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Brasil tem mais de 12,8 milhões de desempregados

O Brasil contou 12,8 milhões de pessoas desempregadas. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Mensal (PNAD Contínua) divulgada nesta quinta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no Brasil subiu para 12,6% no trimestre encerrado em abril e iniciado em fevereiro. Trata-se da maior taxa de desemprego desde o trimestre terminado em março do ano passado, quando foi de 12,7%.


A Bahia, segundo  dados da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), acabou com 32.482 postos de trabalho com carteira assinada somente em abril deste ano. O resultado decorre da diferença entre 23.170 admissões e 55.652 desligamentos durante o mês.


O resultado representa uma alta nacional de 1,3 ponto percentual na comparação com o trimestre encerrado em janeiro. Dessa forma, o número de pessoas na fila por um emprego aumentou em 898 mil pessoas em 3 meses, em meio aos impactos da pandemia de coronavírus na atividade econômica.


Já  a população ocupada teve queda recorde de 5,2% em 3 meses e encolheu para um total de 89,2 milhões de brasileiros, contra 94,1 milhões no trimestre encerrado em janeiro.


Um indicador que reflete os efeitos da pandemia de Covid-19 no mercado de trabalho, a população ocupada teve queda recorde de 5,2%, em relação ao trimestre encerrado em janeiro, representando uma perda de 4,9 milhões de postos de trabalho.


A queda na população ocupada foi generalizada, atingindo sete dos dez grupos de atividades pesquisados. Dos 4,9 milhões de pessoas que saíram da população ocupada, as maiores baixas foram no comércio (menos 1,2 milhão de pessoas), construção (menos 885 mil) e serviços domésticos (menos 727 mil, a maior queda desde o início da série, em 2012).


Em meio aos impactos da pandemia de coronavírus e perspectiva de forte tombo do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil em 2020, a Fundação Getúlio Vatgas (FGV) projeta que o Brasil deverá encerrar este ano com uma taxa média de desemprego de 18,7%.


O número de desempregados no país só não cresceu mais porque um contingente significativo de pessoas deixou de procurar emprego ou não estava disponível para trabalhar por conta do isolamento social.


A população fora da força de trabalho somou 70,9 milhões de pessoas no trimestre encerrado em abril, representando também um novo recorde na série iniciada em 2012, com alta de 7,9% (mais 5,2 milhões de pessoas) em 3 meses e salto de 9,2% (mais 6 milhões) na comparação a igual período de 2019.


São classificadas como fora da força de trabalho as pessoas que não procuraram trabalho, mas gostariam de ter um, ou aquelas que buscaram emprego, mas não estavam disponíveis para trabalhar na semana de referência da pesquisa. O desalento (pessoas que desistiram de procurar emprego) cresceu 7%. G1

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