Depois de Gilmar Mendes, outro ministro do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux pode ser atingido por denúncias de corrupção. Segundo a revista Veja, documento de delação premiada do empresário Jacob Barata, conhecido como o "rei do ônibus" do Rio de Janeiro, diz que um ex-assessor do ministro Luiz Fux, do STF, teria sido o destinatário de uma propina de milhões de reais para ajudar a influenciar uma decisão judicial.
Segundo a publicação, Barata diz que, em 2011, ouviu do então presidente do conselho da Fretranspor, José Carlos Lavouras, que precisava retirar dinheiro do caixa para repassar a um assessor do ministro. A propina seria paga para influenciar uma decisão judicial. O funcionário que teria recebido o pagamento, José Antônio Nicolao Salvador, foi demitido do gabinete de Fux em 2016 porque, segundo o ministro disse à revista, parecia ostentar um padrão de vida superior ao que seu salário permitia. Lavouras que está morando em Portugal, nega que tenha recebido recursos.