As 6 maiores centrais sindicais do país preparam uma greve gheral contra a reforma da Previdência. A manifestação em todo país está prevista para acontecer no início de fevereiro. O presidente da Força, Miguel Torres, defende a articulação de uma grande paralisação, a ser iniciada assim que o governo apresentar sua proposta de reforma da Previdência. Ainda segundo o dirigente, existem indícios de que as mudanças serão feitas de forma a poupar determinadas categorias, em especial os militares.
Todos ou ninguém “Por enquanto está claro que será uma reforma para manter privilégios e prejudicar os mais pobres. Não tem condições de o trabalhador pagar o pato de novo”, diz Torres. O dirigente sindical questiona a distinção que vem sendo aventada aos militares. Os sinais, afirma Torres, são de que os integrantes das Forças Armadas continuarão “se aposentando mais cedo e com salários mais altos”.