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Adelmo Borges no Colunistas: As novas lideranças em Camaçari


Adelmo Borges dos Santos

Geração Z 


Conversas com amigos que se destinaram ao ensino técnico e superior, assim como com alunos que aguardam os transportes universitários, preocupa o diagnóstico apresentado em razão do interesse e da formação política da juventude brasileira e em especial de Camaçari. Os professores apontam um alto grau de desinteresse por questões políticas nas escolas e quando algum mestre se manifesta sobre o assunto é taxado de radical, inconveniente que a escola não deve ser palco para o debate da conjuntura política partidária, econômica e social do Brasil.


O interesse maior nem é por melhorar a condição intelectual, científica, ou se formar e ganhar dinheiro, mas a exibição da falta de olhar para o horizonte. Observe que esse público se encontra entre a faixa etária de 17 a 26 anos.


A formação política da sociedade, com o apoio do estado (Fundo Partidário) deve ser a principal tarefa dos partidos políticos. O que se observa é a caracterização de entidades cartoriais, compostas de comissões executivas provisórias cooptadas entre familiares e amigos, sem sede nem estrutura para o funcionamento. Essas agremiações se estruturam (provisoriamente) em períodos eleitorais no sentido de buscar espaço nas administrações públicas, se omitindo da sua natureza.


Tal interesse pelo assunto se estabeleceu a partir de críticas do vereador Jamesson (UB), na Câmara de Vereadores de Camaçari e da resposta apresentada pelo vereador Caíque PT. Por ocasião da indicação do vereador Caíque para presidir o Partido dos Trabalhadores, houve manifestações de apoio da atual gestão administrativa, de colaboradores diretos e críticas de lideranças políticas e militantes do PT.


Os argumentos contrários à indicação se situavam em duas principais vertentes: 1. Formação de chapa única em prejuízo ao debate necessário da conjuntura socioeconômica do país, estado e município no sentido de oxigenar o partido e mobilizar suas bases. 2. Kaique é um quadro em formação sem a experiência necessária para o embate político, carecendo, ainda, de capacidade de formulação para promover a síntese do papel partidário na sociedade, assim como direcionar articulações com os demais partidos da base governista.


Mas, essa tem sido a retorica dos partidos (tanto de esquerda como de direita) tendo como principal instrumento político o encaminhamento de emendas para as suas bases eleitorais, sem um sistemático planejamento assim como de prestação de contas dos gastos. Os partidos não são estruturados para fazer política e sim para buscar espaço nas estruturas de poder e se beneficiar de cargos e incursões no mundo dos negócios.


No próximo ano, em 2026, ocorrem eleições majoritárias no Brasil (executivo federal e estadual, câmara federal e 2/3 do senado federal). As disputas já começaram no seio dos partidos e nas administrações públicas. Com a derrocada da fomentação de denúncias da direita e extrema direita no sentido de preservar a influência de Jair Bolsonaro e por consequência os votos de seus seguidores, a esquerda ganhou um fôlego substancial. Assim é que o desenho para os resultados aferidos em outubro são pela preferência de Luiz Inácio da Silva (PT) com influência decisória entre os eleitores dos estados e municípios.


No mais é aguardar e observar como se comportam os partidos políticos em razão do próximo pleito, assim como, os eleitores quando houver definição dos concorrentes.


Que DEUS e os Orixás nos protejam.


Adelmo Borges dos Santos  adelmook@gmail.com


Opiniões e conceitos expressos nos artigos são de responsabilidade do autor

5novembro2025

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