O endividamento das famílias brasileiras com o sistema financeiro em agosto subiu em relação a julho e chegou a 48,9% . Segundo levantamento do Banco Central (BC), avanço de 0,4 pontos percentual está a 1 ponto do pico histórico de 49,9% atingido em julho de 2022.
Descontadas as dívidas imobiliárias, o endividamento passou de 30,3% em julho (revisado) para 30,6% em agosto. O comprometimento de renda das famílias com o Sistema Financeiro Nacional (SFN) passou de 27,9% para 28,5%. Sem contar os empréstimos imobiliários, passou de 25,8% para 26,3%.
Dados do Serasa apontam novo crescimento no volume de inadimplentes em agosto, com 78,8 milhões de endividados, um aumento de 0,86%, em comparação a julho.
Os brasileiros com idades entre 41 e 60 anos representam a maior fatia da população com nome restrito, com 35,3%. Na sequência estão as faixas etárias de 26 a 40 anos (33,9%), acima de 65 anos (19,3%) e os jovens entre 18 e 25 anos (11,4%).
Em agosto, o valor médio de cada acordo realizado na plataforma de renegociação de dívidas foi de R$ 757. No total, foram somados mais de R$ 12,1 bilhões de descontos concedidos.