O presidente Lula da Siilva (PT) espera uma relação de civilidade com o presidentenorte-americano Donald Tramp, eleito e que assume em março de 2025. "Eu não conheço pessoalmente o Trump, conheço o Trump de ouvir dizer, ler matéria, ver na televisão, mas eu espero que a convivência seja civilizada, (assim como) que já tive com o Bush, que era do Partido Republicano".
Ainda segundo o presidente brasileiro, a expectativa é de que ele "tenha a preocupação de trabalhar para que o mundo tenha paz". A declaração foi feira aos senadores Jorge Kajuru (PSB-GO) e Leila Barros (PDT-DF) que estrearam um quadro na Rede TV.
Apesar da divergência ideológica com o republicano, Lula não repetiu a postura do ex-presidente Jair Bolsonaro, que demorou 38 dias para cumprimentar o atual chefe de Estado dos EUA, Joe Biden, em 2020.
Tanto o governo quanto o Palácio do Itamaraty calculam que a relação Brasil-Estados Unidos é sólida e será mantida de forma pragmática, mesmo que haja um afastamento pessoal entre os dois presidentes. No cenário externo, porém, o Brasil perderá um aliado importante em pautas como mudança climática, transição energética e taxação dos mais ricos, prioridades para a política externa brasileira com a presidência do G20, neste ano, e da COP30, em 2025.