Diferente do que aparece na mídia, não são os caminhoneiros autônomos a maior fatia do sistema de transporte rodoviário. As empresas de logística, com pouco mais de 1 milhão de veículos, concentram 59,6% da movimentação das cargas que percorrem o país.
Os autônomos, com 553 mil veículos, representam apenas 39,45 das cargas, enquanto as cooperativas respondem por 1%, mas somam quase 23 mil caminhões. As empresas também controlam 63% das cargas de longa distância, enquanto os caminhoneiros respondem por 30% e as cooperativas 7%. Todo o setor representa um faturamento de R$ 200 bilhões anuais.
O custo do combustível é apontado por 46,4% como o maior problema da categoria. O valor do frete é o 2º mais grave complicador da atividade, segundo 37,6% dos caminhoneiros. Assaltos e roubos (37,6%) e custo do pedágio (19,6%) também aparecem como preocupações do setor responsável pelo transporte de 100% da soja, do milho, das carnes, do leite, das frutas e verduras. O diesel é outro produto transportado predominantemente pelos caminhões (54%). Com informações da Folha de São Paulo