou em 5 partidos o time para a disputa das eleições municipais de outubro. Com a redução em duas legendas, o DC e o PRD vão para o freezer.


Spa 2 Enxugamento que concentrou nomes de forma a ampliar as chances de eleição de um número maior às 23 cadeiras do Legislativo, também deixou de fora 48 postulantes,  24 de cada partido que inicialmente teriam espaço na disputa. Conta final dos 5 partidos governistas é de 120 candidatos.


Spa 3 Com esse desenho, ficam no União os vereadores Deni de Isqueiro, Dudu do Povo, Ednaldo Borges,  Fafá de Senhorinho, Herbinho, Ivandel Pires e Jorge Curvelo. Expectativa da principal legenda da base governista é  fazer 7 vereadores com a soma de cerca de 35 mil votos. Engrossam a disputa, que não deve eleger vereador com menos de 1.500 votos, os suplentes Falcão, Mar de Areias e Vaninho da Rádio.


Spa 4 Nas outras quatro legendas da base elinaldista a disputa está desenhada, hoje e agora, com os vereadores Dr. Natan, que deixa a pasta da saúde (Sesau) até o final do mês, e Jamelão, no PSDB.


Spa 5 No PP estão os vereadores Dedel e Dilson Magalhães, titular da pasta de relações institucionais (Serin) até dia 31. Os suplentes Gilvam Souza e Manoel Jacaré devem reforçar a legenda e engrossar a disputa no PP. O PDT segue, até agora, com o vereador Niltinho. Na base reconhecida como bolsonarista raiz, disputam a reeleição os vereadores Jamesson Silva e Manoel Filho.


Spa 6 No bloco governista o único vereador que segue indefinido é o Dr Samuka. A professora Angélica, nome quase 100% fechado para a vaga de vice de Flavio Matos, não disputa a reeleição.


Spa 7 Também no PL, a doutora Cristiane Bacelar, irmã do deputado federal Jonga Bacelar e tituar da pasta do turismo (Setur), é a única sem mandato que deixa o primeiro escalão para disputar a vereança. Confirmada essa fotografia, até o fechamento da Coluna, ficaram na quimera os projetos legislativos das secretárias Renoildes Oliveira, da pasta de desenvolvimento social (Sedes); e Andrea Montenegro, do desenvolvimento urbano (Sedur). Outro nome que ensaiou, mas terminou sem o aval do alcaide foi Áldene Mota, presidente da empresa de limpeza de Camaçari (Limpec).


Spa 8 Na base caetanista, o PT que forma ´federação` com o PCdoB e PV, aposta na eleição de 6 vereadores. Legenda tem hoje os mandatos de  Dentinho do Sindicato e Tagner Cerqueira. Formam ainda a base de apoio do candidato ao quarto mandato de alcaide, Luiz Caetano (PT), o PSD e o PSB, com o vereador e candidato a reeleição Vavau.


Spa 9 Aposta do grupo oposicionista, somando a federação PT, PCdoB e PV com as duas legendas, é  fazer ao menos 9 vereadores com 72 candidatos. Ainda na base caetanista, mas sem definição e sob análise de riscos de inchaço e prejuízo, que não pode se repetir nesta eleição, estão o Avante e o Solidariedade. A cota de candidatos por partido ou federação é o número de cadeiras (23) mais 1, portanto 24.


Receita O Legislativo de Camaçari não vai fazer diferente dos anos eleitorais anteriores e deve reduzir a agenda de sessões no plenário Osvaldo Nogueira. O novo cronograma começa a valer em meados de abril, após a aprovação do aumento do número de vereadores, de 21 para 23, que regimentalmente exige um número de sessões e agilidade para que seja logo aprovada.


Receita 2 Não é obrigação ampliar o número de cadeiras, mas a decisão está amparada na Constituição que determina que município com mais de 300 mil e até 450 mil habitantes pode ter até 23 representantes no Legislativo.


Receita 3 Com o enxugamento do número de sessões até as eleições, foi para a gaveta o projeto de afastamento do pré-candidato a prefeito de Camaçari, Flavio Matos (União), da presidência do Legislativo. Segundo apurou a Coluna, a engenharia discutida no núcleo de poder do time azul visava deixar o candidato governista mais solto das amarras do cargo e menos exposto aos embates que acontecerão nos próximos sete meses. Mesmo com o plenário do Legislativo esvaziado, o risco é alto com a transmissão pela Tv Câmara e suas inúmeras possibilidades de repercussão nas redes  sociais.


Receita 4 Num jogo em que leva vantagem quem erra menos, todo cuidado é pouco. Deixar o ´esquentado` Flavio Matos, como dizem seus aliados, comandando sessões polêmicas, que seguramente ocorrerão, é risco que os elinaldistas mais experimentados não querem correr.


Receita 5 Não falta respaldo legal. O artigo 63 da Lei Orgânica da Câmara cita no seu inciso 3 a permissão de licença “para tratar de interesses particulares, por prazo determinado, nunca inferior a trinta dias, não podendo reassumir o exercício do mandato antes do término da licença”. O senão, que reduz esse prazo está no artigo 65 que fala em convocação do suplente quando a licença for superior a 120 dias. 


Receita 6 O afastamento oficial de Flavio, que deve ocorrer de forma discreta, com a redução da sua presença em plenário, colocaria nas mãos do amigo e vice-presidente do Legislativo, o vereador e candidato a reeleição Niltinho (PSDB), a poderosa caneta de ordenador de despesas. Nada mal. 


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


18/03/2024 Fechamento: 12h55


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Gatilho O clima de beligerância que resultou na agressão ao militante da juventude petista, Israel Amoedo, sábado (9), durante a festa de Arembepe, não pode continuar integrando a agenda política em Camaçari. Cidade conhecida pelos números altos de violência, como vem registrando a Coluna, Camaçari precisa e quer uma campanha eleitoral de alto nível.


Gatilho 2 Tanto o PT, como o União Brasil, donos das principais candidaturas majoritárias ao comando do município a partir de 2025,  seguem fazendo de contas que o assunto não é com eles. Semana passada a Coluna (Confira) destacou o recorde negativo da cidade, com o registro de metade dos assassinatos de menores de idade ocorridos entre janeiro e 1º de março deste ano, na Região Metropolitana de Salvador (RMS).


Gatilho 3 Tratar como se nada aconteceu em Arembepe, como fez o candidato governista Flávio Matos, é mais um equívoco da campanha. O candidato do alcaide Antonio Elinaldo perdeu o ´time` ao não se manifestar sobre o incidente de sábado. Cochilou ao não fazer uma fala, ainda que de forma genérica, sem acusações ou defesas, até porque não tem ingênuo nessa história. Essa manifestação abriria o debate sobre o tema em Camaçari. E sinalizaria sua condenação ao processo de violência que não pode se instalar na disputa eleitoral no município.


Gatilho 4 Nesse jogo de endurecimento, onde os dois lados possuem aparatos para esse enfrentamento, perde a cidade e a população que provavelmente será atingida por esses estilhaços autoritários.


Gatilho 5 Reação isolada, mas respaldada por significativa parcela do partido e até de outros setores, foi a do ex-alcaide e atual gestor da superintendência de trânsito e transportes (STT), Helder Almeida. Ainda que na condição de presidente municipal do União Brasil, partido de Matos, Almeida, numa linguagem pessoal, usou as redes sociais para prestar solidariedade ao agredido, sem deixar de acusar, condenar a violência, e lembrar que a diversidade de pensamento é pilar fundamental da democracia.


Gatilho 6 Como em política, leva vantagem quem erra menos, o PT e partidos aliados não perderam tempo. Preparam para esta terça-feira (12), a partir das 17h, em Vila de Abrantes, uma legitima e até necessária manifestação contra a violência. Vai ser uma boa oportunidade para o candidato ao quarto mandato de alcaide de Camaçari, o ainda titular da secretaria de relações institucionais do estado (Serin), Luiz Caetano (PT), falar sobre sua plataforma de governo para conter a violência e garantir direitos e oportunidades para esse batalhão de jovens desassistidos de Camaçari.


Gatilho 7 O tema segurança não pode continuar sendo tratado como mero efeito. É necessário e urgente um debate mais profundo sobre caminhos diferentes dos traçados nas últimas décadas onde predominaram as ações de controle de violência e repressão. Apesar de ser responsabilidade mais ampla do Estado, conjunto de propostas e medidas redutoras desse quadro passa pela ação do município.


Simbólico A Audiência Pública, realizada quinta-feira (7), para discutir o projeto de requalificação do centro de Camaçari deixou sinais claros sobre a missão e o compromisso das estruturas públicas na defesa da cidade. Apesar da importância do tema, debate sobre uma obra com custo de cerca de R$ 30 milhões e reflexos em todo o centro da cidade, não contou com as presenças dos representantes do Ministério Público e a Defensoria. A prefeitura, convidada para esclarecer o projeto com previsão de execução de 12 meses, também preferiu ignorar o chamamento com timbre da OAB.


Simbólico 2 Mesmo com as ilustres ausências, encontro promovido pela subseção Camaçari da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Associação Comercial e Empresarial de Camaçari (ACEC), Clube de Dirigentes Lojistas (CDL) e Sindicato Patronal do Comércio de Camaçari (Sicomércio), cumpriou seu objetivo. Com as presenças de grupos ambientalistas, lideranças políticas e entidades ligadas ao esporte no município, debate na sede da OAB-Camaçari mostrou que a cidade pensa e quer contribuir.


Ibope Depois de trazer e entregar o título de cidadão Camaçariense ao deputado federal mineiro Nikolas Ferreira (PL), o vereador Manoel Filho, de malas prontas para trocar o PDT pelo PL, prepara outra ação midiática. De olho nos cerca de 30 mil votos do bolsonarismo na cidade, segundo o último pleito presidencial, Manoel Filho vai homenagear a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro com uma Moção de Aplauso. A data da entrega da honraria ainda não está definida. 


Ibope 2 Assim como no caso de Nikolas, a homenagem a Michele deve render aplausos e reações contrárias. Seguindo a máxima do poeta americano Henry B. King: ´Falem bem, falem mal, mas falem de mim!`, o vereador se reforça no seu eleitorado conservador e ainda garante generosos espaços na mídia e nas redes sociais. 


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


11/03/2024 Fechamento:16h07


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Coluna Camaçarico 4 de março 2024


Máquinas O festival e Arembepe, aberto na manhã da próxima sexta-feira (8), com a lavagem do adro da igreja do padroeiro São Francisco, é mais que uma manifestação cultural. Neste ano eleitoral a festa se transforma numa passarela de desfile dos grupos majoritários na disputa pelo comando da prefeitura de Camaçari, a partir de janeiro de 2025. O petista Luiz Caetano promete ir com tudo, todos, todas e todes. A mesma receita de abundância será seguida na campanha do elinaldista Flavio Matos (União).


Máquinas 2 Sombreados pelas máquinas da prefeitura e governo do estado, não vão faltar camisetas, feijoadas 0800, charangas, trios elétricos, apoio a blocos locais e outros etc que também fazem parte do jogo. Afinal, dinheiro para as campanhas eleitorais não vai faltar até o dedo na urna em 6 de outubro. 


Máquinas 3 Só com apoio a blocos, fornecendo ajuda e bancando atrações, como os cachês do cantor Felipe Escandurras, o governo do estado vai gastar cerca de R$ 500 mil. Já a prefeitura, responsável por todo o Festival de Arembepe, que só termina na segunda-feira (11), inclusive bancando os mesmos agrados para entidades, vai desembolsar mais de R$ 3,5 milhões.


Medidas Não foi uma boa estratégia do candidato Flavio Matos (União) a realização de um encontrão de aliados, na noite de quinta-feira (29/2), no Clube Arsenal, sede do município. Definido após o petista  e também candidato a alcaide de Camaçari, Luiz Caetano, anunciar sua festa de oficialização de  candidatura para a sexta-feira (1), no Clube Social, movimento do time azul terminou virando o mesmo do mesmo. Contas mostram que o time vermelho  conseguiu reunir mais de 3 mil pessoas, enquanto que o time azul não somou 2 mil apoiadores no seu encontro.


Medidas 2  Mesmo com a inflada dos forasteiros  deslocados em ônibus de outras cidades, como insinuou o senador Angelo Coronel (PSD), durante sua fala de festejo ao candidato petista, o ato de Caetano mostrou força com grande número de  eleitores da cidade e disposição da militância. Já a apressada festa azul mais uma vez sinalizou que a estratégia da campanha precisa mudar se quiser ampliar a conquista de espaços junto ao eleitorado da cidade, seja na sede, orla ou zona rural.


Medidas 3 Com estrutura de marketing definida e marca aprovada “Mudança para a vida melhorar”, segundo apurou a Coluna, o candidato ao quarto mandato de alcaide de Camaçari apenas segue o cronograma. Do outro lado não se tem sinais de que a equipe, apesar de esforçada e criativa, terá reforço de novos profissionais com experiência em campanhas tamanho ´C` como exige a disputa na complexa e multifacetada Camaçari.


Contra pedal  Segue no velô a campanha de apoio aos microempresários Geysi e Ney, que perderam cerca de R$ 200 mil com o incêndio e destruição de toda a loja Sol bike shopping, no dia 2 de fevereiro. Um show do cantor Bimbinho, próximo dia 28, é mais uma etapa da campanha que vem arrecadando recursos com eventos e doações através de conta Pix e vakinha pela internet.


Contra pedal 2 Nessa pedalada sincronizada, que vem mobilizando toda a cidade, em especial os vizinhos do casal, na Gleba A, onde funcionava loja, chama a atenção dos amigos do bairro a distância do famoso ex-morador do bairro, o agora alcaide Elinaldo.


Lembranças O vereador caetanista e candidato a reeleição, Tagner Cerqueira (PT), é só sorriso na lembrança do eleitorado. Já na base elinaldista aparecem bem no raio x da boca do povo o ex-vereador Jackson Josué e o candidato ao segundo mandato Dudu do Povo. Eleito pelo Cidadania e ainda sem destino partidário definido, Dudu aguarda o melhor caminho. Já o ex-petista Jackson, subsecretário de serviços públicos até o final do mês, quando se desincompatibiliza do cargo, está confirmado no time de candidatos do União Brasil.


Calibre Apesar da queda no número de assassinatos nos dois primeiros meses de 2024, os registros de mortes violentas de menores em Camaçari mostram que município segue longe de conter a violência. De acordo com o Instituto Fogo Cruzado, 10 adolescentes foram mortos entre 1º janeiro e 1º de março na Região Metropolitana de Salvador (RMS). A Coluna apurou, com base em registros na imprensa local, que Camaçari soma metade desses assassinados contados pelo instituto. O último e 5º registro foi de um jovem de 17 anos, uma das três vítimas do triplo homicídio ocorrido na sexta-feira (1/3), na localidade de Barra do Pojuca, região norte do município.


Calibre 2 Camaçari voltou a registrar significativa queda nos números de assassinatos em fevereiro. Fechou os 29 dias do mês com 9 registros, metade dos contados no mesmo período do ano de 2023. A Coluna lembra que esses números, apurados a partir de informações postadas na imprensa, podem ser maiores, já que a secretaria de segurança pública (SSP-BA) segue sem atualizar no seu site os registros dos chamados crimes violentos letais intencionais (CVLI).


Calibre 3 Apuração extraoficial mostra que os dois primeiros meses do ano registraram os menores números de mortes violentas desde 2017. No ano passado foram 30, em 2022 foram contados 34 registros, 31 em 2021, 40 em 2020, 24 em 2019, 30 registros em 2018. O recorde com 50 assassinatos nos meses de janeiro e fevereiro foi em 2017.


Mão única Será nesta quinta-feira (7), a partir das 14h, a audiência pública para discutir o projeto de requalificação das praças e ruas do entorno do centro de Camaçari. Expectativa é que o encontro na sede da subseção Camaçari da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), uma das organizadoras do debate, junto com a ACEC, CDL e Sicomércio, conte com as presenças do Ministério Público, Defensoria, Câmara de Vereadores,  grupos ambientalistas e entidades ligadas ao esporte. A prefeitura, responsável pelas obras, também convidada.  


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


4/03/2024 Fechamento: 13h02


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Desenho A decisão da subseção Camaçari da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), de patrocinar, junto com entidades do comércio do município, a realização e uma audiência pública para discutir o projeto de requalificação do chamado centro antigo de Camaçari, era tudo que a gestão do alcaide Antionio Elinaldo (União), e seu correligionário e candidato a prefeito, o vereador e presidente do Legislativo, Flavio Matos, não precisavam enfrentar.


Desenho 2 Fruto do equivocado cronograma, onde propostas de intervenção urbana, datas e prazos nem sempre seguem a lógica de contemplar os setores envolvidos, reunião no próximo dia 5 de março, a partir das 14h, no auditório da OAB-Camaçari, empurra o projeto para uma órbita que foge ao controle da máquina municipal. Uma verdadeira caixa de surpresas, principalmente  em ano eleitoral.


Desenho 3 Entidades do comércio, como ACEC, CDL e Sicomércio, Ministério Público, Defensoria, representantes de associações da engenharia, grupos ambientalistas, entidades ligadas ao esporte e a cultura foram convidados e devem marcar presença na audiência. Esperam obter respostas da prefeitura sobre mais um projeto onde a sociedade organizada sequer foi informada, muito menos chamada para discutir.


Desenho 4 Unânimes no apoio à necessidade de requalificação do centro da cidade, entidades que nada fizeram quando o cinema e o histórico casarão foram demolidos, finalmente acordam. Se mobilizam e cobram transparência e o direito ao debate democrático, obrigação constitucional do poder público.


Desenho 5 Sem consultar sequer setores estratégicos da própria prefeitura, como apurou a Coluna, a secretaria de infraestrutura (Seinfra) dá mais uma marretada que pode até inviabilizar o projeto.


Desenho 6 Nesse pacote de nenhuma transparência, nem a imprensa foi convidada para conhecer o projeto. Apenas foi informada através de material fornecido pela assessoria da prefeitura sobre o anúncio da obra e o resultado do encontro com empresários para apresentação do projeto.


Desenho 7 Iniciar em ano eleitoral um projeto deste tamanho, numa área estratégica, e previsão de conclusão em 12 meses, é qualquer coisa surreal. Anunciada no final de janeiro, obras não acabam na gestão do alcaide Elinaldo, segundo a própria prefeitura. A depender de quem sente na cadeira de gestor municipal, a partir de janeiro de 2025, cronograma sofre risco de suspensão com consequente aumento dos custos para os cofres públicos e mais prejuízos para toda a cidade.


Desenho 8 Não é de agora que a Coluna vem cobrando a requalificação das praças da Catedral (Desembargador Montenegro), Abrantes e 1º de Maio, como parte de um projeto maior de melhorias no chamado centro antigo da cidade.


Desenho 9 Mesmo demolindo duas importantes marcas da história da cidade, como denunciou o Camaçarico em 2019 (Confira), a prefeitura insiste na falsa narrativa de ´recuperação do centro histórico´, quando na verdade começou do zero as construções de novos equipamentos. Onde estão nascendo os novos prédios funcionaram o antigo cinema e o casarão centenário de João Francisco da Costa, posteriormente do desembargador Montenegro, e depois transformado em prédio público como sede dos três poderes no município. Dessa sanha escapou apenas a antiga estação de trens, por se tratar de imóvel particular, com permissão apenas para requalificação.


Desenho 10 Neste ano, o Camaçarico voltou cobrar melhorias para o centro e a necessidade de respeitar as datas calendarizadas e os impactos de obras no comércio da região (Confira). Projeto que se arrasta desde a primeira gestão do atual alcaide também foi cobrado no ano passado (Confira).


Desenho 11 Orçado em cerca de R$ 30 milhões, sendo R$ 14 milhões para as praças e ruas, e outros R$ 16 milhões para a Eixo Urbano, conhecida como avenida da linha do trem, projeto só foi apresentado para entidades empresariais na primeira semana deste mês de fevereiro.


Desenho 12 Sob os auspícios do Banco de Desenvolvimento da América Latina, conhecido como Corporação Andina de Fomento (CAF),  projeto é mais complexo que se imagina. Mesmo promovendo mudanças significativas no trânsito e na circulação de pedestres, com alteração do perfil das ruas que interligam e margeiam as praças da região central, área de maior movimento de pessoas e veículos da cidade ficou entres as quatro paredes da Seinfra.


Desenho 13 Não foi discutido com as entidades empresariais, não recebeu a chancela da Câmara de Vereadores, onde o governo tem ampla maioria. Também ignorou possíveis sugestões de ambientalistas e outros representantes da sociedade preocupados e interessados no debate sobre mobilidade numa cidade com cerca de 300 mil habitantes e referência mundial pelo seu polo  industrial integrado.


Desenho 14 O projeto do centro é apenas mais um. A requalificação da avenida Jorge Amado, a reforma da praça na histórica Vila de Abrantes e a inacabada ponte do bairro Dos 46 são marcas desse equívoco. Obra que estourou todos os cronogramas de prazos de custos, a principal entrada da cidade terminou virando ´toco` eleitoral como mostrou em 2018 a Coluna (Confira). Outro projeto comandado pela doutora Joselene Cardin, chefona absoluta e incontestável da Seinfra, foi a reforma da praça da Matriz (Confira). Também com dinheiro da descuidada CAF, espaço onde surgiu a primeira povoação da região, e uma das primeiras do Brasil, teve que sofrer mudanças por ignorar a importância histórica do local (Confira). 


Virou a chave   O secretário de relações institucionais do governo Jerônimo, Luiz Caetano (PT), conversa com a imprensa na próxima terça-feira (27), quando oficializa sua pré-candidatura ao quarto mandato de alcaide de Camaçari. Na conversa, marcada para começar às 15h, num hotel localizado na sede do município, Caetano deve detalhar o roteiro da festa de lançamento, na próxima sexta-feira (1/3), a partir das 17h, no Clube Social.


Virou a chave 2 Nome mais forte da oposição para enfrentar o governista Flavio Matos (União), o petista, tido como candidato pelos próprios liderados desde o ano passado, insistia em se manter no ´armário`. Só para efeito de comparação, sem entrelinhas ou etc, expressão´sair do armário`, usada no dicionário LGBTQIA+ classifica aquele ou aquela que todos sabem que é, se comporta como tal, mas nega.


Sangue novo  A educadora Adriana Marcele quer ser a candidata a vice na chapa oposicionista encabeçada pelo petista Luiz Caetano. A diretora do colégio D. Pedro II, a mais antiga instituição privada do município, não esconde suas intenções e já usa as redes sociais para falar de sonhos, desejos e mudanças.


Sangue novo 2 É filha de educadores e tem DNA na política. Bisneta do duas vezes alcaide de Camaçari (1936/1939 e 1943/1945), o coronel da Guarda Nacional, José Nunes Matos, Adriana, que não tem nenhum parentesco com o candidato governista, aposta na educação como sua principal peça nessa prova de currículos.


Festim A tentativa de assalto sofrida pela vereadora Professora Angélica (PP), na noite de sábado (24), na Via Parafuso, é mais um indício de que a segurança anda precisando de mudança. Mesmo com histórico de área com intensa prática desse tipo de crime, a polícia não consegue identificar e prender esses grupos criminosos que atuam na região.


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


26/02/2024 Fechamento: 13h03


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Coluna Camaçarico 19 de fevereiro 2024


No limite Finalmente, a Câmara de Vereadores de Camaçari vai garantir acesso de pessoas com dificuldades de locomoção ou portadores de necessidades especiais a todas as suas dependências. Apesar da Lei Federal obrigar desde 2015 a instalação de elevador especial em edifícios públicos ou privados destinados ao uso coletivo, o descaso com o cumprimento da legislação soma mais de  8 anos. Só agora, em ano eleitoral, que o presidente do Legislativo de Camaçari, vereador Flavio Matos (União) inicia a construção do equipamento que vai garantir acesso a metade dos 21 gabinetes dos vereadores instalados no primeiro andar do prédio.


No limite 2 Prometido por Matos, desde março do ano passado, primeiro ano no comando do Legislativo, como registrou a Coluna (Confira), instalação do equipamento virou entrave para a própria caminhada do vereador e pré-candidato a prefeito pelo grupo governista. Sem a construção e entrega do ´sobe e desce` no Legislativo, como poderia Flavio Matos fazer discurso e apresentar propostas de mobilidade urbana para a cidade que quer governar, se não fez o dever de casa.


No limite 3 Segundo apurou a Coluna, obra de instalação do elevador e toda a sua estrutura de acesso vai custar pouco mais de R$ 345 mil e tem previsão de começar a funcionar até abril.


No limite 4 Apesar de constitucionalmente obrigados a observarem e cumprirem as leis, descaso dos vereadores é antigo e não pode ter como alegação falta de orçamento. Conta deste ano para manter as despesas do Legislativo é de R$ 60 milhões. Simplificando na regra de três, os R$ 345 mil para instalação do elevador representa pouco mais de 0,5% do orçamento deste ano. Valor total de 2024 é cerca de R$ 2,3 milhões a mais que os R$ 57,6 milhões do orçamento da Câmara de Vereadores de Camaçari no ano passado. 


No limite 5 Omissão vem dos presidentes José Marcelino 2015/2016 (PT), Oziel Araújo, 2017/2018 (PDT), Jorge Curvelo 2019/2020 (União). O último a descuidar foi o companheiro de legenda de Matos, o vereador Ednaldo Borges. Presidente no biênio 2021/2022, o midiático Borges também não cumpriu o discurso de mobilidade e direitos iguais festejado na imprensa, nas redes sociais e na ampla propaganda institucional do Legislativo que patrocinou durante sua gestão.


No páreo O ex-vereador Jackson Josué vai disputar uma vaga pelo União Brasil nas eleições para vereador em outubro. Outro que entra firme na disputa por uma das prováveis seis cadeiras que o partdo deve assegurar, segundo previsões, é o ex-vereador Zé do Pão.


No páreo 2 Vereador por dois mandatos (2013 a 2020), o ex-presidente municipal do PT e atual subsecretário de serviços públicos da gestão Elinaldo soma histórico de mais de 1.600 votos nos dois pleitos em que saiu vitorioso e 1.190 votos na disputa de 2020, quando ficou na suplência.


No páreo 3 Outro que entra no UB com `sangue no olho` é o ex-vereador Zé do Pão. Eleito com 2.111 votos pelo PTB, para o mandato 2016/2020, o atual ouvidor do município ficou na suplência em 2020 com 1.532 votos pelo Cidadania.  


No páreo 4 O União conta hoje com os vereadores Jorge Curvelo, eleito em 2020 com 2.940 votos, Ednaldo Borges (1.967 votos), Deni de Isqueiro (1.657 votos), Fafá de Senhorinho (1.191 votos), e Herbinho, eleito pelo PSL com 1.406 apoios, virou União com a fusão com o Democratas.


No páreo 5 Conta, que sinaliza uma disputa feroz, inclui ainda o vice-prefeito, três vezes alcaide do município e tido como uma incógnita, José Tude, e os suplentes Vaninho da Rádio e Mar de Areias. Vaninho, eleito em 2016 pelo Democratas, com 1.920 votos, ficou na suplência em 2020, quando somou 1.103 apoios. Já Mar de Areias, teve melhor desempenho e ficou com a primeira suplência no pleito de 2020, ao assegurar 1.180 votos, um salto de 920 votos em relação aos 260 apoios que somou nas eleições de 2016.


Stand by Afastado dos núcleos governista e oposicionista, o Republicanos segue com a pré-candidatura a prefeita da empresária Sineide Lopes. O nome foi ungido no último dia 10, em pleno sábado de carnaval, pelo presidente do partido na Bahia, bispo e membro prestigiado da cúpula da Igreja Universal, deputado federal Marcio Marinho.


Stand by  2 O encontro no plenário da Câmara de Vereadores também definiu Thiago Lopes, filho da pré-candidata, como presidente municipal da legenda. A vice-presidência fica como pastor Luís Claudio Costa. Luizão, como é conhecido, é filho e herdeiro político do vereador Bispo Jair, que não disputa o sexto mandato e abençoa o rebento nessa nova caminhada.


Calibre Camaçari fechou janeiro com o menor número de assassinatos nos últimos 8 anos. Foram 8 registros no primeiro mês do ano, quatro a menos que os 12 contados mesmo período de 2023.


Calibre 2 Como mostrou a Coluna no balanço de 2023 (Confira), Camaçari fechou o ano pssado com 223 registros de crimes violentos letais intencionais (CVLI). Foi o segundo maior dos úlimos sete anos. Ano de 2023 ficou atrás apenas de 2017, com 249 assassinatos. Esses números, apurados a partir de registros postados na imprensa, podem ser maiores. Até o fechamento dessa edição a secretaria de segurança pública (SSP-BA) exibia dados no seu site dados atualizados até agosto do ano passado.


Calibre 3 Ostentando o título de uma das mais violentas do Brasil, Camaçari ganha contornos ainda mais graves com a inclusão do seu território no mapa da disputa entre as duas maiores facções criminosas do país. Segundo informações do site Bahia Fatos News, apuradas junto a fontes policiais da região, o homem assassinado com cerca de 100 disparos de armas de fogos, sábado (17), na localidade de Monte Gordo, teria ligações com a facção criminosa comando vermelho (CV). Ainda segundo apurou o site, os disparos partiram de elementos ligados ao rival primeiro comando da capital (PCC). 


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


19/02/2024 Fechamento: 16h15


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Coluna Camaçarico 6 de fevereiro 2024


Pré-carnaval A arrumação dos times partidários, em Camaçari, começa a ganhar definições, mas pode e deve sofrer alteração. Certo mesmo só em março, depois do recolhimento dos trios elétricos, quando os prazos de filiação e o pula-pula de partido chegam na reta final, como já mostrou a Coluna nas notas ´Deadline` (Confira). 


Pré-carnaval 2 No bloco oposicionista a definição dos presidentes de agremiações só tem como novidade o advogado Claudecio Taroba na presidência do PV.  O PSB continua com Fátima Trabuco, o PCdoB com Branca Vieira Lima, o PSD com Dr. Vital Sampaio, e o PT com o professor Marcio Neves. Com a federação formada pelo PT, PCdoB e PV não vai ter muito estresse para definir os 24 candidatos a vereador, caso se confirme o aumento de 21 para 23 cadeiras no Legislativo.


Pré-carnaval 3 Dos prováveis 21 nomes que o PT terá direito, 15 já estão com legenda praticamente confirmada, segundo apurou a Coluna. Lista é encabeçada pelos vereadores e candidatos a reeleição Dentinho do Sindicato e Tanger Cerqueira. Também aparecem como certos depois da peneirada, Ara Brasil, Ariel Silva, Bira do Sindicato, Bispo da Cultura, Cristovam Colombo, Ellen Borges, Gabriela Mendes, kaike Ara e Marinês. No rol, dos ´vips` aparecem o presidente do partido, professor Marcio Neves, o ex-deputado e também ex-vereador Bira Coroa, e os ex-vereadores Paulinho do Som e Téo Ribeiro. O terceiro oposicionista com mandato, o vereador Vavau é o preferencial na reeleição pelo PSB.


Pré-carnaval 4 No PV aparecem certos para as prováveis duas vagas na federação, a advogada Dulce Nazaré e Valtinho Pakalolo. Por questões estratégicas o PCdoB fecha com o nome da atual presidente municipal, Branca Patrícia.


Pré-carnaval 5 Já na bancada governista, com prováveis seis partidos e 144 vagas na disputa proporcional, a briga é grande. São 18 vereadores candidatos a reeleição e mais 4 suplentes que seguem no mandato até o final de março.


Pré-carnaval 6 Segundo apurou a Coluna, o mais recente quadro no União Brasil, presidido pelo atual chefe da STT, o ex-alcaide Helder Almeida, tem os vereadores e candidatos a reeleição Jorge Curvelo, Fafá de Senhorinho, Deni de Isqueiro, Ednaldo Borges e Herbinho para a disputa de 6 de outubro. Reforçam o time os suplentes no exercício do mandato Mar de Areias e Vaninho da Rádio, e o vice-prefeito e três vezes alcaide Tude.


Pré-carnaval 7 O PSDB deve seguir com o Dr. Natan, secretário de saúde até o final de março, e os suplentes com assento no Legislativo, Gilvan Souza e Manoel Jacaré. Quem pode pousar no ninho tucano é o vereador Jamelão (Cidadania). As fortes ligações com o presidente da legenda, o ex-vereador e atual secretário de desenvolvimento econômico, Waldy Freitas, podem pesar nessa acomodação.


Pré-carnaval 8 O PP, presidido pelo ex-vereador petista Otaviano Maia, deve abrigar Dilson Magalhães (PSDB) e Dedel, que deixa o Republicanos.


Pré-carnaval 9 Pelas últimas apurações da Coluna, o PL, presidido por Tiago Peixoto, terá os vereadores e candidatos a reeleição Jamesson Silva, eleito pelo PSL em 2020 e   alojado no União desde a fusão em 2022, deve somar com o colega de Legislativo Manoel Filho que deixa o PDT.


Pré-carnaval 10 Nessa conta governista ainda faltam definir os abrigos partidários para Dudu do Povo, Dr Samuka e Ivandel, todos filiados ao Cidadania.


Pré-carnaval 11 Na lista dos partidos ainda virgens, sem candidatos com mandato e aguardando o aval do alcaide Antonio Elinaldo, estão o PDT, presidido por Anderson Santos; e o PRD, resultado da fusão do PTB com o Patriotas, e presidido por Áldene Mota, presidente da Limpec. A outra alternativa para o abrigo de aliados governistas é o DC, sétimo na conta.


Pré-carnaval 12 Já o Republicanos segue sem definição. Não se sabe se fica na base governista, pula para o time comandado pelo petista e candidato ao quarto mandato de alcaide, o secretário de relações institucionais do governo Jerônimo, Luiz Caetano. Certo, até agora, só a desistência do vereador Bispo Jair na disputa do sexto mandato. Outra aposta, que empurraria o partido para um dos lados é a vaga de vice para o Bispo Jair. Em seu lugar na disputa pela vereança entra seu filho, o também membro prestigiado da Igreja Universal, pastor Luís Claudio Costa. O último movimento da legenda é o lançamento do  nome da empresária Sineide Lopes para prefeita.


Desembarque  O administrador Paulo Soares não integra mais o grupo do alcaide Antonio Elinaldo (União). Segundo apurou a Coluna, a oficialização foi feita na manhã desta terça-feira (6), com a entrega protocolada do pedido de exoneração do cargo de confiança que ocupava desde 2017. Paulinho, como é conhecido, foi o responsável pela montagem e coordenação do ´Camaçari de verdade` programa de reuniões e atos de campanha da vitoriosa eleição do alcaide Antonio Elinaldo (União), em 2016.


Desembarque 2 Esse movimento que se finaliza com a adesão ao grupo do três vezes alcaide e candidato ao quarto mandato, o petista Luiz Caetano, é fruto de uma relação desgastada com a estrutura governista. Ainda segundo fontes do Camaçarico, Paulo Soares, que também é radialista, foi diretor da rádio Líder FM e acumula experiências em campanhas políticas desde 2006, sempre organizando e coordenando eventos e promovendo a articulação com lideranças, nunca teve seu valor reconhecido.


Turno extra O petista Luiz Caetano deve deixar o cargo de secretário de relações institucionais do governo Jerônimo nos minutos finais da prorrogação, pouco antes do apito final em 5 de abril. Se engana quem imagina que mesmo fora da Serin o candidato ao quarto mandato de alcaide de Camaçari vá se apartar da missão de ajudar o ´gov` na articulação estadual. Pela proximidade e relação construída na campanha e nesse primeiro ano de governo, vai continuar com parte do baralho nas mãos.


Sangue novo  Referência nacional e internacional quando se fala em Futebol 7, a camaçariense Dilma Mendes se prepara para um jogo novo. Deixa em março a subsecretaria de esportes e juventude (Sejuv) para disputar uma vaga de vereadora nas eleições de outubro. Ainda sem legenda definida para a disputa de outubro, certeza só a camisa azul do time do amigo e candidato a prefeito, o vereador Flavio Matos (União).


Sangue novo 2 Listada como uma das melhores treinadoras de futebol feminino do mundo e conhecedora de cada campo e espaço do universo do esporte em Camaçari, Dilminha, como é conhecida em toda cidade, é promessa de jogo organizado e voto na rede.


Pá de cal  O ex-vereador Val Estilos perdeu, provavelmente a última batalha para reaver o mandato, cassado em 2021, por abuso de poder político e econômico. No dia 1º de fevereiro o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu por unanimidade não acatar o pedido de declaração de embargo com efeitos infringentes.


Pá de cal 2 De acordo com decisão relatada pelo ministro Ramos Tavares, com placar de 7x0, não existem dúvidas para serem esclarecidas pelos embargos, muito menos possível modificação na votação em que o TSE confirmou a perda do mandato de Val estilos, gerada pelos chamados efeitos infringentes. Val Estilos, eleito pelo Republicanos com a segunda maior votação de 2020, teve seu pedido de cassação acatado pela Justiça em junho de 2021 (Confira).


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


6/02/2024 Fechamento: 11h20


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