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Mina da Braskem provoca tremores e afundamentos em Maceió


A cidade de Maceió (AL) está em alerta para o risco iminente de colapso de uma mina instalada no município e operada pela Braskem. Segundo a Defesa Civil, a área pode colapsar a qualquer momento. Até o início da tarde de sexta-feira (1º), o solo no local afundava a uma velocidade aproximada de 2,6 centímetros por hora. Até o meio-dia, o deslocamento vertical acumulado na área da mina era de 1,42 metro. Local também registra  tremores de terra.


De acordo com a prefeitura, a “instabilidade do solo foi provocada pela atividade de mineração da Braskem em 35 minas na região”. Segundo o governo de Alagoas, cinco abalos sísmicos foram registrados na região somente neste mês de novembro. O desabamento da mina pode ocasionar a formação de grandes crateras na região, além de provocar um efeito cascata em outras minas.


Ao longo da semana, moradores do bairro Mutange receberam alertas da Defesa Civil por SMS informando para que deixassem a região e procurassem local seguro.


O prefeito João Henrique Caldas, o JHC (PL), classificou a situação no município como “a maior tragédia urbana do mundo”. Também na sexta, o governo federal reconheceu estado de emergência em Maceió. A gestão municipal informa que “até 2019, a empresa fazia extração inadequada de sal-gema”. Esse material é utilizado pela indústria química para fabricação de soda cáustica e PVC.


O prefeito JHC atribui à Braskem a responsabilidade pela situação. “A empresa Braskem começou a operar em Maceió na década de 1970. De lá pra cá, essa exploração predatória continuou de forma agressiva. Faltou fiscalização por parte dos órgãos competentes de maneira mais contundente.”


causados em Maceió devido ao afundamento de uma mina de exploração de sal-gema.


Em nota divulgada nesta sexta-feira (1º) a empresa disse que já foi intimada e que “avaliará e tomará as medidas pertinentes nos prazos legais aplicáveis e manterá o mercado informado sobre qualquer desdobramento relevante sobre o assunto.” O valor da causa é de R$ 1 bilhão.


A ação civil pública foi ajuizada pelo Ministério Público Federal, Ministério Público do Estado de Alagoas e pela Defensoria Pública da União contra a companhia e o Município de Maceió.


Entre os pedidos feitos e deferidos está a inclusão de uma nova área de criticidade, segundo mapa mais recente elaborado pela Defesa Civil, atualização monetária dos valores pagos às pessoas atingidas e contratação de assessoria técnica independente e especializada, para dar suporte aos atingidos na avaliação dos cenários e tomada de decisão acerca de sua realocação ou permanência na área.

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