Campeão de aumento entre os 6 itens da cesta básica no ano passado, com alta foi de 37,4%, o café deve seguir em trajetória ascendente com aumentos de 20% a 25% nos próximos dois meses. Alívio só partir de setembro, segundo a Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic). A expectativa é de sinalização de uma safra maior de 2026, o que faz caiur o preço do grão no mercado.
Produto indispensável na mesa dos brasileiros, o café vendido nos supermercados suuperou o açúcar, o leite, o arroz, o feijão e o óleo de soja, segundo apuração do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
No ano passado, o consumo per capita de café torrado e moído caiu 2,22% em relação a 2023, segundo a Abic. Foi de 5,01 quilos por habitante ao ano, ante 5,12 quilos em 2023. O brasileiro consome, em média, 1.430 xícaras de bebida por ano. A entidade atribui o recuo do consumo per capita ao aumento da população brasileira, de 3,41% no período.
Já em termos globais, a Abic aponta um aumento de 1,11% do consumo interno do café. Em 2024, foram consumidas 21,9 milhões de sacas de café torrado no mercado doméstico, ante 21,7 milhões de sacas no ano anterior.
O faturamento no mercado doméstico disparou e aumentou 60,85%. Havia sido de R$ 22,89 bilhões em 2023 e atingiu R$ 36,82 bilhões no ano passado.
Hoje os Estados Unidos são o maior consumidor mundial de café, com 26 milhões de sacas por ano. E o Brasil, como maior produtor, abastece 40% do consumo mundial. País agora governado por Donald Trumps Estados Unidos é o maior importador de café solúvel do Brasil.