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Camaçarico 28 janeiro 2019


Quadro A manifestação oficial da prefeitura de Camaçari, buscando colocar um ponto final e esfriar a denúncia do Camaçarico sobre a discrepância de funcionários listados numa creche com número 13 vezes maior que o necessário, não parece ser consenso no governo do alcaide Antonio Elinaldo. Figura de destaque na atual gestão, a professora e ex-candidata a vereadora Maria Luiza D'Errico, insiste em continuar polemizando e tentando atingir o editor da Coluna como se a imprensa fosse a culpada pelos erros da gestão. 


Quadro 2 Mesmo sem ser citada na denúncia postada dia 22 (Confira), a profª usou no dia seguinte sua conta pessoal no Whatsapp para acusar o editor de praticar 'fake news' e se aliar  'aqueles que choram incessantemente a perda do poder', numa referência direta ao grupo liderado pelo ex-prefeito Luiz Caetano (PT). Diante da agressiva acusação feita pela educadora o editor não poderia deixar de citar e comentar a sua postagem, reproduzida na íntegra na edição do dia 24 (Confira). 

Quadro 3 Agora, sob alegação de que foi citada, depois de agredir o editor com um texto anterior distribuído numa rede social  no dia 23, exigiu 'Direito de resposta'. Alegando que não foi atendida no seu e-mail enviado na manhã de sexta-feira (25), a profª,  seguindo seu cronograma e desconhecendo a mecânica de funcionamento de um veículo de comunicação, posta a sua 'resposta' no dia seguinte, sábado (26), na sua conta pessoal no facebook, que a Coluna reproduz na íntegra abaixo. 

Quadro 4 Além de tentar atingir o jornalista, a profª D'Errico mostra seu estilo caça às bruxas, quando diz que vai descobrir quem passou as informações para a Coluna, segundo ela gente familiarizada com as 'minúcias' e 'atalhos' no site do FNDE.  Com linguajar comum nas estruturas autoritárias de poder conclui com a pérola: 'Mas, isso, logo se esclarecerá, porque não se tapa o sol com a peneira.'

Quadro 5 Já que a profª gosta tanto de transparência e se apresenta como uma espécie de 'porta-voz' dos educadores e, por tabela, do alcaide Antonio Elinaldo (DEM) e da doutora Neurilene Martins, titular da Seduc, que nada fala, como se o erro passasse longe do seu computador, poderia ajudar a esclarecer alguns pontos nebulosos. 

Quadro 6 A Coluna apurou que o acesso ao sistema de informação sobre orçamentos públicos em educação do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) é privilégio de não mais que 3 ou 4 servidores graduados e de confiança da gestão. Teria a profª alguma responsabilidade sobre o controle desses números postados de forma equivocada, segundo a nota assinada pelas secretarias de educação (Seduc) e de administração (Secad). 

Quadro 7  Ao invés de tentar construir um debate raso e 'fake' sobre jornalismo e ética no tratamento da informação, a profª prestaria uma grande contribuição explicando a professores e população o porquê da reprodução do erro em todos os meses (janeiro/outubro) publicados em 2018 no site do FNDE, como mostrou a Coluna do dia 23 (Confira).

Quadro 8 Mas, essa não parece ser a estratégia da profª D'Errico. Em tese, experiência política e apoio familiar com presença e cargos na atual gestão deveriam lhe ajudam a fazer uma leitura mais profunda. Membro de tradicional família de políticos foi candidata derrotada à Câmara de Vereadores nas eleições de 2016, quando somou 452 votos e ficou na 9ª suplência, distante mais de 1.100 votos do último dos 6 eleitos pelo seu partido.


Quadro 9 Além de  cargos para familiares na atual gestão, distribuídos pelo alcaide Elinaldo, fruto de acordos políticos, a profª D'Errico também  coleciona  importantes graduações na gestão pública, onde é professora aposentada. Foi assessora  especial da Seduc nos governos José Tude/Helder Almeida (1997/2004).

Quadro 10  Diferente do que imagina a profª, essa 'cruzada' contra a imprensa não rende louros ao governo do seu aliado, o alcaide Elinaldo. Tudo que deseja um grupo político hábil e capaz de enxergar além do muro é se cercar de gente discreta e capaz de gerar fatos positivos, e afastar os desgastes para longe da sua gestão, de preferência colocar no colo do adversário.

Quadro 11 Mas, a profª D'Errico não pensa assim e carrega na tinta vermelha a caderneta  do prefeito Elinaldo ao render  um assunto que a gestão, sem resposta convincente, prefere esquecer e colocar na conta do erro na transferência de informações para o site do governo federal.

Íntegra da carta da educadora 


Senhor jornalista,
tendo em vista que o meu nome foi citado na publicação do noticioso que é sua responsabilidade, em coluna que leva a sua assinatura, e sabendo da responsabilidade legal que lhe toca, peço que publique, com o mesmo destaque, a resposta às acusações que o senhor me faz, conforme segue abaixo. Sem mais, e desde já agradecida, 
Maria Luiza D'Errico Nieto


Caro João Leite, 
Sigo afirmando, categoricamente, que a chamada "denúncia",   é um trabalho "jornalístico" de desserviço aos educadores  e servidores administrativos sérios, comprometidos com as crianças e jovens do nosso Município - já que, em decorrência,   expuseram  nossos colegas, em total desrespeito à privacidade de todos e os constrangendo publicamente. 
Resultou desse episódio, uma busca pelos nomes dos servidores públicos, listados no site ao qual o Senhor se referiu. Não sente nisso uma consequência da sua precipitada ação? Ou as pessoas são insignificantes? Na minha avaliação, o comedimento cabe em qualquer situação, mesmo a do jornalismo. Antes de "catar", informações de fontes às quais o Senhor tem o direito de guardar o sigilo, e divulgá-las sem a menor parcimônia, teria sido mais mais decente,  buscar nos órgãos municipais responsáveis pela alimentação dos dados no site do FNDE, apurar tal discrepância entre estrutura física, na capacidade de atendimento de aluno e de lotação de servidores, versus  número estapafúrdios assentados na  fonte.
Daí veio a minha estranheza. O Senhor, precisaria ser, no mínimo, familiarizado com o acesso aos pormenores do site, para obter, tão rápido essas minúcias. São atalhos que lhe foram passados por alguém de muito "perto". Mas, isso, logo se esclarecerá, porque não se tapa o sol com a peneira.
O que, na verdade, se tentou criar, foi sim, um factoide, muito em moda na atualidade. Esclareço, Senhor João Leite, que o açodamento está caracterizado é na sua atitude. Como munícipe e, sobretudo, como educadora conhecedora dos dados verdadeiros, irrefutáveis,  fidedignos portanto, é meu dever, não somente de ofício, mas de cidadã que zela, cuida, defende, trabalha e luta pela sua comunidade, sua cidade e respeita seus colegas educadores, ESCLARECER a todos quantos se sentiram aviltados por essa distorcida informação e divulgação, que a tentativa de provocar um fato jurídico ou político, morreu no nascedouro. É Fake news!
Sempre que o Senhor desejar publicar dados referentes à Educação, a Secretaria é aberta para todos, indistintamente. Lá obterá informações e dados lastreados na verdade, sem nenhuma distorção. Sinta-se à vontade!

Confira todas as Colunas acessando o link    http://www.camacariagora.com.br/camacari.php 


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com (Editor)
28/1/2019

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