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Amigo de Temer movimentou mais de R$ 20 milhões, diz PF


PF encontra extratos e planilha em nome do coronel Lima

A Polícia Federal encontrou planilhas e extratos bancários que apontam cerca de R$ 20,6 milhões em contas de empresas do coronel aposentado João Baptista Lima Filho, amigo do presidente Michel Temer. Mais R$ 3,04 milhões estão em uma conta do próprio Lima. A PF investiga a suposta atuação de Lima como um intermediário de propina do presidente da República.


O dinheiro está, de acordo com os documentos, em contas correntes e investimentos em nome do coronel (pessoa física), da PDA Projeto e Direção Arquitetônica LTDA e da PDA Administração e Participação LTDA. Não há nenhuma menção nos papéis sobre a Argeplan, empresa mais conhecida de Lima, dona de diversos contratos milionários com o setor público ao longo dos últimos anos. Em recente depoimento à PF, um contador do coronel, Almir Martins, disse só se recordar do faturamento líquido da Argeplan, que seria em torno de R$ 100 mil a R$ 200 mil anuais. Afirmou ainda que o patrimônio atualizado da empresa é de R$ 5 milhões.


Uma das planilhas, que tem a data de abril de 2017, registra o valor de R$ 20,6 milhões em contas da PDA Administração e Participação no Bradesco. Em nome de Lima, aparece o valor de R$ 3,04 milhões, dos quais R$ 1,8 milhão está também no Bradesco, R$ 500 mil no Banco do Brasil e o restante em outras contas. Há ainda uma segunda planilha, que detalha os tipos de investimentos. No caso do coronel, ele tem, de acordo com as anotações, dinheiro aplicado em letras de crédito imobiliário e em renda fixa.


A PDA Projetos, por sua vez, se tornou conhecida depois de um executivo da Engevix dizer, em uma proposta de delação premiada, que havia pago R$ 1 milhão ao coronel Lima. O dinheiro teria sido repassado por meio de uma subcontratada, a Alúmi. A PF agora tenta investigar qual é a origem de todo dinheiro identificado e se seria possível esse valor ter sido arrecadado por meio de serviços lícitos. Os documentos integram o inquérito que apura se houve pagamento de propina em um decreto do setor portuário, editado pelo governo Temer em maio de 2017.


O coronel Lima já foi alvo duas vezes de operações da PF. A última foi em março deste ano, quando ele chegou a ficar preso por alguns dias. A defesa ainda afirmou que o coronel "reafirma inexistir a prática ou participação em conduta ilícita e cometimento de qualquer irregularidade".

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