Soro Por pouco o sistema de saúde pública em Camaçari não sofreu intervenção do governo do estado. Segundo apurou a Coluna, as dificuldades da gestão do município nesse final de governo, com corte de recursos, pessoal e consequente piora no já problemático sistema de saúde da cidade, acendeu a luz amarela.
Soro 2 A decretação de uma “crise sanitária” chegou a ser discutida pelo alcaide eleito, Luiz Caetano (PT). O sistema SUS, responsável pelas verbas, é gerido de forma tripartite. Em caso de falha da prefeitura, responsável pela gestão da saúde no município, as duas outras estruturas do tripé: o governo do estado, através da secretaria de saúde (Sesab), e governo federal podem intervir. Não seria uma ação fácil e com resultados práticos imprevisíveis.
Receitas Por falar em saúde, segue indefinido o nome para a pasta da saúde (Sesau) no governo Luiz Caetano (PT). O médico Vital Sampaio, ex-secretário da pasta na terceira gestão do petista, aparece como o mais cotado e qualificado para a missão. O doutor Vital não nega, nem confirma, mas diz que está disponível para essa missão inicial de rearrumar a Sesau.
Receitas 2 Outro nome nesse rol, que pode acabar como sub da pasta nessa fase estimada em 12 meses, é o da sobrinha do alcaide Caetano, a nutricionista e diretora administrativa da maternidade de Camaçari, Gabriela Mendes.
Receitas 3 Outra pasta importante que exige qualificação e conhecimento, no caso a rede SUAS, o sistema único da assistência social, é a secretaria de desenvolvimento social e cidadania (Sedes). Depois de quatro titulares em 8 anos de gestão do alcaide Antonio Elinaldo (União), a pasta precisa criar estratégias que viabilizem de forma concreta e efetiva as políticas públicas do setor. Um(a) titular distanciado(a) dos dogmas, incompatíveis com o SUAS, é pilar fundamental. Se o alcaide Caetano quiser apostar na prata da casa, a própria Sedes exibe um time de servidores de carreira com qualificação e provas de comprometimento.
Receitas 4 Nessa engenharia política, onde o critério técnico não pode ser descartado, de forma a contemplar as várias correntes locais e os patronos Jerônimo, Rui e Wagner, Dea Santos pode permanecer na função de vice-prefeita. Soma tempo para tocar seus projetos sociais e mirar 2026.
Receitas 5 Cheia de mistério, a lista de nomes, em parte já definida, mas não exibida pelo chefe, deve ser anunciada oficialmente na segunda quinzena de dezembro. A tendência é apresentar todos os nomes de uma só vez. Evita assim os desgastes na divulgação individual, quando venceu em 2005 e no anúncio por blocos no terceiro mandato em 2018.
Peleja O vereador reeleito Dilson Magalhães (PP) não é mais um mero nome aventado para a disputa da presidência do Legislativo de Camaçari. O ex-integrante do time elinaldista é listado como opção do alcaide Caetano, ao lado do vereador Tanger Cerqueira (PT), tido, até bem pouco tempo, como o nome inegociável e ponto final. Pragmático, Caetano sabe que precisa fazer a presidência da Câmara de Vereadores para governar com tranquilidade, seja qual for o tamanho da sua bancada de sustentação. Hoje, com o jogo em movimento, mas ainda longe do gol de 1º de janeiro, dia da votação, é Dilsom o seu jogador com mais capacidade de fazer tabelinha e reunir a maioria dos 23 votos do Legislativo.
Peleja 2 Já no time dos 14 eleitos com a ajuda do alcaide Antonio Elinaldo, portanto maioria folgada para fazer os 6 cargos da mesa, as juras são de união e humildade em torno de um desejo único. Nesses 36 dias para o grande jogo, treinos e preparações acontecerão. Resta saber se os 14 continuarão fiéis ao mesmo esquema tático.
João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor
25/11/2024 Fechamento: 20h15
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