Lugar marcado Independente do CNH governista ou de aposição, a barbeiragem é geral na condução do buzu Camaçari. Não é só o prefeito Antonio Elinaldo (DEM) que anda fazendo manobras perigosos na gestão, como a recente adoção de duas tarifas de ônibus para o mesmo serviço (Confira). A oposição também anda de pneu furado no debate sobre o inédito aumento diferenciado que beneficia responsáveis pelo péssimo serviço e atinge cerca de 70 mil passageiros por dia, alto em torno de R$ 6 milhões mensais.
Lugar marcado 2 Mais preocupados com a sucessão municipal de 2020, os vereadores petistas e integrantes da base oposicionistas só pensam em fotos e outras postagens nas redes sociais. Usar as ferramentas de comunicação e outros mecanismo do Regimento Interno do Legislativo, para cobrar a planilha de custos do sistema, detalhes sobre o funcionamento do Camaçari Card, e outros números que garantam uma tomografia do serviço de coletivos continua longe dos planos dos 4 intrépidos representantes do povo. Nessa lista, apenas o 5º espadachim, Binho do 2 de Julho (PCdoB), está fora de combate por ordem médica.
Lugar marcado 3 O único movimento até agora foi o pedido de Audiência Publica para discutir o projeto de modal de transporte no município. Mesmo assim a proposta feita em março terminou virando sugestão de todos os 21 vereadores e segue sem data. Com as sessões acontecendo no palco do Teatro Alberto Martins (TAM), espaço provisório até a reforma do teto do plenário do Legislativo, montagem da Audiência pode demorar ainda mais.
Lá e cá Mais uma vez a força da máquina municipal mostrou que o sindicato dos servidores de Camaçari (Sindsec) é generoso e dá uma forcinha ao governo de plantão quando a situação aperta. A decisão da assembleia de quarta-feira (10), de aceitar o pagamento parcelado de parte das reposições salariais atrasadas apenas repetiu o filme. O atrelamento ao poder, nem sempre ideológico, vem se repetindo nos últimos governos com prejuízo apenas para os trabalhadores. Aconteceu na gestão Caetano, no período Ademar e agora com o alcaide Elinaldo.
Lá e cá 2 O modus operandi de arrocho nas contas públicas a partir da folha salarial e a busca de soluções que atendam os interesses do poder não é exclusividade de Camaçari. No estado, comandado pelo petista Rui Costa, os trabalhadores estão sem aumento desde 2016. Infelizmente, as mesmas estruturas partidárias que pressionaram para que os servidores de Camaçari recusassem o acordo de parcelamento de 4 vezes até 2020, não exibem igual disposição na mesa de negociação com o governo estadual. É essa dubiedade, movida por interesses meramente partidários, que vem matando o movimento dos trabalhadores e empurrando todas as lideranças para o buraco da pelegada.
Acelera O vereador José Marcelino (PT) parece que vai mesmo entrar na corrida pela indicação do seu nome na disputa pela sucessão municipal de 2020. O 'fusca' que ele prometeu tirar da garagem, durante entrevista ao Camaçarico, na lavagem de Arembepe, começa a aquecer o motor. A Coluna apurou que o petista, ligado ao deputado federal Nelson Pelegrino, contratou nova equipe de comunicação e vai mexer no mandato para ajustar à nova realidade.
Acelera 2 Enquanto isso, a candidata preferencial e 'plano A' do ex-prefeito Luiz Caetano, a doutora Ivoneide, segue ampliando sua pista de decolagem. Vem promovendo encontro com mulheres empreendedoras, empresários e lideranças, sob as benções do maridão que apenas justifica o direito legítimo da esposa colocar seu nome como petista filiada, mulher e figura com qualificação.
Acelera 3 Lançada em março, como registrou o Camaçarico na nota 'Na vitrine' (Confira), a doutora Ivoneide Caetano não enfrenta resistência pública, mas vem sofrendo com o mimimi dos companheiros de legenda, os vereadores Jackson Josué, José Marcelino e Téo Ribeiro, que se imaginavam os únicos em condições para a disputa. Lista dos insatisfeitos com o que chamam projeto familiar de manutenção do poder, inclui lideranças petistas e representantes de partidos aliados.
Conta Apenas 12 meses separam as verdades da Ford e do sindicato dos metalúrgicos. A montadora inicia em maio um programa de demissão voluntária de 3,5 mil operários, enquanto a representação dos trabalhadores diz que fábrica não demite até abril de 2020.
Confira todas as Colunas acessando o link http://www.camacariagora.com.br/camacari.php
João Leite Filho joaoleite01@gmail.com (Editor)
11/4/2019 Atualização às 14h09