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Desgastes não mudam comando na gestão da carreira de Neymar


Pai do craque continua decidindo sobre carreira do jogador

Depois de  ter a imagem abalada e virar piada mundial por tentar simular faltas durante a Copa do Mundo,  Neymar descarta mudar sua gestão de carreira no momento. A campanha da Gillette, onde ele pede ajuda da torcida para se reerguer, foi a crítica mais recente de parte da torcida. O pai do craque, Neymar da Silva Santos,  mantém a decisão final em todas as escolhas comerciais da carreira do filho e é quem vai seguir no comando. Também faz parte da equipe de amigos e conselheiros o ex-sócio de Ronaldo, Marcus Buaiz, parceiro do camisa 10 da seleção brasileira.


A gestão comercial de Neymar tem a NR Sports, com o pai do atleta e a mãe, Nadine Gonçalves, como sócios. O pai é quem dá a palavra final em todas as decisões. Abaixo dele está Gabriela Pozzi, que exerce cargo de confiança. Ela é responsável por verificar as ações, encaixar na agenda e não deixar que as publicidades conflitem entre si. Outro com influência nas empresas é o melhor amigo do jogador, Gil Cebola, que acompanha o atleta nas gravações e também participa como seu fotógrafo pessoal.


Cebola é responsável pelo arquivamento de todas as imagens da carreira de Neymar e ganhou força nas empresas do jogador após a saída de Eduardo Musa, ex-assessor pessoal do atleta que ganhou R$ 3 milhões em uma disputa judicial.


A NR Sports é a única representante da imagem do camisa 10, mas possui alguns parceiros comerciais. Um deles pertence a Marcus Buaiz, um dos donos da agência Act1on, especializada na gestão de carreiras de celebridades. A empresa ganha comissão para buscar novos contratos publicitários para o camisa 10 da seleção brasileira. A Act1on trouxe, por exemplo, a Johnson & Johnson para patrocinar Neymar, que foi garoto-propaganda da marca Listerine. Sócio, o empresário virou amigo da família.


Marcus Buaiz foi um dos fundadores da 9ine, agência de publicidade criada ao lado do ex-jogador Ronaldo Nazário. Quando abandonou a parceria, o empresário investiu em outros negócios no ramo de entretenimento, entre eles a Act1on. A empresa tem como clientes a atriz Paolla Oliveira e a cantora Claudia Leitte. Outra empresa que já buscou acordos comerciais para Neymar é a Go4it, gestora da carreira de Gabriel Medina, outro amigo próximo do camisa 10 da seleção.


O estafe do atacante Neymar, 26, não se importou com as críticas ao comercial da marca Gillette, veiculado no último domingo (29) e que gerou ampla repercussão nas redes sociais. A avaliação é que, mesmo após o fiasco na Copa, o jogador está no mesmo patamar de estrelas de Hollywood ou do mundo esportivo, e por isso comentários negativos não afetam sua carreira.


Um estudo recente do Ibope mostrou que a rejeição ao atleta dobrou nas redes sociais durante a Copa. Por outro lado, em seus canais próprios, o atleta possui mais de 200 milhões de seguidores. Por isso, os gestores acreditam que o camisa 10 da seleção deve seguir usando apenas as redes sociais para se manifestar. Para a equipe do atleta, o status de celebridade internacional faz com que ele não precise ser entrevistado por jornalistas. O estafe avalia internamente que as críticas ao atacante não fazem sentido.


Deu entrevista apenas em leilão beneficente de seu instituto, dias depois. Foram as breves palavras do atleta aos jornalistas no local que impressionaram os diretores da Gillette presentes no evento. Surgiu, então, o mote para o comercial: o “desmoronar” do atleta no Mundial.


A propaganda da Gillette estava prevista desde antes da Copa do Mundo de 2018, independentemente do resultado da seleção no torneio e do desempenho de Neymar nos gramados da Rússia. A informação foi confirmada por fontes responsáveis pela carreira do jogador. No comercial, o camisa 10 leu desabafo de 1 minuto e 30 segundos, que foi ao ar no intervalo do programa Fantástico. “Você pode achar que eu caí demais, mas a verdade é que eu não caí. Eu desmoronei”, diz o texto do comercial.


O informe publicitário fazia parte de contrato, revelado pela Folha na última terça (31/7), que rende ao atleta US$ 7,1 milhões (R$ 26 milhões) por um período de dois anos, mais adicionais de US$ 250 mil (R$ 930 mil) por hora extra em evento e US$ 500 mil (R$ 1,86 milhão) por diária extra de gravação não prevista em contrato.


Mesmo com a repercussão negativa do comercial, a avaliação de Neymar é que ele é hoje o maior produto de imagem do Brasil, não apenas no mercado esportivo, e que as empresas do atleta passam imagem sólida de credibilidade no mercado. O atacante tem hoje 13 patrocinadores e já possuiu mais de 25.

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