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Ministro do STF diz que inquérito sobre fake news é 'natimorto'


Marco Aurélio Mello, um dos 11 membros do Supremo Tribunal Federal considera que o inquérito só gera insegurança jurídica

O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), dacredita que o inquérito instaurado para apurar ameaças, ofensas e disseminação de fake news contra a Corte é “natimorto” e deve ser analisado pelos 11 ministros que integram o tribunal. O inquérito é contestado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que aponta que o Ministério Público foi escanteado das investigações. Além disso, a PGR critica o fato de o inquérito não elencar o alvo das investigações e ter sido aberto de ofício (sem provocação) por iniciativa do próprio presidente da Corte, ministro Dias Toffoli.


Foi no âmbito desse inquérito que o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, censurou reportagens publicadas na revista digital “Crusoé” e no site “O Antagonista”. Moraes, no entanto, acabou derrubando a própria decisão ao receber informações de que as reportagens eram fundamentadas em um documento que “realmente existe”.


“Isso só gera insegurança jurídica. O ideal realmente seria o colegiado se pronunciar a respeito. Eu, por exemplo, me pronunciei porque fui a reunião social e a ótica prevalecente é que a decisão de instauração teria sido do colegiado, e não foi. Foi portaria do presidente, ele apenas nos comunicou”, disse Marco Aurélio, nessa quarta-feira (24) a jornalistas. Indagado se há novos riscos de atos de censura, Marco Aurélio disse que “nesses tempos estranhos, tudo é possível”. “Que cada qual cumpra o seu dever, cada qual mantenha a crença no direito e o amor pela Constituição Federal”, frisou.


A investigação aberta pelo Supremo Tribunal Federal apura ameaças e a disseminação de notícias falsas contra integrantes da Corte e seus familiares não vai atingir deputados federais e senadores. A “blindagem” dos parlamentares é uma forma de preservar o STF de mais ataques e de novos atritos com o Congresso Nacional. Estadão

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