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Brasil 32 milhões sem água potável e 90 milhões sem esgoto


Cerca de 32 milhões de brasileiros não têm acesso à água potável e 90 milhões não contam com acesso à coleta de esgoto. O alerta é da 16ª edição do Ranking do Saneamento, elaborado pelo Instituto Trata Brasil e que relaciona os 100 municípios mais populosos do país.


A listagem foi divulgada, ontem, no Dia Mundial da Água, e mostra o quanto o Brasil ainda tem que melhorar em matéria de abastecimento e uso consciente do recurso. 


Segundo o Trata Brasil, dos 20 municípios mais bem colocados no ranking, a predominância é de cidades da Regiões Sudeste, com 12 cidades, seguida pelo Sul, com 5. O  Centro-Oeste tem os outros 3.  As regiões Nordeste e Norte  não aparecem na lista. O municíupio de Maringá, no Paraná,  está em primeiro lugar, acompanhada de perto das cidades paulistas de São José do Rio Preto, Campinas e  Limeira. lista também inclui a mioneira Uberlândia.


Já na lista dos 20 piores, 7 estão no Norte, 6 no Nordeste  e 5 no Sudeste. As dificuldades no oferecimento de água potável e de esgoto sanitário são graves em Porto Velho, onde apenas  41,74% da população tem acesso à água de qualidade. Ananindeua, no Pará, tem percentual de  42,74%, seguida de Santarém, também no mesmo estado, tem 48,8%. Rio Branco, capital do0 Acre, tem 53,5%, e Macapá, capital do Amapá aparece com 54,38%.


O levantamento mostrou, ainda, que os 20 municípios mais bem assistidos pelo saneamento básico apresentaram um investimento anual médio R$ 201,47 por habitantede, entre os anos de 2018 e 2022. Esse volume está 13% abaixo do patamar nacional médio para a universalização.


No caso dos 20 piores, o investimento anual médio no mesmo período é de R$ 73,85 por habitante,  cerca de 68% abaixo do patamar nacional médio para a universalização do saneamento. O Trata Brasil destaca que, no caso desses municípios, por terem indicadores muito atrasados no projeto de levar água de qualidade e tratamento de esgoto a maior parte da população, ter um baixo investimento anual médio por habitante resulta na dificuldade para que se atinja as metas estabelecidas pelo Marco Legal do Saneamento Básico.

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