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Universidades param a partir desta segunda por melhores salários


Professores de diversas universidades e institutos federais entram em greve nesta segunda-feira (15). Categorias reivindicam reajuste salarial e equiparação dos benefícios dos servidores públicos federais àqueles concedidos ao legislativo e judiciário em 2024. Os servidores técnico-administrativos de pelo menos 30 institutos federais já estão em greve há um mês. O Brasil tem 69 universidades federais e 38 institutos federais.


Na Bahia já estão confirmadas as paralisações na Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB). A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) está com indicativo/construção de greve aprovada sem data de deflagração. Já a UFBA  decidiu não aderir ao movimento.


Os professores de instituições federais pedem que o reajuste salarial seja de 22%, dividido em 3 parcelas iguais de 7,06% em maio de 2024, 2025 e 2026. Já os servidores-técnico administrativos pedem por um reajuste maior, de 34%, também dividido em três parcelas em 2024, 2025 e 2026. Segundo o sindicato da categoria, os percentuais correspondem às perdas salariais desde o governo do ex-presidente Michel Temer, em 2016, até dezembro de 2023, acrescidas das projeções inflacionárias de 2024 e 2025. 


A proposta do governo é de que não haja reajuste salarial em 2024, mas tem como contraproposta o aumento de benefícios e auxílios pagos aos funcionários públicos, sendo o principal deles o auxílio-alimentação com 52% de aumento, de R$ 658 para R$ 1.000.


Os servidores públicos federais pedem pelo “revogaço”, isto é, a revogação de uma série de leis implementadas nos últimos governos, como as jornadas especiais de trabalho, procedimentos administrativos diante de greve no serviço público, a centralização no INSS das pensões e aposentadorias, e a contrarreforma da previdência social. Tampém reivindicam negociação prévia com a bancada sindical a respeito da PEC da Reforma Administrativa, além da implementação dos acordos de reestruturação das carreiras e a instalação dos acordos feitos em mesas de carreiras (fóruns de discussão de pautas não financeiras).

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