A taxa de desemprego no Brasil ficou em 6,2% nos três meses até maio, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (27). O resultado representa uma redução de 0,6 ponto porcentual em relação ao trimestre de dezembro de 2024 a fevereiro de 2025 (6,8%) e queda de 1,0 ponto percentual (p.p.) frente ao mesmo trimestre do ano anterior (7,1%).
No trimestre terminado em maio, 17,386 milhões de pessoas estavam desempregadas no País. A taxa composta de subutilização da força de trabalho diminuiu de 15,7% no trimestre até fevereiro para 14,9% no trimestre até maio. O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar.
Ainda segundo o instituto, o contingente de trabalhadores com carteira assinada no setor privado atingiu patamar recorde de 39,8 milhões, registrando estabilidade (0,8%) em relação ao trimestre anterior e crescendo 3,7% ante igual trimestre do ano passado.
Ainda segundo o IBGE a quantidade de desalentados registrou quedas, de 10,6% comparada ao trimestre encerrado em abril, e de 13,1% ante o mesmo período de 2024.
A renda média real do trabalhador foi de R$ 3.457,00 no trimestre encerrado em maio. O resultado representa alta de 3,1% em relação ao mesmo trimestre de 2024. A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 354,6 bilhões no trimestre encerrado em maio, alta de 5,8% ante igual período do ano passado.