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Coluna Camaçarico 29 de abril 2024


Currículos A contestação na Justiça do recente edital de apoio a entidades culturais com recursos federais da Lei Paulo Gustavo (LPG) é apenas mais um na coleção de  equívocos da secretaria de cultura de Camaçari (Secult). Como antecipou o Camaçarico (Confira), edital passa longe da transparência e abre uma discussão com prejuízos para todos, em especial para os fazedores de cultura da cidade que ficam sem esse apoio.  


Currículos 2 Nesse ´conjunto da obra`, capitaneada pela secretária Marcia Tude e sua briosa equipe de assessores, o conselho municipal de cultura (CMCC) tem papel de coadjuvante, mas não menos destacado nesta encenação. Mesmo com atribuições definidas por lei como “órgão colegiado, de caráter normativo, consultivo, deliberativo, e orientador, que objetiva institucionalizar a relação entre Administração Municipal e os setores da sociedade civil ligados à cultura, promovendo a participação destes na elaboração, execução e fiscalização da política cultural de Camaçari”, a estrutura formada por artistas, produtores e gente ligada ao meio ambiente do setor, nada fez.


Currículos 3 Nessa extensa lista da Secult não dá para esquecer a mais nova trapalhada. Construído sob os escombros do antigo espaço cultural,  demolido pela mesma marreta criminosa que também transformou em  pó o vizinho casarão centenário que hoje  abriga  o Arquivo Público, o novo cineteatro pode virar filme  proibido para o candidato governista a alcaide, o verador Flavio Matos (União). Segundo apurou a Coluna, essa fita não é cortada antes do dia 5 de junho, prazo permitido para presença de pré-candidatos em inaugurações de obras públicas.


Currículos 4 A confusão na Secult é tamanha que termina atingindo até o três vezes alcaide, atual vice-prefeito e agora candidato a vereador José Tude (União). Afinal, o atraso de uma obra iniciada em 2019 e os imbróglios dos editais não deixam de mexer nas projeções eleitorais do papai da secretária de Cultura. 


Currículos 5 Nesse rol de equívocos vale lembrar o abandono do Teatro Alberto Martins (TAM),  a paradeira na Cidade do Saber (CDS) e o desmonte da biblioteca Jorge Amado, transformada num mero apêndice da CDS, como registrou o Camaçarico de 1º de novembro de 2017, nas notas abaixo:


Estante  Mesmo com a criação de um memorial sobre o maior escritor baiano e a garantia de manutenção de seu acervo de aproximadamente 8 mil exemplares, a mudança da Biblioteca Jorge Amado para dentro da Cidade do Saber não deixa de ser um recuo. Antes instalada em prédio na avenida 28 de Setembro, com fachada e referência, a maior biblioteca pública do município perde sua identidade como espaço de abrigo e disseminação de cultura ao virar mera peça do vistoso complexo de cultura, arte e esportes instalado na rua do Telégrafo. 


Estante 2 A Biblioteca que nasceu de uma homenagem de Camaçari precisa voltar a ter o tamanho físico merecido. A economia de algo em torno de R$ 250 mil anuais com aluguel do imóvel onde funcionava a biblioteca, não é referência. Despesa seguramente pode ser comparada com o gasto de 2 assessores do executivo nos mesmos 12 meses.


Currículos 6 A trapalhada com a Jorge Amado só foi refeita parcialmente no final de 2023, com a ida do acervo para um prédio próprio, mesmo assim sem o necessário projeto de adaptação à nova era digital das bibliotecas.


Currículo 7 Outra marca desses quase 7 anos foi a omissão que resultou no equivocado projeto de requalificação da praça da Matriz, na histórica Vila de Abrantes, primeiro espaço urbano da cidade, com data de 1558.


Currículos 8 Apesar do seu poder de exonerar, nomear, trocar, e etc, o alcaide Antonio Elinaldo (União) segue amarrado a acordos políticos de divisão de espaços da gestão municipal que só penalizam a cidade. Incapaz de refazer esse roteiro assiste de camarote mais esse apupo da plateia.


Cabelo e barba Apesar da última pá de cal, jogada no dia 9 de abril, pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, nas pretensões do ex-vereador Val Estilos, de recuperar o mandato cassado em 2021, o político segue influindo no quadro eleitoral de Camaçari.


Cabelo e barba 2 Sem mandato, mas controlando uma poderosa estrutura de atendimentos e favores a eleitores e seus familiares, Val Estilos é presença forte nas eleições para vereador.  A troca, em menos de uma semana, do candidato governista a alcaide de Camaçari, o vereador Flavio Matos (União), pelo apoio ao oposicionista, o petista Luiz Caetano, como antecipou o Camaçarico (Confira), vai muito além do simples reforço na majoritária.


Cabelo e barba 3 Val promove uma mexida na base do PSD, partido onde alojou sua candidata a vereadora e herdeira dos seus votos. Com o movimento, aparece como o dono de uma das duas possíveis vagas que o partido conqusitará nas eleições de outubro. O próprio partido aposta nesse potencial, que nas últimas eleições (2020) somou a segunda maior votação para o Legislativo, com exatos 3005 mil apoios.  


Cabelo e barba 4 Segundo fontes da Coluna, o PSD  aparece com outros nomes que podem surpreender, como Alex da Lexcon, Dr Israel, Carlinhos do Mix, os ex-vereadores João da Galinha e Professora Patrícia, Binbinho da Gleba A, e Mobi Dick.


Espaço O MDB de Camaçari está de sede nova e gás renovado. Foi o que disse o pré-candidato a prefeito pelo partido, o radialista e empresário Oswaldinho Marcolino. Mesmo com 1,7% das intenções de voto, segundo pesquisa Atlas/Intel de março, Oswaldinho disse na sexta-feira (26),  durante entrevista coletiva com a imprensa, que segue com chances. Segundo a mesma pesquisa, único levantamento oficial divulgado, Luiz Caetano (PT) e Flávio Matos (União), os dois nomes mais bem posicionados na disputa somam mais de 90% das intenções de voto. 


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


29/04/2024 Fechamento: 19h09


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