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Camaçarico 17 de março 2022


Balança A Câmara de Vereadores de Camaçari caminha para realizar pelo voto secreto a próxima eleição para presidente e demais membros da mesa diretora. O fim do voto aberto, usado até a eleição para o biênio de 2005/2006, está entre as propostas de mudanças no regimento interno do Legislativo, que também reduz o recesso parlamentar.


Balança 2 Mudanças começaram a ser discutidas em dezembro do ano passado, por uma comissão formada pelos veradores Dilson Magalhães (PSDB), presidente do colegiado; Dentinho do Sindicato (PT), Ivandel Pires (Cidadania), Jamelão (Cidadania) e Jamesson (UB).


Balança 3 Medida não atende apenas a grita da população, que questiona o longo período sem sessões plenárias. Também visa reduzir o poder do alcaide de plantão na escolha, que em tese, deveria ser de competência exclusiva dos 21 representantes do povo de Camaçari. Dono da caneta das nomeações na máquina municipal, gestor municipal termina tendo a decisão final no processo.


Balança 4 Com essa mudança, disputa pelo comando de um orçamento anual de R$ 58 milhões, marcado para 15 de dezembro, torna mais complexo o jogo como está posto e planejado, desde o final de 2020, com o nome do vereador Flávio Matos (UB), como sucessor do companheiro de legenda na presidência, Junior Borges. Nesse movimento de peso e contrapeso, comando da próxima mesa diretora, biênio (2023/2024), fortalece os vereadores, com reflexos na sucessão municipal de 2024.


Balança 5 Pacote também inclui a redução do recesso parlamentar. Pela proposta da comissão, que a Coluna teve acesso, e que precisa ser votada e aprovada pelo plenário, recesso que atualmente soma 85 dias, fica 28 dias menor e cai para 57 dias.


Balança 6 Pelo atual regimento, os vereadores suspendem as sessões dia 22 de dezembro, passam todo o mês de janeiro, e só terminam o recesso dia 15 de fevereiro, período que soma 54 dias. Proposta de mudança determina que o recesso de final/começo de ano acaba 10 dias antes, dia 5 de fevereiro.


Balança 7 Já o recesso de meio de ano, atualmente todos os 31 dias de julho, sofre redução de 18 dias e será encerrado dia 13. Expectativa é que mudanças sejam votadas e aprovadas nas próximas sessões.


Ser ou não Ser Quem deve anunciar seu destino político, até sexta-feira (18), é o candidato a deputado estadual Fábio Lima. Filiado ao PP do vice-governador João Leão, que agora deixa a base governista, onde formava o quarteto do poder da máquina estadual com os petistas Rui Costa e Jaques Wagner, e Otto Alencar (PSD), Lima é uma incógnita.


Ser ou não Ser 2 Até o fechamento da Coluna, Fábio Lima não sabia se permanecia com o ex-alcaide de Camaçari e atual secretário de relações institucionais do estado, Luiz Caetano. Ou, se cede aos apelos de Leão para permanecer no PP e engrossar a campanha de ACM Neto (UB).


Ser ou não Ser 3 Na base caetanista, Lima acredita que essa decisão já teria sido tomada se viesse recebendo o tratamento que acredita merecer. Segundo apurou a Coluna, os últimos dias tem registrado uma intensa pressão, com acenos de dobradinhas fora de Camaçari, além de cargos na estrutura controlada pelo governo do estado.


Ser ou não Ser 4 Nesse rosário de queixas, Lima cobra mais carinho eleitoral. Além de não ter, até agora, nenhuma certeza de dobradinha fora de Camaçari, enfrenta um quadro eleitoral complicado na sua casa e principal base. Disputa votos com o também nativo, o petista e vereador Dentinho do Sindicato, além do time de ´estrangeiros` trazidos pelo grupo caetanista para disputar os cerca de 180 mil votos do município. Lista tem os deputados Junior Muniz, que deixa o PP até o final do mês; Marcelino Galo (PT), e o ex-prefeito de Ibititá, Cafú Barreto (PSD).


Ser ou não Ser 5 No jogo de compensações, Lima, também recebe tratamento do grupo de Leão.  Espaço na disputa com dobradinhas pelo estado, inclusive com o filho e herdeiro do vice-governador, Cacá Leão, fazem parte da lista de mimos para que permaneça no PP. Até participação no governo ACM Neto, hoje o favorito na disputa ao palácio de Ondina, faz parte desse pacote, segundo apurou a Coluna.


Ser ou não Ser 6 Na selva de  bicho grande, a jovem liderança nativa de Camaçari experimenta agora o dilema entre vida e morte, sem saber o que pode ser futuro e o que só vai lhe empurrar para a cova da política.


Lay-Off O presidente do sindicato dos metalúrgicos de Camaçari, Júlio Bonfim, está fora da disputa para deputado estadual. Bonfim, que ganhou visibilidade estadual e nacional pela sua atuação em defesa dos trabalhadores da Ford, era tido como nome certo até a conjuntura que se desenhava no ano passado. Deve apostar no seu capital político nas eleições de 2024. Pode até ser o nome para prefeito do seu partido, o PCdoB, mas tem como caminho natural a disputa por uma das 21 cadeiras da Câmara de Vereadores  de Camaçari.


Lay-Off 2 Quem vai para disputa estadual é a ex-secretária de cultura na gestão Ademar Delgado (2013/2016), Branca Patrícia. No sacrifício de somar votos para a legenda, que deve ter no município o nome do deputado federal e candidato a reeleição, o companheiro de legenda Daniel Almeida, Branca terá de deixar até o final do mês o cargo de coordenadora do Sine Bahia-Camaçari, função que passou a ocupar em fevereiro e onde vinha realizando uma gestão considerada eficiente.


Castigo Como antecipou o Camaçarico (Confira), os servidores de Camaçari passam a receber salário até o quinto dia útil do mês seguinte. A mudança no bolso dos 7,4 mil servidores, entre efetivos, nomeados, prestadores de serviço e terceirizados estava planejada para entrar em vigor no mês de fevereiro. Quem replanejou as datas de contas fugiu dos juros. Já quem esperou pela comunicação da prefeitura agora terá de pagar com atraso. 


João Leite Filho joaoleite01@gmail.com – Editor


17/3/2022 Fechamento:14h26


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