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Operação da PF investiga tentativa de golpe no final e 2022


As Forças Especiais do Exército, os chamados

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (19/11) uma operação que mira as Forças Especiais do Exército, os chamados "Kids Pretos" por tentativa de golpe de Estado. De acordo com as investigações, um grupo de militares planejavam tomar o poder em 15 de dezembro de 2022. O plano, segundo as investigações, apontam que os militares tentariam matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O objetivo seria impedir Lula de tomar posse e assim colocar em prática um golpe de Estado.


Foram presos Hélio Ferreira Lima – militar com formação em Forças Especiais, os ´kids pretos; Mário Fernandes, general reformado que foi secretário executivo da Presidência da República no governo Bolsonaro e hoje é assessor do ex-ministro e deputado federal Eduardo Pazuello. Também foram presos na operação Rafael Martins de Oliveira - militar com formação em Forças Especiais, os kids pretos Rodrigo Bezerra de Azevedo - militar com formação em Forças Especiais, os kids pretos Wladimir Matos Soares – policial federal.


Ao todo, estão sendo cumpridos cinco mandados de prisão, três de busca e apreensão e 15 medidas cautelares expedidas pelo Supremo no âmbito da Operação Contragolpe, em Goiânia, onde fica a sede das Forças Especiais, em Brasília, no Rio de Janeiro e no Amazonas.


De acordo com informações obtidas pelo jornal Correio Braziliense, entre os militares alvos de mandados de prisão estão Helio Ferreira Lima, Mario Fernandes, militar reformado e assessor de Eduardo Pazzuelo e o major Rafael Martins de Oliveira.


"Entre essas ações, foi identificada a existência de um detalhado planejamento operacional, denominado Punhal Verde e Amarelo, que seria executado no dia 15 de dezembro de 2022, voltado ao homicídio dos candidatos à Presidência e Vice-Presidência da República eleitos", informou a PF.


"Ainda estavam nos planos a prisão e execução de um ministro do Supremo Tribunal Federal, que vinha sendo monitorado continuamente, caso o Golpe de Estado fosse consumado", completa a corporação, em nota.

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