O trabalho informal, que atingiu 41,1% da população que estava trabalhando em 2019, é a principal ocupação da população de 11 estados brasileiros. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a ocupação é a principal atração em mais de 40% da população em 21 estados. São considerados informais os trabalhadores sem carteira, trabalhadores domésticos sem carteira, empregador sem CNPJ, conta própria sem CNPJ e trabalhador familiar auxiliar.
Apenas duas unidades federativas ficaram abaixo dos 30%, caso de Santa Catarina e do Distrito Federal. No DF, a informalidade também foi recorde, apesar da taxa ser menor que a média do país.
O trabalho informal atingiu o equivalente a 38,4 milhões de pessoas, apesar da estabilidade com relação a 2018. Houve um aumento de 0,3 ponto percentual e um acréscimo de um milhão de pessoas, segundo o IBGE. No ano passado, o desemprego caiu em 16 estados, acompanhando o número nacional que recuou de 12,3% em 2018 para 11,9%. A população ocupada aumentou 2% no Brasil, totalizando 93,4 milhões de trabalhadores em 2019.
Apesar do recuo na taxa de desemprego, na comparação com o menor ponto da série, quando atingiu 6,8 milhões em 2014, a população sem trabalho quase dobrou, crescendo 87,7% em cinco anos, disse o IBGE. Foram 12,6 milhões de desocupados em média no ano de 2019, um recuo de 1,7%, ou 215 mil pessoas a menos, em relação a 2018.
De acordo com os números divulgados nesta sexta pelo IBGE, 2,9 milhões de pessoas procuram trabalho há dois anos ou mais. Folha de Sãoi Paulo