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Rompimento de barragem gera prejuízo de R$ 10 milhões


O iminente rompimento de uma segunda barragem no município de Pedro Alexandre, a 435 km de Salvador, levou à evacuação de aproximadamente 500 moradores da cidade vizinha, Coronel João Sá. O prefeito de Coronel João Sá, Carlos Sobral, estima em mais de R$ 10 milhões os prejuízos provocados pelo rompimento da barragem do Quati. "São muitas casas destruídas, ruas, pontes, estradas, postes...danificou tudo, além dos bens materiais de muitas famílias, que perderam o que tinham, e precisaremos repor. É um situação, realmente, de calamidade", disse o gestor municipal."


Por meio de redes sociais, o prefeito divulgou na sexta-feira (12), um alerta de enchente relacionado a uma rachadura na barragem do povoado de Boa Sorte. "As águas vão chegar muito mais rápido. Por isso, eu peço para as pessoas que retornaram para essas áreas de risco que voltem para onde vocês dormiram ontem à noite. Voltem para as escolas, o ginásio de esportes e para a casa dos parentes que vamos dar toda a assistência", alertou.


Já o governador do estado, Rui Costa, que esteve no local durante a tarde de sexta-feira (12), tentou minimizar o impacto do ocorrido, dizendo que "a imprensa está tratando como barragem, mas aquilo é uma barragem de armazenamento, muito pequena. O que houve, na verdade, é que pequenas barragens de propriedades particulares se romperam, gerando um efeito cascata. Fazem uma barragem, duas, e juntam uma quantidade de água, para animais consumirem e elas se romperam, porque foi muita água como nunca se viu, na região", explicou.


Inicialmente, o governo do estado, responsável pela construção e fiscalização da barragem, negou o rompimento, referindo-se apenas a um transbordamento. Mas, nesta manhã, admitiu o ocorrido, após vistoria realizada por técnicos da Defesa Civil do Estado e do Corpo de Bombeiros.


Rui Costa anunciou a construção de uma nova barragem no local. "Me comprometi com o prefeito de Pedro Alexandre que vamos fazer uma barragem adequada, com a proteção adequada, para que a população possa sobreviver", garantiu, referindo-se aos pescadores que vivem naquela área.


Sobral explicou que o Corpo de Bombeiros confirmou um vazamento na barragem após denúncia de um morador. "A gente fez outro plano de evacuação e enviou uma máquina para aumentar o sangradouro e evitar o rompimento da barragem". 


A população havia sido evacuada devido ao rompimento da barragem do Quati, também em Pedro Alexandre, mas já se preparava para retornar às casas. No entanto, o novo alerta obrigou os moradores a permanecerem abrigados nas escolas. O prefeito de Coronel João Sá explicou ainda que a rachadura não está relacionada ao rompimento da primeira barragem. O problema seria consequência das chuvas que atingem a região.


Nem mesmo o cemitério municipal ficou imune aos efeitos da enxurrada.  Vamos precisar da ajuda de todas as instâncias, inclusive do governo federal. Pela manhã, entrei em contato com o coronel Alexandre Lucas (secretário de Defesa Civil do governo Bolsonaro), que se mostrou sensível à nossa situação", afirmou o secretário de Obras de Pedro Alexandre, Petrúcio Santos.


A barragem rompeu por volta das 11h de quinta-feira (11) após o transbordamento do Rio do Peixe, localizado na mesma região, devido às fortes chuvas que caíram sobre aqueles municípios por cinco dias subsequentes. Inicialmente, o governo do estado, responsável pela construção e fiscalização da barragem, negou o rompimento, referindo-se apenas a um transbordamento. Mas, nesta manhã, admitiu o ocorrido, após vistoria realizada por técnicos da Defesa Civil do Estado e do Corpo de Bombeiros.


Em Pedro Alexandre, conforme Petrúcio Santos, os estragos foram em menor proporção, porque poucas casas que ficavam nas proximidades da barragem foram atingidas. As famílias foram retiradas e relocadas pela prefeitura. "Foi muita água que correu da barragem, que sangrou até o fim", lembrou o secretário.


A barragem do Quati foi construída pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR) e entregue em 2000 à Associação de Moradores da Comunidade do distrito, que a utilizava para pesca no período de estiagem. Estadão 

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