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Ajuste Sem maioria para assegurar o seu preferido e aparentemente inegociável, o vereador Tagner Cerqueira (PT), para a presidência do Legislativo de Camaçari, o alcaide eleito, Luiz Caetano (PT), começa a buscar alternativa. Com nove votos assegurados, mais o apoio o pastor Luizão (Republicanos), negociado diretamente com a cúpula da legenda, conta de 10 é insuficiente para assegurar a maioria de 12 dos 23 votos.


Ajuste 2 Nessa conjuntura de aperto, o nome do vereador reeleito Dilson Magalhães (PP) aparece como alternativa na base caetanista. A Coluna apurou que o ex-governista e apoiador do petista no segundo turno garante ao menos dois votos dos 14 eleitos pela base do alcaide Antonio Elinaldo (União), caso seja o cabeça de chapa. Somados ao voto tido como certo do Republicanos, base de Caetano garante a necessária maioria de 12 e o consequente comando do Legislativo no biênio 2025/2026.


Ajuste 3 Do outro lado, os 14, ou melhor 13, seguem com o discurso de unidade e vitória da chapa que promete fazer oposição ao governo municipal a partir de janeiro. Dificuldades para construir essa unidade em torno de um nome para presidente, e o costume do mandato de vereador atrelado e alimentado às benesses da prefeitura têm atrapalhado esse consenso. Segundo apurou a Coluna, estão nessa disputa para encabeçar a chapa oposicionista os reeleitos, por ordem alfabética, Dudu do Povo (União), Dr. Natan (PSDB), Dr. Samuka (PRD), Ivandel (União) e Niltinho (PRD). Os demais abrem mão da presidência, ou por serem neófitos em primeiro mandato, ou por entenderem que a disputa política é maior e vale o sacrifício de ficar de fora e fortalecer o grupo.


Ajuste 4 Mesa diretora tem seis cadeiras: presidente, vice-presidente, 1º secretário, 2º secretário e dois suplentes. Comando do Legislativo é fundamental para permitir que o governo se movimente com tranquilidade e aprove a reestruturação do secretariado e outras pautas não menos importantes. Controle também significa maior poder com cargos e possibilidades de reforço nas bases para as eleições de 2026, quando serão escolhidos o presidente da República, o governador, dois senadores e os deputados estadual e federal.


Nomes Mesmo sob silêncio caetaneoso, cúpula do governo vencedor na disputa pelo comando de Camaçari, segue avançando na estruturação da nova gestão e soma sinais sobre nomes para o primeiro escalão. Independente da oficialização dos secretários em meados de dezembro, pelo alcaide eleito, Luiz Caetano (PT), cinco auxiliares são tidos como certos a partir de janeiro de 2025.


Nomes 2 Ademar Lopes é o provável ocupante da pasta de relações institucionais (Serin). O amigo e colaborador desde os tempos em que Caetano perdeu o poder e foi abandonado e/ou traído pelos aliados que voltaram e refizeram as juras, Lopes é peça chave nesse novo governo.


Nomes 3 Lista também inclui o professor Márcio Neves. Vereador eleito pelo PT e o segundo mais votado para o Legislativo, deve voltar ao comando da pasta da educação (Seduc), estrutura que comandou durante a gestão Ademar Delgado (2013/2016).


Nomes 4 A menos de 30 dias para a provável data do anúncio, outros três colaboradores estão com lugares praticamente assegurados. O jornalista Geraldo Honorato, na pasta que será criada para a comunicação, só não assume se não quiser. O advogado Edmilson Souza Santos, na procuradoria Jurídica (Proju); e Hindemburgo Teles, o ´TT`, apesar de coringa, é o nome para a secretaria da habitação. Nova Sehab ganha plus e precisa de um nome técnico e de total confiança de Caetano para tocar os novos projetos habitacionais do governo federal.


Serventia E o grupo de transição (GT), responsável pela troca de informações sobre a situação do município, com a apresentação de dados do governo que sai para o quem assume em janeiro, é quase uma peça do passado. Lista de 17 nomes apresentados pelo alcaide eleito, Luiz Caetano (PT), parece não passar de um mimo aos aliados.


Serventia 2 Diferente dos tempos analógicos e de pouca transparência, hoje, com os números totalmente disponibilizados por exigência legal, pouco vai se conhecer de novidade nessas reuniões do GT. Além de ser muita gente, que mais aprece uma assembleia, grupo de transição nesses tempos digitais  praticamente se resume a  troca de  impressões e  observações, com destaque para as áreas de finanças, saúde, educação e administração.


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


18/11/2024 Fechamento: 19h01


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Apostas A exatos 51 dias para a quarta posse de Luiz Caetano (PT), no comando de Camaçari, a disputa pela presidência do Legislativo do município segue indefinida. O alcaide eleito tem como seu candidato sacramentado, e aparentemente inegociável, o vereador reeleito Tagner Cerqueira (PT). Outro nome petista, mas que pode ficar para a presidência do segundo biênio (2027/2028), é o vereador em terceiro mandato e o mais antigo  em atuação no Legislativo, Dentinho do Sindicato. Dentinho, dificilmente trocaria o plenário, que vai precisar de reforço no embate com a tropa elinaldista, por uma secretaria. A não ser ...


Apostas 2 O nó que o petista precisa desatar é a ausência de maioria das 23 cadeiras no Legislativo. Com 8 eleitos pela base oposicionista e a adesão de um ex-governista, soma precisa de mais três para fazer a maioria de 12 votos. Nessa conta de subtrair na tabuada do adversário, conseguir uma democrática e regimental declaração de abstenção na votação também resolve. Conta da Coluna soma 10 apoios a Tagner, com a adesão do eleito Luizão Costa (Republicanos).


Apostas 3 Na bancada governista, oposicionista a partir de janeiro, a conta oficial segue com 14, incluindo o representante do Republicanos. Em tese, mesmo perdendo um voto, continua com maioria folgada para permanecer no comando do Legislativo. Otimistas, acreditam que farão história com a primeira Câmara com presidente desatrelado ao alcaide.


Apostas 4 Jogo está sendo jogado e tem o alcaide eleito como hábil contendor.  É aguardar até final de dezembro, quando acontecem as últimas movimentações antes da votação em 1º de janeiro.


Apostas 5 É tradição em Camaçari o alcaide fazer o presidente, mesmo quando sai das urnas com desvantagem numérica. Nesse processo de cooptação, vale tudo. As ofertas, segundo apurou a Coluna, não têm limites. Vão de simples cargos na gestão e em outras estruturas ligadas ao governo petista, a outras sinalizações nada republicanas. O atual alcaide também tem seus trunfos para manter sua tropa unida. Ainda segundo fontes do Camaçarico, Antonio Elinaldo (União) promete cargos e acomodações nos municípios vizinhos e aliados de Lauro de Freitas, Simões Filho e Salvador.


Currículos Também sem definição os nomes que comporão o primeiro escalão do novo governo. Mesmo com previsão de anúncio para meados de dezembro, algumas figuras já aparecem como  certas ou muito bem cotadas para compor o secretariado do governo Caetano.


Currículos 2 Uma dessas pistas é a própria lista do grupo de transição (GT), encarregada de assegurar números e outras informações sobre o atual governo, fundamentais para facilitar o início da gestão para quem assume em 1º de janeiro de 2025. Grupo deve começar a se reunir com  representantes da atual administração municipal nos próximos dias.


Currículos 3 A Coluna destaca o vereador eleito Marcio Neves (PT), na pasta da educação (Seduc). Além da qualificação e experiência no mesmo cargo na gestão Ademar Delgado (2013/2016), Marcio abre vaga para assumir o primeiro suplente Teo Ribeiro. Com quatro mandatos e ex-presidente da Casa, o experiente e jeitoso Téo será fundamental na articulação política do governo Caetano no Legislativo.


Currículos 4 Com dificuldade para tirar do plenário dos debates o reeleito Dentinho do Sindicato, e o estreante Kaique Ara, o outro nome que pode ir para o primeiro escalão, cumprindo o acordo de subir dois para o secretariado, é o eleito Paulinho do Som. Com o sobrinho do alcaide longe do plenário, onde pouco contribuiu, como demonstrou no  único mandato que exerceu, assume a vaga de vereador a segunda suplente Neidinha, também do PT. Movimento cumpre a promessa da gestão de ter ao menos uma mulher no Legislativo.


Currículos 5 Seguindo a lista dos secretariáveis, outro nome forte é o do dirigente do PSB e braço direito de Caetano, Ademar Lopes, provável ocupante da pasta de relações institucionais (Serin) ou de governo (Segov).


Currículos 6 Também aparece no chamado GT é Ednalva Santana. Conhecida como Branca, a técnica foi chefe da controladoria no governo Ademar Delgado (2013/2016). Para procuradoria jurídica (Proju), o advogado Edmilson Souza Santos aparece como nome forte. Independente der ser irmão da vice-prefeita Dea Santos, Edmilson reúne qualificações para o posto. O detalhe é jurídico. Pela atual legislação o procurador é escolhido entre os quadros efetivos, o que vai exigir mudança na lei.


Currículos 7 Hindemburgo Teles também aparece no GT e é bem cotado. Servidor de carreira do município e um dos defensores de uma política de valorização do serviço público, ´TT`, como é conhecido, pode assumir a pasta da administração (Secad). Outra opção é a habitação (Sehab), diante de sua experiência na área. Ocupa atualmente cargo de direção na Urbis.


Currículos 8 Também no grupo de transição, como os antecessores listados, o jornalista Geraldo Honorato tem todas as credenciais para assumir a pasta da comunicação, prometida por Caetano durante encontro com a imprensa antes das eleições.


Currículos 9 Luiz Roberto Cibié, do PSD, é um nome que pode ocupar a pasta de desenvolvimento urbano (Sedur). Mesmo fora do grupo de transição (GT), a urbanista Juliana Paes não pode ser ignorada pela sua qualificação e experiência com o PDDU e na Sedur, pasta que comandou no primeiro governo Elinaldo (2017/2020).


Currículos 10 Fabiana Montenegro é outro nome que não aparece na lista de transição por acaso. Diretora geral do centro de pesquisa e desenvolvimento (Ceped) tem formação em recursos humanos e pode assumir  uma nova pasta na  rearrumação  que Caetano seguramente fará  no primeiro escalão.


Currículos 11 Na saúde o nome sempre lembrado é do médico Vital Sampaio. Ex-titular da Sesau nos últimos dois governos de Caetano, Vital é dirigente do PSD.


Currículos 12 Já na pasta da cultura (Secult) a disputa é acirrada e virou espetáculo que tomou as ruas, os palcos e as redes sociais. Enquetes e outras manifestações que não passam de exteriorizações de desejos não revelados, movimentam esses atores candidatos a protagonista e suas claques. De acordo com apuração da Coluna, lista por ordem alfabética, tem Bispo da Cultura (PT), histórico militante do movimento das artes no município; a ex-secretária da pasta no governo Ademar, Branca Patrícia (PCdoB); o professor e historiador Diego Copque; a produtora e ex-sub da pasta, Elisângela Sena; o também ex-titular da cultura, o escritor, ator, diretor e agitador cultural Ivanildo Antonio.


Currículo 13 Também sobem nesse palco o artista e gestor cultural Uri Menezes, e o professor Vital Vasconcelos, outro ex-titular da Secult na gestão Ademar Delgado. O professor Demetrius Moura é um nome que não pode ser esquecido nesse rol. Mesmo muuuuuuito bem acomodado numa diretoria da estatal dos portos, a Codeba, Moura está habilitado para o posto. Diretor da Cidade do Saber, secretário de relações institucionais e coordenador de eventos nas gestões petistas de Caetano e Ademar, Moura pode ser convocado para o sacrifício.


Currículo 14 Os cantores e candidatos a vereador, Bimbinho e Juliano Nunes, também lembrados para a Secult, podem ser acomodados na coordenação de eventos. Outro nome para a movimentada e oxigenada função é o sempre lembrado sobrinho de Caetano, Marcelo Maia. 


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


11/11/2024 Fechamento: 14h01


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Imosec A administração municipal de Camaçari, apesar de rica e com receitas que não se comparam com 99% dos municípios brasileiros, se transformou num caos com boa parte de seus serviços suspensos, com destaque para as áreas de saúde e assistência social. Com a derrota do candidato governista, o vereador Flavio Matos (União), gestão do alcaide Antonio Elinaldo (União), tenta fechar as contas e fugir do cutelo da Lei da Responsabilidade Fiscal e suas implicações legais, como o fim da sua carreira política.


Imosec 2 Exonerações de praticamente todos os quase 2 mil cargos comissionados, corte de gratificações especiais para servidores efetivos e suspensão de contratos com empresas terceirizadas, que joga no desemprego cerca de 1.100 pessoas. Também entra nessa matemática para entregar o município ao sucessor Luiz Caetano (PT), com as contas dentro da lei, a renegociação de contratos com fornecedores, com novas implicações negativas nos serviços prestados ao município nos próximos meses.


Imosec 3 Essa foi a fórmula encontrada pelo alcaide Elinaldo para tentar tapar o rombo nas contas municipais até dezembro, quando encerra seu segundo mandato consecutivo. Com receita anual na casa dos R$ 2 bilhões, incluindo aí arrecadações de impostos, repasses do governo federal e até empréstimos, Camaçari tem uma folha mensal com pessoal de aproximadamente R$ 50 milhões. Enxugar esses números e esperar os cerca de R$ 200 milhões que entram no caixa municipal nos meses de novembro e dezembro, é a aposta para tentar fechar essa conta.


Imosec 4 O tamanho desse descontrole só vai ser conhecido nos próximos dias quando as secretarias apresentarem seus números finais. Segundo apurou a Coluna, além das despesas conhecidas, existem gastos realizados pelas secretarias que não foram empenhados. Fechar essa conta está sendo uma dor de cabeça para os secretários Joaquim Bahia, da secretaria de finanças (Secaf), responsável direto pela calculadora, e Helder Almeida, da pasta da administração (Secad).


Imosec 5 Ainda não dá para prever o resultado político e legal dessa desordem na gestão da cidade. Certeza só o culpado: o alcaide Antonio Elinaldo, responsável direto e sem intermediários por essa diarréia administrativa. 


Cercadinho O alcaide eleito de Camaçari não quer nem falar em secretariado. De férias física da companheirada, a partir da  noite desta segunda feira (4), provavelmente até sexta, Luiz Caetano (PT) mira agora os vereadores eleitos pela base do adversário para fazer maioria e garantir a eleição do seu pupilo Tagner Cerqueira (PT) para a presidência do Legislativo, biênio 2025/2026.


Cercadinho 2 Nos números oficiais de Caetano são nove vereadores, mas a Coluna conta 10 votos como certos, com a adesão do vereador eleito Luizão (Republicanos). Dona e responsável pela maioria dos 2.301 votos de Luizão, apesar da ajuda generosa do time azul, acordo de apoio e adesão passa pela Igreja Universal. Filho e herdeiro político do vereador Bispo Jair (Republicanos), que cumpre até dezembro seu último mandato, Luizão já disse que quem decide é a igreja. Logo!


Cercadinho 3 Lista para fechar o mínimo de 12, maioria apertada dos 23 vereadores para assegurar a chapa, tem mais quatro nomes que aparecem como os mais propensos a aderir. Mesa diretora tem seis cadeiras: presidente, vice-presidente, 1º secretário, 2º secretário e dois suplentes.


Cercadinho 4 Na bolsa de apostas, tanto nas contas do time azul, como no vermelho, aparecem como  aderentes, em ordem alfabética os reeleitos Dudu do Povo e Ivandel Pires, ambos do União Brasil. Outro representante do povo com mandato renovado  e  fortes sinais de troca de time é Manoel Filho (PL), pastor da Assembleia de Deus de Barra do Jacuípe. Manoel Jacaré (PP), eleito para primeiro mandato, apesar de ocupar uma cadeira como suplente na atual legislatura, também é listado como possível apoiador do nome de Tagner. Até o reeleito Niltinho Maturino (PRD), que já foi caetanista e aderiu ao elinaldismo, não pode ser esquecido nessa lista, dizem as fontes da Coluna.


Cercadinho 5 Fazer oposição e sobreviver sem as benesses da máquina municipal não é tarefa fácil para quem se elegeu e se acostumou com esse conforto. É por essa lógica nada republicana que lista dos aderentes ao projeto do petista Caetano pode surpreender com o surgimento de outros nomes.


Cercadinho 6 Atualmente, cada vereador governista tem, ou melhor tinha, com o rodo das exonerações do dia 31 de outubro, entre 50 e 70 postos na administração municipal. Lista inclui cargos graúdos, mas com predominância para nomeados com salários menores e empregos que exigem menor qualificação nas terceirizadas.


Pauta O alcaide eleito, Luiz Caetano (PT), conversa com a imprensa na tarde desta segunda-feira. Encontro não deve anunciar novidades, como secretariado e novos apoios de vereadores com mandato a partir de janeiro, fundamentais para garantir maioria na escolha do seu indicado para presidente do Legislativo. Coletiva, marcada para começar 15h30, num hotel da região central da sede do município, deve tratar das ações que assegurem a continuidade dos serviços municipais até sua posse, como registrou a Coluna nas notas acima e intituladas ´Imosec`. Pelo visto, o alcaide Elinaldo começa a enfrentar a Justiça antes mesmo de deixar o mandato, dia 31 de dezembro.


Troca-Troca  Segue sem data o início de funcionamento do chamado grupo de transição (GT), que informa dados do atual governo para quem  assume a prefeitura de Camaçari a partir de janeiro de 2025.  Segundo apurou a Coluna, grupo técnico do time de Caetano é formado pelo vereador Tagner (coordenador), o vereador eleito Marcio Neves, ambos do PT; o servidor de carreira Hindemburgo Teles, o advogado e irmão da vice-prefeita eleita, pastora Dea, Edmilson Souza; e Ademar Lopes, assessor para  todos os assuntos do chefe Caetano. No time dos que saem e precisam mostrar os números estão os secretários José Gama (Governo), que deve ser o coordenador do time azul, e os representantes das pastas da administração, de finanças, da controladoria, da saúde, da educação e da procuradoria jurídica. Prefeitura aguarda a informação oficial dos nomes do time vermelho para publicar o decreto criando o tal GT.


Calibre Levantamento do Camaçarico mostra que Camaçari registrou 21 assassinatos em outubro. Esse é o maior número de crimes violentos letais intencionais (CLVIs) nos 10 meses de 2024.  Número de outubro, apurado pela Coluna, com base em informações postadas na imprensa,  supera o recordista mês de setembro com 15 assassinatos.


Calibre 2 Somados aos 131 assassinatos informados até setembro, pela secretaria de segurança pública (SSP-BA), ano de 2024 em Camaçari já registra oficialmente 152 CLVIs. Na conta das mortes violentas entre janeiro e outubro dos últimos 7 anos, período de 2024 só fica abaixo de 2022, com 148 registros, e 2018 com 149 mortes violentas.


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


04/11/2024 Fechamento: 14h22


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Foco O alcaide eleito de Camaçari, Luiz Caetano (PT), não é apenas o grande vencedor desse pleito, porque superou o adversário e conquistou o inédito quarto mandato na história do município dono da segunda maior receita da Bahia e um dos maiores PIBs do país. Com todos os acertos e erros, foi ele quem deu o rumo desde o começo da campanha e apostou na montagem de um bloco de partidos aliados, inclusive conquistando o olhar complacente e até colaborativo de adversários.


Foco 2 Vitória coloca sua trajetória em destaque no jogo estadual e nacional, com consequente aumento do seu poder político no estado, e até no governo Lula. A receita é se consolidar como uma gestão de resultados num PT que tem perdido eleitorado e consistência, tanto no discurso como na prática.


Foco 3 É nessa ótica que vai ter que montar seu governo. Fez até uma certa autocrítica. Promete refazer o modo de governar e de enxergar as coisas da cidade. Caetano não vai precisar apenas “virar a chave”, bordão de sua campanha, numa referência ao trabalho do atual alcaide do município, reprovado em todas as pesquisas de medição da sua gestão.


Foco 4 O Caetano setentão, com currículo de vereador, deputado estadual, federal e gestor de Camaçari por 11 anos (1986/1988 e 2005/2012), precisa virar a sua própria chave. Aprender com os erros do passado, que não foram poucos, e que lhe custaram duas derrotas seguidas para o atual alcaide. Nessa conta também entra a gestão do seu ex-pupilo Ademar Delgado (2013/2016), escolhido e eleito com seu total apoio. Mesmo abandonando oficialmente o barco no meio do governo, sem perder parte significativa da máquina, que seguiu sob seu controle até o final, desastre administrativo do rejeitado Ademar, coroou seu erro com a entrega da cidade ao grupo opositor, representado pelo eleito em 2016, Antonio Elinaldo (União).


Foco 5 Mirar na cidade e deixar de governar de olho no horizonte fora de Camaçari, sem perder a sua capacidade de influir no jogo estadual, é o que a cidade precisa e quer. Sem esse olhar intestino, e se baseando em critérios puramente políticos, em detrimento do peso técnico, fundamental e necessário para o sucesso de uma gestão, vai prosseguir nos erros do passado.


Tabuleiro No jogo de perde e ganha dessa eleição em Camaçari, seguramente o grande derrotado é o alcaide Antonio Elinaldo (União). Sai menor que seu candidato e correligionário, o vereador Flavio Matos. Derrota, ainda que apertada, foi resultado de uma gestão que não conseguiu realizar um projeto convincente de melhoria das condições da população. Errou no transporte, quando demorou para decidir sobre os ônibus, descuidou da saúde ao trocar o hospital municipal por asfalto e outros benefícios para sua base de vereadores, em parte de malas prontas para subir no buzu elétrico de Caetano.


Tabuleiro 2 Mesmo derrotado, o jovem político só lucrou. Experimentou seu nome e obteve votação expressiva, o que assegura sua inclusão na privilegiada e limitada fila de pretendentes ao comando de Camaçari. Parte desse desempenho nas urnas se deve justamente à sua capacidade de se apresentar como o novo, o que faria diferente do governo do seu padrinho, mesmo vindo do velho núcleo de poder.  


Tabuleiro 3 É com esse capital que Flavio Matos, agora integrado de vez ao grupo do ex-alcaide de Salvador, ACM Neto, chefão do União no estado, prepara voos futuros e lugar certo nas construções de 2026 e 2028. No xadrez da política, onde nada é planejado de véspera, 2026 já é amanhã. Daqui a dois anos pode fazer uma dobradinha com Elinaldo, que tenta uma vaga na Assembleia Legislativa, enquanto ele, Flavio, vai para novo um embate, dessa vez com a esposa do alcaide e candidata a reeleição, a deputada federal Ivoneide Caetano. Eleição, independente do resultado, sempre soma musculatura.


Trono Nesse novo tabuleiro, o vencedor Caetano agora espera o beija-mão, tanto de lideranças, principalmente dos vereadores eleitos pela base elinaldista. O primeiro a pular do barco, após o anúncio do primeiro turno, foi Dilson Magalhães (PP).  Hoje, dia 28, base caetanista já soma nove, sendo 8 eleitos pelas legendas da coligação PT, PSB e PSD.


Trono 2 Vem mais!  A Coluna apurou que o desembarque, que ultrapassa quatro vereadores, entre eleitos e reeleitos, assegura para Caetano, nessa conta, uma maioria de 13 das 23 cadeiras no Legislativo. Mudança de chefe não fica restrita às legendas aliadas. É esperada a adesão discreta, só nos ´projetos de interesse da cidade`, como se diz no jogo da política adesista, até de vereadores do União Brasil.


Trono 3 Como já comentou a Coluna,  vitória do petista também praticamente assegura a eleição de Tagner Cerqueira (PT) para  presidência do Legislativo, biênio 2025/2026. Movimento é o primeiro passo para nova disputa local nas eleições parlamentares (Assembleia e Congresso) de 2026.


Coturno Lamentável, o comportamento de parte da Polícia Militar durante as eleições em Camaçari. O equívoco injustificável foi coroado com a brutalidade da PM nas eleições deste domingo (27). As agressões a mulheres e militantes, coincidentemente todos ligados ao candidato Flávio Matos, do time azul, deixou a certeza de que o equilíbrio constitucional da força policial em defesa da ordem foi quebrado.


Coturno 2 Esse movimento, que só desgasta a imagem da corporação e do próprio governador Jerônimo Rodrigues (PT), que já não anda bem nas contas da violência, com a Bahia na cabeça dos números negativos, deu seus primeiros sinais no desfile do 7 de Setembro. Se ampliou com agressões a mulheres, entre elas a primeira dama, Ivana Paula, durante os festejos da emancipação política de Camaçari, dia 28 de setembro. 


Balanço Como anotou a Coluna do dia 25, disputa em Camaçari terminou com pequena diferença. A vantagem de 2.902 votos para o vencedor Luiz Caetano (PT), que somou 80.626 votos, representou 50,92%, 1.40 pontos percentuais acima dos 49,52% do primeiro turno, quando venceu com vantagem de 559 votos.


Balanço 2 Números desse segundo turno ficaram muito próximos do primeiro pleito.  Conta dos votos válidos mostrou Caetano com 2.700 votos a mais que o total de 77.926 votos obtidos na votação do dia 6. Já Flavio Matos (União) avançou em apenas 357 votos, fechando as urnas com 77.724 votos. O resultado terminou exibindo uma leve redução no percentual de 49,17% para 49,08%.


Balanço 3 Nesse segundo turno votaram 165.447 eleitores, 8.094 a mais que no primeiro turno. Já o número de votos em branco caiu de 3.167 para 1.954, mesmo movimento na conta dos 7.270 nulos no primeiro turno para 5.143 nesse pleito de domingo.


Balanço 4 Chama a atenção o aumento de 2.345 eleitores que não votaram.  No primeiro turno a abstenção foi de 38.073 contra 40.418 deste domingo (27). 


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


28/10/2024 Fechamento:12h25


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Confirma Semana decisiva em Camaçari com a escolha do futuro alcaide do município no próximo domingo (27). Apesar de promessas de paraíso, população não deve esperar muita coisa. Inchada, desordenada, injusta e precisando de um novo modelo de gestão, cidade com 300 mil habitantes, segundo PIB do estado, sede do maior complexo industrial integrado do Hemisfério Sul e rica diversidade ambiental, Camaçari segue disputada por dois modelos já comprovados como ineficientes para promover os avanços que espera e precisa receber. Mas, não tem jeito. O eleitor vai ter que escolher um. 


Confirma 2 Nesse conjunto de disputa, onde vale tudo, absolutamente tudo, até empurrar a cidade para o risco do aumento da insegurança em nome do voto, propostas concretas são poucas e genéricas. Infelizmente, os candidatos Flavio Matos (União) e Luiz Caetano (PT) representam o projeto cultural de quem errou, a história desde antes do achamento sendo ignorada, o social que não avançou como deveria, a educação ´lápis/papel` que continua levando nota baixa. Isso sem falar na falta de planejamento urbano que transformou a sede do município num caos.


Confirma 3 Essa dificuldade para entender a cidade como um todo e para todos, deixou o restante da sua gigante área territorial, com sua rica diversidade de biomas, se transformar no paraíso da especulação imobiliária. Há décadas que essa elite, que se reveza no poder, despreza os horizontes das novas tecnologias, da agricultura sustentável, e do turismo e seus consequentes efeitos positivos, que como os demais setores podem empurrar a economia da cidade com geração de emprego e renda.


Confirma 4 Atrasados, projetos de poder apostam na velha fórmula da indústria que vai fazer o milagre, não para a cidade, mas para os seus acionistas e sua lógica global que ignora e atropela o micro e pequeno empreendedor. Caetano e Flavio dizem e juram que sim, mas não detalharam de forma convincente e comprometida seus projetos dessa nova Camaçari, nesses quase um ano de conversas diárias com a população como candidatos.


Confirma 5 Parece ou nada disso interessa. Nesse formato, a prioridade é se eleger e depois decidir o que fazer ao sabor dos interesses de seus grupos. Nesse jogo de espaço político, com o governo municipal de um lado, e os poderes estadual e federal no apoio ao outro postulante, a cidade vive um leilão com os seus 205 mil eleitores aptos sendo disputados e estimulados por todo tipo de benefício.


Confirma 6 A Coluna projetou no ano passado, em cerca de R$ 40 milhões, os gastos estimados por cada uma das duas maiores estruturas nessa ´festa cívica` (Confira#mce_temp_url#). Seguramente, os pouco mais de R$ 10 milhões: R$ 4,1 milhões (primeiro turno) e R$ 6 milhões (segundo turno), definidos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como limites de gastos oficiais, vão representar apenas uma parcela dessa conta real.


Confirma 7 Só com a chamada boca de urna no domingo (27), prática proibida por lei, mas defendida até pelos mais republicanos dos nossos representantes, a Coluna estimou expectativas de cerca de R$ 5 milhões com os cerca de 50 mil `militantes pix`, cada um a cerca de R$ 100.  Somados às outras despesas da ´logística eleitoral` consumidas no primeiro turno e de forma não menos intensa repetidas nesse segundo  turno, custos tomam dimensões imensuráveis. Agora, é aguardar o vencedor da disputa. Sobre quem paga a conta, lembra da “Bolsa da Viúva”, citada no última Camaçarico?


Calibre Camaçari registrou 27 mortes em ações /operações policiais entre 1º de janeiro e 17 de outubro deste ano. De acordo com levantamento do Instituto Fogo Cruzado, número é 20% maior que os 22 registros feitos no mesmo período de 2023. 


Calibre 2 Ainda segundo detalhamento do Fogo Cruzado, essas mortes nesses quase 10 meses deste ano ocorreram em 29 tiroteios em ações/operações policiais. Desses 27 mortos, somadas a outros 2 feridos, todos homens, 12 foram identificadas como negros e outros 17 não tiveram recorte racial informado. 


Calibre 3 Ainda segundo o instituto, um dos mais respeitados do país pela sua rigorosa pesquisa e contribuição para o debate sobre a violência, o mesmo período do ano passado registrou 22 mortes em Camaçari. O Fogo Cruzado apurou que os 29 tiroteios em ações/operações policiais deixaram outros 4 feridos, sendo 3 homens e 1 adolescente também do sexo masculino. Desse total, 9 pessoas foram identificadas como negras e outras 17 não tiveram o recorte racial identificado. 


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


21/10/2024 Fechamento: 16h22


 

 







Sempre ela  Nesse embate entre os partidos PT e União Brasil, na disputa da segunda cidade mais rica da Bahia, a partir de janeiro de 2025, o que mais vem preocupando os dois lados não são as lideranças e seus movimentos fisiológicos com novos apoios e mudança de lado. São os recursos, o dindin, o metal, que de forma nada republicana pode ser chamado de ´meios logísticos`, fundamentais para tocar a campanha e ajudar a superar o adversário nessas duas últimas semanas.


Sempre ela 2 A Coluna alertou para esse festival de gastos em setembro do ano passado (Confira#mce_temp_url#). Voltou a comentar que o irreal teto de gastos oficiais de R$ 6 milhões, definidos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para Camaçari, no segundo turno, foi o segundo maior do estado, atrás apenas de Salvador (Confira#mce_temp_url#).


Sempre ela 3 O derrame de dinheiro no primeiro turno, como previu o  Camaçarico, com os dois principais candidatos apoiados pelas máquinas: do município, no caso Flavio Matos (União); e do estado, beneficiando o petista Luiz Caetano, não previa nova rodada de gastos.


Sempre ela 4 Apesar da lei definir como fontes de financiamento permitidas: os recursos do fundo eleitoral, o bolso dos próprios candidatos, e as doações de pessoas físicas limitadas a 10% do que ganham, as campanhas seguiram, como de costume. O festival de peças publicitárias e outras ações visíveis pelo eleitor mostraram esse atropelamento dos limites legais. Com a certeza de que a disputa seria definida no primeiro turno, as apostas estouraram e as fontes praticamente secaram, tal o volume despejado no pleito do último dia 6. Agora, com o segundo e ultimo round, mais uma vez, a maior parte dessa conta vai sair da bolsa da ´viúva`.


Reforço A menos de duas semanas para as eleições no segundo turno em Camaçari, quadro segue embolado e sem palpite de vitória. Com base em levantamentos internos, representantes das duas campanhas não arriscam, apesar de alardearem vantagem para estímulo da militância e apoiadores.


Reforço 2 Nesse jogo de ajuste para um inesperado segundo turno, a campanha do candidato Flávio Matos (União) promoveu pequenas mudanças no marketing com ampliação da orientação e correções  pelo staff de ACM Neto. Já na campanha do petista Luiz Caetano o volume de formuladores registrou aumento que vai além da consultoria remota, com o desembarque de marqueteiros vindos das disputas em Salvador e Feira de Santana, duas cidades onde os candidatos apoiados pelo PT perderam para os representantes do União.  


Volume A presença do presidente Lula da Silva (PT), no comício de apoio ao candidato e companheiro de partido, Luiz Caetano, na próxima quinta-feira (17), em Camaçari, vai registrar um movimento atípico na cidade. Mesmo com chegada prevista para o final da tarde, presença de Lula agita a cidade desde o começo da manhã.


Volume 2 Para assistir o presidente e naturalmente reforçar o coro de apoio ao petista, dezenas de caravanas vindas em carros e ônibus de cidades baianas devem ampliar o já confuso sistema viário de Camaçari. Encontro com Lula está marcado para o final da tarde, na avenida Luiz Eduardo Magalhães. Manifestação, considerada pelo comando da campanha do petista Caetano como a `bala de prata`, deve reunir um público recorde. O alvo do projetil e os resultados só serão conferidos na última semana da campanha.


Imagem Sem explicação a recusa do candidato a alcaide de Camaçari, Luiz Caetano (PT), em participar do debate da TV Itapoan (Record). Enfrentamento do oponente, o vereador Flavio Matos (União), estava marcado para o dia 19, às 21h. Com a negativa do petista, que aparece empatado com o governista, portanto sem vantagem que justificasse a sua ausência sem prejuízo eleitoral com tal descuido com o eleitor, a Record só vai realizar sabatinas. Entrevistas individuais estão marcadas para os dias 22 (Caetano) e 23 (Flavio), a partir das 13h30, no programa Balanço Geral.


Imagem 2 Decisão de Caetano restringe a apenas um confronto entre os candidatos ao comando de Camaçari, a partir de janeiro de 2025. Felizmente, Caetano e Flavio já confirmaram presença no único debate desse segundo turno. Promovido pela Rede Bahia, confronto será na sexta-feira (25), antevéspera do pleito, a partir das 9h30, com transmissão pelo g1 Bahia e plataformas digitais do iBahia e da Bahia FM. Completam os esclarecimentos e ajuda ao eleitor as entrevistas individuais no Jornal da Manhã, da mesma emissora, nesta terça-feira (15), com Flavio Matos, e quarta-feira (16), com Luiz Caetano.


Compromisso A adesão do vereador reeleito Dilson Magalhães (PP) ao projeto de eleição do petista Luiz Caetano para o quarto mandato de gestor de Camaçari foi um duro golpe no ex-alcaide e presidente do União Brasil em Camaçari, Helder Almeida. Dilson que sempre teve o atual secretário de administração do município como uma espécie de guru político, abandonou a candidatura Flavio Matos e o grupo do alcaide Antonio Elinaldo (União), do qual fez parte nos últimos 8 anos. Aliados de Almeida classificam a atitude, só tomada após o resultado das eleições do dia 6, como ´traição`. Garantem que sem o bê-á-bá do experiente político e os cerca de 250 votos dados ao candidato pelo  grupo, dificilmente Dilson seria reeleito.


Calibre Levantamento das Coluna mostra que Camaçari registrou em setembro 15 assassinatos. Esse é o maior número de crimes violentos letais intencionais (CLVIs) nos 9 meses de 2024.  Somados aos 116 assassinatos informados até agosto, pela secretaria de segurança pública (SSP-BA), ano de 2024 em Camaçari conta 131 CLVIs. Já a soma das mortes violentas entre janeiro e setembro é a mais baixa no período desde 2017.


Calibre 2 Os 15 registros apurados pela Coluna, com base em informações postadas na imprensa, é o quarto mais alto para setembro nos últimos 8 anos. Supera as 14 mortes violentas do mesmo mês de 2022, os 11 assassinatos de 2020, os 13 registrados em setembro de 2019, e igual número no mesmo mês de 2018. Setembro deste ano fica atrás dos 23 CLVIs  de 2017, dos 18 de 2021 e dos 17 assassinatos contados em setembro do ano passado. 


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


14/10/2024 Fechamento:17h18


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Racha Camaçari acordou literalmente dividida ao meio. O resultado das 540 urnas mostrou o candidato Luiz Caetano (PT) com 77.926 votos (49,52%), e Flavio (União) com 77.367 votos (49,17%). A diferença de 559 votos de vantagem para o petista serve apenas como peça política para anunciar vitória no primeiro turno.


Racha 2 Na real, o 0,35% pontos percentuais de diferença mostra de forma clara e inequívoca essa divisão do eleitorado. Com o jogo zerado, disputa agora é conquistar parte dos 38 mil (18,49%) que se abstiveram, dos 7.270 (4,33%) que anularam o voto, e dos 3.167 (1,89%) que votaram em branco. Fazer azul virar vermelho e vermelho se converter em azul é a regra das próximas três semanas.


Racha 3 Nesse jogo de buscar vantagem não dá para ficar parado. O candidato Luiz Caetano já anunciou carreata da ´vitória no primeiro turno`, na tarde desta segunda-feira (7), na sede do município. Já o candidato Flavio Matos reúne a tropa no começo da noite, numa reunião ampla com os eleitos, suplentes e até com os apoiadores que não passaram na peneira dos candidatos a vereador. 


Fiasco E os institutos de pesquisa protagonizaram um show de equívocos nas medições sobre os desejos dos eleitores de Camaçari. Apontavam vitória do candidato Luiz Caetano (PT), com vantagem de até 15 mil votos de frente e vitória no primeiro. Quem errou menos nessa contagem apontou empate técnico, mesmo assim com vantagem para o petista. 


Espera Ficou para depois do dia 28 de outubro a discussão sobre quem vai comandar a Mesa do Legislativo a partir de 1º de janeiro de 2025. Na base governista aparece o nome do vereador reeleito Niltinho Maturino (PRD), atual vice de Flávio Matos. Em tese, com 15 dos 23 votos, a base governista só se consolida como tal, em caso de vitória de Flavio Matos (União), no próximo dia 27.


Espera 2 Já na base oposicionista o nome mais provável para a presidência do Legislativo, em caso de vitória de Caetano, é do petista Tagner Cerqueira. Além de ser o mais votado de todo o pleito proporcional, reeleito com 4.285 apoios, é peça importante no xadrez do chefe para a sucessão de 2028, caso decida não enfrentar a briga pelo quinto mandato, aos 74 anos. Nesse tabuleiro a deputada federal Ivoneide Caetano fica impedida de disputar a prefeitura caso seu marido vença a disputa contra Flavio. Com largo horizonte, o jovem político pode até disputar uma das 63 cadeiras da Assembleia Legislativa, como  outra etapa de um processo maior de  manutenção de poder. Tudo vai depender do resultado do dia 27.


Espera 3 Longe para o eleitor comum, os próximos dois, quatro, seis, oito anos, no calendário da política, é conta que vem sendo feita desde ontem. 


Reprovado Os vídeos de apoio do líder ACM Neto (União) e do alcaide de Salvador, Bruno Reis, não foram suficientes para garantir a vitória do vereador e ex-presidente do Legislativo, biênio 2021/2022, Ednaldo Junior Borges. Com apenas 1.242 votos, 725 a menos que no pleito de 2020, o articulado político erra no varejo e fica de fora do plenário. Será visita ´ilustre` a partir de janeiro de 2025. 


Reprovado 2 Mesmo que mantivesse a marca de 2020, Borges, que enfrentou um dilema quase shakespeariano entre ficar com o governo Elinaldo e ir para a base do PT de Luiz Caetano, não teria chances. O último dos cinco eleitos pela legenda foi o ex-vereador que volta ao Legislativo, Jackson Josué, com 2.306 votos. Fica na fictícia sexta suplência, atrás de Jorge Curvelo, amigo e protegido do alcaide Elinaldo e outra derrota considerada ´zebra`; Deni de Isqueiro, Oziel Araújo, Falcão e Mar de Areias.


Reprovado 3 Outro que ficou de fora e surpreendeu parte do eleitorado foi Tude. O três vezes prefeito, deputado federal, estadual e atual vice do alcaide Elinaldo pelo segundo mandato consecutivo, somou 1.164 votos. Ficou em sétimo lugar, atrás do suplente que chegou a assumir a cadeira de vereador, Mar de Areias. Assim como os demais figurões governistas desaprovados pelo eleitor, só resta arregaçar as mangas e torcer para a vitória de Flavio sobre Caetano. 


Reprovado 4 Na aposta de vitória do seu candidato, o ex-vereador Cleber Alves também ficou no caminho. Somou 1.058 votos e não conseguiu garantir a vaga, mesmo sendo o mais votado do Solidariedade. A aposta de todos que perderam nas urnas é eleger o seu candidato a prefeito. Quem sabe asseguram um cargo de consolação nos primeiros escalões.


Rivotril Dias difíceis de muita ansiedade e estresse para os candidatos Caetano e Flavio e seus fiéis e históricos apoiadores. Nesse universo de indicados para um calmantezinho, não dá para esquecer e incluir nesse rol os que mudaram de lado e os que, foram e voltaram na certeza de vitória do seu antigo/atual líder. Cheios de dúvida sobre o "será que apostei certo?", integrantes do grupo que não é pequeno, estão entre os com receita indispensável de um ansioliticozinho.   


Cochilo  A ministra Cármen Lúcia, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), esqueceu de Camaçari ao declarar ontem (6) à noite que “o Brasil já vai dormir sabendo, em todos os estados e municípios, os eleitos”. Com o resultado divulgado por volta de 1 da madrugada desta segunda-feira (7), muita gente não aguentou e dormiu sem  ver a totalização. Camaçari, que entrou nesta eleição na lista dos que poderiam ter segundo turno,  saiu com o título de última cidade brasileira a divulgar o resultado final do pleito. 


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


07/10/2024 Fechamento: 13h29


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Perigo  O clima de insegurança nas eleições em Camaçari só vem se ampliando. Organizações criminosas, como o Comando Vermelho, estão sendo acusadas de tentarem interferir no processo eleitoral no município. A Coluna apurou que o deputado federal Paulo Azi, presidente estadual do União Brasil, junto com outros parlamentares, vão solicitar da Justiça Eleitoral a presença da tropa da Força Nacional de Segurança Pública para assegurar a ordem democrática durante as eleições de domingo (6), no município.


Perigo 2 O pedido se baseia em relatos e informações publicadas na imprensa e redes sociais, sobre a influência dessas facções criminosas em regiões do município. Ainda de acordo com a apuração da Coluna, o documento, que deve ser protocolado ainda hoje, acusa esses grupos de impedirem a realização de atos de campanha do candidato governista Flavio Matos (União).


Perigo 3 Na solicitação à juíza Maria Claudia Salles Parente, da 170ª Zona Eleitoral da Bahia, o documento denuncia a ação como “parte de um esquema de coação e violência que ameaça não só a liberdade de campanha, mas também o próprio direito dos eleitores de exercerem sua escolha de forma livre e desimpedida.”


Incompatível A preocupação da Coluna com o ´perigoso e inadmissível transbordamento nas manifestações`, durante o tradicional desfile do 28 de Setembro, não partiu de militantes dos times azul, do candidato Flavio Matos (União), muito menos do time vermelho, do adversário Luiz Caetano (PT). O excesso, na festa de aniversário de 266 anos de emancipação de Camaçari, partiu justamente de quem deveria, por dever constitucional, preservar a ordem e a segurança.


Incompatível 2 O comportamento do tenente-coronel Wellington Morais, oficial designado pelo comando geral da PM para coordenar as ações de segurança na região, durante as eleições, extrapolou o bom senso. A ação da polícia com a militância do time azul, entre elas a esposa do prefeito, a primeira-dama Ivana Paula, mostrou preocupação. Vídeo exibido nas redes sociais terminou desgastando a imagem da PM, que pela primeira vez retira do 12º Batalhão a missão de coordenar a segurança nas eleições e designa um comando independente.


Incompatível 3 A reação do alcaide Antonio Elianldo (União) não se resumiu a pedidos de providências ao comando da PM e ao secretário da segurança pública do estado, Marcelo Werner. Em entrevista a uma emissora de rádio, na manhã de segunda-feira (30), Elinaldo classificou o comportamento do oficial como “desequilibrado” e “despreparado” para a função.


Atacadão As eleições em Camaçari, segunda cidade mais rica do estado e território estratégico dos dois grupos políticos que se revezam no poder há 40 anos da cidade, seguem imprevisíveis. Por conta dessas interrogações viram terreno para levantamentos de todos os tamanhos e interesses. Nada menos que seis pesquisas registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sobre a sucessão em Camaçari, serão divulgadas até o dia das eleições, próximo domingo(6). Somadas às sete realizadas e divulgadas desde março, município conta 13 medições dos desejos do eleitor para o comando da cidade, a partir de janeiro de 2025.


Atacadão 2 Por ordem de solicitação de pesquisa feito ao TSE, o Instituto Veritá informa em pedido feito dia 27, a realização de entrevistas com 810 eleitores, entre os dias 27 e esta terça-feira (1/10). Pesquisa encomendada pelo próprio instituto, com sede em Uberlândia (MG), tem custo de R$ 32 mil e será divulgada quinta-feira (3).


Atacadão 3 Já o levantamento do IPM Brasil, pedido dia 28,e encomendado pela Nova Salvador FM, ao custo de R$ 9 mil, tem período de pesquisa com 450 eleitores, entre 29/9 a 01/10, e divulgação informada ao TSE para próxima sexta-feira (4).


Atacadão 4 Outra com divulgação prevista para sexta-feira (4) é a pesquisa da Real Time, também protocolada no TSE dia 28. Vai ouvir 800 eleitores entre dias 2 e 3, e tem custo de R$ 12 mil. Levantamento foi encomendado pela empresa 3 Poderes Mídia LTDA, sediada em Brasília.


Atacadão 5 O levantamento da Foco Bahia, solicitado ao TSE dia 29, tem custo de R$ 5 mil, e será divulgado no sábado (5). Entrevista 1 mil eleitores entre os dias 30/9 a 1/10. Foi encomendada pelo site Fala Genefax, sediado em Conceição do Jacuípe.


Atacadão 6 Também com divulgação no sábado (5), a pesquisa da Atlas Intel, encomendada pelo Jornal A Tarde, ouve 800 eleitores entre os dias 29/9 e 4/10. O custo da pesquisa é de R$ 35 mil e foi solicitada à Justiça Eleitoral no dia 29.


Atacadão 7 A última pesquisa, solicitada dia 30, tem previsão de divulgação no dia das eleições, segundo postado no site do TSE. Foi realizada pela P&A com 830 eleitores entre os dias 27 e 30 de setembro. Tem custo de R$ 15 mil e foi contratada pelo site Política Livre.


Registro A presença de 5 dos 6 candidatos a prefeito de Camaçari, durante a apresentação da Carta-Compromisso dos ambientalistas não deixa de ser um significativo avanço. Ato, no último dia 18, na sede da Ordem dos Advogados do Brasil-OAB Camaçari, apoiador do movimento, não pode ser festejado como compromisso de programa de governo, apesar de colocarem o chamegão no documento.


Registro 2 Convite prontamente atendido por Cleiton Pereira (Novo), Lazinho (PMB) e Oswaldinho (MDB), só obteve confirmação de presença de Flavio Matos (União) e Luiz Caetano (PT) depois que o Camaçarico lembrou o descaso dos dois mais bem pontuados com o esforço na construção de uma agenda ambiental na cidade sede do maior complexo industrial integrado do Hemisfério Sul (Confira). 


Registro 3 Sem planos concretos, apresentaram propostas vagas e esqueceram o retrovisor, como se não estivesses ligados ao passado de descuido com a política ambiental que assegurasse equilíbrio fundamental entre as duas Camaçari: a que fabrica manufaturados e a que também produz riqueza e qualidade de vida com sua rica diversidade ambiental.


Registro 4 Revisão do PDDU, aprovado pela gestão do alcaide Elinaldo (União) e a retomada do projeto de preservação do Morro da Manteiga foram propostas apresentadas pelo petista Caetano. Já Flavio, também mirando apenas para frente, falou em prejuízos ambientais causados por todos que governaram a cidade nos últimos 30 anos, como se seu grupo político, junto com o do adversário, não tivesse total responsabilidade pelo descuido da cidade nas últimas décadas.


Registro 5 Agora, cabe ao movimento ambiental, suas entidades, OAB e demais setores da sociedade organizada cobrarem o cumprimento de medidas concretas ao alcaide eleito. 


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


01/10/2024 Fechamento: 12h14


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Termômetro O tradicional desfile do 28 de Setembro, em Camaçari, promete emoções fortes, quem sabe até o perigoso e inadmissível transbordamento nas manifestações. Não confundir com a fundação da cidade, datada de 29 de maio de 1558, festejos no próximo sábado pelos 266 anos de emancipação política vão mostrar mais uma vez, e em última edição nesta eleição-2024, a disputa no mesmo território entre os times azul representados pelo 44 e vermelho, identificados pelo 13.


Termômetro 2 O candidato governista Flavio Matos (União) desfila puxado por sua multidão de adeptos, em parte apoiada pela máquina municipal, enquanto o oposicionista Luiz Caetano (PT) também se apresenta com sua aguerrida militância inflada pela não menor poderosa estrutura do governo do estado. Com a eleição indefinida e exibição de camisetas e peças publicitárias, em boa parte sustentadas por apoiadores pix, vai ser difícil avaliar quem foi maior no desfile. É aguardar o final da festa.


Freio Risco de tumulto e capacidade da PM de manter a segurança da população durante a apresentação de Bell Marques. Essa foi a justificativa para o cancelamento do show, na tarde de sábado (28), como atração da prefeitura na festa de emancipação de Camaçari. 


Freio 2 Segundo apurou a Coluna, a preocupação da PM com os dois eventos, o outro era bancado pelo governo estadual e estava sem artista confirmado. O Camaçarico chegou a comentar sobre a disputa de atrações entre a prefeitura e governo do estado, apoiadores das candidaturas Flavio Matos (União) e Luiz Caetano (PT), respectivamente (Confira#mce_temp_url#). Nessa reta final de campanha, com os ânimos acirrados dos dois lados, shows estariam mais para pólvora do que para alto astral e festejos tranquilos. 


Desejos Aniversariante do dia (23), o ex-alcaide Luiz Caetano (PT), não deseja receber nenhum presente hoje. Seguramente, vai preferir ganhar o mimo no domingo, 6 de outubro, quando espera contar com o voto do eleitor para emplacar o 4º mandato de gestor de Camaçari. Caetano, que completa 70 anos nesta segunda-feira, e soma reconhecimentos do eleitor nas três eleições para alcaide (1985, 2004 e 2008), para vereador, deputado estadual e federal, acredita em mais um presente. Não foi sempre assim. Esperou e não recebeu nas eleições de 2016, quando foi derrotado pelo atual alcaide, Antonio Elinaldo (União). No pleito de 2020 também ficou sem o esperado presente com a derrota da esposa, Ivoneide Caetano, para o mesmo adversário.


Desejos 2 Outro que deseja receber o presente nas urnas é o também postulante a comandar Camaçari a partir de 2025, o vereador Flavio Matos (União). Otimista, como todo candidato, o governista também acredita que os números estão a seu favor. Festejou as 44 velinhas, lá em fevereiro, mas quer receber daqui a dois domingos, de presente da maioria do eleitorado, a digitação da sua idade, mesmo número como candidato, na urna eletrônica.


Retratos Enquanto o comando da campanha do petista Luiz Caetano festeja mais um número positivo com a pesquisa do Instituto Paraná sinalizando sua vitória no primeiro turno, com 52,8% dos votos válidos, o staff do candidato Flavio Matos (União) faz outra leitura. Vê estagnação do concorrente e possibilidades de crescimento e ultrapassagem do governista nessas últimas duas semanas.


Retratos 2 A indefinição do pleito em Camaçari é uma realidade reconhecida pelos capas pretas dos dois lados. Oposicionistas graduados ouvidos pela Coluna, sob total condição de anonimato, é claro, dizem que os atuais 8 pontos percentuais de vantagem de Caetano sobre Flavio não têm dado o conforto necessário para decretar o ´acabou`, como gostam de dizer os dois lados, numa referência clara de que a vitória está certa. Com esse quadro, a vitória será de quem errar menos nesses 14 dias decisivos. 


Retratos 3 Camaçari terá a divulgação de ao menos três novas pesquisas eleitorais registradas até o pleito do dia 6 de outubro. Uma, sob a responsabilidade do Instituto Paraná, foi publicizada na manhã desta segunda-feira e divulgada pelo Camaçari Agora#mce_temp_url# (Confira).


Retratos 4 Ainda de acordo com registros no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a outra pesquisa com previsão de  divulgação nesta segunda-feiira, é a da Foco Bahia Consultoria e Pesquisas Eleitorais LTDA. Encomendado por R$ 10 mil pela Fala Genefax, levantamento foi realizado com 1 mil eleitores entre os dias 18 e 19. Esse é a segunda pesquisa que o Fala Genefax realiza em Camaçari. A Primeira foi divulgada semana passada pelo jornalista Uziel Bueno, do programa Fala Brasil Bahia, transmitido pela TV Band.


Retratos 5 A última pesquisa sobre a sucessão em Camaçari tem previsão de divulgação na quarta-feira (25). Encomendado pela Nova Salvador FM, de propriedade do empresário, ex-deputado Marcos Medrado, levantamento entrevista 450 eleitores do município. Realizada pela Tecnologia LTDA/IPM BRASIL, pesquisa tem período de coleta de dados entre quinta-feira (20) e hoje (23), e custo informado de R$ 9 mil. A expectativa é de que  ao menos duas novas pesquisas sejam divulgadas até o pleito.


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


23/09/2024 Fechamento:10h45


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Temperatura Marcada por confrontos e muitas fakes vestidas de verdade, campanha em Camaçari entra nos últimos 19 dias que antecedem as eleições com a temperatura alta. Clima negativo em crescimento entre os dois principais grupos, que nos últimos 40 anos brigam pelo poder da segunda cidade mais rica do estado, pode resultar em um grande incêndio onde a democracia seguramente sairá gravemente ferida.


Temperatura 2 Mesmo sem atribuir aos comandos das duas campanhas, não tem como negar o DNA dos times azul e vermelho nessas ações. O próximo encontro dos partidários de Caetano e Flavio, dia 28, no grande desfile de emancipação da cidade, na sede do município, vai ser o termômetro e pode sinalizar a tendência dos últimos 7 dias até o pleito.


Temperatura 3 Em meio a esse possível incêndio, não se tem notícia de ações mais afirmativas da Justiça Eleitoral e sua constitucional missão de cumprir a lei e consequentemente apagar e evitar o avanço das labaredas.


Temperatura 4 Não tem como negar que Camaçari vive nos últimos dias, de forma mais intensa e perigosa, uma polarização tóxica onde, ao que tudo indica, a rejeição pode decidir o vencedor. É nesse ambiente confuso, com poucas propostas concretas de governo, que o eleitor termina impulsionado a votar no que tem mais condições de derrotar o candidato que ele mais rejeita, mesmo sem saber ao certo as razões.


Compromisso Segue sem resposta pelos candidatos a prefeito de Camaçari, Flavio Matos (União) e Luiz Caetano (PT), a Carta-Compromisso das entidades ambientalistas. Documento que tem o apoio da Ordem dos Advogados do Brasil, será lido quarta-feira (18), a partir das 15h, na sede da OAB-Camaçari.  Até o fechamento da Coluna, apenas os candidatos Cleiton Pereira (Novo), Lázaro Dias (PMB) e Oswaldinho Marcolino (MDB) confirmaram presença no ato.


Compromisso 2 Documento, publicado na íntegra pelo Camaçari Agora (Confira)#mce_temp_url#, defende a implantação de um programa mínimo de políticas e ações ambientais centrado na correção das distorções que se observam na legislação do município. Movimento apartidário também cobra a urgente recomposição e fortalecimento da estrutura municipal dos órgãos públicos socioambientais para torná-los mais eficientes no enfrentamento das mudanças nocivas ao meio ambiente, muitas delas patrocinadas pela especulação imobiliária.


Mistério Até o fechamento da Coluna, continuavam na gaveta os números da pesquisa sobre a sucessão em Camaçari, realizada pela Foco Bahia Consultoria e Pesquisas Eleitorais LTDA, entre os dias 4 e 6 de setembro. Prevista para ser divulgada no sábado (14), conforme registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), levantamento que teve um custo de R$ 15 mil, amplia sua penumbra com a ausência de padrinho ligado a veículos de imprensa ou  grupos políticos  envolvidos na disputa.


Mistério 2 Os comandos das duas maiores campanhas, do petista Caetano e de Flavio (União), que chegou a entrar com pedido de impugnação da pesquisa, negam a contratação do levantamento através da empresa Fala Genefax, sediada em Conceição do Jacuípe. Também negam a paternidade da pesquisa os candidatos Cleiton Pereira (Novo) e Oswaldinho Marcolino (MDB).


Calculadora  Se verdadeiros os números de presentes nas caminhadas do candidato a prefeito de Camaçari, Luiz Caetano (PT), o companheiro de partido, ex-governador e atual ministro da Casa Civil do governo Lula, Rui Costa, fatura com folga o título de maior agregador.


Calculadora 2  De acordo com números contados e divulgados pela assessoria do petista, que tenta o quarto mandato de alcaide do município, a caminhada com Rui atraiu no domingo (8), na sede do município,  “mais de 30 mil pessoas”.


Calculadora 3 Foi 50% maior que os movimentos puxados pelo governador Jerônimo e pelo ex-governador e líder do governo Lula no Senado, Jaques Wagner. Ainda de acordo com números da assessoria de Caetano, tanto o ato liderado pelo governador, na tarde de sábado (31/08), na sede do município, como o comandado por Wagner, neste domingo (15), em Vila de Abrantes, o segundo maior colégio eleitoral do município, ficaram empatados ao agregarem, cada um,  “mais de 20 mil pessoas”.


Respeito Total solidariedade ao jornalista Levi Vasconcelos, do jornal A Tarde. Profissional sofreu tentativa de cerceamento do seu direito de informar pelo candidato à prefeitura de Valença, Marcos Medrado (PV). Processo contra o jornalista, filho da cidade, foi aberto depois que o profissional fez uma publicação em seu perfil no Instagram, onde criticou a candidatura de Medrado.


Respeito 2 Na postagem, Levi disse: “Marcos Medrado é um passageiro sem bagagem, é a primeira vez na vida que ele está votando em Valença porque tem interesse de votar nele mesmo”. Pedido de censura e multa que poderia chegar a até R$ 30 mil, foi derrubado pela Justiça que lembrou que a liberdade de expressão tem que ser preservada. 


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


16/09/2024 Fechamento: 14h15


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Semente A Carta-Compromisso dos grupos ambientalistas e entidades ligadas ao meio ambiente em Camaçari será apresentada formalmente à sociedade organizada no próximo dia 18, às 15h, na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-Camaçari).


Semente 2 Documento, que tem o respaldo da OAB-Camaçari, cobra posições claras dos candidatos a prefeito do município e a inclusão de questões fundamentais como proteção, adoção e ampliação das políticas públicas ambientais no arcabouço de leis municipais.


Semente 3 Publicado na íntegra pelo Camaçari Agora (Confira#mce_temp_url#), documento busca sensibilizar os candidatos e assegurar seu apoio a um tema transversal que não pode ficar de fora da agenda do futuro gestor da cidade.


Semente 4 Até o fechamento da Coluna, os candidatos Flávio Matos (União) e Luiz Caetano (PT) não haviam confirmado presença no ato, nem respondido ao convite. Não vai dar para dizer que não sabiam nem conhecem o teor do documento, enviado para suas respectivas assessorias e publicado na imprensa e redes sociais. Os demais candidatos: Cleiton Pereira (Novo), Cleiton Santos (PCO), Lazinho (PMN) e Oswaldinho Marcolino (MDB) confirmaram presença.


Semente 5 Com uma das maiores áreas territoriais do estado, 785 quilômetros quadrados, faixa de 42 quilômetros de litoral e um ecossistema que se completa de forma singular com dunas, rios, nascentes e mata nativa, Camaçari vem perdendo de forma acelerada seu rico patrimônio. É dessa destruição, graças a ação da especulação imobiliária e de outros interesses, respaldados em omissões e até decisões equivocadas do poder público municipal, que o documento dos ambientalistas fala. Carta-Compromisso cobra mudanças e equilíbrio num território com números maiúsculos e complexidade singular, que abriga natureza e ao mesmo tempo convive com o maior complexo industrial integrado do Hemisfério Sul.


Semente 6 Esse comportamento arredio dos principais candidatos, favoritos na disputa do poder a partir de janeiro do próximo ano, segundo todas as pesquisas, segue o velho roteiro de descompromisso com a agenda ambiental. Desde dos anos 1980, quando o município era área de segurança nacional, que Camaçari sofre com esse descuido. Infelizmente, mais de 40 anos depois, o tema não parece sensibilizar os candidatos Caetano e Flavio com seus discursos de novo, de mudança e etc.


Números Sábado (14) tem divulgação da terceira pesquisa registrada com foco nas eleições para prefeito em Camaçari. Realizado entre os dias 4 e 6 deste mês, com 1 mil eleitores, levantamento por telefone foi realizado pela Foco Bahia Consultoria e Pesquisas Eleitorais LTDA. Ainda de acordo com registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pesquisa foi contratada pela empresa Fala Genefax, sediada em Conceição do Jacuípe.


Holofote Segue envolta em mistério a atração que o Governo do Estado pretende presentear Camaçari na festa de 266 anos de emancipação do município. Depois de Léo Santana e do cantor cearense Nattanzinho, e até da citação de Ivete Sangalo, lista de possíveis atrações do próximo dia 28 ganha mais pimenta com a inclusão do ex-integrante do cast de artistas ligados a ACM Neto e seu União Brasil, o cantor e ex-deputado federal Igor Kannário.


Holofote 2 Se confirmado, o até o ano passado amigo e apoiador do grupo governista no município, e peça principal na polêmica relação com a PM, durante seus desfiles em cima do trio, Kannário confirma voa para novo habitat. Troca a plumagem azul pela vermelha.


Holofote 3 Com Kannário, cachê deve cair dos R$ 800 mil, pagos por shows de Ivete e do cearense, e R$ 450 mil para Leo Santana, para cerca de R$ 250 mil, valor de mercado atribuído ao príncipe do gueto. 


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


10/09/2024 Fechamento: 18h42


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Imagem Mesmo engessado pelas regras, que os próprios candidatos aprovam, justamente para evitar riscos de escorregões maiores, o debate entre Flavio Matos (União), Luiz Caetano (PT) e Oswaldinho Marcolino (MDB), realizado na manhã de segunda-feira (2), exibiu um relativo equilíbrio entre os postulantes ao comando de Camaçari, a partir de janeiro de 2025.


Imagem 2 Promovido e transmitido ao vivo pelo sistema de rádio e internet da Rede Bahia, debate mostrou, sem contestação, um Flavio Matos seguro, tranquilo e conseguindo fazer sem deslizes o bom combate às investidas dos adversários.


Imagem 3 Debate mostrou com todas as cores que o experiente Luiz Caetano não estava nos seus melhores dias. Mesmo sem grandes erros, o petista, que já governou o município por três mandatos, foi deputado e secretário de estado, não conseguiu desequilibrar o adversário com suas investidas mal formuladas.


Imagem 4 Mesma estratégia sem sucesso foi usada por Oswaldinho. O emedebista que foi governo até outubro do  ano passado, também não conseguiu colar de forma convincente no adversário o desgaste do atual alcaide do município e patrocinador da candidatura Flavio, Antonio Elinaldo (União).


Imagem 5 Com horário ruim, entre 9h30 e 11h, seguramente pouco indicado para a maioria do eleitorado que trabalha, debate somaria mais audiência e repercussão se fosse realizado à noite. Nessa conta de quem se saiu melhor, debate no meio da manhã de um dia de semana só reforça a disseminação das ´verdades` de cada candidato nas redes sociais. Seguramente, essa agenda não ajuda o eleitor a obter um retrato real e votar com mais  consistência.  


Calculadora Por falar em festas, movimentações e todos os etc ligados ao pleito de 6 de outubro, a Coluna volta a lembra que o custo extraoficial da campanha deve beirar os R$ 40 milhões por cada bloco dos dois principais candidatos majoritários. Estimativa foi registrada pelo Camaçarico em setembro do ano passado #mce_temp_url#(Confira).


Calculadora 2 Com dados do Tribunal Superior Eleitoral, a Coluna de 12 de agosto deste ano (Confira)#mce_temp_url#, calcula que o número, que nenhum dois lados admite, e nem pode, é 10 vezes maior que o limite oficial estipulado pelo TSE em R$ 4,1 milhões para os candidatos a prefeito em Camaçari.


Calculadora 3 Já o teto que cada candidato às 23 cadeiras de vereador pode gastar e informar à Justiça Eleitoral é de R$ 317,8 mil. Diferente da maioria, que vai passar longe desses mais de 240 salários mínimos de despesas de campanha, tem um seleto time, a maioria candidatos à reeleição, que não vai investir menos de R$ 1 milhão para manter seu lugar no Legislativo. Só para efeito de comparação, um vereador recebe o equivalente a cerca de R$ 15 mil mensais. Somados às ajudas de combustível, aluguel de veículo e tíquete alimentação, conta ultrapassa os R$ 20 mil, cerca de R$ 1 milhão nos 4 anos de ou 48 meses de mandato. Nessa conta não entram os R$ 70 mil que cada vereador recebe mensalmente para manter assessores. Verba multiplicada por 4 anos chega a R$ 3,3 milhões.


Calculadora 4 Ainda dentro dessa matemática, a Coluna apurou que para botar uma carreata, os grandões Caetano e Flavio não gastam menos de R$ 100 mil. Conta fica um pouco menor, cerca de 30 mil por cada mega caminhada e grandes eventos na comunidade.


Calculadora 5 Não entra nessa conta os gastos oficiais dos apoiadores dois times com artistas, eventos e atividades em datas comemorativas da cidade. Para cantar no aniversário da cidade, próximo 28 de setembro, o cantor Bell Marques deve receber cerca de R$ 600 mil de cachê da prefeitura, apoiadora do candidato Flavio Matos.


Calculadora 6 Já o presente de aniversário do Governo do Estado, apoiador do candidato petista Luiz Caetano, ainda não foi anunciado. Pode repetir a dose de 2023 com o rebolativo Leo Santana, contratado no ano passado por R$ 450 mil. Além da incerteza da atração, que também tem na lista de opção o cantor cearense Nattanzinho, com cachê de cerca de R$ 800 mil, caetanistas estudam mudar o show pelos 266 anos de emancipação política do município para o domingo 29.


Vitrine Sábado tem mais um embate entre os times azul e vermelho pela disputa, voto a voto, em Camaçari. Como poucos municípios, Camaçari realiza dois desfiles de 7 de Setembro. Um pela manhã na Gleba E, sede do município, e outro à tarde no distrito de Parafuso. Nas duas festas os azulzinhos correligionários de Flavio Matos (União), e os vermelhinhos partidários de Luiz Caetano (PT) devem se encontrar e manter as rusgas comuns nas disputas eleitorais. A briga por mais volume de apoiadores não deixa de ser um bom termômetro e atração para os eleitores que só observam.


Calibre A Região Metropolitana de Salvador registrou mil mortos em ações ou operações policiais, entre primeiro de julho de 2022 e 6 de agosto deste ano.  De acordo com o Instituto Fogo Cruzado, Camaçari registrou 54 mortes, atrás de Salvador com 775 mortos. Lauro de Freitas vem em seguida com 49 registros, e Simões Filho com 40 mortos em ações ou operações policiais.


Calibre 2 O levantamento do Fogo Cruzado mostra que a Bahia é líder no ranking nacional de mortes por intervenção policial no período. “A Bahia superou o Rio de Janeiro nos índices de letalidade policial e este levantamento é um sinal de alerta. O modelo de segurança pública, na Bahia, opera sob a lógica do confronto e reflete uma prática que há muito tempo se mostra ineficaz quando o assunto é a proteção da população”, diz Tailane Muniz, coordenadora regional do Instituto Fogo Cruzado na Bahia.


Calibre 3 Camaçari registrou 9 assassinatos em agosto, segundo levantamento da Coluna, com base em informações postadas na imprensa. Número é extraoficial, já que a secretaria de segurança pública (SSP-BA) não atualizou as estatísticas policiais na sua página na internet. Com os 9 crimes violentos letais intencionais (CLVIs) do mês passado, município 102 assassinatos entre janeiro e agosto.


Calibre 4 Número de CLVIs em agosto é o terceiro menor dos últimos 8 anos. Fica atrás apenas de julho de 2022 com 10 assassinatos, e 2018 com 8 registros. Confirmados com os dados oficias, quando forem divulgados, período janeiro/agosto deste ano, levantado Camaçarico.


Calibre 5 Se confirmados com os dados oficias, quando forem divulgados, janeiro/agosto mostra queda nos assassinatos no período e o menor registro dos últimos 8 anos. Fica longe dos 158 de 2023, dos 125 de 2022, dos 135 de 2021, dos 158 de 2020, dos 130 de 2019, dos 122 de 2018, e do recorde de 163 assassinatos registrados nos primeiros oito meses de 2017. 


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


03/09/2024 Fechamento: 10h01


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Polaroid A 39 dias para as eleições, as medições para vereador seguem com oscilações, mas sinalizam algumas imagens de candidatos com mais nitidez eleitoral que indicam possível vitória no pleito para as 23 cadeiras do Legislativo de Camaçari, no dia 6 de outubro.


Polaroid 2 No PT aparece como certa a reeleição de Tagner Cerqueira. Ainda na base oposicionista os vereadores Dentinho do Sindicato (PT) e Vavau (PSB), segundo fontes caetanistas e elinaldistas, entram na lista dos ainda incertos.  Das possíveis 4 a 5 vagas que a federação, formada pelo PT, PCdoB e PV devem conquistar, o professor Márcio Neves, único dos sem mandato, aparece bem cotado. As outras duas ou 3 vagas restantes tendem a ficar com os petistas. Nesse time estão o vereador Dentinho do Sindicato, os ex-vereadores Téo Ribeiro e Paulinho do Som, e a jovem candidata Ara Brasil. Fora do partido da estrela, mas na federação, Valtinho Pakalolo (PV) é tido como surpresa bem posicionada no páreo.


Polaroid 3 Ainda na base oposicionista, o PSB pode assegurar até duas cadeiras. O vereador Vavau, que andou meio caidinho e desacreditado, com o abandono de antigos apoiadores, ganhou fôlego nos últimos dias e segue na briga pela reeleição com os ´virgens` de mandato: Armando Cadeirante e o professor João Dão. O ex-vereador Binho do 2 de Julho é outro com chances notime dos socialistas. No PSD, do senador Otto Alencar,  os melhores pontuados são Sinho do Boxe e Francissales, registrada na urna como Sales de Val Estilos, numa referência direta ao ex-vereador do Republicanos, cassado em 2021 por compra de votos. Ainda na base caetanista, o Solidariedade tem como possível nome para a única vaga o ex-vereador Cleber Alves.


Polaroid 4 Na base governistas, com 16 vereadores candidatos à reeleição e possibilidades de garantir até 17 das 23 cadeiras do Legislativo, o quadro é ainda mais nebuloso. No arco das 6 legendas (União, PSDB, PP, Republicanos, PRD e PL) seis nomes aparecem com destaque e reeleição tida como certa: os vereadores Dudu do Povo, Ivandel Pires, Jorge Curvelo e Jackson, pelo União. Dr Elias Natan (PSDB), e Niltinho (PRD) fecham a conta.


Polaroid 5 No União, que estima fazer 6 cadeiras, também são citados como nomes no páreo, os vereadores Herbinho e Deni de Isqueiro e o ex-vereador Oziel Araújo. Na incógnita estão o atual vice-prefeito e três vezes alcaide, Jose Tude, e os vereadores Fafá de Senhorinho e Ednaldo Borges.


Polaroid 6 No PSDB, o ex-secretário de saúde, o médico e candidato a reeleição, Elias Natan é vaga tida como certa. Disputam a segunda vaga, o neto do ex-deputado Ferreira Otomar, Gabriel Ferreira, o vereador Jamelão. Tarcísio Coiffeur e Gil Eventos também estão no páreo.


Polaroid 7 Na base governista a disputa mais acirrada acontece no PL e no PP. Na legenda referenciada pelo ex-presidente Bolsonaro, o vereador Jamesson disputa cada voto e cabo eleitoral com a suplente de vereadora Cristiane Bacelar. O PL também tem o vereador Manoel Filho com grandes chances de  assegurar  uma das duas prováveis cadeiras da legenda.  No PP, com estimativa chegar a até 3 cadeiras, a briga envolve os vereadores e candidatos a reeleição Dilson Magalhães e Dedel, os suplentes Manoel Jacaré e Gilvan Souza, e o radialista Roque Santos.


Polaroid 8 No PRD, além do considerado ´pole position` vereador Niltinho, o colega de plenário Dr. Samuka e a liderança comunitária Mariva seguem na disputa. Outro partido, que segundo retratos do momento, com base  em dados das duas  maiores coligações na disputa, só deve conquistar uma vaga é o Republicanos. Legenda apoiada pela rica e poderosa Igreja Universal tende a carimbar o nome do pastor Luizão, filho e herdeiro político do vereador em último mandato, Bispo Jair.


Sossego O candidato a prefeito de Camaçari, Luiz Caetano (PT), segue sem impecilhos na disputa pelo comando da prefeitura de Camaçari.  A promotora de justiça Virginia Ribeiro Manzini Libertador, do Ministério Público Eleitoral, deu parecer favorável ao petista ao não reconhecer o pedido de impugnação de registro de candidatura feito por um dos seus adversários,  o candidato Cleiton Pereira (Novo). Mesmo ressalvando com a solicitação de novas diligências à juíza Fernanda Karina Vasconcelos Simaro, da 171ª Zona Eleitoral de Camaçari, a decisão da promotora, datada de terça-feira (27), sinaliza, na prática, uma expectativa de que nada aconteça antes das eleições de 6 de outubro.


Sossego 2 A pressão do candidato Cleiton Pereira se fundamenta na existência de duas ações civis de improbidade administrativa em andamento e na inclusão de Caetano, que tenta governar Camaçari pela 4ª vez, na lista dos gestores com as contas de 2012 reprovadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). Caso vem se arrastando desde 2021. No ano passado a Coluna relembrou o caso (Confira).


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


29/08/2024 Fechamento: 14h12


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Compromisso Os candidatos a alcaide de Camaçari, Flavio Matos (União) e Luiz Caetano (PT), seguem mudos aos apelos dos ambientalistas do município. Não deram resposta ao convite feito semana passada para uma conversa e compromisso com a proteção, defesa e garantia de políticas públicas comprometidas com o crescimento saudável da cidade.


Compromisso 2 Provavelmente com a agenda transbordando de visitas, conversas, reuniões, carreatas e os chamados arrastões, como se o eleitor fosse um mero alvo que mereça esse ato de esforço e até de violência, como o termo é definido no dicionário, os dois principais candidatos não acham tempo para discutir tema transversal e tão importante. Até o fechamento da Coluna, apenas os candidatos Celiton Pereira (Novo) e Oswaldinho Marcolino (MDB) aceitaram o convite dos ambientalistas.


Compromisso 3 Sempre festejada pelos seus 42 quilômetros de praias, apenas parte de um rico e singular ecossistema formado por rios, nascentes, lagoas, dunas e mata nativa, Camaçari carece de um olhar para o futuro. Toda essa riqueza, convivendo de forma muito próxima e conectada ao maior complexo industrial integrado do Hemisfério Sul, gerador de riqueza e também muitas preocupações, não parece sensibilizar o três vezes gestor do município e candidato ao quarto mandato, muito menos o novato que quer fazer diferente.


Diferentona  A escola Zumbi dos Palmares obteve a melhor nota do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de Camaçari e aparece entre as melhores do país. Localizada na área do terreio Lembá, que também gerencia as atividades da escola, a Zumbi pontuou com nota 6.2, bem acida da média do município que foi de 5.1. Escola que tem como fundador e mentor o sacerdote Tata Ricardo Tavares, vem se destacando no Ideb desde a sua criação, em 2011.


Diferentona 2 Apesar de referência, unidade localizada na Via Cascalheira (BA-531) não tem recebido o apoio necessário da prefeitura. Dificuldades vão da aquisição de material escolar, acesso à internet a melhorias na estrutura física da unidade. Conta de subtrair se amplia com a redução em cerca de 40 alunos dos antigos 200 estudantes, por conta do corte no transporte escolar que deveria ser assegurado pelo município.


Retratinhos  Cleiton Santos, do partido da Causa Operária (PCO) e Lázaro José Rios, Lazinho do PMB (Partido da Mulher Brasileira), são os novos nomes na lista de candidatos a alcaide de Camaçari, nas eleições de 6 de outubro. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os candidatos preencheram todos os requisitos, inclusive com a realização de convenção partidária. Se juntam a Cleiton Pereira (Novo), Flavio Matos (União), Luiz Caetano (PT), e Oswaldinho Marcolino (MDB).


Referência O debate político e a defesa da cidadania em Camaçari perderam no sábado (17) um dos seus principais personagens. Amada e odiada, a microempresária Fabiana Franco, 44 anos, era voz forte, firme e honesta na luta em defesa do meio ambiente e das coisas da cidade, em especial da sua querida e descuidada Arembepe.


Referência 2 Vai fazer falta a sua coragem de peitar poderosos e enfrentar sem medos quem ameaçasse sua luta maior. Não desistiu nem quando a sua defesa mais ampla do coletivo sofreu ataques. Mulher e liderança, guerreira como poucas e poucos, persistiu até ser compreendida. Independente de posição ideológica e suas mudanças de trajetória num espectro político municipal onde suas lideranças maiores nunca exibiram um caminho de coerência, Fabiana era presença que não pode ser esquecida, muito menos diminuída. ´Que venham novas Fabianas`. Esse foi o pedido ecoado durante seu sepultamento, domingo (18), no cemitério de Vila de Abrantes.  


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


20/08/2024 Fechamento: 12h52


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Impulsionamento Apesar de ser o quarto colégio eleitoral, com menos eleitores e população que Feira de Santana e Vitória da Conquista, respectivamente, segundo e terceiro no estado, Camaçari, com população superior a 300 mil habitantes e 203 mil eleitores, só fica atrás de Salvador na tabela de gastos eleitorais oficiais estipulados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para prefeito e vereador. 


Impulsionamento 2 A campanha eleitoral em Camaçari terá como limites de gastos pouco mais de R$ 4,1 milhões para os candidatos a prefeito. Esse valor, estipulado pelo TSE, pode chegar a R$ 6 milhões em caso de segundo turno. Já o teto de gastos por cada candidato às 23  cadeiras de vereador é de até R$ 317,8 mil.


Impulsionamento 3 Na comparação com a capital, com cerca de 4,1 milhões de habitantes e 2 milhões de eleitores, portanto 10 vezes mais que Camaçari, cada candidato a prefeito de Salvador, poderá gastar até R$ 30 milhões, caso a disputa vá para o segundo turno. Já o máximo oficial para cada postulante às 43 vagas no Legislativo da capital chega a R$ 586,9 mil.


Impulsionamento 4 Já a cidade de Feira de Santana, com pouco mais de 600 mil habitantes e  ultrapassando os 420 mil eleitores, terá teto para prefeito em R$ 2,3 milhões e mais R$ 939 mil em caso de segundo turno. Ainda segundo o TSE, cada candidato a uma das 21 vagas no Legislativo Feirense poderá gastar, oficialmente, até R$ 98,8 mil.  


Impulsionamento 5 Terceira no ranking populacional, Vitoria da Conquista, com mais de 340 mil habitantes e cerca de 250 mil eleitores, terá teto de gastos para prefeito de R$ 856,9 mil e mais R$ 342,7 mil em caso de segundo turno. Para os que disputam as 23 cadeiras de vereador o limite máximo oficial de gastos é de R$ 88,7 mil.


Impulsionamento 6 Números, com base na conta do TSE, mostram que não apenas o critério população, mas gastos nas campanhas anteriores contam, e muito, nessa equação. Registros oficiais seguramente ficarão distantes dos gastos reais. Em setembro do ano passado a Coluna projetou gastos em torno de R$ 40 milhões, para cada uma das duas grandes candidaturas (Confira).


Impulsionamento 7 Disputa para vereador terá 244 candidatos. Aplicando R$ 50 mil como média por candidato ao Legislativo, conta totaliza R$ 12 milhões. Restam cerca de R$ 28 milhões para chegar aos cerca de R$ 40 milhões projetados pela Coluna como gastos das chapas dos times governistas, com Flavio Matos (União) na cabeça; e o oposicionista, três vezes alcaide e candidato ao quarto mandato, Luiz Caetano (PT). Estrutura/mobilização, verdadeiro leque onde se inclui tudo quanto é despesa, deve representar a maioria desse custo que nunca se saberá ao certo. Afinal...


Retrato Quarta-feira (14) tem pesquisa eleitoral oficial sobre a sucessão em Camaçari. Realizada pelo instituto Real Time Big Data, por encomenda do site Bocão News, levantamento tinha previsão de ser divulgado nesta segunda-feira (12). Ação na Justiça Eleitoral por parte do candidato do Novo, Cleiton Pereira, que não era citado no questionário, obrigou o instituto a ampliar o prazo da coleta de dados com a inclusão do quarto nome, ao lado de Flavio Matos (União), Luiz Caetano (PT) e Oswaldinho Marcolino (MDB).


Retrato 2 Números devem confirmar a polarização entre os candidatos governista e oposicionista. Também vira tira-teima entre os times azul e vermelho, cada um com números favoráveis, segundo suas pesquisas para consumo interno. 


Retrato 3  Na primeira e única pesquisa registrada e realizada em abril deste ano, no município, pelo instituto AtlasIntel, por encomenda do jornal A Tarde, Caetano aparecia com 50,3% das intenções de voto contra 43,8% do presidente da Câmara de Camaçari, o vereador Flávio Matos (União Brasil). Segundo o próprio instituto, diferença de 6,5 pontos percentuais estava ´dentro da margem de erro` e se configurava como `empate técnico`.


Resistência Com mais de 2.400 programas ao vivo, a TV Conect Camaçari completa 9 anos de transmissão. Primeiro via internet de Camaçari, o “Giro na Cidade” é audiência certa nas tardes de segunda a sexta. Para comemorar a marca, o apresentador e criador do programa, o radialista Edilson Alves promete programa especial nesta quarta-feira (14). ´Pimpão`como é  carinhosamente tratado pelos colegas, não faz o programa sozinho. A Coluna parabeniza toda a equipe formada por: Elaine Lima (Produção), Sâmia Cordeiro (Direção Geral), Ranis Amarantes (Master), Everaldo Paixão (Designer), Diciele (Fotografia e Podcast), Mário Produções (Reportagens), Antônio Cruz (Repórter Policial), Gilson Farias (Comentarista Esportivo), e Lavínia Souza (Redes Sociais). 


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


12/08/2024 Fechamento: 14h54


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Reprovado Mesmo antes da sua inauguração, ainda sem data anunciada, a nova escola em tempo integral, resultado da fusão do Cidade de Camaçari com o José de Freitas Mascarenhas, já carece de reforma das obras concluídas e dadas como prontas. O gradil da arquibancada do ginásio coberto já apresenta problemas. As bases de fixação do gradil cederam ao primeiro uso.


Reprovado 2 A constatação, inclusive com risco de acidentes, foi feita pelas dezenas de alunos que usaram pela primeira vez o novo equipamento para a realização de um torneio de futebol, durante a semana passada. Pelo visto, projeto de fusão, orçado em  quase R$ 8 milhões, segundo placa exibida no local, e alertado pelo Camaçarico, em fevereiro de 2022 (Confira), também ganha nota baixa no projeto estrutural.


Reprovado 3 Apesar de considerado um equívoco pedagógico por educadores, projeto de fusão das duas unidades, com a sua transformação num escolão com cerca de 3 mil alunos, segue sem questionamentos e com o silêncio conivente dos sindicatos e entidades de professores do município e do estado. Em março do ano passado (Confira) a Coluna voltou a cobrar um posicionamento das entidades representativas dos educadores no município. Mais uma vez o Sispec e a APLB-Camaçari não compareceram.


Artilharia O juiz Cesar Borges suspendeu a licitação de R$ 1,4 milhão, para recuperação do telhado da Câmara de Vereadores de Camaçari. A decisão do magistrado da Primeira Vara da Fazenda Pública de Camaçari, fruto de ação do Partido Novo e do seu candidato Cleiton Pereira, foi publicada no último dia 2 de agosto. O caso foi notícia na Coluna de 11 de julho (Confira). Agora é aguardar as contestações do Legislativo, presidido pelo vereador e candidato a prefeito, Flavio Matos (Uniãio); da vereadora e candidata a vice na chapa governista, Professora Angélica (PP), e do empresário e seu esposo, Luiz Góes, também citados na ação popular.


Artilharia 2 Desgaste que começou com o telhado do Legislativo pode se ampliar e envolver mais gente. Segundo apurou o Camaçarico, a empresa Kometal também é participante de outras licitações, dessa vez no município.


Ordem unida O radialista Oswaldinho Marcolino (MDB) tem novo vice na sua chapa pela disputa do comando da prefeitura de Camaçari, a partir de janeiro de 2025. Medida do governador Jerônimo Rodrigues (PT), que criou novos critérios para a participação de policiais e bombeiros nas eleições deste ano, deixou o seu vice, Nal Coutinho, impedido de prosseguir na chapa.


Ordem unida 2 Sargento da PM e importante liderança de Monte Gordo, orla do município, Nal definido em convenção que obedeceu todos os critérios legais até a decretação da medida do Governo do Estado, foi substituído pelo pastor evangélico Cristiano Moreira. 


Peso O empresário Diego Carvalho protagonizou nos últimos dias um espetáculo que não tem mais espaço na política, seja em Camaçari ou qualquer recanto, por menor que seja. Depois de passar silencioso pelo cenário político municipal nos últimos meses, citado apenas no começo do ano como nome ´sondado` para pré-candidato a prefeito de Camaçari pelo PMB (Partido da Mulher Brasileira), o empresário conhecido como Diego Veículos, anunciou semana passada sua desistência da disputa. Num movimento atípico, o também pastor da Igreja Quadrangular declarou seu apoio ao candidato governista, o vereador e presidente do Legislativo, Flavio Matos (União).


Peso 2 Manifestação que não veio precedida sequer de anúncio,  ou qualquer fogeutório de que seria pré-candidato com convenção marcada e etc, o que se espera e faz parte do bê-á-bá da política, em especial nessa era de intensa comunicação e repercussão nas redes sociais, terminou virando um movimento ´fake`. Seu ato, independente do tamanho da sua ajuda eleitoral ao candidato governista, lembra o dito popular famoso na época pré-redes sociais: ´Foi sem nunca ter ido`.


Mistério Mais de 200 mil eleitores e possibilidade de eleições em dois turnos, apesar da polarização PT x União; uma das quatro maiores cidades do estado e listada entre as mais ricas do país. Mesmo com todos esses predicados, Camaçari segue sem o registro de qualquer pesquisa oficial solicitada ao Tribunal Superior Eleitoral.


Mistério 2 As outras três maiores: Salvador, Feira de Santana e Vitória da Conquista já exibem com relativa fartura essas avaliações para a população. Camaçari, segundo levantamento feito até o fechamento da Coluna, não registrou nenhuma pesquisa no TSE. Segue apenas com o disse-me-disse das redes sociais baseados nos levantamentos para consumo interno, onde aparece em posição de vantagem o candidato responsável, direta ou indiretamente pela pesquisa.


Calibre Camaçari registrou 11 assassinatos em julho, segundo levantamento da Coluna, com base em informações postadas na imprensa. Número é extraoficial, já que a secretaria de segurança pública (SSP-BA) não atualizou as estatísticas policiais na sua página na internet. Com os 11 crimes violentos letais intencionais (CLVIs) do mês passado, município soma 93 assassinatos entre janeiro e julho.


Calibre 2 Número de CLVIs em julho é o segundo menor dos últimos 8 anos. Fica atrás apenas de julho de 2022 com 10 assassinatos.  


Calibre 3 Se confirmados com os dados oficias, quando forem divulgados, período janeiro/julho deste ano, levantado pelo Camaçarico, soma o menor número de assassinatos dos últimos 8 anos. Fica longe dos 136 de 2023, dos 115 de 2022, dos 135 de 2021, dos 143 de 2020, dos 108 de 2019, dos 114 de 2018, e do recorde de 145 assassinatos registrados nos primeiros sete meses de 2017. 


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


05/08/2024 Fechamento:16h38 Atualização:17h33


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Filtro A escolha de Dea Santos para a vice de Caetano não foi uma equação fácil. Fora do radar, apesar de ter sido lembrada há cerca de dois meses, a ex-Republicanos e recém filiada ao PSB tinha como nomes concorrentes mais fortes a educadora Adriana Marcele e a Pastora Anita, ambas do PSD.  Indefinição foi mostrada  pelo Camaçarico (Confira). Na mira do petista para sua vice aparecia como preferencial um nome do  Republicanos. Partido ligado à Igreja Universal só foi descartado na prorrogação, com a pressão do grupo do alcaide Salvador, Bruno Reis (União), candidato a reeleição com ampla margem de vantagem sobre a soma dos adversários.


Filtro 2 Mesmo com sinalização de preferência da deputada federal e esposa de Caetano, a advogada Ivoneide, a educadora Adriana terminou perdendo a batalha. Segundo apurou a Coluna, risco de possíveis perdas de votos devido a dificuldade da candidata em ampliar no segmento evangélico, onde Caetano busca conquistar preciosos votos, ajudou na opção por Dea Santos, dentro do desenho preferencial mostrado pelas pesquisas: mulher, negra e evangélica.    


Tabuleiro Fechou o leque das três candidaturas a prefeito de Camaçari com a convenção do MDB, domingo (28). O empresário e radialista Oswaldinho Marcolino confirmou seu nome e do vice, Nal Coutinho. A convenção, na sede do partido, também sacramentou os 24 nomes a vereador: 16 homens e 8 mulheres.


Tabuleiro 2 No sábado foi a vez do petista Caetano oficializar seu nome e da vice Dea Santos (PSB) e seus 126 candidatos a vereador. Batizada de “Coligação da Mudança” conjunto de partidos tem além do PT, unido em federação com o PV e o PCdoB, o PSB, o PSD, o Avante e o Solidariedade, o apoio na majoritária do PSOL. As duas legendas somadas  terão 6 candidatos: duas mulheres e um homem pela Rede, e  dois homens e uma mulher pelo PSOL.


Tabuleiro 3  O time de partidos da chapa Flavio/Angelica, formado pelo União Brasil, PP, PL PSDB, PRD e Republicanos, vai para as urnas com 144 candidatos, sendo 96 homens e 48 mulheres.


Tabuleiro 4 O primeiro a realizar convenção foi o Novo. Ato no dia 20 oficializou o servidor Cleiton Pereira na cabeça e o dentista Rodrigo Mascarenhas na vice. Partido que começa a se estruturar no município, terá dois candidatos a vereador: Joelma do Social e Vanderlei do Algarobas. 


Tabuleiro 5 Mesmo com todo salamaleque, durante a convenção de sábado (27), o deputado estadual Junior Muniz (PT) segue no purgatório do grupo caetanista. Apareceu, fez juras, mas sabe que não terá mais o espaço que contou para a sua reeleição em 2022. Pai de Tarssila Muniz, a dirigente do Agir, que anda de namoro com o grupo de ACM Neto (União), Muniz pode fazer aposta maior em 2026, com uma candidatura a federal. Confirmado o projeto, amplia o fosso com a disputa com Ivoneide Caetano (PT).


Tabuleiro 6 Na vaga de deputado estadual do grupo caetanista, o nome na cabeça da lista é o do vereador Tagner Cerqueira. Com reeleição garantida nas contas dos petistas, o jovem político é apontado como o futuro presidente do Legislativo em caso de vitória de Caetano. Nada mal comandar um orçamento de mais de R$ 160 milhões, justamente no biênio (2025/2026) que fecha com o pleito definidor dos 63 deputados estaduais, dos 39 federais e dos dois senadores.  


Tabuleiro 7 O produtor cultural e histórico militante petista, Bispo da Cultura, ficou fora da lista dos 24 candidatos a vereador na aliança entre seu partido, o PV e o PCdoB. Mesmo decepcionado com chefe Caetano, que optou por pela candidatura do cantor Juliano Nunes, com amplo espaço entre jovens e na turma da cultura, Bispo não vai passar atestado, munição para a oposição.


Tabuleiro  8 Reconhecido pelos próprios aliados como candidato com eleição difícil, o articulado e  queridio Bispo não ficou de todo fora do processo. Emplacou a esposa Selma como candidata, importante reforço na cota de mulheres da federação formada pelos três partidos.


Chá de alecrim Durante seu discurso, sábado, na convenção que sacramentou a chapa Caetano/Dea para a sucessão  em Camaçari, o senador, ex-governador da Bahia e líder do governo Lula, Jaques Wagner, se atrapalhou nas contas e engoliu três anos de gestão do companheiro. Citou os 8 anos, período 2005/2012 de experiência do petista no comando de Camaçari. Esqueceu os três anos (1986/1988) da primeira gestão de Caetano, conhecida pelo slogam ´O povo no poder`.


Verde A juventude do PT de Camaçari segue inventando moda e tropeçando no conceito. A última foi a comparação da vice-presidente dos Estados Unidos, a democrata Kamala Harris, com a vice de Caetano, Dea Santos (PSB). Lá, a americana substitui Joe Biden, atual presidente e sem condições de saúde para seguir na disputa pela reeleição e no enfrentamento do republicano Donald Trump.


Verde 2 Aqui, Dea Santos, com beleza incomparável à americana, é candidata a vice, e não veio para substituir Luiz Caetano, que disputa o quarto mandato de alcaide. O petista, que completa 70 anos a exatos 13 dias do pleito de 6 de outubro, segue sem exibir sinais de problemas de saúde física ou mental.


Espelho No quesito beleza, a vice de Flavio Matos (União), a vereadora Professora Angélica (PP), não fica atrás.  Nessa ´eleição`a Coluna aposta no empate técnico. 


Profissional A comunicação de Camaçari perde o um grande profissional. Amigo, solidário e dedicado, Klenio Kirk, 53 anos, que também era professor da rede pública, faleceu no domingo (28). Deixa esposa, três filhos.


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


29/07/2024 Fechamento: 18h02


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Reta final O ex-alcaide e candidato ao quarto mandato de gestor de Camaçari, Luiz Caetano (PT), segue sem anunciar o nome para a vice na sua chapa que será  sacramentada em convenção no próximo sábado (27), no Clube Social.


Reta final 2 Até o fechamento da Coluna, o nome ainda era mistério para o grupo caetanista. Segundo apurou o Camaçarico, o petista busca um nome novo e dentro da atual base do adversário, o vereador e presidente do Legislativo Flavio Matos (União). Nessa aposta, já ficaram para trás o Republicanos, ligado à Igreja Universal, e o PP.


Reta final 3 Com o ´plano A` inviável, restou ao petista aplicar o ´plano B`. Lista já conhecida e até engordada, como mostrou a Coluna (Confira) se afunilou nos últimos dias e voltou a crescer. Segundo a última atualização, escolha gira e torno dos nomes da educadora Adriane Marcele e da pastora Anita, ambas do PSD. Também não podem deixar de ser incluidos nessa conta os dirigentes do PSD, o médico, ex- vereador e ex-secretário de saúde, Vital Sampaio, tido como o nome do senador Otto Alencar, chefão da legenda. Outro nome, esse com madrinha, é de Fátima Trabiuco, dirigente  municipal do PSB e  queridinha da deputada federall Lídice da Mata, principal liderança do partido no estado. Hábil e paciente, Caetano pode surpreender. Espera deve durar até sexta-feira, véspera das convenções dos partidos da sua base quando anuncia o nome que será  sacramentado no grande encontro de sábado (27), no Clube Social. 


Calibre  Camaçari, conhecida como sede de um dos maiores complexos industriais integrados do  planeta, é  mais uma vez destaque negativo com reflexos no mapa mundial dos negócios. Aparece entre as quatro cidades mais violentas do Brasil, com taxa de 82,1 assassinatos por cada 100 mil habitantes. Levantamento da Coluna registrou 202 assassinatos no ano de 2022, o terceiro mais alto desde 2017. Nesses seis anos o ano de 2022 só perdeu para 2021, com 216 assassinatos, e o recordista  ano de 2017 com  249 assassinatos.


Calibre 2 Estudo com dados de 2022, realizado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, conta as mortes violentas intencionais nas cidades com população acima dos 100 mil moradores. Lista inclui homicídios dolosos (incluindo feminicídios), lesões corporais que terminam com a morte da vítima, latrocínios, mortes de policiais e assassinatos cometidos por policiais.


Justíssimo O governador Jerônimo Rodrigues (PT) precisa resgatar uma velha dívida com a memória da segurança pública da Bahia. Pouca gente sabe, mas o complexo policial formado pela Delegacia da Mulher e a 18ª CP, na sede de Camaçari, tem nome e homenageia em decreto do governador Waldir Pires o ex-delegado Antonio Pereira de Matos (1903/1959).


Justíssimo 2 Professor da Direito da UFBA nos anos 1950, o delegado Matos, como era tratado também foi professor das escolas das polícias Militar e Civil. Autor de várias publicações sobre estatísticas policiais, manual de polícia e legislação penal, o delegado Antonio Matos foi secretário interino da Secretaria de Segurança Pública (SSP) e por duas vezes delegado auxiliar, que hoje seria o ´02` na hierarquia da SSP.  

 







Partitura rasurada Representante da Filarmônica 28 de Setembro contesta informação postada na Coluna (Confira), que cobra mais apoio ao grupo musical com 33 primaveras completadas no último mês de abril. Em ´Nota de esclarecimento`, postada na sua página nas redes sociais, e reproduzida ao lado, a entidade fala em “informações incorretas”, diz não conhecer o “suposto repórter”, muito menos saber da existência do site que tantas notas postou cobrando justamente o apoio da prefeitura de Camaçari ao importante trabalho da Filarmônica 28 de Setembro.


Partitura rasurada 2 Não satisfeito com a nota pública, grupo que atualmente lidera as ações da entidade envia correspondência ao editor. Assinados por Eduardo Pereira, que se apresenta como “Representante da Filarmônica”, e-mails pedem a retirada da postagem, fazem ameaças com a adoção de medidas judiciais. Prossegue na sua tentativa de censura, crime previsto na Constituição Federal, ao avançar até sobre o direito de sigilo da profissão, quando solicita a identificação das “fontes de informação utilizadas na elaboração da referida matéria”, como se não fosse possível constatar a olho nu as dificuldades do grupo musical.


Partitura rasurada 3 Afinal, o que mudou? A entidade ganhou a sede prometida pelo atual alcaide, ainda na sua primeira gestão?  Está com os instrumentos renovados e novo fardamento? E o cachê de pouco mais de R$ 100 reais por apresentação, só maior que o valor pago a seguradores de bandeira e panfleteiros da política, é digno para remunerar o trabalho artístico dos cerca de 30 profissionais da Filarmônica 28 de Setembro?


23/07/2024 Fechamento:12h 


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Novela Depois de aparecer como provável nome para compor o primeiro escalão da gestão do petista Luiz Caetano, caso seja eleito para o quarto mandato de alcaide de Camaçari, nas eleições de outubro, a urbanista Juliana Paes agora é listada como nova personagem na trama.


Novela 2 A Coluna apurou que a jovem técnica entra no radar da cúpula caetanista como nome  para vice na chapa oposicionista. Filiada  recentemente ao PSB, a ex-titular da pasta do desenvolvimento urbano (Sedur), na primeira gestão do alcaide Antonio Elinaldo, Juliana Paes também foi assessora responsável pelo coordenação da atualização do PDDU de 2008, no segundo governo Caetano (2005/2008). Uma das responsáveis pelo plano de governo 2025/2028 do petista, Juliana deixou recentemente a assessoria do vice-governador Geraldo Junior (MDB).


Novela 3 Além da urbanista, lista das pretendentes à ´noiva` na vice do petista segue com a professora Adriana, do colégio Dom Pedro, a pastora Anita e a educadora Vitalina, que mesmo perdendo força, como Estelita de Cristo, se mantêm no cenário.


Novela 4 O ex-alcaide Caetano tem exatos 13 dias para anunciar o nome da(o) vice na sua chapa. Esse é o prazo encerrado no próximo dia 27, data da convenção da sua base de apoio, formada pelo PT coligado em federação com o PV e o PCdoB, e pelas legendas PSB, PSD, Avante e Solidariedade.


Novela 5 Mas, caetanistas acostumados com o mistério do líder, falam até em novos capítulos e, quem sabe, um novo personagem anunciado num segundo evento, depois da grande convenção, daqui a dois sábados, no Clube Social. Lei permite oficialização do candidat(a)o a vice até dia 5 de agosto. Seria uma segunda festa, dizem os caetanistas que esperam cheios de alegrias e fé o movimento do chefe, seja ele qual for.


Primeira classe O ex-vereador Cleber Alves (Solidariedade)  reclama da Coluna por aparecer “sacramentado como fora do páreo” na lista de postulantes a vice na chapa do petista Luiz Caetano. Protesta contra a nota ´Dança das cadeiras` postada no último Camaçarico (Confira), e diz que segue vivo e pronto para somar, principalmente no eleitorado da orla. Garante ser o cabo eleitoral da região com maior potencial de transferência de votos para a chapa oposicionista.


Primeira classe 2 Cleber Alves também admite que pode desistir, mas acredita que tem como alternativa o nome da sua esposa Marcia Alves, hoje pré-candidata a vereadora pelo PT. Pela sua construção, proporcional ao tamanho que garante possuir, a esposa iria para vice e ele disputaria uma das 23 cadeiras no Legislativo. 


Modus operandi Finalmente, quase dois anos depois, a secretaria de infraestrutura da prefeitura de Camaçari (Seinfra) resolveu respeitar as pessoas com dificuldade de mobilidade. Depois de muita cobrança da Coluna (Confira), para que a gestão do alcaide Antonio Elinaldo (União) cumprisse a Lei, a região do museu, localizado no entorno da antiga estação de trens e coração da cidade, começa a ganhar rampas de acessibilidade.


Modus operandi 2 Além do risco de acidentes provocados pelos atuais acessos, totalmente fora dos padrões exigidos pela legislação federal que regula a construção desse tipo de equipamento, a gestão comandada pela toda poderosa doutora Joselene Cardin cometeu outro crime grave. Queimou dinheiro público construindo rampas improvisadas, verdadeiras armadilhas para cadeirantes e outras pessoas com deficiência (PcD).


Modus operandi 3 Fazer, desfazer, refazer e novamente anunciar o faz-de-conta que está construindo pela primeira vez é regra antiga na gestão municipal de Camaçari. Para alegria dos empreiteiros, modelo de operação é pilar dessa, das gestões anteriores, e tem tudo para seguir imexível. 


Ignorada Símbolo da cidade, a Filarmônica 28 de Setembro completa 33 anos neste ano eleitoral da graça de Camaçari. Mesmo esquecida e esperando o cumprimento das promessas, o grupo com cerca de 30 músicos segue referenciando os eventos oficiais sem o devido reconhecimento.


Ignorada 2 Formam essa partitura invertida a prometida sede, a renovação dos velhos e cansados instrumentos, e o surrado fardamento. O vergonhoso cachê de pouco mais de R$ 100 por apresentação completa essa desafinação.


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


15/07/2024 Fechamento: 16h01


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