A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que não há indicativo de bandeira tarifária extra, fora da verde sem aumento, ao longo do ano. A expectativa ér de que as previsões climáticas atuais garantam chu8vas e respectivamente os resevatóriios da hidrelétricas cheios.
O mês de janeiro de 2025 está com bandeira verde. A justificativa central foi a redução no custo de energia, a partir de condições favoráveis para a geração no País. Com a seca histórica no segundo semestre de 2024, a Aneel havia acionado a bandeira tarifária vermelha patamar 1, em setembro, pela primeira vez em mais de três anos.
O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 para sinalizar aos consumidores o custo da geração no País antes do reajuste anual das tarifas de energia e, assim, não carregar este custo com a incidência de juros ao longo do ano. Assim, conforme as condições de geração, os valores extras são cobrados mensalmente e transferidos às distribuidoras, que fazem a compra da energia, por meio da “Conta Bandeiras”.
Na bandeira verde não há cobrança adicional. Já a amarela resulta, atualmente, em cobrança adicional de R$ 1,885 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Há ainda mais dois patamares que podem ser acionados: a vermelha 1 (R$ 4,463 para cada 100 kWh) e a vermelha 2 (R$ 7,877 a cada 100 kWh).
Atualmente, o acionamento considera três gatilhos: Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) da primeira semana operativa do mês, nível de risco hidrológico (GSF, na sigla em inglês), e geração fora do mérito de custo, que é sinalizada pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE)./C