O Brasil subiu 5 posições e agora aparece em 84º lugar no ranking global de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). De acordo com o índice do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), com 193 países, e dados referentes ao ano de 2023, o Brasil tem pontuação 0,786 e foi classificado na faixa de “alto desenvolvimento humano” em 2023, ano a que os dados do ranking atual se referem. Na comparação com o ranking divulgado no ano passado, referente aos dados de 2022, o Brasil estava em 89.º, com IDH de 0,760.
Mesmo avançando no IDH, continua abaixo de outros países latino-americanos como Peru, México e Colômbia, e de nações de outros continentes, como Irã e Bósnia. Topo da lista estão Islândia, com IDH de 0,972; Suíça e Noruega com 0,970; e Dinamarca com 0,962
O relatório da ONU mostra, porém, que o progresso no desenvolvimento humano não retornou à trajetória projetada antes da pandemia de covid-19, em 2020. Essa desaceleração afeta todas as regiões do globo e deve “atrasar” em décadas o alcance de um IDH global muito alto, anteriormente projetado para 2030.
O índice foi publicado pela primeira vez em 1990 e é calculado anualmente. Foi criado como contraponto ao Produto Interno Bruto (PIB) per capita, que considera somente a dimensão econômica do desenvolvimento. O IDH leva em conta as dimensões de renda, educação e saúde, mensuradas por diferentes indicadores:
- Expectativa de vida
- Média de anos de escolaridade da população adulta, a partir de 25 anos
- Expectativa de anos de escolaridade para crianças no início da vida escolar (número total de anos de escolaridade que uma criança deve receber se os padrões prevalecentes de taxas de matrícula por idade permanecerem os mesmos durante a vida)
- Padrão de vida, medido pela Renda Nacional Bruta (RNB) per capita convertida em poder de paridade de compra (PPP) em dólar, tendo 2005 como ano de referência.