O Brasil agora é o 6º país mais populoso do mundo. Relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) lançado nesta segunda-feira (17), com dados de 2017, mostra que o Paquistão agora é o 5º mais populoso. Ao fim de 2017, a nação asiática alcançou a marca de 207.906.000 habitantes, enquanto o Brasil somava 207.834.000. Segundo as estimativas, os paquistaneses devem fechar o ano de 2019 com 216.565.000 habitantes, em média, frente aos pouco mais de 211 milhões de brasileiros.
Até 2100, o Brasil deve ser ultrapassado por Nigéria, Etiópia, República Democrática do Congo, Tanzânia, Egito e Angola, ficando em 12º lugar. A china é o mais populoso, com 1,388 bilhões de pessoas, seguida da ìndia (1,342 bilhões), Estados Unidos (326 milhões) e Indonésia (263 milhões).
O relatório, chamado World Population Prospects (prospecções da população mundial), é lançado a cada dois anos pela divisão de população da ONU e traz análises para 235 países e áreas, baseadas em informações de censos nacionais, pesquisas por amostragem e tendências históricas. São projeções, ou seja, tendências demográficas que estão sujeitas a alterações, pois dependem de mudanças tecnológicas, avanços médicos, condições políticas e costumes, que podem se alterar de forma imprevisível.
De acordo com o documento, o Brasil está crescendo a um ritmo mais lento do que a média global, e a população do país deve chegar ao seu máximo em 2045, com 229,6 milhões de pessoas. A partir de 2046, prevê-se uma redução no número de pessoas no Brasil, chegando a 180,7 milhões em 2100. Já a previsão para a população mundial é que ela pare de crescer apenas no fim do século.
O número de idosos, porém, deve continuar crescendo, tendo seu pico alcançado apenas em 2075, de acordo com as previsões. Segundo a projeção, o país deve perder cerca de 50 milhões de habitantes nesse período. Em 2050, por exemplo, prevê-se que 29,4% da população no país tenha 60 anos ou mais —oito pontos percentuais acima da média prevista para o planeta. No fim do século, podem alcançar 40,1% do total.
A faixa que cresce mais rapidamente é a dos que têm 80 anos ou mais. Se em 1950 eles eram apenas 0,3% dos brasileiros, atualmente são 2% e, em 2050, devem chegar a 6,7% do total. No mundo, eles eram 0,6% em 1950, são 1,9% atualmente e chegarão a 4,4% em 30 ano s. Ou seja, a distância da proporção desse grupo etário no Brasil em relação à média global vem aumentando e deve continuar nessa tendência. Com informações da Folha de São Paulo