Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas defende mudabnças na lei que só permita o exercício da função de juiz após o advogado comprovar 10 anos de exercício da advocacia e pelo menos 30 anos de idade. A campanha em apoio a projetos de lei que estabelecem essas mudanças é uma reação à campanha de setores da magistratura para acabar com o quinto constitucional —a vaga reservada nos tribunais a advogados e procuradores, que não precisam prestar concurso para ser magistrados.
Mas a assocoação acredita que a experiência é fundamental. “Muitas vezes garotos julgam temas cruciais como separação, guarda de filho e a própria liberdade das pessoas. Precisamos mudar isso no Brasil”, diz o advogado Fernando Fernandes. A campanha se intensificou nas redes sociais depois que o desembargador Rogério Favreto, do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), ordenou que Lula fosse solto, no dia 8 de julho. Favreto chegou à corte em 2011 pelo quinto constitucional, indicado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB ).