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Angélica Ferraz no Colunistas: Os avanços do governo Lula


Angélica Ferraz de Menezes é jornalista com larga experiência com a questão ambiental

0 país não quer voltar à insignificância e maus-tratos


Veio da ministra do Meio Ambiente Marina Silva a boa notícia de finalização do processo de implementação da Autoridade Climática indispensável a dar uma alavancada nos planos de Adaptação e Enfrentamento às Mudanças Climáticas. A poucos meses da  Conferência Mundial da ONU para o Clima, a COP30 que trará a Belém do Pará chefes de estado e mais de 4 mil participantes, os planos associados tomam forma e devem começar a serem tocados através medidas articuladas de recuperação e proteção aos nossos biomas ameaçados. 


Entidades ambientalistas  e autoridades governamentais  reúnem-se em Brasília de 6 a 9 deste mês de maio, na Conferência Nacional de Meio Ambiente para aprovação de propostas que serão levadas à COP30.


O governo federal trabalha e governa com partidos aliados que se revezam nos cargos ministeriais galgando expressivos resultados, apesar da grande pressão dos seus opositores com cobertura da Grande Mídia, no passado conivente com a ditadura militar.


Centrais sindicais e movimentos sociais ganham fôlego, ressurgidos na força da mobilização nas ruas. O Brasil do terceiro mandato do presidente Lula consolida na sociedade apoio explícito escondido nas recentes pesquisas de popularidade dos institutos contratados por uns e outros núcleos políticos e pela mídia de viés conservador. Pesquisas contraditórias, que, ao final, atestam a vantagem do presidente sobre todos os listados adversários. Este fato nos lembra a vergonha que passou a Rede Globo ao errar feio seus prognósticos nas duas eleições de Leonel Brizola para governador do Rio de Janeiro, na década de 80 do século XX.


Agora, século XXI, o governo Lula experimenta um momento bom em resultados das políticas implementadas a despeito dos revezes em um Congresso que lhe chantageia e tira da nação recursos bilionários em emendas parlamentares, acusadas de desvios de finalidade em casos sob averiguações pela Polícia Federal. A renda cresceu, a expectativa de vida do brasileiro aumentou em dois anos de governo.


O Brasil voltou a despontar entre as maiores economias do mundo e isso por si só já deveriam o mercado financeiro e o agronegócio deconter a ânsia por mais lucros com pesados juros e atividades incentivadas que têm em detrimento de uma melhor distribuição de renda para os brasileiros. 


O PIB superou as expectativas, a indústria se reconstrói e se moderniza, 8,5 milhões de pessoas saem da linha da pobreza e 3,1 milhões da extrema pobreza; a Educação e a Saúde passam a se reestruturar em novas bases com os programas sociais que incomodam os reacionários e oportunistas acostumados a manter a população refém de seus votos contrários ao interesse nacional nas suas representações nas casas legislativas, muitas vezes obtidas em currais eleitorais.


A tentativa de golpe frustrada no país de instituições democráticas fortes, com papéis bem definidos, foi uma demonstração de como o atraso não interessa ao Brasil. O engano cometido em anos anteriores por muitos levados pela novidade das fake news, nas redes sociais, não mais se repetirá. A maioria da população, mais de 52% aferidos em pesquisa, espera mais anos de inegibilidade para o negacionista ex-presidente,  ex-militar Bolsonaro e o cumprimento de pena prisional por ele (e outros) como mentor do golpe com requintes de barbárie assassinando todos os que lhe faziam sombra.


Em vista das tradicionais barganhas nas eleições de 2026, entretanto, um fogo amigo insiste no debate inóquo, que não produz efeitos, de abordagens diversas, e contrapostas, sobre o que seria melhor para suas correntes e o Brasil sob diversos ângulos, patrocinada por uma pseudo intelectualidade,  sobrevivente de posições políticas também ao centro, ainda calcada nos louros obtidos de um passado remoto.


A realidade do país que atinge vitoriosos resultados sob o governo de Luis Inácio Lula da Silva requer alianças construídas do seu partido com outros partidos seguindo critérios de objetividade  e competência para driblar inclusive a guerra comercial que nos faz felizmente abraçar novos grandes parceiros como a China,  no projeto desenvolvimentista e a opção pelo BRICs para fazer frente à ordem  tarifária intervencionista que Trump quer impor ao mundo em prejuízo das economias de países com quais os americanos mantêm relações comerciais.


Para o país ficar melhor precisa fazer a regulamentação das redes sociais e por um freio na crescente violência e na inflação fabricada e estimulada por interesses econômicos despropositados.


Angélica Ferraz de Menezes  menezesangelicaferraz@gmail.com é  jornalista, coordenou pelo Centro de Educação Ambiental São Bartolomeu (CEASB) o Projeto Alvorada na microrregião de Barra/São Francisco; coordenou os cursos de Meio Ambiente, Combate à Violencia/ Direitos Humanos e de Gestão Social do Centro de Formação Comunitária do Governo Federal na área do São Francisco; foi coordenadora do Projeto Memória Kirimurê da Oscip Centro de Pesquisas e Ações Socioambientais Kirimurê


Opiniões e conceitos expressos nos artigos são de responsabilidade do autor

8/maio/2025

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