Busca:

  Notícia
 
Rio São Francisco ajuda a amenizar a crise hídrica do Brasil


Reservatório de Sobradinho garante abastecimento de energia para parte da região Sul

Mesmo castigado pela constante degradação ambiental, ocupações irregulares de suas margens e anos sucessivos de seca, o Rio São Francisco sobrevive e, hoje, é um dos principais aliados do País no enfrentamento da escassez hídrica e no combate ao risco de racionamento de energia.


Neste mês de outubro e em novembro, boa parte da energia que vai alimentar o Brasil e que ajudará a aliviar a situação drástica encarada nos reservatórios das regiões Sudeste e Centro-Oeste, principalmente na Bacia do Rio Paraná, vai sair das águas do Velho Chico. Seu maior reservatório, o de Sobradinho, na Bahia, que cinco anos atrás agonizava com apenas 3% da água que é capaz de armazenar, hoje está com 38% do volume total. Por isso, a ordem agora é fazer uso de boa parte dessa água e ampliar a vazão rio abaixo.


No início deste mês, a estatal Chesf, da Eletrobras, acatou a determinação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para abrir as torneiras do São Francisco. Sobradinho, com seus 4.200 quilômetros quadrados, é o maior reservatório do Brasil em área alagada. Em volume, pode acumular 28 bilhões de metros cúbicos de água, só ficando atrás da capacidade de Serra da Mesa, na Bacia do Rio Tocantins, que tem uma calha mais profunda e chega a armazenar 43,2 bilhões de m³ de água. Serra da Mesa está com 23% de sua capacidade total.


A barragem de Sobradinho funciona como uma “caixa d’água” do Rio São Francisco, porque alimenta uma sucessão de hidrelétricas instaladas no curso do rio, como as usinas de Luiz Gonzaga, o complexo de Paulo Afonso e de Xingó, a última em operação, até que o São Francisco vá bater no meio do mar.


Cinco anos atrás, a agonia do São Francisco atingia um nível mínimo inédito, o que exigiu o desligamento de diversas usinas que dependem de suas águas para funcionar. A navegação também foi afetada e houve problemas com falta de abastecimento humano. A situação de calamidade levou à liberação máxima de apenas 700 metros cúbicos de água por segundo, a partir de suas comportas, menos da metade do volume atualmente liberado. Foi a pior situação desde 1979, quando os militares fecharam a barragem no rio para formar o maior lago artificial do Brasil e um dos maiores do mundo. Estadão

Mais Notícias

José Américo no Colunistas: O tarifaço e o tiro em Bolsonaro
Bahia está entre os estados com mais viciados em jogos
Governo deve gastar R$ 3,3 bilhões com ressarcimentos das fraudes no INSS
Paulo Ormindo no Colunistas: Afirmação e misticismo no 2 de julho
Vendas no varejo baiano interrompem crescimento e registram queda em maio
Aumento das alíquotas do IOF gerou recorde de arrecadação para o governo
Luiz Carlos Azedo no Colunistas: A política e a peleja Lula x Motta
Justiça americana intima ministro Moraes acusado de censura
Deputada destina R$ 1,5 milhão de emenda para construção do MP
Coluna Camaçarico 7 de julho 2025


inicio   |   quem somos   |   gente   |   cordel   |   política e políticos   |   entrevista   |   eventos & agenda cultural   |   colunistas   |   fale conosco

©2025 Todos Direitos Reservados - Camaçari Agora - Desenvolvimento: EL