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Estudos comprovam eficácia e necessidade de uso da máscara


Estudos sobre transmissão por vacinados e reinfecção pela Covid-19 comprovam a importância da máscara para frear a circulação do vírus e controlar a pandemia. A qustão foi reaberta com a declaração polêmica do presidente Bolsonaro que na quinta-feira (11), disse que o uso de máscara poderá ser desobrigado para os que já foram vacinados ou para os que já tiveram o coronavírus.


O infectologista Marcelo Otsuka ressalta que a máscara é uma política de saúde pública contra o coronavírus "no mundo todo" e que apenas os países que conseguiram controlar o vírus já começaram a flexibilizar o uso do item pelos vacinados. "Poderemos começar a deixar de usar a máscara somente quando vacinarmos 75% da população no país e a taxa de infecção caia significativamente, para 0,3 ou 0,5 e se mantenha estável. Atualmente, nossa taxa de infecção é de cerca de 1,0. É muito alta", diz Otsuka.


O infectologista lembra que nenhuma das vacinas desenvolvidas contra o coronavírus são totalmente eficazes. "Quem foi vacinado pode ter Covid-19, pois nenhuma vacina é 100% eficaz e, ainda que numa forma leve ou mesmo assintomática, também pode transmitir", afirma. Sobre a possibilidade de se infectar mais de uma pelo coronavírus, Dias Leite alerta que "quem já teve Covid pode ter novamente e transmitir, sobretudo no contexto de emergência das variantes", diz.


Informações que se sabe até o momento sobre transmissão por quem já foi vacinado. Quem já foi vacinado pode se infectar, pois as vacinas foram prioritariamente desenvolvidas para evitar a forma grave da Covid-19, hospitalizações e óbitos, não contra o vírus. E, uma vez infectado, a pessoa pode transmitir.


Estudo preliminar na Inglaterra mostrou que infectados pelo coronavírus que tomaram as vacinas da Pfizer ou Oxford/AstraZeneca tinham menor probabilidade de transmitir o coronavírus, mas ainda tinham 50% de chances de transmissão. Já um estudo preliminar com profissionais da saúde em Israel mostrou que vacina da Pfizer reduziu a transmissão em até 75%, ms o mesmo resultado não deve ser alcançado na população em geral. 


Pesquisadores avaliam que é necessário uma "vigilância ativa" que compare vacinados e não vacinados para demonstrar o comportamento da transmissão entre os imunizados a longo prazo. 


Quem teve o coronavírus adquire algum tipo de imunidade natural, mas há diversos relatos de casos de pessoas reinfectadas. Não apenas a reinfecção é possível, como também já foi observado pessoas que se infectaram mais de duas vezes (leia exemplos abaixo).


Idosos a partir de 65 anos têm mais chances de serem reinfectados. A reinfecção é possível mesmo entre jovens saudáveis. 


É possível ser reinfectado por uma linhagem semelhante à da primeira vez em que contraiu o vírus, não sendo necessário ser exposto a uma variante nova e mais agressiva. 


Pessoas que tiveram casos leves de Covid podem ter reinfecção com sintomas mais fortes.


Quem teve a forma branda da doença pode não desenvolver anticorpos, mesmo que por um período curto.

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