O banco Itaú prevê que a economia brasileira crescerá apenas 1% em 2019, menos que o avanço de 1,1% registrado em 2018. Outro que rediziu estimativas foi o Bradesco que prevê 1,1% de crescimento. Expectativa dos dois maiores bancos privados do país mostra que a economia terá mais um ano perdido.
Já a inflação deverá terminar este ano e o próximo em 3,60%, patamar abaixo do piso da meta, que é de 4,25% neste ano. Em 2020, a meta de inflação foi fixada em 4%. “Entre os fatores que contribuem para a dinâmica benigna da inflação este ano, destacam-se a inércia favorável, expectativas ancoradas e elevada capacidade ociosa da economia”, afirmou o banco.
A projeção anterior, divulgada há um mês pelo Itaú, era de avanço de1,3%. Além disso, o banco cortou a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2020 de 2,5% para 2%. “Acreditamos que o crescimento do PIB poderá acelerar para 2,0% no próximo ano, após corte da taxa Selic para 5,5%”, escreveu o Itaú em nota distribuída para a imprensa.
“A confiança do empresário não se recuperou em abril, após forte queda em março, e a criação de empregos está desacelerando — fatores que nos levam a crer que a incerteza associada à implementação de reformas tem pesado em alguma medida sobre a atividade econômica”, acrescentaram os economistas do banco.