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Ministro da Fazenda critica aposentadoria de parlamentares


Paulo Guedes disse que o Legislativo tem aposentadoria 20 vezes superior em média à do INSS

Na defesa do fim dos privilégios com a reforma da Previdência apresentada pelo governo, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o Legislativo tem aposentadoria 20 vezes superior em média à do INSS. Em audiência na CCJ, o ministro destacou que a aposentadoria média dos parlamentares é de R$ 28 mil, enquanto a dos trabalhadores que recebem pelo INSS é de R$ 1,4 mil.  


Em audiência na CCJ, ministro da Economia destaca que benefício no legislativo é de R$ 28 mil, enquanto no INSS valor médio é de R$ 1,4 mil Foto: Sergio Lima/AFP


Segundo ele, a sociedade vê essa diferença e cobra mudanças. Guedes destacou que a proposta remove privilégios e reduz a desigualdades do sistema previdenciário, garantindo sustentabilidade fiscal de um regime que está condenado. "Estamos tentando abrir a porta para um futuro diferente para gerações futuras", disse Guedes em audiência tensa na CJJ da Câmara. Ele cobrou coragem dos "contemporâneos" de atacar o problema "tirando de onde tiver que tirar".


O ministro disse que é preciso reconhecer a dimensão fiscal do problema da Previdência. Guedes ponderou que essa dimensão fiscal inescapável não tem bandeira nem cor partidária.


"Concordo que, na hora de curar, os efeitos são diferentes. E aí as colorações políticas fazem a diferença", reconheceu. Guedes disse que os prefeitos e governadores pedem uma ação coordenada e harmônica para resolver o problema e que os "abriguem".


O ministro comparou o modelo de Previdência no País a uma bomba de destruição em massa. Para ele, a Previdência do Brasil é um avião que tem um financiamento perverso que tira emprego dos mais jovens. Na sua avaliação, o sistema atual de repartição com encargos trabalhistas elevados retira recursos que prejudicam os mais jovens desempregados.


"Há mais problema a bordo desse avião. O sistema financia a aposentadoria dos idosos desempregando trabalhadores. É uma forma perversa de financiar cobrando encargos trabalhistas", ponderou Guedes.


Segundo o ministro, 40 milhões de brasileiros estão excluídos do mercado formal de trabalho, "botando um trabalhador desempregado para financiar o aposentado". Guedes ressaltou que 40 milhões de brasileiros estão excluídos do mercado de trabalho e pressionarão a Previdência no futuro porque não contribuem para o sistema.


O ministro disse que o sistema atual está quebrado porque não "leva recursos para o futuro". Ele fez questão de ressaltar que o modelo atual promete resultados crescentes com o reajuste das aposentadorias pelo salário mínimo, mas não consegue levar poupança para pagar os benefícios no futuro.


"É outro foco de fragilidade. Vão prometendo cada vez mais, para cada vez mais gente, como salários mais altos, e não leva nada para o futuro", disse. Estadão

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