O Brasil é o 4º país no mundo entre as principais economias do planeta no ranking do desemprego. De acordo com a classificação de risco Austin Rating, que reúne dados de mais de 40 países que já divulgaram dados oficiais no 3º trimestre, o Brasil fica atrás apenas da apenas da Costa Rica, da Espanha e da Grécia. A taxa média de desemprego do Brasil no ano passado foi de 13,5%, a maior da série iniciada em 2012. Em 2019, foi de 11,9%.
O levantamento mostra que o desemprego no Brasil é mais que o dobro da taxa média global e também o pior entre os integrantes do G20 (grupo que reúne os 19 países mais ricos do mundo e a União Europeia) que já divulgaram números relativos a agosto ou setembro.
A taxa de desemprego no Brasil caiu para 13,2% no trimestre encerrado em agosto, atingindo 13,7 milhões de trabalhadores, segundo a última pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Antes da chegada da pandemia de Covid-19, o índice estava abaixo de 12%, saltando para 14,7% no 1º trimestre de 2021.
No conjunto de países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a taxa de desemprego caiu para 5,8% em setembro, e agora está 0,5 ponto percentual acima do patamar pré-pandemia, de fevereiro do ano passado (5,3%). Na zona do euro, a taxa ficou em 7,4% em setembro, retornado ao patamar pré-pandemia. Nos EUA, o desemprego recuou para 4,8%, ante 5,2% em agosto.
Levantamento anterior da Austin Rating, elaborado a partir dos dados do Fundo Monetário Internacional (FMI), mostrou que o Brasil teve a 21ª pior taxa de desemprego do mundo em 2020, em ranking com 111 países.