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Coluna Camaçarico 18 de novembro 2024


Ajuste Sem maioria para assegurar o seu preferido e aparentemente inegociável, o vereador Tagner Cerqueira (PT), para a presidência do Legislativo de Camaçari, o alcaide eleito, Luiz Caetano (PT), começa a buscar alternativa. Com nove votos assegurados, mais o apoio o pastor Luizão (Republicanos), negociado diretamente com a cúpula da legenda, conta de 10 é insuficiente para assegurar a maioria de 12 dos 23 votos.


Ajuste 2 Nessa conjuntura de aperto, o nome do vereador reeleito Dilson Magalhães (PP) aparece como alternativa na base caetanista. A Coluna apurou que o ex-governista e apoiador do petista no segundo turno garante ao menos dois votos dos 14 eleitos pela base do alcaide Antonio Elinaldo (União), caso seja o cabeça de chapa. Somados ao voto tido como certo do Republicanos, base de Caetano garante a necessária maioria de 12 e o consequente comando do Legislativo no biênio 2025/2026.


Ajuste 3 Do outro lado, os 14, ou melhor 13, seguem com o discurso de unidade e vitória da chapa que promete fazer oposição ao governo municipal a partir de janeiro. Dificuldades para construir essa unidade em torno de um nome para presidente, e o costume do mandato de vereador atrelado e alimentado às benesses da prefeitura têm atrapalhado esse consenso. Segundo apurou a Coluna, estão nessa disputa para encabeçar a chapa oposicionista os reeleitos, por ordem alfabética, Dudu do Povo (União), Dr. Natan (PSDB), Dr. Samuka (PRD), Ivandel (União) e Niltinho (PRD). Os demais abrem mão da presidência, ou por serem neófitos em primeiro mandato, ou por entenderem que a disputa política é maior e vale o sacrifício de ficar de fora e fortalecer o grupo.


Ajuste 4 Mesa diretora tem seis cadeiras: presidente, vice-presidente, 1º secretário, 2º secretário e dois suplentes. Comando do Legislativo é fundamental para permitir que o governo se movimente com tranquilidade e aprove a reestruturação do secretariado e outras pautas não menos importantes. Controle também significa maior poder com cargos e possibilidades de reforço nas bases para as eleições de 2026, quando serão escolhidos o presidente da República, o governador, dois senadores e os deputados estadual e federal.


Nomes Mesmo sob silêncio caetaneoso, cúpula do governo vencedor na disputa pelo comando de Camaçari, segue avançando na estruturação da nova gestão e soma sinais sobre nomes para o primeiro escalão. Independente da oficialização dos secretários em meados de dezembro, pelo alcaide eleito, Luiz Caetano (PT), cinco auxiliares são tidos como certos a partir de janeiro de 2025.


Nomes 2 Ademar Lopes é o provável ocupante da pasta de relações institucionais (Serin). O amigo e colaborador desde os tempos em que Caetano perdeu o poder e foi abandonado e/ou traído pelos aliados que voltaram e refizeram as juras, Lopes é peça chave nesse novo governo.


Nomes 3 Lista também inclui o professor Márcio Neves. Vereador eleito pelo PT e o segundo mais votado para o Legislativo, deve voltar ao comando da pasta da educação (Seduc), estrutura que comandou durante a gestão Ademar Delgado (2013/2016).


Nomes 4 A menos de 30 dias para a provável data do anúncio, outros três colaboradores estão com lugares praticamente assegurados. O jornalista Geraldo Honorato, na pasta que será criada para a comunicação, só não assume se não quiser. O advogado Edmilson Souza Santos, na procuradoria Jurídica (Proju); e Hindemburgo Teles, o ´TT`, apesar de coringa, é o nome para a secretaria da habitação. Nova Sehab ganha plus e precisa de um nome técnico e de total confiança de Caetano para tocar os novos projetos habitacionais do governo federal.


Serventia E o grupo de transição (GT), responsável pela troca de informações sobre a situação do município, com a apresentação de dados do governo que sai para o quem assume em janeiro, é quase uma peça do passado. Lista de 17 nomes apresentados pelo alcaide eleito, Luiz Caetano (PT), parece não passar de um mimo aos aliados.


Serventia 2 Diferente dos tempos analógicos e de pouca transparência, hoje, com os números totalmente disponibilizados por exigência legal, pouco vai se conhecer de novidade nessas reuniões do GT. Além de ser muita gente, que mais aprece uma assembleia, grupo de transição nesses tempos digitais  praticamente se resume a  troca de  impressões e  observações, com destaque para as áreas de finanças, saúde, educação e administração.


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


18/11/2024 Fechamento: 19h01


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