Mesmo com uma das maiores populações de pretos no Brasil, a Bahia não tem essa mesma proporção no número de professores iuniversitários. De acordo com dados do censo levantados pela plataforma Fiquem Sabendo, apenas 6% dos professores de entidades acadêmicas baianas publicas e partiiculares são pretos.
Em 2023, ano do levantamento, a Bahia possuía 20.837 professores universitérios, sendo que 19.737 estão em exercício. Desse total, 7.714 se autodeclararam pardos e pretos. Entre os docentes em exercício, 1.248 se declararam com cor/raça preta e 6.466 são pardos. Pelo IBGE, as duas autodeclarações são classificadas como negros.
Já o número de brancos superou os dados e atingiu a marca de 7.919. Já de professores indígenas foi de 196. O de amarelos foi de 150; seguido de 3.758 com Cor/Raça não declarada. Docentes brasileiros soma 19.500 e estrangeiros tem 237.
A quantidade de negros professores na Bahia chega após o Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2022 obter um percentual do total geral de 22,4 da população negra no estado, uma quantidade de 3.164.691.
A porcentagem de pretos obtida na Bahia foi superior aos 4,4% registrada em toda a região Nordeste, durante o ano passado. O território nordestino empatou com o Norte que contou com taxa similar. Brancos e pardos como docentes nessas instituições são de 38,7% seguido por 31,4% respectivamente.
Na lista, o Norte teve 43,3% pardos e 37% brancos. O Sudeste obteve 68% de brancos professores universitários, sequenciado por pardos (11%) e pretos (2,4%); Sul com 78,3% de brancos; 4,8%; 1,1% de pretos. Já o Centro-Oeste tem 52,8% de docentes brancos, 21,4% e 3,5% de negros.