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Coluna Camaçarico 21 de outubro 2024


Confirma Semana decisiva em Camaçari com a escolha do futuro alcaide do município no próximo domingo (27). Apesar de promessas de paraíso, população não deve esperar muita coisa. Inchada, desordenada, injusta e precisando de um novo modelo de gestão, cidade com 300 mil habitantes, segundo PIB do estado, sede do maior complexo industrial integrado do Hemisfério Sul e rica diversidade ambiental, Camaçari segue disputada por dois modelos já comprovados como ineficientes para promover os avanços que espera e precisa receber. Mas, não tem jeito. O eleitor vai ter que escolher um. 


Confirma 2 Nesse conjunto de disputa, onde vale tudo, absolutamente tudo, até empurrar a cidade para o risco do aumento da insegurança em nome do voto, propostas concretas são poucas e genéricas. Infelizmente, os candidatos Flavio Matos (União) e Luiz Caetano (PT) representam o projeto cultural de quem errou, a história desde antes do achamento sendo ignorada, o social que não avançou como deveria, a educação ´lápis/papel` que continua levando nota baixa. Isso sem falar na falta de planejamento urbano que transformou a sede do município num caos.


Confirma 3 Essa dificuldade para entender a cidade como um todo e para todos, deixou o restante da sua gigante área territorial, com sua rica diversidade de biomas, se transformar no paraíso da especulação imobiliária. Há décadas que essa elite, que se reveza no poder, despreza os horizontes das novas tecnologias, da agricultura sustentável, e do turismo e seus consequentes efeitos positivos, que como os demais setores podem empurrar a economia da cidade com geração de emprego e renda.


Confirma 4 Atrasados, projetos de poder apostam na velha fórmula da indústria que vai fazer o milagre, não para a cidade, mas para os seus acionistas e sua lógica global que ignora e atropela o micro e pequeno empreendedor. Caetano e Flavio dizem e juram que sim, mas não detalharam de forma convincente e comprometida seus projetos dessa nova Camaçari, nesses quase um ano de conversas diárias com a população como candidatos.


Confirma 5 Parece ou nada disso interessa. Nesse formato, a prioridade é se eleger e depois decidir o que fazer ao sabor dos interesses de seus grupos. Nesse jogo de espaço político, com o governo municipal de um lado, e os poderes estadual e federal no apoio ao outro postulante, a cidade vive um leilão com os seus 205 mil eleitores aptos sendo disputados e estimulados por todo tipo de benefício.


Confirma 6 A Coluna projetou no ano passado, em cerca de R$ 40 milhões, os gastos estimados por cada uma das duas maiores estruturas nessa ´festa cívica` (Confira#mce_temp_url#). Seguramente, os pouco mais de R$ 10 milhões: R$ 4,1 milhões (primeiro turno) e R$ 6 milhões (segundo turno), definidos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como limites de gastos oficiais, vão representar apenas uma parcela dessa conta real.


Confirma 7 Só com a chamada boca de urna no domingo (27), prática proibida por lei, mas defendida até pelos mais republicanos dos nossos representantes, a Coluna estimou expectativas de cerca de R$ 5 milhões com os cerca de 50 mil `militantes pix`, cada um a cerca de R$ 100.  Somados às outras despesas da ´logística eleitoral` consumidas no primeiro turno e de forma não menos intensa repetidas nesse segundo  turno, custos tomam dimensões imensuráveis. Agora, é aguardar o vencedor da disputa. Sobre quem paga a conta, lembra da “Bolsa da Viúva”, citada no última Camaçarico?


Calibre Camaçari registrou 27 mortes em ações /operações policiais entre 1º de janeiro e 17 de outubro deste ano. De acordo com levantamento do Instituto Fogo Cruzado, número é 20% maior que os 22 registros feitos no mesmo período de 2023. 


Calibre 2 Ainda segundo detalhamento do Fogo Cruzado, essas mortes nesses quase 10 meses deste ano ocorreram em 29 tiroteios em ações/operações policiais. Desses 27 mortos, somadas a outros 2 feridos, todos homens, 12 foram identificadas como negros e outros 17 não tiveram recorte racial informado. 


Calibre 3 Ainda segundo o instituto, um dos mais respeitados do país pela sua rigorosa pesquisa e contribuição para o debate sobre a violência, o mesmo período do ano passado registrou 22 mortes em Camaçari. O Fogo Cruzado apurou que os 29 tiroteios em ações/operações policiais deixaram outros 4 feridos, sendo 3 homens e 1 adolescente também do sexo masculino. Desse total, 9 pessoas foram identificadas como negras e outras 17 não tiveram o recorte racial identificado. 


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


21/10/2024 Fechamento: 16h22


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