Pressão O vereador Dentinho do Sindicato (PT) corre atrás do prejuízo com pedido de embargo de declaração na 171ª Vara Eleitoral, em Camaçari. O recurso, segundo fontes da Coluna, não muda a decisão da juíza Marina Rodamilans que o condenou por crimes de importunação sexual e constrangimento à vereadora Professora Angélica (PP). Para alteração da sentença, a defesa do vereador vai ter que recorrer ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE). O caso Dentinho se arrasta desde 2022 (Confira) e virou a primeira condenação por violência política de gênero na Bahia e a terceira do Brasil.
Pressão 2 Em nota distribuída para a imprensa, o petista destaca o que chama de "uso político da acusação", contesta as alegações de prática de crime e garante que as imagens dos vídeos comprovam sua inocência. Em seu favor também destaca as proposições na defesa dos direitos das mulheres, em especial vítimas de crimes, crianças e adolescentes.
Pressão 3 A ação, que corre em segredo de Justiça, tem decisão a pouco mais de três meses das eleições. Seguramente, não é uma boa propaganda para o vereador que disputa o terceiro mandato, em especial no eleitorado feminino.
Problema Outro caso de violência, dessa vez envolvendo o filho da vereadora professora Angélica (PP), pré-candidata a vice-prefeita na chapa do colega de Legislativo, Flávio Matos (União), ganhou ampla repercussão e repúdio nas redes sociais. O professor, pesquisador e escritor Diego Copque foi agredido verbalmente e com gestos intimidadores pelo filho da vereadora, durante o ato oficial da passagem do Fogo Simbólico da Independência, na tarde do ultimo domingo (30), em Camaçari.
Problema 2 O lamentável exemplo de brutalidade por parte do filho da vereadora, que tem um discurso de combate à violência, aconteceu no espaço principal do ato cívico. Presenciada por diversas autoridades, que nada fizeram para conter o agressor, a manifestação de despreparo do filho da vereadora Professora Angélia só anaboliza a disputa política com desgaste para a chapa governista.
Aleijão As queixas da população sobre a sujeira e a desordem provocadas pelos barraqueiros na orla de Jauá não conseguem sensibilizar a secretaria comandada pela doutora Andrea Montenegro. Mesmo formalizadas com protocolo e etc, na pasta do desenvolvimento urbano (Sedur), as reclamações sobre mesas, cadeiras e outros equipamentos espalhados e amontoados, dia e noite, no calçadão da praia não encontram eco na fiscalização.
Aleijão 2 Na Camaçari de ontem, de hoje, e tudo indica a partir de 2025, defender a legislação com o ordenamento da cidade não é bom negócio eleitoral. Brigar com o barraqueiro/eleitor a exatos 95 dias das eleições municipais não é uma boa prática para quem se acostumou com o jeitinho na desordem.
Aleijão 3 Ocupação desordenada do espaço urbano não é exclusividade de Jauá. Arembepe com seus restos de tudo decorando a praia, a sede com todo tipo de comércio, inclusive dos formais, invadindo as calçadas. Esse caos se soma e se institucionaliza com o projeto municipal da ´quiosquelândia`, com distribuição de espaço público a apaniguados políticos, só reforça um futuro pouco provável de ordenamento.
Pertencimento Camaçari, agora roteiro do Fogo Simbólico da Independência da Bahia, fica pelo segundo ano consecutivo fora do grande desfile do 2 de Julho. Ausência nas ruas de Salvador só atesta o faz-de-conta das autoridades do município com a sua história e seu resgate, encenados no ano passado e repetido com mais ênfase neste segundo ano de passagem da tocha da Independência pelo município.
Pertencimento 2 É antiga a queixa da Coluna sobre a ausência de Camaçari no desfile, com suas bandas, como a Bamuca, Fenesp e Fanesc. Diferente da rica e midiática Camaçari, cidades como Belmonte desfilaram orgulhosas no centro histórico da capital baiana. Animados, nem pareciam que os cerca de 30 jovens da Filarmônica Ipiranga enfrentaram 12 horas de viagem. Seguramente viajaram de volta outros cerca de 700 quilômetros de estrada cheios de histórias e orgulhosos por terem ajudado a construir mais um capítulo da história da Bahia.
Sem norte Um ano depois das denúncias do Camaçarico (Confira), a Concessionária Bahia Norte (CBN) segue descuidada com a manutenção das vias sob sua responsabilidade e tarifadas com pedágio. Batizado do Sistema BA-093, conjunto de sete rodovias tem como destaque negativo a Via Parafuso, o mais importante e principal acesso ao polo industrial de Camaçari, o maior complexo integrado do Hemisfério Sul. Com cerca de 130 km de extensão, a rede de rodovias passa pelos municípios de Camaçari, Lauro de Freitas e Simões Filho.
Sem Norte 2 Como registrou em Coluna (Confira), a perigosa buraqueira na Parafuso (BA-535) foi motivo de queixa até na Assembleia Legislativa, segue reforçada pela omissa Agerba. De acordo com informações enviadas à imprensa pela CBN, cerca de 350 mil veículos circularão nas suas pistas pedagiadas e entre os dias 28 de junho e 2 de julho. Número mostra que mais motoristas vão pagar R$ 7,00 (veículo pequeno) para verificar a péssima qualidade do serviço.
João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor
03/07/2024 Fechamento: 16h25
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