A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) manteve a bandeira vermelha patamar 1 para o mês de novembro. Com a mesma tarifa de outubro, consumidor terá um custo adicional R$ 4,46 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Em agosto e setembro o consumidor pagou mais, com a bandeira vermelha 2.
Segundo jistificativa da Aneel o volume de chuva segue abaixo da média, com reflexo negativo no nível dos reservatórios e na geração das usinas hidrelétricas. Com isso, há necessidade de acionamento de usinas termoelétricas, que são mais caras e, segundo a Aneel, justificam a bandeira vermelha. O ano de 2024 foi encerrado com bandeira tarifária verde.
O consumidor de energia pode, contudo, sentir um alívio na conta de luz ao longo dos próximos meses, com o arrefecimento da bandeira tarifária. A tendência é voltar à bandeira amarela em dezembro, o que corresponderia a um custo de R$ 1,885 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
Criado em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias indica aos consumidores os custos da geração de energia no País, e visa atenuar os impactos nos orçamentos das distribuidoras de energia.
Antes, o custo da energia em momentos de mais dificuldades para geração era repassado às tarifas apenas no reajuste anual de cada empresa, com incidência de juros. No modelo atual, os recursos são cobrados e transferidos às distribuidoras mensalmente por meio da “conta Bandeiras”.