As vendas do varejo na Bahia registraram e maio queda de 0,7% na comparação com abril, o que mostra o primeiro resultado negativo após três meses em alta. Ainda de acordo com a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do IBGE, o comércio baiano teve desempenho pior do que o do Brasil, onde também houve variação negativa das vendas entre abril e maio (-0,2%), com quedas em 20 das 27 unidades da Federação.
Na comparação com o mesmo mês de 2024, as vendas do varejo apresentaram crescimento (1,1%), mesmo assim um crescimento menor que o nacional (2,1%) e somente o 19º maior aumento entre as 22 unidades da Federação com resultados positivos.
No acumulado nos 12 meses encerrados em maio, as vendas do varejo baiano seguem em alta (3,0%) idêntica ao indicador nacional (3,0%), apresentando o 16º avanço entre as unidades da Federação.
Alta das vendas em maio foi concentrada em 4 dos 8 segmentos do varejo baiano e puxada pelos móveis e eletrodomésticos (11,6%). O segmento voltou a crescer após dois meses em queda e apresenta alta no acumulado no ano de 2025 (2,3%). A segunda principal influência positiva no resultado geral do varejo baiano, em maio, veio dos tecidos, vestuário e calçados (6,7%), que também registram a segunda maior alta dentre as oito atividades. O segmento voltou a apresentar resultado positivo após dois meses de retrações nas vendas.
No outro extremo, dentre as 4 atividades em queda, combustíveis e lubrificantes (-5,5%) e equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-27,8%) foram as que mais contribuíram para segurar o avanço das vendas em geral do varejo baiano, em maio.