Mais de 200 em todo país e nas capitais realizaram protestos contra o ontra o bloqueio de recursos para a educação anunciado pelo Ministério da Educação (MEC). Universidades e escolas também fizeram paralisações, após a convocação de uma greve de um dia por parte de entidades ligadas a sindicatos, movimentos sociais e estudantis e partidos políticos. Os atos foram pacíficos.
Essa foi a primeira grande onda de manifestações durante o governo do presidente Jair Bolsonaro, pouco mais de quatro meses após ele ter tomado posse. Em Dallas (EUA), Bolsonaro classificou os manifestantes de "idiotas úteis" e "imbecis". Mais tarde, por meio do porta-voz Otávio Rêgo Barros, disse que as manifestações de "legítimas e democráticas, desde que não se utilizem de violência, nem destruam o patrimônio público".
Na Bahia, escolas públicas e particulares de Salvador amanheceram sem aula. A suspensão das atividades ocorreu somente nesta quarta-feira (15) . Estudantes e professores fizeram protesto no Centro da cidade que, segundo organizadores, manifestação reuniu 50 mil pessoas.
O protesto na Bahia também criticou o governador Rui Costa. Professores das universidades estaduais (Uneb, Uesc, Uefs e Uesb reclamam da falta de reajuste salarial e da ameaça de corte dos salário dos grevistas que ultrapassam mais de um mês de movimento. Manifestações também foram realizadas em Feira de Santana, Vitória da Conquista, Ilhéus e Juazeiro, no interior do estado.
MEC bloqueou 24,84% dos gastos não obrigatórios dos orçamentos das instituições federais. Essas despesas incluem contas de água, luz e compra de material básico, além de pesquisas.
O ministro interino da Economia, Marcelo Guaranys, disse que a arrecadação do governo foi abaixo do esperado e, por isso, foi feito o congelamento temporário de verbas. garantiu que "está aberto ao diálogo" e que o ministro se reuniu com reitores de federais.