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Adelmo Borges dos Santos

Requalificação


No aproximar do pleito municipal de 06 de outubro de 2024, a ansiedade, aliada à falta de princípios e sentimentos democráticos, tem provocado um acirramento na disputa em Camaçari, fora dos históricos eleitorais do município. Já não existem adversários e sim inimigos políticos a serem abatidos. Não a distinção entre os sentimentos ideológicos e sim a vitória acima de tudo e de todos. 


Alguns observadores argumentam que o legado do conflito entre a representação da extrema direita e o centro esquerda, capitaneada por Messias Bolsonaro e o Partido dos Trabalhadores deve perdurar por alguns anos até que um governo moderado (centro) passe a capitanear a política nacional.


Embora, a direita camaçariense não faça referência ao Bolsonarismo (movimento que apoiou e deu sustentação) que lhe orienta, a base de sustentação parlamentar e os mobilizadores nas redes sociais, refletem, com nitidez, a familiaridade com o que se reproduz nacionalmente, diferente dos opositores de centro esquerda que busca alinhamento ao discurso e aos métodos petista e da governança de Luiz Inácio da Silva e do governador Jerônimo. 


Esses segmentos têm mantido o governo do município por quase 40 anos, alternando periodicamente. Eudoro Tude teve um mandato bem avaliado (74%) e ao passar o bastão para Helder Almeida proporcionou o retorno de Luiz Caetano ao poder. Caetano, por sua vez, surfou na onda petista (alinhamento entre governo federal, estadual e municipal) e chegou a ser avaliado por 82% da população entre ótimo e bom. Também ao passar o bastão para Ademar Delgado (avaliado em 22% entre ótimo, bom e regular) viu a retomada da direita ao paço municipal.


O legado da extrema direita que provocou o acirramento do conflito ideológico, assim como o oportunismo de agremiações religiosas têm evidenciado episódios inusitados. Grupos que falam em liberdade sem considerar direitos individuais em relação a gêneros, credo e cultura, evocação a preconceitos e fobias, além de direcionar conceitos e formas de organização social distanciados dos princípios da igualdade. 


Oportuno se ter acesso a publicações do principal veículo da extrema direita de Camaçari e se embriagar nas repetitivas afirmações (modelo nazista) para promover a desqualificação de grupos, famílias e pessoas, chegando a agredir um intelectual a serviço da preservação de bens histórico e cultural da comunidade. Também, no produtivo e exaustivo debate diário de @carlos santos, @zero, @fabio, @daniel com notável contribuição ao desenvolvimento à cultura política local, com os aplausos de @angelica jornalista, @vital vasconcelos e @fabiana franco.


Cansativo afirmar que o mundo mudou. A pirâmide social teve aumentada a participação de pessoas acima de 60 anos e redução nos menores que 10 anos, com reflexo na faixa intermediária. Vários países começam a enfrentar problemas de pessoas para o preenchimento de vagas. Para atividades simples estão a aceitar os irmãos africanos e para as mais complexas em países em desenvolvimento. Pelo levantamento do diário Finances há um déficit mundial de 1 milhão e 600 mil trabalhadores para atividades de manutenção e limpeza, 1 milhão 280 mil para área administrativa e de 840 mil para área técnica.


Assim sendo, querer considerar que a solução dos complexos problemas sociais será resolvida com brigas e insultos em redes sociais ao despeito da formulação de estudos e propostas, com base técnica e científica passa a ser uma irresponsabilidade. Quem viver verá a posição da população de Camaçari que. Em silêncio aguarda a hora para se manifestar. Que DEUS e os Orixás nos protejam.


Adelmo Borges dos Santos  adelmook@gmail.com


Opiniões e conceitos expressos nos artigos são de responsabilidade do autor

09/07/2024

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Coluna Camaçarico 14 de outubro 2024


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