Construtoras que atuam no programa Minha Casa, Minha Vida podem demitir cerca de 50 mil rtrabalhadores nos próiximos 10 dias. O aviso foi enviado ao Palácio do Planalto com a justificativa de atraso nos repasses de recursos pelo governo. A defasagem no cronograma começou no início do ano e já soma R$ 450 milhões.
Segundo o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção, José Carlos Martins, porta-voz dos construtores, o setor “não consegue mais segurar o pessoal”. Dados da CBIC indicam que o Minha Casa, Minha Vida representa dois terços do mercado imobiliário brasileiro. O setor da construção, que chegou a empregar 3,4 milhões de pessoas, hoje emprega 2 milhões.
Já o Ministério do Desenvolvimento Regional informou que não houve aviso formal de demissões, mas reconheceu que “tem recebido reclamações de pagamentos abaixo do necessário”. Segundo o governo, o ministério liberou R$ 732 milhões para o programa desde o início do ano. Ainda segundo o governo, atrasos em janeiro e fevereiro foram decorrentes de contingenciamentos, mas há esforço para antecipar limites para os próximos meses. Com informações da Folha de São Paulo