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Maia diz que projeto anticrime de Moro não é prioridade


Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) afirmou que a articulação para a votação da reforma da Previdênciaé prioritária na Casa em relação ao pacote de combate ao crime sugerido por Sergio Moro. Em en gtrevista à Globonews, na noiute de quarta-feira (6) ele afirmou que os dois projetos devem andar paralelamente na Câmara, mas disse que "se a gente antecipar esse debate [sobre a proposta de Moro], podemos contaminar o da Previdência". Para ele, o texto de Moro deve passar por mais comissões e debates na Câmara.


Indefinições sobre a reforma da Previdência têm incomodado partidos alinhados à pauta na Câmara. Um dos problemas ouvidos pela Folha é exatamente de que o Planalto estaria querendo patrocinar projetos demais neste início de legislatura.


Maia afirmou ser a favor de uma regra de transição mais curta no texto da reforma da Previdência. “Trabalhar até 62 anos sem transição, não é problema nenhum. Conseguimos trabalhar até 80 anos ou 65 anos”, afirmou. Para o presidente da Câmara, é possível chegar a uma reforma sem prejudicar os trabalhadores mais pobres, que para ele são os que já trabalham até os 65 anos.


Maia disse que, se o governo conseguir formar uma base aliada na Casa, a reforma da Previdência conseguirá ser votada até a segunda quinzena de maio. O deputado criticou a ideia de antecipar a votação da reforma por meio de mudanças no texto discutido durante o governo de Michel Temer.  "Se marcarmos a votação para esse mês, a possibilidade de um resultado contrário seria muito grande. Se fizer isso, vamos transformar o plenário em um campo de guerra."


A princípio, a possibilidade de recomeçar o processo não agrada o mercado financeiro, que coloca na conta os riscos políticos que podem surgir no caminho com prazos estendidos.


Entusiasta do ajuste fiscal, Maia deverá ser o grande fiador das mudanças nas regras de aposentadoria e pensões, segundo aliados na Câmara. 


Maia também afirmou que tem se reunido com governadores de todos os estados em defesa da reforma da Previdência. “A Câmara me deu uma responsabilidade muito grande com a votação que eu tive. Isso me obriga a liderar grandes votações”, disse. Maia afirmou que não se trata de uma votação nem de esquerda nem de direita, mas que é necessária para todo o país.


Maia também defende uma reforma administrativa. "O orçamento brasileiro está capturado por organizações públicas e privadas, em detrimento da maioria da sociedade."


Ele defendeu ainda o fim da estabilidade no emprego público. "Hoje não tem mais carreira [no setor público] porque em pouco tempo, o servidor chega ao teto máximo".

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